16/11/2020 / Jornal Odemocrata
O primeiro ministro, Nuno Gomes Nabiam, apelou as forças de segurança a trabalharem de mãos dadas para garantir a segurança e a paz na Guiné-Bissau. Para o chefe do executivo, é necessário criar condições que permitam aos operadores económicos trabalharem para criar postos de emprego à população guineense.
“O serviço de segurança é um trabalho de muita responsabilidade no país. Qualquer país sem o sossego, a paz e a tranquilidade não pode haver o desenvolvimento. Por isso, as forças de segurança devem continuar a prestar um bom serviço à nação” desafiou o chefe de governo, esta segunda-feira, 16 de novembro de 2020, no ato de promoção de 10 oficiais superiores no Ministério do Interior.
Nuno Gomes Nabiam reafirmou o rigor na gestão de fundos públicos, sublinhando que nenhum governante tem o direito de se enriquecer, através de bens públicos.
“Eu quero ser rico como qualquer um de vós. Mas isso deve ser mediante ao meu trabalho e não através de erário público. Nós estamos aqui para servir o povo e vocês estão também a servir o povo. Não podemos estar a encher os nossos bolsos, construir casas, comprar carros e aviões. Quem queira servir o povo deve ser patriota” disse, dirigindo-se aos recém-promovidos.
Por outro lado, o chefe de Executivo promoteu criar condições para o funcionamento do Centro de Instrução Militar de Cumeré, para formar os polícias e militares, sublinhando que a educação e o conhecimento são caminhos que o país deve seguir para desenvolver-se.
Por sua vez, o Ministro do interior, Botche Candé, lembrou que a maioria de oficiais promovidos não aufere até hoje, o salário equivalente a seus patentes, solicitando Nuno Gomes Nabiam a usar a sua influência junto do Ministério das Finanças para “corrigir essas falhas”.
Botche Cande agradeceu as forças de segurança pelos trabalhos que têm vindo a desenvolver, no que concerne à segurança da população, apelando à calma aos oficiais que ainda não foram promovidos.
“Cedo ou tarde vão ser promovidos. Não podemos promover todos os oficiais de uma vez”.
Por: Tiago Seide
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