Jornal O Democrata
domingo, 26 de abril de 2020
Judeus, Cristãos E Muçulmanos Se Unem Em Oração Pela Primeira Vez Em Jerusalém
“Deus, tu que nos alimentaste na fome e nos proporcionou abundância, libertou-nos da praga e libertou-nos de doenças graves e duradouras. Ajude-nos ”, foi o pedido de líderes religiosos.
Judeus, cristãos e muçulmanos se reuniram em Jerusalém para orar pelo mundo e pedir a Deus que acabe com essa pandemia.
A primeira ‘Oração Global Conjunta’ reunida “à luz da terrível situação em todo o mundo”, transmitida ao vivo na quarta-feira (22) em Arutz Sheva, incluiu o Patriarca Ortodoxo Grego Theophilos III, Arcebispo do Patriarca Latino Pierbattista Pizzaballa, Imam Sheikh Gamal el Ubra, Imam Sheikh Agel Al-Atrash e o líder espiritual druso Sheikh Mowafaq Tarif.
Representando o judaísmo estavam o rabino Yitzhak Yosef, Rishon LeZion, rabino-chefe sefardita de Israel e presidente do conselho principal de rabinatos, e rabino David Lau, rabino-chefe de Israel e presidente do Grande Tribunal Rabínico.
Os líderes religiosos disseram: “Nestes tempos turbulentos, continuamos a ouvir vozes crescentes contra comunidades inteiras.
“Essa nova realidade terrível afetou toda a humanidade, independentemente de religião, gênero e raça. Por verdadeira fé em solidariedade, agora apelamos a todos os cidadãos do mundo para que se unam e realizem uma oração conjunta à saúde e à unidade. ”
A iniciativa foi apoiada pelo rabino-chefe de Israel, pelo Ministério das Relações Exteriores e pelo Ministério do Interior de Israel, pelo Conselho Mundial de Líderes Religiosos e por numerosas organizações judaicas e não-judaicas.
Segundo relatos da ABC , os participantes da reunião também alertaram sobre o aumento do racismo, xenofobia e discriminação, devido ao coronavírus.
Fonte: Jewish News, via Pensar Contemporâneo, com informações de Arutz Sheva
portalraizes.com
Presidente da Republica da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embalo renova para mais 15 dias o Estado de Emergência no quadro de combate à COVID-19
Presidente da República renova para mais 15 dias o Estado de Emergência. A segunda renovação foi feita durante uma Comunicação à Nação. RadioBantaba
O Decreto Presidencial que prolonga pela segunda vez o Estado de Emergência foi tornado publico hoje após a Mensagem à Nação feita pelo Presidente Umaro Sissoco Embalo.
A COMUNIDADE INTERNACIONAL DELINEOU O PLANO B "A CHUPETA" PARA OS MENINOS, MAS FALHARÁ!
Na tentativa de mais uma vez agradar ao DSP, a CEDEAO traçou um plano para ceder a governação ao PAIGC, impondo que se lhe restitua o poder governamental, ignorando que esse partido ganhou as legislativas com uma maioria relativa que não lhe permite governar. Se em 2019 conseguiu governar, foi porque assinou uma Incidência Parlamentar com o APU PDGC através do seu legítimo Líder, Eng. Nuno Gomes Nabiam. Essa Incidência Parlamentar caiu, e Constitucionalmente o PAIGC não pode governar. Teria que assinar um novo acordo.
Agora pergunto, com que partido?!
Neste momento existe um novo acordo parlamentar de APU PDGB com MADEM e PRS, e os mesmos formam a maioria.
Apenas e perante essa garantia, a sua Excelência, Sr. Presidente da República, constitucionalmente, aceitará um lado ou outro formar um governo.
Que condições legais neste momento o PAIGC tem para formar um governo sem maioria? Vai apresentar com alegação de deputados comprados? Quem lida com número individual de deputados é a assembleia e não o Presidente da República.
A comunidade internacional antes de ordenar o que quer que seja, que se inteire da realidade constitucional de cada país, para que não continue a alimentar instabilidade na Guiné-Bissau.
PAIGC rejeitou atender o chamamento do Presidente eleito, alegando não o reconhecer como tal. O país não parará por caprichos de um partido que desconhece humildade e jamais se quiz acomodar nos meandros que a democracia lhe permite, perante o estado.
Há uma maioria através da incidência de três partidos na mesa do Sr. Presidente e nesse âmbito, formou um governo de acordo com os partidos. Agora, cabe aos mesmos partidos provar essa maioria na assembleia, no momento da aprovação do programa.
Haja humildade e amor pátrio, haja respeito pela Constituição e pelo Povo.
Os Homens do momento à trabalhar para o povo e com o povo desenvolver o país e...
VIVA PÁTRIA!
APU-PDGB-Oficial
Agora pergunto, com que partido?!
Neste momento existe um novo acordo parlamentar de APU PDGB com MADEM e PRS, e os mesmos formam a maioria.
Apenas e perante essa garantia, a sua Excelência, Sr. Presidente da República, constitucionalmente, aceitará um lado ou outro formar um governo.
Que condições legais neste momento o PAIGC tem para formar um governo sem maioria? Vai apresentar com alegação de deputados comprados? Quem lida com número individual de deputados é a assembleia e não o Presidente da República.
A comunidade internacional antes de ordenar o que quer que seja, que se inteire da realidade constitucional de cada país, para que não continue a alimentar instabilidade na Guiné-Bissau.
PAIGC rejeitou atender o chamamento do Presidente eleito, alegando não o reconhecer como tal. O país não parará por caprichos de um partido que desconhece humildade e jamais se quiz acomodar nos meandros que a democracia lhe permite, perante o estado.
Há uma maioria através da incidência de três partidos na mesa do Sr. Presidente e nesse âmbito, formou um governo de acordo com os partidos. Agora, cabe aos mesmos partidos provar essa maioria na assembleia, no momento da aprovação do programa.
Haja humildade e amor pátrio, haja respeito pela Constituição e pelo Povo.
Os Homens do momento à trabalhar para o povo e com o povo desenvolver o país e...
VIVA PÁTRIA!
