quarta-feira, 14 de novembro de 2018
BOAD DISPONIBILIZA 50 BILIÕES FCFA PARA FINANCIAR CONSTRUÇÃO DE RODOVIAS NA GUINÉ,
AS ESTRADAS QUE LIGAM AS CIDADES DO INTERIOR E A REABILITAÇÃO DE ALGUMAS VIAS DA CAPITAL BISSAU, SÃO PRIORITÁRIAS.
O DOCUMENTO QUE SUPORTA O DESENBOLSO DE 50 BILÕES DE FRANCOS CFA, (70 MILHÕES DE EUROS) EM MARÇO DE 2019, FOI OBJETO DE ANALISE ENTRE O CHEFE DO GOVERNO E O PRESIDENTE DO CONSELHO DA ADMINISTRAÇÃO DO BOAD, COM SEDE EM LOMÉ, CAPITAL DE TOGO.
ANUNCIOU ESTA NOITE, O PRIMEIRO-MINISTRO, ARISTIDES GOMES NO AEROPORTO DE BISSAU, VINDO DE TOGO.
ANTES DO DESEMBOLSO DESTE MOMENTE PELO BOAD, INICIA UM PROCESSO DE MANUTENÇÃO DAS ESTADAS DO PAÍS, GARANTE O CHEFE DO GOVERNO, ARISTIDES GOMES..
Com Fatima Tchuma Camara
Fotos: Benvindo Fernando
Aliu Cande
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quarta-feira, novembro 14, 2018
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Anúncio: MOVIMENTAÇÃO DOS KIT’S DE RECENSEAMENTO NOS DISTRITOS ELEITORAIS DE SETOR AUTÓNOMO DE BISSAU
O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral [GTAPE] vem anunciar a Movimentação de KIT’S de recenseamento eleitoral no setor autόnomo de Bissau, de 14 a 20 de novembro.
Distritos de Círculo Eleitoral n°24: C.E 24_Bissau_movimentaçao de KITS
- Bairro Rossio
- Bairro Chão de Papel
- Bairro Varela
- Bairro Calequir
- Bairro Tchada
- Bairro Setembro
- Bairro Bluba
- Bairro Antula Bono
- Bairro Empantcha
- Bairro Luanda
- Bairro Santa Luzia
- Bairro Massa Cobra
- Bairro Lala Quema
- Bairro Cadjila
Distritos de Círculo Eleitoral n°26: C.E._26_MOV_KITS
- Bairro de Bandim
Distritos de Círculo Eleitoral n°27: C.E_27_MOV.KITS
- Bairro Madina
- Bairro d’Ajuda
- Bairro Missira
- Bairro Gã-Beafada
- Bairro Sintra
- Bairro Nema
Distritos de Círculo Eleitoral n°28: C.E.28_MOV._KITS
- Bairro de Cuntum Madina
- Bairro Cuntum 3
- Bairro Belem
- Bairro Jerico
- Bairro Quelelé
Distritos de Círculo Eleitoral n°29: C.E.29_MOV.KITS
- Bairro de Penha
- Bairro Militar
- Bairro Bissaque
- Bairro Sao Paulo
- Bairro Plak I
- Bairro Plak II
- Bairro Djolo
- Bairro Enterramento
_________________________
O Gabinete de Comunicaçao Social/ GTAPE
OdemocrataGB
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quarta-feira, novembro 14, 2018
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terça-feira, 13 de novembro de 2018
Presidente da República desloca-se quarta-feira a Nigéria
Segundo uma nota de imprensa do gabinete da assessoria de imprensa da presidência guineense, entregue à Rádio Jovem, a visita do Chefe de Estado guineense Abuja, Nigeria, visa debater a situação política do país, nomeadamente o processo eleitoral em curso.
“Esta deslocação terá duração de 24 horas e o Presidente da Guiné-Bissau far-se-á acompanhar pelo ministro dos Negócios, da Cooperação Internacional e das Comunidades, João Ribeiro Butiam Có e pelos conselheiros”, lê-se ainda na mesma nota.
A deslocação a Nigéria acontecerá uma semana depois da visita a Guiné-Bissau de uma missão da CEDEAO, para avaliar o processo eleitoral, onde alertou autoridades guineenses de que a organização sub-regional quer que as eleições legislativas na Guiné-Bissau se realizem ainda este ano.
A missão que foi chefiado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, avistou-se com por duas vezes, com o Presidente da Republica, José Mário Vaz, com o primeiro-ministro, Aristides Gomes, partidos políticos e ainda com representantes da comunidade internacional, o chamado P5.
Segundo apurou a Radio Jovem, antes de deslocar Abuja, o Chefe de Estado guineense, deverá reunir-se com partidos políticos e o Conselho de Estado, órgão de consulta não vinculativa do Presidente guineense, tentando definir uma nova data consensual para a ida às urnas no país.
As eleições legislativas no país estavam inicialmente marcadas para dia 18 deste mês, mas dificuldades na preparação do processo, nomeadamente atrasos no recenseamento eleitoral, levam a que o escrutínio seja adiado para uma data ainda por marcar.
Os atores políticos ainda não alcançaram um entendimento quanto à nova data, com alguns a pedirem mesmo a mudança do atual Governo, que acusam de incapacidade para organizar as eleições.
Por: Alison Cabral
Fonte: Lusa
Por radiojovem.info
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terça-feira, novembro 13, 2018
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Recenseados 552 mil potenciais eleitores na Guiné-Bissau até ao último domingo
O recenseamento de potenciais eleitores para as legislativas na Guiné-Bissau "decorre normalmente e em ritmo aceitável", tendo sido inscritos até ao último domingo, 552 mil cidadãos, disse hoje à Lusa fonte do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE).
Os dados não contemplam o registo de potenciais eleitores da diáspora.
Segundo a fonte, o registo de potenciais eleitores tem decorrido "de forma tranquila e rápida" no interior do país, mais do que na capital, Bissau, onde, acrescentou, os cidadãos "denotam alguma apatia em se recensearem".
"Até parece que há zonas em Bissau em que as pessoas não se querem inscrever", indicou a fonte do GTAPE, admitindo a possibilidade de o recenseamento ser prolongado para além de 20 de novembro, de forma a alcançar "pelo menos 75% dos potenciais eleitores" previstos.
Estimativas do GTAPE apontam para um total de 886.922 potenciais eleitores.
A mesma fonte desconhece a data em que os restantes 145 'kits' de equipamentos de registo biométrico prometidos pela Nigéria e os 140 anunciados por Timor-Leste deverão estar disponíveis.
Os dois países têm ajudado no processo do registo de eleitores, tendo já disponibilizados 215 'kits', atualmente em uso.
