segunda-feira, 19 de novembro de 2018

NAIZE SIMAIRA INDUTA, A GRANDE VENCEDORA DA MISS GUINÉ-BISSAU 2018

[REPORTAGEM] Naize Simaira Induta foi eleita Miss Guiné-Bissau 2018 no sabádo 11 de novembro, num universo de 16 candidatas provenientes de diferentes regiões do país, incluindo da diáspora (Portugal e Senegal). A menina mais bonita da Guiné-Bissau é estudante da Aldeia SOS em Bissau. Após a coroação, dedicou a coroa aos seus pais, familiares e amigos.

O evento cultural de beleza organizado pela TOP-GB Internacional decorreu numa das unidades hoteleiras da capital Bissau e contou com a presença de diferentes personalidades, membros do governo e figuras ligadas ao setor da cultura. As candidatas foram vestidas por estilistas nacionais, designadamente Geny Semedo, Alfa Cante, Anderson Rodrigues e a estilista Nérida Batista Fonseca, esta última galardoada como a melhor estilista daquela noite, por causa de um dos vestidos usados por uma das candidatas.

A vencedora do certame foi também a grande vencedora do concurso Miss Bissau, um evento realizado no dia 14 de Julho do ano em curso, fato que a ajudou a apresentar-se como candidata a Missa Guiné-Bissau 2018.

Naize Simaira Induta, que durante o desfile apresentou-se como a candidata n° 16, encantou o público e o júri que a elegeu como a menina mais bonita da Guiné-Bissau, do ano 2018.

Após a coroação, a nova Miss Guiné-Bissau, feliz com o título, disse aos jornalistas que sonhou sempre um dia poder representar a bandeira nacional em qualquer país e conseguir algum prémio para o povo guineense.

Mostrou-se preocupada com a situação actual dos orfanatos que teve oportunidade de visitar e comprometeu-se a dedicar o seu tempo essencialmente em ajudar as crianças, em especial as dos orfanatos.

O sonho da Miss Guiné-Bissau2018 é ver as meninas adolescentes gozar a adolescência sem gravidez indesejada. Neste sentido, disse que trabalhará muito na sensibilização dos pais para que estes criem uma relação de confiança e de partilha de ideias com os seus filhos, particularmente as meninas que, em muitos casos, acabam por interferir nos seus estudos.


Este ano, a Miss Guiné-Bissau 2018 foi organizada em treze categorias nomeadamente: Miss Guiné-Bissau 2018 Naize Simaire Induta; Primeira-dama de honor, a candidata n° 15 Maimuna Balde; a segunda-dama de honor, a candidata n° 10, Vânia Peti; a Miss Cultural, candidata n°05, Lígia Pinto Cabral; Miss Social candidata, a n° 07, Sérgia Mota; Miss Comunicação, a candidata n° 08, Ramatulai Djaló; Miss Fotogenia, a candidata n° o5, Lígia Pinto Cabral, que foi igualmente Primeira-dama de honor 2018; Miss Simpatia, a candidata n°13, Aidiviges Fati Monteiro e a Miss popularidade, a candidata n° 14,Zanda Marques.

DIRECTOR-GERAL DA CULTURA LAMENTA FALTA DE APOIO FINANCEIRO A TOP-GB INTERNACIONAL

O director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia, lamentou não terem conseguido apoiar financeiramente a TOP-GB Internacional em nenhum evento deste ano. Aproveitou a ocasião para felicitar a organização pelos esforços feitos sem apoio do Estado guineense, para elevar ao mais alto ponto a cultura e a beleza guineense. Contudo, sublinhou que o objetivo principal do governo não é representar a Guiné-Bissau nos eventos internacionais de miss, mas criar um ambiente de intercâmbio entre as candidatas, construindo assim um clima de irmandade e partilha.

A presidente da TOP-GB Internacional, Joana Arminda Fernandes, considerou de positivos os eventos realizados durante o ano 2018 e por terem conseguido cumprir o cronograma traçado para este ano, apesar de não ter recebido apoio por parte do estado guineense a quem apresentaram o orçamento desde Abril do ano passado.

Explicou que, para a realização da Gala Miss Guiné-Bissau 2018, foram organizados concursos a nível de cada região e na diáspora, dos quais saíram as candidatas para a miss nacional.

“Este concurso de beleza é essencial para a cultura e turismo e contribui para o desenvolvimento do país porque que atrai turistas.   Comprometeu-se que trabalhará para fazer com que os projetos sociais de miss sejam concretizados porque, segundo disse, não basta ganhar concursos, mas ter capacidade e sensibilidade para ajudar os mais carenciados. 

Por: Epifania Mendonça

Foto: Marcelo Na Ritche

OdemocrataGB

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