APU-PDGB-Oficial
Gabriel Ié, jurista e jornalista é o novo diretor-geral do Património Cultural.
Apresentador do telejornal na TGB, o jornalista Gabriel Ié produziu e apresentou durante vários anos o Programa-TV de Promoção Cultural e Académico sob o signo "Vedes Quem Somos".
É um dos responsáveis da Associação guineense dos Escritores.
Aliu Cande
É um dos responsáveis da Associação guineense dos Escritores.
Aliu Cande
Covid-19: Cuba envia 216 profissionais de saúde para a África do Sul
Havana, 26 abr 2020 (Lusa) – Um grupo de 216 profissionais de saúde partiu no sábado para África do Sul para ajudar na luta contra a covid-19, após um pedido de ajuda daquele país africano à ilha, segundo autoridades cubanas citadas pela EFE.
O grupo, composto por 85 médicos, 20 enfermeiros e 111 profissionais de várias áreas da saúde, viaja num voo especial da South African Airways, que deve chegar hoje a Joanesburgo.
A África do Sul é o quarto país africano a que acodem profissionais cubanos, devido à pandemia.
A brigada médica inclui especialistas de medicina geral, bioestatística, biotecnologia, técnicos e epidemiologistas, e faz parte do contingente internacional de emergências “Henry Reeve”, que durante os últimos 15 anos prestou assistência em desastres naturais e crises sanitárias em cerca de 20 países.
Cada profissional foi cuidadosamente selecionado de acordo com a experiência e conhecimento na planificação, execução e gestão de casos clínicos, asseguraram as autoridades cubanas, citadas pela agência espanhola EFE.
Os profissionais cubanos seguirão para diversas províncias “segundo os planos estratégicos” do governo sul-africano, de acordo com a mesma fonte.
Cuba enviou pessoal médico para outros países africanos, como Cabo Verde ou Angola e Togo.
No total, quase 1.500 especialistas cubanos saíram da ilha, desde o início da pandemia, para 21 nações da América Latina e Caribe, Europa, África e Médio Oriente, entre as quais Itália, Catar, México, Honduras, Venezuela, Haiti e Jamaica.
Segundo Havana, mais de 400.000 especialistas cubanos prestaram serviço em 164 países, até ao final de 2019.
Atualmente, há cerca ce 37.000 profissionais de saúde em 67 países, muitos deles com casos de covid-19.
O contingente médico internacional “Henry Reeve” foi criado pelo falecido presidente Fidel Castro em 2005 para ajudar o Estado de Nova Orleans (EUA), após a devastadora passagem do furacão Katrina, mas Washington recusou a ajuda.
Há cinco anos, a brigada “Henry Reeve” ajudou a controlar a epidemia de Ébola em África e o seu trabalho foi reconhecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com um prémio em 2017.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 200.000 mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Perto de 800.000 doentes foram considerados curados.
AH // EA
Lusa/Fim
Dissolver a ANP é a opção viável!
Por: yanick aerton
Nomeação do Engª. Nuno Gomes Nabian teve bases legais e claro CEDEAO tem consciência clara disso toda acção feita por general presidente desde a data da sua posse com PR. E legal de ponto de vista politico, única coisa que eu sei se ANP, não criar condição de agendamento de programa depositado pelo governo de Engª, Nuno Gomes Nabian, general presidente não hesitara em dissolve las para o bem do povo não faz sentido ter um monte de bandos de ateus fora de leis tentar bloquear mais uma legislatura e CEDEAO vem dizer isto e aquilo não vamos tolerar a ingerência de CEDEAO no aquilo que e conquista do povo, o bloco e de maioria dos partidos e aliados entre partidos MADEM-15/ PRS/ e APU PDGB, celebrando acordo de incidência parlamentar porque historia só lembra dos reis não dos soldados
Não é porque aquele em quem apostou seja melhor que os outros, mas na sua avidez pela mudança o povo escolheu o candidato do Movimento para Alternância Democrática, Grupo dos 15 (MADEM G15), apoiado na segunda volta pelo Partido da Renovação Social, (PRS), do líder da Aliança do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Engª. Nuno Gomes Na Bian, dos candidatos independentes José Mário Vaz e o Carlos Gomes Júnior e os respectivos movimentos de apoio, do. Botche Cande e o seu movimento de apoio, de 18 partidos sem assento parlamentar e de personalidades independentes, decidiu por uma nova aventura, em resposta ao calvário que tem vivido sobretudo nos últimos tempos.
Será que um eventual afastamento do Nuno não vai fazer o USE perder aliados? Aí, o USE, terá de escolher o mal menor.
A CEDEAO pode dizer ou recomendar o que quiser, mas é ao General Presidente que cabe a última palavra.
Porque a CEDEAO não obrigou o Alpha a voltar atrás e só se limitou a não enviar observadores às recentes eleições legislativas e o referêndum?
Porque é que a CEDEAO não piou quando há uns 5 ou 6 dias atrás, o Fauré Gnassingbe mandou prender o líder da oposição e meteu na cadeia? E as atrocidades do Patrice Talon, do Benin?
Agora o general presidente duas opção como salvação nacional face exigência do CEDEAO para formar novo governo tardar ate dia 22/05/ primeiro convocar partidos políticos e apresentar o seguinte: formar um de UNIDADE NACIONAL, liderado por uma figura de consenso para conduzir o pais ao referendo que e recomendado no ultimo comunicado da cimeira de CEDEAO.
Segundo se o ANP não agendar mais tardar ate terça-feira o General presidente deve convocar presidente da CNE, JOSE PEDRO SAMBU para audiência de consulta de possibilidade de organizar eleição legislativas antecipadas no prazo de 90 dias com recomenda a nossa lei magna constituição da republica, e dissolver a Assembleia nacional popular, em caso de grave crise politica ouvidos o presidente da Assembleia nacional e os partidos políticos neles representados e observados limites impostos pela constituição;
Nomear um primeiro-ministro cujo missão único e organizar as eleições legislativas antecipadas.
Ca no sunha firmado, USE tene faca cu queijo. Ista disposto pá corta nunde ki misti i nin mancara cana quebra.