A nível da Europa, nomeadamente em Portugal, o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambu disse que o recenseamento decorre "com total normalidade" o que já não se observa em Franca, onde, notou, "há alguns constrangimentos" derivado de desentendimentos entre a embaixada guineense e os elementos da equipa técnica enviada de Bissau.
"A entidade encarregue de fazer o recenseamento não recebeu o apoio da embaixada local, mas alguns cidadãos do nosso país disponibilizaram apoios para facilitar os trabalhos", referiu Pedro Sambu, através de um comunicado da CNE a que a Lusa teve acesso.
O presidente da CNE, que esteve recentemente em Portugal e em França, em missão de supervisão do recenseamento, considerou necessário reforçar os 'kits' em território francês.
A mesma recomendação foi feita pelos responsáveis da CNE que estiveram no Senegal, na Gâmbia e na Guiné-Conacri.
Também constataram uma "fraca campanha de informação" aos cidadãos guineenses nesses países, sobre o andamento do recenseamento de potenciais eleitores.
MB // PVJ
Lusa/Fim
Os dados não contemplam o registo de potenciais eleitores da diáspora.
Segundo a fonte, o registo de potenciais eleitores tem decorrido "de forma tranquila e rápida" no interior do país, mais do que na capital, Bissau, onde, acrescentou, os cidadãos "denotam alguma apatia em se recensearem".
"Até parece que há zonas em Bissau em que as pessoas não se querem inscrever", indicou a fonte do GTAPE, admitindo a possibilidade de o recenseamento ser prolongado para além de 20 de novembro, de forma a alcançar "pelo menos 75% dos potenciais eleitores" previstos.
Estimativas do GTAPE apontam para um total de 886.922 potenciais eleitores.
A mesma fonte desconhece a data em que os restantes 145 'kits' de equipamentos de registo biométrico prometidos pela Nigéria e os 140 anunciados por Timor-Leste deverão estar disponíveis.
Os dois países têm ajudado no processo do registo de eleitores, tendo já disponibilizados 215 'kits', atualmente em uso.
A nível da Europa, nomeadamente em Portugal, o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambu disse que o recenseamento decorre "com total normalidade" o que já não se observa em Franca, onde, notou, "há alguns constrangimentos" derivado de desentendimentos entre a embaixada guineense e os elementos da equipa técnica enviada de Bissau.
"A entidade encarregue de fazer o recenseamento não recebeu o apoio da embaixada local, mas alguns cidadãos do nosso país disponibilizaram apoios para facilitar os trabalhos", referiu Pedro Sambu, através de um comunicado da CNE a que a Lusa teve acesso.
O presidente da CNE, que esteve recentemente em Portugal e em França, em missão de supervisão do recenseamento, considerou necessário reforçar os 'kits' em território francês.
A mesma recomendação foi feita pelos responsáveis da CNE que estiveram no Senegal, na Gâmbia e na Guiné-Conacri.
Também constataram uma "fraca campanha de informação" aos cidadãos guineenses nesses países, sobre o andamento do recenseamento de potenciais eleitores.
MB // PVJ
Lusa/Fim
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terça-feira, novembro 13, 2018
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PAIGC anuncia coligações para eleições legislativas na Guiné-Bissau
As eleições legislativas na Guiné-Bissau deveriam ter lugar no dia 18 deste mês. Contudo, o Governo já admitiu que não será possível, tendo em conta atrasos no recenseamento de potenciais eleitores.
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o mais votado nas últimas eleições legislativas, anunciou esta segunda-feira que vai formalizar dois acordos de coligação visando as próximas legislativas, ainda sem data.
O anúncio da formalização das coligações, pré e pós eleitoral, foi feita pelo líder do partido, Domingos Simões Pereira, ao apresentar aos jornalistas as principais decisões da reunião do comité central (órgão máximo entre congressos), que terminou esta segunda-feira em Bissau.
Segundo Domingos Simões Pereira, o PAIGC irá assinar, brevemente, um acordo de coligação com o Partido da Unidade Nacional (PUN), propondo o seu líder, Idrissa Djaló, como cabeça-de-lista de candidatos a deputado para um dos círculos eleitores nas localidades de Bambadinca e Xitole, no leste e um acordo de indecência parlamentar com cinco outras formações políticas.
O acordo, que também é válido para o período da campanha eleitoral, terá o seu reflexo na governação do país, caso o bloco seja eleito, precisaram outras fontes do PAIGC. Vão rubricar o acordo os partidos: União para Mudança (UM), Partido da Convergência Democrática (PCD), Partido da Nova Democracia (PND), todos com assento no atual parlamento, Movimento Patriótico (MP) e Partido Social-Democrata (PSD), estes sem representação parlamentar. O PNU também é um partido extraparlamentar.
Ao justificar os entendimentos com os seis partidos, o líder do PAIGC disse ser um “ato natural entre forças políticas que estiveram do mesmo lado” durante a crise política que assolou o país desde 2014, na altura em que o seu Governo foi demitido, na sequência de desentendimentos com o Presidente guineense, José Mário Vaz.
Durante a última crise política, o PAIGC construiu com aqueles partidos, à exceção do PSD, o chamado espaço de concertação democrática, que se opôs às medidas que foram sendo anunciadas pelo chefe do Estado, entre as quais, os vários Governos investidos por José Mário Vaz.
As eleições legislativas deveriam ter lugar no dia 18 deste mês, mas o Governo já admitiu que não será possível, tendo em conta atrasos no recenseamento de potenciais eleitores. Na quarta-feira, o Presidente guineense volta a reunir-se com os partidos, tentando definir uma nova data consensual para a ida às urnas, que a Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), mediadora da crise política na Guiné-Bissau, quer que tenham lugar ainda este ano.
interlusofona.info
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), o mais votado nas últimas eleições legislativas, anunciou esta segunda-feira que vai formalizar dois acordos de coligação visando as próximas legislativas, ainda sem data.
O anúncio da formalização das coligações, pré e pós eleitoral, foi feita pelo líder do partido, Domingos Simões Pereira, ao apresentar aos jornalistas as principais decisões da reunião do comité central (órgão máximo entre congressos), que terminou esta segunda-feira em Bissau.
Segundo Domingos Simões Pereira, o PAIGC irá assinar, brevemente, um acordo de coligação com o Partido da Unidade Nacional (PUN), propondo o seu líder, Idrissa Djaló, como cabeça-de-lista de candidatos a deputado para um dos círculos eleitores nas localidades de Bambadinca e Xitole, no leste e um acordo de indecência parlamentar com cinco outras formações políticas.
O acordo, que também é válido para o período da campanha eleitoral, terá o seu reflexo na governação do país, caso o bloco seja eleito, precisaram outras fontes do PAIGC. Vão rubricar o acordo os partidos: União para Mudança (UM), Partido da Convergência Democrática (PCD), Partido da Nova Democracia (PND), todos com assento no atual parlamento, Movimento Patriótico (MP) e Partido Social-Democrata (PSD), estes sem representação parlamentar. O PNU também é um partido extraparlamentar.
