O Ministro da Saúde Pública, António Deuna, afirmou esta terça-feira, 09 de junho de 2020, que a campanha nacional de identificação e distribuição universal de tendas Milda 2020 é uma das intervenções da saúde pública de maior sucesso e mais eficaz quanto à redução da mortalidade infantojuvenil.
António Deuna falava na abertura oficial de campanha nacional para a identificação e distribuição universal, porta a porta, das tendasMilda em todo o território nacional, aos populares ede forma gratuita.
António Deuna disse que a iniciativa do governo visa conseguir uma cobertura universal da população. A ideia é que se consiga que duas pessoas recebem uma tenda Milda para assegurar a prevenção do paludismo e a melhoria sustentável da qualidade de saúde das populações e promoção de boas práticas de utilização de tendas Milda.
“A campanha de identificação e distribuição universal de tendas Milda reveste-se de particular importância na luta contra o paludismo. O combate ao paludismo afigura-se entre as 16 práticas familiares essenciais recomendadas para assegurar a sobrevivência e o desenvolvimento das crianças, assim como para o bem-estar das populações em geral”.
O ministro da Saúde Pública referiu que as mesmas práticas estão inseridas nas prioridades das autoridades nacionais visando a “redução drástica” da mortalidade nas crianças no horizonte dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
António Deuna frisou que na Guiné-Bissau, os progressos significativos foram feitos no aumento da cobertura universal da tenda Milda contra as principais doenças evitáveis, através de outros métodos de prevenção e de combate às doenças preveníveis, difrataria, tuberculose, sarampo, tétano, entre outras. Nesse sentido, Deuna apelou às populações a dormirem sempre nas tendas Milda todo o dia e todo o ano, para que em conjunto e unidos lutemos contra o paludismo.
De recordar que depois do ato oficial da abertura da campanha de distribuição de tendas Milda, o ministro da Saúde Pública recebeu equipamentos completos e individuais de proteção contra o Coronavírus e medicamentos (cloroquina e azitromecina) para o tratamento de casos graves de Covid-19, doados pela Organização Oeste Africana de Saúde (OOAS).
Por: Carolina Djemé
Foto: C.D
Jornal Odemocrata
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