Nomeação do Engª. Nuno Gomes Nabian teve bases legais e claro CEDEAO tem consciência clara disso toda acção feita por general presidente desde a data da sua posse com PR. E legal de ponto de vista politico, única coisa que eu sei se ANP, não criar condição de agendamento de programa depositado pelo governo de Engª, Nuno Gomes Nabian, general presidente não hesitara em dissolve las para o bem do povo não faz sentido ter um monte de bandos de ateus fora de leis tentar bloquear mais uma legislatura e CEDEAO vem dizer isto e aquilo não vamos tolerar a ingerência de CEDEAO no aquilo que e conquista do povo, o bloco e de maioria dos partidos e aliados entre partidos MADEM-15/ PRS/ e APU PDGB, celebrando acordo de incidência parlamentar porque historia só lembra dos reis não dos soldados
Não é porque aquele em quem apostou seja melhor que os outros, mas na sua avidez pela mudança o povo escolheu o candidato do Movimento para Alternância Democrática, Grupo dos 15 (MADEM G15), apoiado na segunda volta pelo Partido da Renovação Social, (PRS), do líder da Aliança do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Engª. Nuno Gomes Na Bian, dos candidatos independentes José Mário Vaz e o Carlos Gomes Júnior e os respectivos movimentos de apoio, do. Botche Cande e o seu movimento de apoio, de 18 partidos sem assento parlamentar e de personalidades independentes, decidiu por uma nova aventura, em resposta ao calvário que tem vivido sobretudo nos últimos tempos.
Será que um eventual afastamento do Nuno não vai fazer o USE perder aliados? Aí, o USE, terá de escolher o mal menor.
A CEDEAO pode dizer ou recomendar o que quiser, mas é ao General Presidente que cabe a última palavra.
Porque a CEDEAO não obrigou o Alpha a voltar atrás e só se limitou a não enviar observadores às recentes eleições legislativas e o referêndum?
Porque é que a CEDEAO não piou quando há uns 5 ou 6 dias atrás, o Fauré Gnassingbe mandou prender o líder da oposição e meteu na cadeia? E as atrocidades do Patrice Talon, do Benin?
Agora o general presidente duas opção como salvação nacional face exigência do CEDEAO para formar novo governo tardar ate dia 22/05/ primeiro convocar partidos políticos e apresentar o seguinte: formar um de UNIDADE NACIONAL, liderado por uma figura de consenso para conduzir o pais ao referendo que e recomendado no ultimo comunicado da cimeira de CEDEAO.
Segundo se o ANP não agendar mais tardar ate terça-feira o General presidente deve convocar presidente da CNE, JOSE PEDRO SAMBU para audiência de consulta de possibilidade de organizar eleição legislativas antecipadas no prazo de 90 dias com recomenda a nossa lei magna constituição da republica, e dissolver a Assembleia nacional popular, em caso de grave crise politica ouvidos o presidente da Assembleia nacional e os partidos políticos neles representados e observados limites impostos pela constituição;
Nomear um primeiro-ministro cujo missão único e organizar as eleições legislativas antecipadas.
Ca no sunha firmado, USE tene faca cu queijo. Ista disposto pá corta nunde ki misti i nin mancara cana quebra.
RIP - Faleceu ontem a noite dia 25/04/2020 O GENERAL BIOM NANTCHONGO Atual comissário geral da policia da ordem publica.
FALECEU COMISSÁRIO NACIONAL DA POP UM AINDA EM CUIDADOS INTENSIVOS E OUTRO FORA DE PERIGO
Não dá para acreditar mas é uma realidade. Amanheceu hoje um novo dia no ministério do Interior da Guiné-Bissau.
O general Bion Natchongó, Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública da Guiné-Bissau faleceu hoje no hospital Nacional Simão Mendes em Bissau, onde se encontrava internado nos “serviços de Cuidados Intensivos”.
Natchonga assumiu a função do Comissário Nacional da POP, cerca de um mês, e fez última viagem ao interior do país na semana passada no âmbito de prevenção e sensibilização contra Coronavírus.
Ainda, Notabanca sabe que, o Coronel Mamadi Cassamá, director-geral adjunto dos Serviços de Migração e Fronteiras está hospitalizado nos serviços de “Cuidados Intensivos”, a lutar neste momento, pela sobrevivência.
Quem teve sorte em tudo isto, é o brigadeiro general, Malam Djawará Comandante dos Serviços de Protecção Civil (Bombeiros) da Guiné-Bissau, que igualmente esteve nos mesmos serviços do hospital, agora, se encontra na sua residência a recuperar, gradualmente.
De referenciar que, os três oficiais em causa, todos pertentem o ministério do Interior da Guiné-Bissau.
Gloria eterna ao Bion Natchongo e melhorias ao Mamadi Cassamá e Malam Djawara.
Fonte: Notabanca; 25.04.2020
O general Bion Natchongó, Comissário Nacional da Polícia da Ordem Pública da Guiné-Bissau faleceu hoje no hospital Nacional Simão Mendes em Bissau, onde se encontrava internado nos “serviços de Cuidados Intensivos”.
Natchonga assumiu a função do Comissário Nacional da POP, cerca de um mês, e fez última viagem ao interior do país na semana passada no âmbito de prevenção e sensibilização contra Coronavírus.
Ainda, Notabanca sabe que, o Coronel Mamadi Cassamá, director-geral adjunto dos Serviços de Migração e Fronteiras está hospitalizado nos serviços de “Cuidados Intensivos”, a lutar neste momento, pela sobrevivência.
Quem teve sorte em tudo isto, é o brigadeiro general, Malam Djawará Comandante dos Serviços de Protecção Civil (Bombeiros) da Guiné-Bissau, que igualmente esteve nos mesmos serviços do hospital, agora, se encontra na sua residência a recuperar, gradualmente.
De referenciar que, os três oficiais em causa, todos pertentem o ministério do Interior da Guiné-Bissau.
Gloria eterna ao Bion Natchongo e melhorias ao Mamadi Cassamá e Malam Djawara.