Ao justificar os entendimentos com os seis partidos, o líder do PAIGC disse ser um “ato natural entre forças políticas que estiveram do mesmo lado” durante a crise política que assolou o país desde 2014, na altura em que o seu Governo foi demitido, na sequência de desentendimentos com o Presidente guineense, José Mário Vaz.
Durante a última crise política, o PAIGC construiu com aqueles partidos, à exceção do PSD, o chamado espaço de concertação democrática, que se opôs às medidas que foram sendo anunciadas pelo chefe do Estado, entre as quais, os vários Governos investidos por José Mário Vaz.
As eleições legislativas deveriam ter lugar no dia 18 deste mês, mas o Governo já admitiu que não será possível, tendo em conta atrasos no recenseamento de potenciais eleitores. Na quarta-feira, o Presidente guineense volta a reunir-se com os partidos, tentando definir uma nova data consensual para a ida às urnas, que a Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), mediadora da crise política na Guiné-Bissau, quer que tenham lugar ainda este ano.
interlusofona.info
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terça-feira, novembro 13, 2018
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domingo, 11 de novembro de 2018
PND APONTA NECESSIDADE URGENTE DE MUDAR SISTEMA POLÍTICO
O Líder cessante do Partido da Nova Democracia (PND) admitiu, este domingo (11/11), que “qualquer guineense atento” sente que o sistema político nacional necessita de um “urgente” e “profundo rejuvenescimento”
Iaia Djalo falava na abertura da IIª Convenção Nacional do partido sob o lema: “PND força necessária e reconciliadora de todos os guineenses”. O evento junta mais de quinhentos delegados vindos de diferentes regiões do país.
“A logica do espectro político tradicional é fechada, a sua manutenção conduzir-nos-á, de certeza, a um beco sem saída. O país está profundamente dividido, uma divisão que empurra uma metade das populações contra a outra metade levando a vitória tangenciais nas eleições, sem base social e cultural de apoio suficientes para levar por adiante as necessárias mudanças que a sociedade requer”, sustenta.
Na mesma ocasião Iaia Djalo, presidente cessante do PND, disse que a crise de confiança entre o Estado e a sociedade está no centro dos conflitos, das tenções e da pobreza que tem afectado o país nos últimos anos.
“Em poucos Estados da África, a falta de entendimento entre o Estado e a sociedade é discutida e sentida como na Guiné-Bissau. Todos os esforços em direcção a estabilidade, paz e o desenvolvimento social e económico só poderão ter, de facto, impacto, se o desenvolvimento entre o Estado e a sociedade for resolvido pelo próprio povo guineense e em especial, pelos seus líderes e classe politica”, justifica.
Djalo assegura também que a responsabilidade “do colapso do nosso Estado” deve ser assumido numa escala “mais abrangente” porque o “diagnóstico da situação da governação e do funcionamento do nosso Estado apresenta-nos um cenário carregado de frustração e desmotivação”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
radiosolmansi.net
Iaia Djalo falava na abertura da IIª Convenção Nacional do partido sob o lema: “PND força necessária e reconciliadora de todos os guineenses”. O evento junta mais de quinhentos delegados vindos de diferentes regiões do país.
“A logica do espectro político tradicional é fechada, a sua manutenção conduzir-nos-á, de certeza, a um beco sem saída. O país está profundamente dividido, uma divisão que empurra uma metade das populações contra a outra metade levando a vitória tangenciais nas eleições, sem base social e cultural de apoio suficientes para levar por adiante as necessárias mudanças que a sociedade requer”, sustenta.
Na mesma ocasião Iaia Djalo, presidente cessante do PND, disse que a crise de confiança entre o Estado e a sociedade está no centro dos conflitos, das tenções e da pobreza que tem afectado o país nos últimos anos.
“Em poucos Estados da África, a falta de entendimento entre o Estado e a sociedade é discutida e sentida como na Guiné-Bissau. Todos os esforços em direcção a estabilidade, paz e o desenvolvimento social e económico só poderão ter, de facto, impacto, se o desenvolvimento entre o Estado e a sociedade for resolvido pelo próprio povo guineense e em especial, pelos seus líderes e classe politica”, justifica.
Djalo assegura também que a responsabilidade “do colapso do nosso Estado” deve ser assumido numa escala “mais abrangente” porque o “diagnóstico da situação da governação e do funcionamento do nosso Estado apresenta-nos um cenário carregado de frustração e desmotivação”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Sigá
radiosolmansi.net
PAIGC/BUREAU POLÍTICO: Resolução Final
RESOLUÇÕES FINAIS DA SEGUNDA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO BUREAU POLITICO DO PAIGC REUNIDO A 11 DE NOVEMBRO 2018.
Sob a presidência do Camarada Eng. Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, reuniu no Salão Nobre Amílcar Cabral da Sede Nacional do PAIGC a Segunda Sessão Extraordinária do Bureau Politico que aprovou por unanimidade dos 62 membros presentes a seguinte ordem do dia:
Informações gerais
Visita de uma delegação do PAIGC ao exterior
Processo de recenseamento
Lema e slogan da Campanha Eleitoral do PAIGC
Apresentação, discussão e adopção das propostas de aliança do partido com outras formações políticas
O camarada Presidente do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira abriu a sessão dos trabalhos do Bureau Politico saudando os presentes e muito em especial a camarada Iva Cabral, para de seguida tecer algumas considerações sobre o momento político actual e das responsabilidades acrescidas que incumbem os órgãos estatutários do Partido na assumpção de alguns posicionamentos, nomeadamente, de possíveis coligações com outras forcas políticas tendo em conta as próximas eleições legislativas;
De seguida o Presidente do PAIGC abordou as visitas efectuadas a Franca e a Portugal tendo acentuado a forma extraordinária e a qualidade demonstrada pelas respectivas Comissões Politicas na organização destes contactos, facto que faz pesar sobre os ombros da Direcção Nacional uma acrescida responsabilidade, pela manifesta confiança e esperança depositada pela diáspora guineense nos trabalhos que o PAIGC tem desenvolvido.
Em seguida, o Terceiro Vice-presidente cda Califa Seidi fez uma exposição sobre o processo de recenseamento e da recente visita ministerial da CEDEAO cujos resultados foram positivos e que deixou bem clara na sua mensagem o desejo da organização ver a Guiné-Bissau sair definitivamente da actual crise que já dura há mais de três anos a esta parte.
Foi apresentado e adoptado o seguinte lema e slogan para a campanha eleitoral do PAIGC:
PAIGC, FORÇA DI POVO - VOTA PAIGC - PA TERRA RANKA UM BIAS, PA SOL IARDI PA TUDO.