Fonte: Notabanca; 25.04.2020
sábado, 25 de abril de 2020
Press Release from DG WAHO on World Malaria Day - Portuguese
Press Release WAHO - World Malaria Day -FR
Press Release WAHO -World Malaria Day-EN
Amamata SULAIMAN
"A CEDEAO DÁ COM UMA MÃO E TENTA TIRAR COM A OUTRA" - DR. JULIÃO SOARES SOUSA
Por: Julião Soares Sousa
Num comunicado de apenas nove (9) pontos, datado de 22 de Abril último, a CEDEAO “matou” como se diz num provérbio, vários “coelhos de uma só cajadada”. Em primeiro lugar, legitimou os resultados eleitorais da segunda volta das eleições presidênciais, que a CNE tinha anunciado provisoriamente no dia Primeiro de Janeiro do corrente ano e proclamados definitivos por três vezes. Numa dessas ocasiões (a última) por solicitação da própria organização regional.
Em segundo, a CEDEAO deslegitimou por completo o STJ que, se não quisermos ser parcimoniosos, é subetendidamente visto por aquela organização como uma força de bloqueio. Basta ler nas entrelinhas o ponto 5, quando se enfatiza a divisão que impera no interior da própria Corte Suprema. Aliás, ficou patente ao longo de todo o processo que havia juízes que tinham um entendimento diverso dos seus pares quer relativamente à forma como decorreu o processo eleitoral quer no que tange ao chamado contencioso eleitoral. Até nisso se nota os reflexos da grande divisão que está a corroer a sociedade guineense e que fez com que a CEDEAO emergisse como árbitro. Com o reconhecimento da vitória de Umaru Cissoko Embaló e da justeza do processo eleitoral (veja-se o ponto 2 do comunicado da CEDEAO) a organização regional veio condicionar e colocar sob pressão qualquer futura decisão que o STJ viesse a tomar no pós-surto pandémico. Recordo que no seu último comunicado, datado de 2 de Abril, antes de se remeter ao silêncio absoluto, o STJ tinha prometido tomar uma decisão sobre o contencioso eleitoral depois do levantamento do Estado de emergência. Pergunto: será que vai mesmo tomar alguma decisão? E se sim, que decisão? Estas duas perguntas deixam a Corte Suprema num beco sem saída e numa posição muito incómoda com a machadada final da CEDEAO que já começou a motivar reações à escala internacional.
É que ninguém com juízo (e mesmo sem ele) consegue imaginar que a decisão sobre o contencioso eleitoral venha agora a ser diferente da posição assumida pela CEDEAO e que começa a ser sufragada pela comunidade internacional. Cremos mesmo que não terá coragem para sequer voltar a mandar repetir o apuramento nacional dos resultados e muito menos ainda equacionar (não sei se alguma vez equacionou) anular o pleito eleitoral.
Se quiséssemos levar ao limite a nossa análise, poderíamos até subentender igualmente que a organização regional estivesse, com o comunicado acima referido, a escancarar as portas para uma eventual demissão da direção superior do STJ e até para uma ampla reforma do sector da Justiça na Guiné-Bissau. É uma leitura que não é de todo despicienda.
A reforma da Justiça caminha ao lado da questão da revisão constitucional sugerida pela organização regional e que há décadas não passa da retórica. Não conseguimos imaginar uma a ser feita sem a outra. Ambas, associadas à corrupção, constituem o “calcanhar de Aquiles” (a mancha negra) da Guiné-Bissau e o maior bloqueio a qualquer agenda transformativa nacional.
O estranho em tudo isso é o facto de, num mesmo comunicado os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO exigirem ou pedirem (repare-se na ambiguidade da própria expressão demandé) ao presidente reconhecido que nomeie um novo primeiro-ministro em conformidade com os resultados das eleições legislativas de Março último. Sendo certo que assim deveria ser em circunstâncias normais a questão é que na Guiné-Bissau não estamos propriamente a viver uma circunstância normal.
O próprio comunicado deixa transparecer essa anormalidade que levou a que só agora a CEDEAO e os respetivos chefes de Estado e de Governo tivesse tomado a decisão que tomaram.
Assim sendo, a pergunta que se impõe é se Umaru Cissoko Embaló (agora presidente de jure et de facto) vai acatar mais uma ambiguidade dos seus pares da CEDEAO e demitir o Governo de Nuno Gomes Nabiam. Bem... Sejamos sérios na análise. Só se Cissoko quisesse abrir no seu primeiro ano de mandato uma ou várias frentes de batalha com a coligação de partidos e demais candidatos que o apoiaram. Há até (não vou é detalha-lo aqui) uma solução para isso, mas em qualquer circunstância provocaria sempre discenso no sector que o catapultou para a presidência da Guiné. Esta crise pós-eleitoral ao arrastar-se no tempo deixou mossa, o que inviabiliza, à partida, como em muitas situações anteriores a solução “demandé” pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO. Sinceramente, acho que este ponto do comunicado abre é uma porta para o livre arbítrio do Presidente da República. Isto é o mesmo que dizer “faça V. Ex.ª o que entender”.
Mas para isso a CEDEAO não precisava de deitar mais achas para a fogueira que já vinha ardendo desde 1 de Janeiro de 2020. Irá Umaru Cissoko comprometer o seu exercício presidencial logo no primeiro ano de mandato nomeando um novo primeiro-ministro do PAIGC e abrindo brechas na coligação que o catapultou para poder?
A nossa resposta definitiva (a não ser que venha a haver surpresas) é que duvidamos muito. Mas tem pelo menos uma solução que o comprometeria menos. Esperar, por exemplo, que o Parlamento bloqueasse como no passado a convocatória da sessão parlamentar para a discussão e aprovação/não aprovação do Programa de Governo ou que aquele orgão legislativo chumbasse o Programa de Governo. Em ambas as situações recorreria então à apodada muitas vezes de “bomba atómica”. Isto é, à dissolução do Parlamento e à convocatória de eleições legislativas, mantendo na mesma Nuno Nabiam à frente do Executivo. O próprio Cissoko já ameaçou com a utilização da “bomba atómica” para resolver de imediato qualquer situação vinda do Parlamento que ameaçasse o seu exercício presidencial, evitando assim os transtornos de que o seu antecessor no cargo, José Mário Vaz, foi vítima. Bom, com a dissolução do Parlamento e a convocatória de eleições legislativas, Cissoko apostaria na tática do desgaste do PAIGC que, como os restantes partidos, seria forçado a convocar um congresso em que, eventualmente até, poderia emergir uma nova liderança.