A Segunda Reuniao Extraordinaria do Bureau Politico adoptou e remeteu para a agenda do Comite Central as propostas de eventuais alianças do partido com outras formações políticas.
A segunda reunião extraordinária do Bureau Politico expressou por unanimidade o seu repúdio pela forma violenta como as forcas da ordem reprimiram as manifestações estudantis e exige a imediata abertura de um exaustivo inquérito que possa apurar e responsabilizar os responsáveis desta condenável acção que redundou em ferimentos graves entre os jovens manifestantes.
A segunda reunião extraordinária do Bureau Politico decorreu num ambiente de elevado militantismo, disciplina e camaradagem.
Feito em Bissau a 11 de novembro de 2018
O Bureau Politico do PAIGC
ditaduraeconsenso.blogspot.com
Sob a presidência do Camarada Eng. Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, reuniu no Salão Nobre Amílcar Cabral da Sede Nacional do PAIGC a Segunda Sessão Extraordinária do Bureau Politico que aprovou por unanimidade dos 62 membros presentes a seguinte ordem do dia:
Informações gerais
Visita de uma delegação do PAIGC ao exterior
Processo de recenseamento
Lema e slogan da Campanha Eleitoral do PAIGC
Apresentação, discussão e adopção das propostas de aliança do partido com outras formações políticas
O camarada Presidente do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira abriu a sessão dos trabalhos do Bureau Politico saudando os presentes e muito em especial a camarada Iva Cabral, para de seguida tecer algumas considerações sobre o momento político actual e das responsabilidades acrescidas que incumbem os órgãos estatutários do Partido na assumpção de alguns posicionamentos, nomeadamente, de possíveis coligações com outras forcas políticas tendo em conta as próximas eleições legislativas;
De seguida o Presidente do PAIGC abordou as visitas efectuadas a Franca e a Portugal tendo acentuado a forma extraordinária e a qualidade demonstrada pelas respectivas Comissões Politicas na organização destes contactos, facto que faz pesar sobre os ombros da Direcção Nacional uma acrescida responsabilidade, pela manifesta confiança e esperança depositada pela diáspora guineense nos trabalhos que o PAIGC tem desenvolvido.
Em seguida, o Terceiro Vice-presidente cda Califa Seidi fez uma exposição sobre o processo de recenseamento e da recente visita ministerial da CEDEAO cujos resultados foram positivos e que deixou bem clara na sua mensagem o desejo da organização ver a Guiné-Bissau sair definitivamente da actual crise que já dura há mais de três anos a esta parte.
Foi apresentado e adoptado o seguinte lema e slogan para a campanha eleitoral do PAIGC:
PAIGC, FORÇA DI POVO - VOTA PAIGC - PA TERRA RANKA UM BIAS, PA SOL IARDI PA TUDO.
A Segunda Reuniao Extraordinaria do Bureau Politico adoptou e remeteu para a agenda do Comite Central as propostas de eventuais alianças do partido com outras formações políticas.
A segunda reunião extraordinária do Bureau Politico expressou por unanimidade o seu repúdio pela forma violenta como as forcas da ordem reprimiram as manifestações estudantis e exige a imediata abertura de um exaustivo inquérito que possa apurar e responsabilizar os responsáveis desta condenável acção que redundou em ferimentos graves entre os jovens manifestantes.
A segunda reunião extraordinária do Bureau Politico decorreu num ambiente de elevado militantismo, disciplina e camaradagem.
Feito em Bissau a 11 de novembro de 2018
O Bureau Politico do PAIGC
ditaduraeconsenso.blogspot.com
INOVAÇÃO - Polícia do Dubai já treina com motas voadoras
As motas deverão começar a ser utilizadas pelas autoridades do Dubai a partir de 2020.
Os Emirados Árabes Unidos estão muitas vezes na vanguarda das construções arquitetónicas mas também na tecnológica. Um ano depois da empresa norte-americana Hoversurf ter apresentado a hoverbike – uma mota voadora – com as cores da polícia do Dubai na exposição tecnológica GITEX, já há imagens dos agentes da polícia do Dubai a treinarem com o novo modelo da mota voadora, de acordo com a CNN.
“Atualmente temos duas equipas a treinar e vamos aumentar o número”, disse o brigadeiro Khalid Nasser Alrazooqi da polícia do Dubai, que descreveu a hoverbike como um veículo de equipas de emergência que será utilizado chegar a zonas de difícil acesso. O responsável da polícia revelou ainda que as motas voadoras deverão começar a circular em 2020.
Joseph Segura-Conn, COO da Hoversurf, considera que os candidatos ideias a pilotarem a hoverbike devem ser capazes de conduzir uma mota e ter experiência com drones.
É possível a um civil comprar uma destas hoverbikes a troco de 150 mil dólares (cerca de 132 mil euros).
NAOM
Os Emirados Árabes Unidos estão muitas vezes na vanguarda das construções arquitetónicas mas também na tecnológica. Um ano depois da empresa norte-americana Hoversurf ter apresentado a hoverbike – uma mota voadora – com as cores da polícia do Dubai na exposição tecnológica GITEX, já há imagens dos agentes da polícia do Dubai a treinarem com o novo modelo da mota voadora, de acordo com a CNN.
“Atualmente temos duas equipas a treinar e vamos aumentar o número”, disse o brigadeiro Khalid Nasser Alrazooqi da polícia do Dubai, que descreveu a hoverbike como um veículo de equipas de emergência que será utilizado chegar a zonas de difícil acesso. O responsável da polícia revelou ainda que as motas voadoras deverão começar a circular em 2020.
Joseph Segura-Conn, COO da Hoversurf, considera que os candidatos ideias a pilotarem a hoverbike devem ser capazes de conduzir uma mota e ter experiência com drones.
É possível a um civil comprar uma destas hoverbikes a troco de 150 mil dólares (cerca de 132 mil euros).
NAOM
sábado, 10 de novembro de 2018
Sismo de 2,4 sentido em Torre de Moncorvo
Um sismo de magnitude 2,4 na escala de Richter e com o epicentro a cerca de 8 quilómetros a Oeste de Torre de Moncorvo foi registado às 01:54 de hoje nas estações da rede sísmica nacional.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), este abalo foi sentido com intensidade máxima III na escala de Mercalli modificada, na localidade de Torre de Moncorvo.
À hora do comunicado IPMA (02:37) não havia registo que o sismo tivesse provocado danos pessoais ou materiais.
Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).
NAOM
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), este abalo foi sentido com intensidade máxima III na escala de Mercalli modificada, na localidade de Torre de Moncorvo.
À hora do comunicado IPMA (02:37) não havia registo que o sismo tivesse provocado danos pessoais ou materiais.
Os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequeno (2,0-2,9), pequeno (3,0-3,9), ligeiro (4,0-4,9), moderado (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grande (7,0-7,9), importante (8,0-8,9), excecional (9,0-9,9) e extremo (superior a 10).
NAOM
BAD facilita 40,4 mil milhões dólares em transações de investimento para África
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) realizou, até ao momento, 61 reuniões de investimento no valor de 40,4 mil milhões de dólares durante o Fórum de Investimento para África, que organiza em Joanesburgo, foi hoje anunciado.
“O AIF [Fórum de Investimento para África] é sobre transações directas e durante esta edição de 2018 realizámos 61 reuniões robustas de investimento com governos, sector privado, bancos comerciais e investidores, no valor global de 40,4 mil milhões de dólares”, anunciou o responsável do BAD Ezekiel Odiogo.
“Deste montante, fechámos 45 projetos no valor de mais de 32 mil milhões de dólares em compromissos de investimento”, referiu.
Odiogo precisou que os projetos se inserem nos setores da energia, transporte, indústria, agricultura, tecnologias da informação e comunicação e infraestruturas, educação, turismo e hospitalidade, aviação e habitação.
Ezekiel Odiogo sublinhou que “existem outras negociações em curso a serem ainda ultimadas” no âmbito do fórum, organizado pelo BAD até hoje na capital sul-africana.
Dos investimentos já assegurados, o responsável do BAD destacou o projecto “Accra Sky Rail System” no montante de 2,6 mil milhões de dólares, no Gana, e um acordo de cooperação de 400 milhões de dólares com o Governo do Ruanda no âmbito da iniciativa Africa 50 [iniciativa do BAD para o setor das infraestruturas] para o projeto “Kigali Innovation City”.
“Além disso, tivemos também a assinatura do acordo de investimento de 800 milhões de dólares entre os bancos de desenvolvimento africanos, a iniciativa Africa 50 e os governos da República Democrática do Congo e da República do Congo para a construção da primeira ponte rodoviária e ferroviária entre as duas capitais”, afirmou.
Ezekiel Odiogo afirmou que o Fórum de Investimento para África atraiu a participação de 350 investidores de 53 países, incluindo da África do Sul, nomeadamente Emirados Árabes Unidos (UAE), Reino Unido, França, Estados Unidos, Índia, Japão, China, Suíça, Argentina, Áustria, Canadá, Alemanha, Coreia do Sul, Portugal e Malta.
“De África, tivemos países com as 12 maiores delegações aqui presentes no Fórum de Investimento para África 2018: África do Sul, Nigéria, Ghana, Costa do Marfim, Quénia, Angola, Egipto, Túnisia, Marrocos, Gabão, Maurícias e Moçambique”, disse Odiogo.
interlusofona.info
“O AIF [Fórum de Investimento para África] é sobre transações directas e durante esta edição de 2018 realizámos 61 reuniões robustas de investimento com governos, sector privado, bancos comerciais e investidores, no valor global de 40,4 mil milhões de dólares”, anunciou o responsável do BAD Ezekiel Odiogo.
“Deste montante, fechámos 45 projetos no valor de mais de 32 mil milhões de dólares em compromissos de investimento”, referiu.
Odiogo precisou que os projetos se inserem nos setores da energia, transporte, indústria, agricultura, tecnologias da informação e comunicação e infraestruturas, educação, turismo e hospitalidade, aviação e habitação.
Ezekiel Odiogo sublinhou que “existem outras negociações em curso a serem ainda ultimadas” no âmbito do fórum, organizado pelo BAD até hoje na capital sul-africana.
Dos investimentos já assegurados, o responsável do BAD destacou o projecto “Accra Sky Rail System” no montante de 2,6 mil milhões de dólares, no Gana, e um acordo de cooperação de 400 milhões de dólares com o Governo do Ruanda no âmbito da iniciativa Africa 50 [iniciativa do BAD para o setor das infraestruturas] para o projeto “Kigali Innovation City”.
“Além disso, tivemos também a assinatura do acordo de investimento de 800 milhões de dólares entre os bancos de desenvolvimento africanos, a iniciativa Africa 50 e os governos da República Democrática do Congo e da República do Congo para a construção da primeira ponte rodoviária e ferroviária entre as duas capitais”, afirmou.
Ezekiel Odiogo afirmou que o Fórum de Investimento para África atraiu a participação de 350 investidores de 53 países, incluindo da África do Sul, nomeadamente Emirados Árabes Unidos (UAE), Reino Unido, França, Estados Unidos, Índia, Japão, China, Suíça, Argentina, Áustria, Canadá, Alemanha, Coreia do Sul, Portugal e Malta.
“De África, tivemos países com as 12 maiores delegações aqui presentes no Fórum de Investimento para África 2018: África do Sul, Nigéria, Ghana, Costa do Marfim, Quénia, Angola, Egipto, Túnisia, Marrocos, Gabão, Maurícias e Moçambique”, disse Odiogo.
interlusofona.info
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
No Oil in Gambia after Drilling of Exploration Well – Gov’t
The Gambia government on Friday confirmed that the first FAR and Petronas offshore exploration has failed to make a discovery of oil and gas deposits in The Gambia.
“His Excellency, President Adama Barrow has been updated on the results of the first FAR and Petronas offshore exploration in The Gambia. The prospect of finding oil and gas in the first offshore exploration has been unsuccessful,” a statement from the office of the President Friday evening said.
According to the office of the president, “the oil and gas explorers drilled the wireline logging at Samo-1 up to the total depth of 3240 meters.”
The statement said: “The drilling, which took almost three weeks, between October and November this year, was without a success. The offshore drilling started on the 22nd October to the 9th November 2018.
“The geological assessments of the drilled well have indicated the presence of all the key components of Hydrocarbons but the preliminary results of the drilling did not find any oil and gas deposits at this specific location, thereby indicating an unsuccessful well.”
The government also said on Friday that it has granted approval for a six-month extension to allow FAR and Petronas to do a thorough evaluation of the SAMO-1 results.
“The Ministry of Petroleum and Energy in collaboration with Gambia National Petroleum Company – GNPC, will continue to support FAR and its joint venture partners in their exploration efforts,” the statement by the presidency added.
fatunetwork.net
“His Excellency, President Adama Barrow has been updated on the results of the first FAR and Petronas offshore exploration in The Gambia. The prospect of finding oil and gas in the first offshore exploration has been unsuccessful,” a statement from the office of the President Friday evening said.
According to the office of the president, “the oil and gas explorers drilled the wireline logging at Samo-1 up to the total depth of 3240 meters.”
The statement said: “The drilling, which took almost three weeks, between October and November this year, was without a success. The offshore drilling started on the 22nd October to the 9th November 2018.
“The geological assessments of the drilled well have indicated the presence of all the key components of Hydrocarbons but the preliminary results of the drilling did not find any oil and gas deposits at this specific location, thereby indicating an unsuccessful well.”