Não estou a imaginar os partidos e as personalidades que se agruparam em torno da candidatura presidencial de Cissoko na segunda volta a aceitarem outra saída que não fosse essa, sob pena de regressarmos ao passado recente e às dificuldades de coabitação que de alguma maneira têm cimentado a nossa instabilidade política.
A CEDEAO estendeu uma flor com uma mão e logo de seguida tentou tirá-la com a outra, numa atitude pouco série e em si mesma fautora de novo impasse político-constitucional que longe de gerar a estabilidade que apregoa vai agora abrir (ainda que por pouco tempo) uma nova frente de batalha. Mas, uma vez legitimado, Cissoko tem a faca e o queijo na mão e ainda por cima um baralho de cartas. Dois grandes presentes outorgados pela CEDEAO com essa atitude de dar com uma mão e tentar tirar com a outra. Falta saber como vai gerir os presentes e quem serão os amigos que convidará para jogarem à bisca enquanto comem queijo. Quanto a nós, ao ouví-lo há dias a escolha já estará feita.
Fonte: conosaba.blogspot.com
Num comunicado de apenas nove (9) pontos, datado de 22 de Abril último, a CEDEAO “matou” como se diz num provérbio, vários “coelhos de uma só cajadada”. Em primeiro lugar, legitimou os resultados eleitorais da segunda volta das eleições presidênciais, que a CNE tinha anunciado provisoriamente no dia Primeiro de Janeiro do corrente ano e proclamados definitivos por três vezes. Numa dessas ocasiões (a última) por solicitação da própria organização regional.
Em segundo, a CEDEAO deslegitimou por completo o STJ que, se não quisermos ser parcimoniosos, é subetendidamente visto por aquela organização como uma força de bloqueio. Basta ler nas entrelinhas o ponto 5, quando se enfatiza a divisão que impera no interior da própria Corte Suprema. Aliás, ficou patente ao longo de todo o processo que havia juízes que tinham um entendimento diverso dos seus pares quer relativamente à forma como decorreu o processo eleitoral quer no que tange ao chamado contencioso eleitoral. Até nisso se nota os reflexos da grande divisão que está a corroer a sociedade guineense e que fez com que a CEDEAO emergisse como árbitro. Com o reconhecimento da vitória de Umaru Cissoko Embaló e da justeza do processo eleitoral (veja-se o ponto 2 do comunicado da CEDEAO) a organização regional veio condicionar e colocar sob pressão qualquer futura decisão que o STJ viesse a tomar no pós-surto pandémico. Recordo que no seu último comunicado, datado de 2 de Abril, antes de se remeter ao silêncio absoluto, o STJ tinha prometido tomar uma decisão sobre o contencioso eleitoral depois do levantamento do Estado de emergência. Pergunto: será que vai mesmo tomar alguma decisão? E se sim, que decisão? Estas duas perguntas deixam a Corte Suprema num beco sem saída e numa posição muito incómoda com a machadada final da CEDEAO que já começou a motivar reações à escala internacional.
É que ninguém com juízo (e mesmo sem ele) consegue imaginar que a decisão sobre o contencioso eleitoral venha agora a ser diferente da posição assumida pela CEDEAO e que começa a ser sufragada pela comunidade internacional. Cremos mesmo que não terá coragem para sequer voltar a mandar repetir o apuramento nacional dos resultados e muito menos ainda equacionar (não sei se alguma vez equacionou) anular o pleito eleitoral.
Se quiséssemos levar ao limite a nossa análise, poderíamos até subentender igualmente que a organização regional estivesse, com o comunicado acima referido, a escancarar as portas para uma eventual demissão da direção superior do STJ e até para uma ampla reforma do sector da Justiça na Guiné-Bissau. É uma leitura que não é de todo despicienda.
A reforma da Justiça caminha ao lado da questão da revisão constitucional sugerida pela organização regional e que há décadas não passa da retórica. Não conseguimos imaginar uma a ser feita sem a outra. Ambas, associadas à corrupção, constituem o “calcanhar de Aquiles” (a mancha negra) da Guiné-Bissau e o maior bloqueio a qualquer agenda transformativa nacional.
O estranho em tudo isso é o facto de, num mesmo comunicado os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO exigirem ou pedirem (repare-se na ambiguidade da própria expressão demandé) ao presidente reconhecido que nomeie um novo primeiro-ministro em conformidade com os resultados das eleições legislativas de Março último. Sendo certo que assim deveria ser em circunstâncias normais a questão é que na Guiné-Bissau não estamos propriamente a viver uma circunstância normal.
O próprio comunicado deixa transparecer essa anormalidade que levou a que só agora a CEDEAO e os respetivos chefes de Estado e de Governo tivesse tomado a decisão que tomaram.
Assim sendo, a pergunta que se impõe é se Umaru Cissoko Embaló (agora presidente de jure et de facto) vai acatar mais uma ambiguidade dos seus pares da CEDEAO e demitir o Governo de Nuno Gomes Nabiam. Bem... Sejamos sérios na análise. Só se Cissoko quisesse abrir no seu primeiro ano de mandato uma ou várias frentes de batalha com a coligação de partidos e demais candidatos que o apoiaram. Há até (não vou é detalha-lo aqui) uma solução para isso, mas em qualquer circunstância provocaria sempre discenso no sector que o catapultou para a presidência da Guiné. Esta crise pós-eleitoral ao arrastar-se no tempo deixou mossa, o que inviabiliza, à partida, como em muitas situações anteriores a solução “demandé” pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO. Sinceramente, acho que este ponto do comunicado abre é uma porta para o livre arbítrio do Presidente da República. Isto é o mesmo que dizer “faça V. Ex.ª o que entender”.
Mas para isso a CEDEAO não precisava de deitar mais achas para a fogueira que já vinha ardendo desde 1 de Janeiro de 2020. Irá Umaru Cissoko comprometer o seu exercício presidencial logo no primeiro ano de mandato nomeando um novo primeiro-ministro do PAIGC e abrindo brechas na coligação que o catapultou para poder?
A nossa resposta definitiva (a não ser que venha a haver surpresas) é que duvidamos muito. Mas tem pelo menos uma solução que o comprometeria menos. Esperar, por exemplo, que o Parlamento bloqueasse como no passado a convocatória da sessão parlamentar para a discussão e aprovação/não aprovação do Programa de Governo ou que aquele orgão legislativo chumbasse o Programa de Governo. Em ambas as situações recorreria então à apodada muitas vezes de “bomba atómica”. Isto é, à dissolução do Parlamento e à convocatória de eleições legislativas, mantendo na mesma Nuno Nabiam à frente do Executivo. O próprio Cissoko já ameaçou com a utilização da “bomba atómica” para resolver de imediato qualquer situação vinda do Parlamento que ameaçasse o seu exercício presidencial, evitando assim os transtornos de que o seu antecessor no cargo, José Mário Vaz, foi vítima. Bom, com a dissolução do Parlamento e a convocatória de eleições legislativas, Cissoko apostaria na tática do desgaste do PAIGC que, como os restantes partidos, seria forçado a convocar um congresso em que, eventualmente até, poderia emergir uma nova liderança.
Não estou a imaginar os partidos e as personalidades que se agruparam em torno da candidatura presidencial de Cissoko na segunda volta a aceitarem outra saída que não fosse essa, sob pena de regressarmos ao passado recente e às dificuldades de coabitação que de alguma maneira têm cimentado a nossa instabilidade política.
A CEDEAO estendeu uma flor com uma mão e logo de seguida tentou tirá-la com a outra, numa atitude pouco série e em si mesma fautora de novo impasse político-constitucional que longe de gerar a estabilidade que apregoa vai agora abrir (ainda que por pouco tempo) uma nova frente de batalha. Mas, uma vez legitimado, Cissoko tem a faca e o queijo na mão e ainda por cima um baralho de cartas. Dois grandes presentes outorgados pela CEDEAO com essa atitude de dar com uma mão e tentar tirar com a outra. Falta saber como vai gerir os presentes e quem serão os amigos que convidará para jogarem à bisca enquanto comem queijo. Quanto a nós, ao ouví-lo há dias a escolha já estará feita.
Fonte: conosaba.blogspot.com
A PROPÓSITO DAS ENTREVISTAS DO DR. Helder Vaz E O DR. GERALDO MARTINS.
Quando é que o pessoal que coordena a linha editorial da RTP África vão perceber que a luta pela autodeterminação e afirmação dos povos africanos encontra-se num patamar em que as suas manobras de manipulação da opinião pública não atinge?
Quando vão perceber que as suas manobras de manipulação apenas são assimilados por aqueles africanos que ainda não conseguiram despir-se do complexo do colonizado e por três tipos de portugueses, aqueles que não percebem nada da realidade africana e acreditam em tudo o que ouvem na televisão, aqueles com fortes interesses e compromissos económicos assumidos com facilitadores políticos criados por Portugal, ou ainda aqueles saudosistas da época colonial lá vivida?
Quando a linha editorial da RTP África perceber que está a ajudar a criar e alimentar um sentimento anti-portugal na Guiné-Bissau, poderá ser tarde...
Jorge Herbert
Quando vão perceber que as suas manobras de manipulação apenas são assimilados por aqueles africanos que ainda não conseguiram despir-se do complexo do colonizado e por três tipos de portugueses, aqueles que não percebem nada da realidade africana e acreditam em tudo o que ouvem na televisão, aqueles com fortes interesses e compromissos económicos assumidos com facilitadores políticos criados por Portugal, ou ainda aqueles saudosistas da época colonial lá vivida?
Quando a linha editorial da RTP África perceber que está a ajudar a criar e alimentar um sentimento anti-portugal na Guiné-Bissau, poderá ser tarde...
Jorge Herbert
Nigerian Air Force Distributes Food Items To Mark Its 56th Anniversary
As part of activities to mark its 56th Anniversary, the Nigerian Air Force (NAF) today, 21 April 2020, distributed food items and other palliatives to indigent members of its host communities in Nuwalege, Zamani and Ushafa in the Abuja Municipal and Bwari Area Councils of the Federal Capital Territory (FCT).
Source: Native Reporters
Guiné-Bissau: Autoridades querem estado de emergência prolongado
As autoridades sanitárias da Guiné-Bissau recomendaram hoje o prolongamento do estado de emergência no país no âmbito do combate à pandemia provocada pelo novo coronavírus.
"A opinião técnica é para prolongar por mais duas semanas o estado de emergência, porque apesar dos números ainda há alguns receios", disse o médico Tumane Baldé, porta-voz do Centro de Operações de Emergência de Saúde na conferência de imprensa diária sobre o balanço da evolução da covid-19 no país.
O médico guineense salientou também que o país não regista novos casos há três dias.
A Guiné-Bissau tem 52 casos confirmados da covid-19, três dos quais já foram dados como curados, e não há registo de mortes.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram as fronteiras, bem como serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas, e locais de culto religioso.
Foram também impostas medidas de restrição de circulação, que só autorizam as pessoas a sair de casa entre as 07:00 e as 12:00 para abastecimento de bens essenciais.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, declarou pela primeira vez o estado de emergência no país a 28 de março.
O chefe de Estado faz no domingo uma declaração à Nação onde vai anunciar se prolonga por mais 15 dias o estado de emergência.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 198 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 766 mil doentes foram considerados curados.
O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.333 nas últimas horas, com 29.053 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Guiné Equatorial lidera em número de infeções (214) e uma morte, seguido de Cabo Verde (90 e uma morte), Moçambique (65), Guiné-Bissau (52), Angola (25 infetados e dois mortos) e São Tomé e Príncipe tem sete casos confirmados.
noticiasaominuto.com
"A opinião técnica é para prolongar por mais duas semanas o estado de emergência, porque apesar dos números ainda há alguns receios", disse o médico Tumane Baldé, porta-voz do Centro de Operações de Emergência de Saúde na conferência de imprensa diária sobre o balanço da evolução da covid-19 no país.