The government also said on Friday that it has granted approval for a six-month extension to allow FAR and Petronas to do a thorough evaluation of the SAMO-1 results.
“The Ministry of Petroleum and Energy in collaboration with Gambia National Petroleum Company – GNPC, will continue to support FAR and its joint venture partners in their exploration efforts,” the statement by the presidency added.
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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Há quatro meses que faltam antirretrovirais na Guiné-Bissau
Governo não pagou o transporte dos medicamentos do Brasil para a Guiné-Bissau e o aumento de mais mil novos infetados, de 12 000 previstos para 13 000 no primeiro semestre de 2018, são fatores que provocaram a rotura.
A Rede Nacional das Associações de Pessoas com HIV na Guiné-Bissau (Renap), denunciou nesta sexta-feira (09.11.), que há cerca de quatro meses que se assiste a uma rotura no fornecimento de antirretrovirais aos infetados. O Governo guineense não tem recursos financeiros para pagar o transporte do medicamento do Brasil para a Guiné-Bissau.
Em declarações à DW África, a presidente da rede, Maria de Lopes Machado, disse que há cerca de quatro meses que várias pessoas com o vírus HIV não estão a receber medicamentos devido "à incapacidade do Governo guineense de pagar o transporte dos medicamentos fornecidos pelas autoridades brasileiras". De acordo com Lopes Machado, o cenário é preocupante e deita por terra todos os esforços que as associações têm desenvolvido.
"Até então não nos dizem nada e ficamos em stand by. É preocupante porque as pessoas devem tomar medicamentos todos os dias e agora estão há quatros meses sem medicar-se. É uma situação muito complicada. Haverá casos críticos e de mortes, porque o virus vai aumentar a resistência e não sei como vamos fazer com essas pessoas”, destacou a presidente da Renap.
Governo é responsável por faltar antirretrovirais
Para a Maria de Lopes Machado, líder da rede que congrega 15 associações de pessoas infetadas com o HIV e seus familiares, o Governo guineense é o principal responsável pela falta de medicamentos antirretrovirais no país, tendo sublinhado que o problema maior está com as pessoas com o virus HIV2, cuja a taxa de prevalência é maior na Guiné-Bissau.
Se não houver uma solução para breve, a Renap vai realizar manifestações pelas ruas de Bissau com marchas e vigílias e até poderá decidir que os seus membros não votem nas próximas eleições legislativas para precisamente mostrar o descontentamento pela forma como os direitos dos seropositivos estão a ser violados pelo Governo guineense.
"Essas pessoas com o vírus HIV, direta ou indiretamente dão contribuições a vários níveis para o desenvolvimento da Guiné-Bissau e portanto os seus direitos devem ser respeitados. Se não houver medicamentos no país, vamos levar as pessoas para as ruas, vamos fazer vigílias até que os seus direitos sejam respeitados, porque não é normal que continuem a sofrer”.
Segundo, a presidente da Renap, se as organizações internacionais pararem de financiar os projetos de luta contra o HIV , todos os doentes de Sida vão morrer na Guiné-Bissau.
Há dois fatores na origem da rotura
Entretanto, o responsável programático para o HIV do ministério guineense da Saúde, David da Silva Té, entidade governamental que coordena todas as atividades, confirmou à DW África que a rotura de stocks dos medicamentos para os doentes seropositivos se deve, por um lado, à insuficiência de recursos financeiros para transportar medicamentos do Brasil para Guiné-Bissau e, por outro, pelo aumento de mais de mil novos infetados no primeiro semestre do corrente ano, quando as previsões apontavam para a cobertura de 12.000 no período de doze meses.
Centro de tratamento de doentes com VIH Sida em Bissau
"O que acontece é que até meados de junho deste ano, já tínhamos mais de 13.000 pacientes em tratamento. Havia recursos para assegurar o tratamento de 12 000 pacientes até ao final de dezembro de 2018, mas na metade do ano, já tínhamos 13 000, ou seja mil a mais. E nos 12 000 previstos, 15% seria suportado pela doação do Governo brasileiro que cumpriu a sua parte desde o início do ano enquanto as autoridades guineenses não conseguiram disponibilizar dinheiro para pagar o transporte dos medicamentos do Brasil para Bissau”, detalhou à DW África David da Silva. Este acrescenta que o Governo brasileiro já está a envidar esforços no sentido de enviar os medicamentos para Bissau.
Haverá abastecimento na próxima semana
Sobre as previsões para o abastecimento dos medicamentos no país, Divida da Silva disse que uma parte dos antirretrovirais comprados pelo Fundo Mundial já está nos armazéns de Bissau e falta apenas a distribuição que terá lugar na próxima semana.
"Estamos a ter cautela no sentido de quantificar o número exato de pacientes em cada estrutura para distribuir medicamentos de forma equitativa, a fim de evitar que alguns lugares tenham mais ou menos medicamentos do que precisam".
Atualmente o combate ao HIV/SIDA, tuberculose e malária na Guiné-Bissau é apoiado pelo Fundo Mundial da ONU, com um orçamento de 29,6 milhões de euros para um período de três anos.
DW
A Rede Nacional das Associações de Pessoas com HIV na Guiné-Bissau (Renap), denunciou nesta sexta-feira (09.11.), que há cerca de quatro meses que se assiste a uma rotura no fornecimento de antirretrovirais aos infetados. O Governo guineense não tem recursos financeiros para pagar o transporte do medicamento do Brasil para a Guiné-Bissau.
Em declarações à DW África, a presidente da rede, Maria de Lopes Machado, disse que há cerca de quatro meses que várias pessoas com o vírus HIV não estão a receber medicamentos devido "à incapacidade do Governo guineense de pagar o transporte dos medicamentos fornecidos pelas autoridades brasileiras". De acordo com Lopes Machado, o cenário é preocupante e deita por terra todos os esforços que as associações têm desenvolvido.
"Até então não nos dizem nada e ficamos em stand by. É preocupante porque as pessoas devem tomar medicamentos todos os dias e agora estão há quatros meses sem medicar-se. É uma situação muito complicada. Haverá casos críticos e de mortes, porque o virus vai aumentar a resistência e não sei como vamos fazer com essas pessoas”, destacou a presidente da Renap.
SIDA: Dístico colocado sobre a
estátua Maria da Fonte, na rotunda
do Império, praça dos Heróis
Nacionais, em Bissau.
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Para a Maria de Lopes Machado, líder da rede que congrega 15 associações de pessoas infetadas com o HIV e seus familiares, o Governo guineense é o principal responsável pela falta de medicamentos antirretrovirais no país, tendo sublinhado que o problema maior está com as pessoas com o virus HIV2, cuja a taxa de prevalência é maior na Guiné-Bissau.