O médico guineense salientou também que o país não regista novos casos há três dias.
A Guiné-Bissau tem 52 casos confirmados da covid-19, três dos quais já foram dados como curados, e não há registo de mortes.
No âmbito do combate à pandemia, as autoridades guineenses encerraram as fronteiras, bem como serviços não essenciais, incluindo restaures, bares e discotecas, e locais de culto religioso.
Foram também impostas medidas de restrição de circulação, que só autorizam as pessoas a sair de casa entre as 07:00 e as 12:00 para abastecimento de bens essenciais.
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, declarou pela primeira vez o estado de emergência no país a 28 de março.
O chefe de Estado faz no domingo uma declaração à Nação onde vai anunciar se prolonga por mais 15 dias o estado de emergência.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 198 mil mortos e infetou mais de 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 766 mil doentes foram considerados curados.
O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.333 nas últimas horas, com 29.053 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, Guiné Equatorial lidera em número de infeções (214) e uma morte, seguido de Cabo Verde (90 e uma morte), Moçambique (65), Guiné-Bissau (52), Angola (25 infetados e dois mortos) e São Tomé e Príncipe tem sete casos confirmados.
noticiasaominuto.com
Covid-19: Mais de 2,8 milhões de infetados e 197.000 mortos em todo o mundo
Redação, 25 abr 2020 (Lusa) – O número de infetados pelo novo coronavírus já ultrapassou os 2,8 milhões e provocou a morte de mais de 197.000 pessoas em todo o mundo, desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00.
De acordo com os dados da agência noticiosa France-Presse A(FP), a partir de dados oficiais, às 11:00 de hoje, tinham sido diagnosticados 2.821.030 casos de infeção e confirmadas 197.303 mortes pelo SARS-CoV-2 em 193 países e territórios.
Pelo menos 766.300 desses casos são hoje considerados curados.
Este número de casos diagnosticados reflete, contudo, apenas uma parte do número real de infeções, uma vez que muitos países testam apenas as situações que requerem atendimento hospitalar.
Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao novo coronavírus no início de fevereiro, é o país com maior número de mortes e casos associados à covid-19.
Os últimos dados apontam para 51.949 mortos e 905.333 casos diagnosticados.
Pelo menos 99.079 pessoas foram declaradas como curadas, pelas autoridades dos Estados Unidos.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são a Itália, com 25.969 mortes para 192.994 casos, Espanha, com 22.902 mortes (223.759 casos), França, com 22.245 mortes (159.828 casos) e Reino Unido, com 19.506 mortes (143.464 casos).
A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou em dezembro, contabilizou oficialmente um total de 82.816 casos (12 novos entre sexta-feira e sábado), incluindo 4.632 mortes (0 novas) e 77.346 recuperados.
A Europa totalizava, às 11:00 de hoje, 120.140 mortes para 1.344.172 casos, Estados Unidos e Canadá 54.278 mortes (948.872 casos), Ásia 7.830 mortes (193.796 casos), América Latina e Caribe 7.416 mortes (149.539 casos), Oriente Médio 6.204 mortes (147.530 casos), África 1.330 mortes (29.138 casos) e Oceania 105 mortes (7.991 casos).
Portugal regista hoje 880 mortos associados à covid-19, mais 26 do que na sexta-feira, e 23.392 infetados (mais 595), indica o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Comparando com os dados de sexta-feira, em que se registavam 854 mortos, hoje constatou-se um aumento percentual de óbitos de 3%.
Relativamente ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, os dados da DGS revelam que há mais 595 casos do que na sexta-feira, representando uma subida de 2,6%.
EYC (LT/MP) // EL
Lusa/Fim
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ÍNDIA, PUNJAB - Médicos iniciam greve de fome para pedir equipamento de proteção
Médicos e enfermeiros juntaram-se em protesto que alerta para as dificuldades sentidas por profissionais de saúde relativamente à falta de equipamento protetivo.De acordo com o que está a ser noticiado pela imprensa internacional, mais de uma dezena de profissionais de saúde da zona de Punjab (na Índia), entre eles médicos e enfermeiras, terão começado uma greve de fome.
Em protesto contra a falta de equipamentos de proteção, apesar de combaterem na linha da frente da Covid-19, estes profissionais, há semanas, lidam com a escassez de recursos para efetuarem o seu trabalho.
Estes protestos surgem na sequência da detenção de 50 profissionais de saúde por se manifestarem contra a falta de equipamentos na zona de Quetta.
Com mais de 150 trabalhadores médicos testados positivamente para o novo coronavírus em todo o país - Índia -, vários médicos e enfermeiros do Paquistão - pela proximidade geográfica prestam serviço no país vizinho - morreram de Covid-19, incluindo um médico de 26 anos que teria iniciado recentemente a sua carreira.
Estes manifestantes, por seu lado, continuaram a trabalhar, protestando, nas imediações dos seus hospitais, por melhores condições de defesa contra a Covid-19.
União Áfricana, reconhece e felicita Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embalo...
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UA AFIRMA QUE O PROCESSO DE VOTAÇÃO DECORRE COM NORMALIDADE NA GUINÉ BISSAU
Domingo, 29 de dezembro de 2019 às 16:13:03
GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 25 de abril de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA
Discurso do director geral de Prevenção e Promoção da Saúde, Agostinho N' Dumba alusivo ao dia Mundial de luta contra paludismo.
Jornal O Democrata
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Guiné-Bissau - Malária matou cerca de 280 guineenses em 2019
A malária matou cerca de 280 pessoas na Guiné-Bissau, em 2019, na sua maioria crianças com menos de cinco anos, disse hoje o diretor-geral de Prevenção e Promoção da Saúde Pública, Agostinho Ndumba.
No total, segundo dados apurados pelo Laboratório Nacional da Saúde Pública (Inasa) da Guiné-Bissau, a doença afetou diretamente mais de 160 mil guineenses.
Os dados foram apresentados numa comunicação feita por Agostinho Ndumba no âmbito do dia mundial de luta contra a doença, também conhecida por paludismo, que hoje se assinala.
"Apesar das melhoras registadas no domínio da prevenção, diagnóstico e tratamento, o paludismo continua a figurar na lista de preocupações no domínio da saúde pública" na Guiné-Bissau, notou Agostinho Ndumba.
O responsável apelou aos guineenses para dormirem debaixo de mosquiteiros impregnados com inseticida, sobretudo as crianças com menos de cinco anos, salientando que a doença "é a principal causa de mortalidade naquela faixa etária".
A malária é igualmente uma das principais causas de doença em mulheres grávidas, sublinhou Agostinho Ndumba, acrescentando que a Guiné-Bissau "é um país endémico", já que 22% de consultas médicas externas são derivadas daquela doença.
Apesar da sua gravidade, o diretor-geral da Prevenção e Promoção da Saúde Pública guineense considerou que a malária é uma "doença evitável e tratável", desde que haja recursos à disposição das autoridades sanitárias.
Agostinho Ndumba afirmou que a pandemia provocada pelo novo coronavírus fez com que este ano não sejam realizadas atividades para assinalar o dia mundial de luta contra a malária, mas exortou a população a respeitar as orientações para evitar a covid-19, ao mesmo tempo que se previne contra o paludismo.
Covid-19: Número de mortes em África sobe para 1.331
Redação, 25 abr 2020 (Lusa) - O número de mortes provocadas pela covid-19 em África subiu para 1.331 nas últimas horas, com 29.053 casos da doença registados em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 1.298 para 1.331, enquanto as infeções aumentaram de 27.427 para 29.053.
O número total de doentes recuperados subiu de 7.474 para 8.364.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença, com 11.967 casos, 908 mortos e 3.187 doentes recuperados.
Na África Ocidental, há registo de 7.078 infeções, 174 mortos e 2.148 doentes recuperados.
A África Austral contabiliza 93 mortos, em 4.534 casos de covid-19 e 1.548 doentes recuperados.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países – África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito regista 4.092 infetados e 294 mortos, a África do Sul conta 4.220 doentes infetados e 79 mortos, enquanto Marrocos totaliza 3.758 casos e 158 vítimas mortais e os Camarões contabilizam 49 mortos e 1.401 infetados.
O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia: 415 mortos, em 3.127 doentes infetados.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 88 casos e um morto.
A Guiné-Bissau mantém 52 pessoas infetadas pelo novo coronavírus e Moçambique tem 65 casos declarados da doença.
Angola mantém 25 casos confirmados de covid-19 e dois mortos e São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, regista sete casos positivos.
A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), mantém 214 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200.000 mortos e infetou quase 2,8 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 736 mil doentes foram considerados curados.
Por Lusa
Nigeria - 114 new cases of #COVID19 have been reported;
80 in Lagos
21 in Gombe
5 in FCT
2 in Zamfara
2 in Edo
1 in Ogun
1 in Oyo
1 in Kaduna
1 in Sokoto
As at 11:30 pm 24th April there are 1095 confirmed cases of #COVID19 reported in Nigeria.
Active Cases - 855
Discharged: 208
Deaths: 32
Native Reporters
21 in Gombe
5 in FCT
2 in Zamfara
2 in Edo
1 in Ogun
1 in Oyo
1 in Kaduna
1 in Sokoto
As at 11:30 pm 24th April there are 1095 confirmed cases of #COVID19 reported in Nigeria.
Active Cases - 855
Discharged: 208
Deaths: 32
Native Reporters
Reação de DSP ao Comunicado da CEDEAO na RTP África
Domingos Simões Pereira
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O Presidente do maior partido do país (PAIGC), Domingos Simões Pereira, tranquiliza os militantes e simpatizantes do partido e diz o que pensa sobre o comunicado da CEDEAO.
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Silvina Tavares, coordenadora 480 observadores da Célula de Monitorização Eleitoral da Sociedade Civil da Guiné-Bissau, disse à DW África que os pequenos incidentes registados não põem em causa a credibilidade da eleição.
A União Africana e a CPLP felicitam o povo guineense pela maturidade demonstrada na segunda volta das presidenciais.
VIVA ESCOLA DE CONDUÇÃO Aiéié. - Ali Bona odja...
Assim keta aprende ianda na mota pa dipus é bai transporta djintes na ruas de Bissau (Táxi mota).
Dipus ita inda djintes kuta fala mota em vez de TÁXI.
Albano Barai/faladepapagaio
Declaração atribuível ao Porta-voz do Secretário-Geral da ONU sobre a Guiné-Bissau
O Secretário-Geral toma nota da decisão da Autoridade de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), no dia 22 de abril, de reconhecer Úmaro Sissoco Embaló como vencedor das eleições presidenciais de dezembro de 2019 na Guiné-Bissau.
O Secretário-Geral encoraja todos os atores da Guiné-Bissau a trabalharem de maneira inclusiva e construtiva na implementação das decisões relevantes da CEDEAO, particularmente no que diz respeito à nomeação de um Primeiro Ministro e à formação de um novo Governo, em total conformidade com a Constituição, e tendo em conta os resultados da as eleições legislativas de março de 2019.
O Secretário-Geral reitera o compromisso das Nações Unidas de continuar a acompanhar os guineenses nos seus esforços para consolidar a paz, a democracia e o desenvolvimento sustentável.
Stephane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral
Nova York, 24 de abril de 2020
Fonte: ONU na Guiné-Bissau
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Statement attributable to the Spokesman for the Secretary-General - on Guinea-Bissau
24 April 2020Stephane Dujarric, Spokesman for the Secretary-General
The Secretary-General takes note of the decision by the Authority of Heads of State and Government of the Economic Community of West African States (ECOWAS) on 22 April to recognize Úmaro Sissoco Embaló as the winner of the December 2019 presidential election in Guinea-Bissau.
The Secretary-General encourages all Bissau-Guinean actors to work inclusively and constructively to implement relevant ECOWAS decisions, particularly regarding the appointment of a Prime Minister and formation of a new Government, in full compliance with the Constitution, and taking into account the results of the March 2019 legislative elections.
The Secretary-General reiterates the commitment of the United Nations to continue to accompany Bissau-Guineans in their efforts to consolidate peace, democracy and sustainable development.
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