Se não houver uma solução para breve, a Renap vai realizar manifestações pelas ruas de Bissau com marchas e vigílias e até poderá decidir que os seus membros não votem nas próximas eleições legislativas para precisamente mostrar o descontentamento pela forma como os direitos dos seropositivos estão a ser violados pelo Governo guineense.
"Essas pessoas com o vírus HIV, direta ou indiretamente dão contribuições a vários níveis para o desenvolvimento da Guiné-Bissau e portanto os seus direitos devem ser respeitados. Se não houver medicamentos no país, vamos levar as pessoas para as ruas, vamos fazer vigílias até que os seus direitos sejam respeitados, porque não é normal que continuem a sofrer”.
Segundo, a presidente da Renap, se as organizações internacionais pararem de financiar os projetos de luta contra o HIV , todos os doentes de Sida vão morrer na Guiné-Bissau.
Há dois fatores na origem da rotura
Entretanto, o responsável programático para o HIV do ministério guineense da Saúde, David da Silva Té, entidade governamental que coordena todas as atividades, confirmou à DW África que a rotura de stocks dos medicamentos para os doentes seropositivos se deve, por um lado, à insuficiência de recursos financeiros para transportar medicamentos do Brasil para Guiné-Bissau e, por outro, pelo aumento de mais de mil novos infetados no primeiro semestre do corrente ano, quando as previsões apontavam para a cobertura de 12.000 no período de doze meses.
Centro de tratamento de doentes com VIH Sida em Bissau
"O que acontece é que até meados de junho deste ano, já tínhamos mais de 13.000 pacientes em tratamento. Havia recursos para assegurar o tratamento de 12 000 pacientes até ao final de dezembro de 2018, mas na metade do ano, já tínhamos 13 000, ou seja mil a mais. E nos 12 000 previstos, 15% seria suportado pela doação do Governo brasileiro que cumpriu a sua parte desde o início do ano enquanto as autoridades guineenses não conseguiram disponibilizar dinheiro para pagar o transporte dos medicamentos do Brasil para Bissau”, detalhou à DW África David da Silva. Este acrescenta que o Governo brasileiro já está a envidar esforços no sentido de enviar os medicamentos para Bissau.
Haverá abastecimento na próxima semana
Sobre as previsões para o abastecimento dos medicamentos no país, Divida da Silva disse que uma parte dos antirretrovirais comprados pelo Fundo Mundial já está nos armazéns de Bissau e falta apenas a distribuição que terá lugar na próxima semana.
"Estamos a ter cautela no sentido de quantificar o número exato de pacientes em cada estrutura para distribuir medicamentos de forma equitativa, a fim de evitar que alguns lugares tenham mais ou menos medicamentos do que precisam".
Atualmente o combate ao HIV/SIDA, tuberculose e malária na Guiné-Bissau é apoiado pelo Fundo Mundial da ONU, com um orçamento de 29,6 milhões de euros para um período de três anos.
DW
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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PRS nega ser responsável pelo atraso no recenseamento eleitoral
Bissau, 08 Nov 18 (ANG) - O Partido da Renovação Social, na voz do seu porta-voz, Victor Pereira nega ser o responsável pelos atrasos no processo eleitoral de que foi acusado pelo líder do PAIGC, em entrevista a RFI.
Victor Gomes Pereira disse que o partido se limitou a respeitar a lei e denuncia que o recenseamento está a ser feito "por interesses partidários".
“As escolhas do partido foram feitas de acordo com a lei de recenseamento eleitoral no país”, afirma Victor Gomes Pereira.
O porta-voz do PRS reagiu às acusações do líder PAIGC, Domingos Simões Pereira, que em entrevista à RFI, responsabilizou o PRS pelos atrasos no processo eleitoral.
“Um partido responsável como é o nosso tem de se pautar pela lei.
Apenas exigimos que o recenseamento fosse feito de acordo com a lei de recenseamento eleitoral artigo 26, n°1- ou seja o eleitor recebe o cartão no momento do recenseamento”, refere.
O porta-voz do PRS lembra que, na altura, a posição do partido foi apoiada pelo P5- as cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz no país- pela sociedade civil e pela maioria dos partidos, à excepção do PAIGC.
“Como forma de contornar esta exigência legal do PRS, o PAIGC propõe um recenseamento de raiz fazendo migrar os dados de 2014, tratando-se de uma actualização mitigada. Nós não podemos fugir à lei”, defende.
Sobre os incidentes relatados pelo líder PAIGC, no sul do país, Fulacunda, de que um representante do PRS que se teria deslocado às mesas de voto para bloquear o processo, Victor Gomes Pereira desvaloriza a situação e denuncia que o recenseamento está a ser feito por interesses partidários.
“As pessoas recenseiam nos sítios onde lhe interessa recensear e quando não lhes interessa recensear dão desculpas. Eventualmente essa situação ter-se-à produzido, mas estas situações produzem-se diariamente. Diariamente há incidentes que não comprometem absolutamente nada. O que é grave é que as pessoas andem a fugir com as mesas de recenseamento consoante as cores que lhe são favoritas ”, afirma.
O porta-voz do PRS relata ainda incidentes no norte do país, em Mansabáb, onde um alto responsável da autoridade de recenseamento teria expulsado os brigadistas por não serem da mesma cor partidária.
“É preciso dizer que no norte do país, em Mansabáb, um alto responsável da autoridade de recenseamento foi a uma mesa de recenseamento correr com todos os brigadistas que não são da sua cor partidária, com trinta polícias armados”, concluiu.
Os atrasos registados no recenseamento eleitoral levaram as autoridades a prolongar o processo até dia 20 de Novembro, dois dias depois da data prevista para a realização das eleições.
O primeiro-ministro, Aristides Gomes, já veio apresentar três cenários possíveis para nova marcação de eleições: 16 de Dezembro, 30 de Dezembro ou 27 de Janeiro de 2019.
A delegação da CEDEAO que esteve na Guiné-Bissau,esta semana, defendeu que as eleições se realizem ainda antes de fim do ano.
ANG/RFI
Victor Gomes Pereira disse que o partido se limitou a respeitar a lei e denuncia que o recenseamento está a ser feito "por interesses partidários".
“As escolhas do partido foram feitas de acordo com a lei de recenseamento eleitoral no país”, afirma Victor Gomes Pereira.
O porta-voz do PRS reagiu às acusações do líder PAIGC, Domingos Simões Pereira, que em entrevista à RFI, responsabilizou o PRS pelos atrasos no processo eleitoral.
“Um partido responsável como é o nosso tem de se pautar pela lei.
Apenas exigimos que o recenseamento fosse feito de acordo com a lei de recenseamento eleitoral artigo 26, n°1- ou seja o eleitor recebe o cartão no momento do recenseamento”, refere.
O porta-voz do PRS lembra que, na altura, a posição do partido foi apoiada pelo P5- as cinco organizações internacionais envolvidas no processo de consolidação de paz no país- pela sociedade civil e pela maioria dos partidos, à excepção do PAIGC.
“Como forma de contornar esta exigência legal do PRS, o PAIGC propõe um recenseamento de raiz fazendo migrar os dados de 2014, tratando-se de uma actualização mitigada. Nós não podemos fugir à lei”, defende.
Sobre os incidentes relatados pelo líder PAIGC, no sul do país, Fulacunda, de que um representante do PRS que se teria deslocado às mesas de voto para bloquear o processo, Victor Gomes Pereira desvaloriza a situação e denuncia que o recenseamento está a ser feito por interesses partidários.
“As pessoas recenseiam nos sítios onde lhe interessa recensear e quando não lhes interessa recensear dão desculpas. Eventualmente essa situação ter-se-à produzido, mas estas situações produzem-se diariamente. Diariamente há incidentes que não comprometem absolutamente nada. O que é grave é que as pessoas andem a fugir com as mesas de recenseamento consoante as cores que lhe são favoritas ”, afirma.
O porta-voz do PRS relata ainda incidentes no norte do país, em Mansabáb, onde um alto responsável da autoridade de recenseamento teria expulsado os brigadistas por não serem da mesma cor partidária.
“É preciso dizer que no norte do país, em Mansabáb, um alto responsável da autoridade de recenseamento foi a uma mesa de recenseamento correr com todos os brigadistas que não são da sua cor partidária, com trinta polícias armados”, concluiu.
Os atrasos registados no recenseamento eleitoral levaram as autoridades a prolongar o processo até dia 20 de Novembro, dois dias depois da data prevista para a realização das eleições.
O primeiro-ministro, Aristides Gomes, já veio apresentar três cenários possíveis para nova marcação de eleições: 16 de Dezembro, 30 de Dezembro ou 27 de Janeiro de 2019.
A delegação da CEDEAO que esteve na Guiné-Bissau,esta semana, defendeu que as eleições se realizem ainda antes de fim do ano.
ANG/RFI
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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Sob proposta do PM: JOMAV EXONERA MUTARO DJALÓ DA FUNÇÃO DE MINISTRO DO INTERIOR
O Presidente da República José Mário Vaz, exonerou no início da noite desta sexta-feira, o ministro do Interior, Mutaro Djaló através do decreto presidencial n˚19/2018, sob proposta do Primeiro-ministro, Aristides Gomes.
Djaló que é igualmente quadro técnico superior ligado aos serviços de administração e finanças daquele ministério, foi nomeado para exercer a função do titular da pasta do Interior, no dia 25 de Abril por meio do decreto presidencial n˚9/2018.
Uma fonte contactada pelo Jornal O Democrata informou que a exoneração Mutaro Djaló terá sido motivada pela repressão das forças policiais contra estudantes [na marcha realizada ontem]. Esta situação, adianta a fonte, terá criado uma revolta no seio dos membros do governo, sobretudo do chefe de executivo, Aristides Gomes, que prontamente pedira a exoneração do ministro do Interior.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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Governo guineense nomeia diretor interino do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral
O Governo da Guiné-Bissau nomeou hoje Cristiano Na Bitan como coordenador interino do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE), em substituição de Alain Sanca, que se encontra doente, anunciou a ministra da Administração Territorial.
Num despacho a que agência Lusa teve acesso, a ministra Ester Fernandes determinou que o seu assessor dos assuntos eleitorais, Cristiano Na Bitan, irá dar seguimento aos trabalhos do recenseamento eleitoral em curso no país, visando as eleições legislativas, numa data ainda por anunciar.
A primeira data decretada pelo chefe do Estado guineense, 18 de novembro, já não será possível, conforme o próprio Governo.
Na Bitan volta a liderar o GTAPE após ter sido substituído no cargo, no passado mês de maio, por Alain Sanca, que também já desempenhou as mesmas funções em várias ocasiões.
Sanca, que se encontra ausente do país em convalescença, segundo o despacho da ministra, é alvo de críticas por parte de vários partidos políticos, que o acusam de falhas na condução do recenseamento eleitoral.
Em vários momentos os partidos pediram a sua exoneração do cargo.
As mudanças na direção do GTAPE ocorrem no dia em que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, voltou a reunir-se com todos os partidos do país para busca de uma nova data a ser proposta ao chefe do Estado, José Mário Vaz, para realização de eleições.
Fontes presentes no encontro indicaram à Lusa que “ainda não se chegou a um consenso”, quanto a data.
Aristides Gomes prometeu voltar a convocar uma reunião do género nos próximos dias.
interlusofona.info
Num despacho a que agência Lusa teve acesso, a ministra Ester Fernandes determinou que o seu assessor dos assuntos eleitorais, Cristiano Na Bitan, irá dar seguimento aos trabalhos do recenseamento eleitoral em curso no país, visando as eleições legislativas, numa data ainda por anunciar.
A primeira data decretada pelo chefe do Estado guineense, 18 de novembro, já não será possível, conforme o próprio Governo.
Na Bitan volta a liderar o GTAPE após ter sido substituído no cargo, no passado mês de maio, por Alain Sanca, que também já desempenhou as mesmas funções em várias ocasiões.
Sanca, que se encontra ausente do país em convalescença, segundo o despacho da ministra, é alvo de críticas por parte de vários partidos políticos, que o acusam de falhas na condução do recenseamento eleitoral.
Em vários momentos os partidos pediram a sua exoneração do cargo.
As mudanças na direção do GTAPE ocorrem no dia em que o primeiro-ministro, Aristides Gomes, voltou a reunir-se com todos os partidos do país para busca de uma nova data a ser proposta ao chefe do Estado, José Mário Vaz, para realização de eleições.
Fontes presentes no encontro indicaram à Lusa que “ainda não se chegou a um consenso”, quanto a data.
Aristides Gomes prometeu voltar a convocar uma reunião do género nos próximos dias.
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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Deputados cabo-verdianos agridem-se fisicamente no parlamento
Dois deputados cabo-verdianos envolveram-se hoje em confrontos físicos nas instalações da Assembleia Nacional, na cidade da Praia, tendo um deles ficado ferido e sido transportado ao hospital, disse à Lusa fonte oficial.
De acordo com Paula Mosso, do núcleo de comunicação e imagem da Assembleia Nacional, os deputados confrontaram-se fisicamente antes do início da Comissão Especializada de Relações Externas, Cooperação e Comunidades, para a qual estava prevista a presença do ministro de Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, mas que acabou por ser suspensa.
Os deputados em causa são Emanuel Barbosa (MpD -- partido que suporta o Governo) e Moisés Borges (PAICV -- o maior partido da oposição), que na última sessão plenária tinham já trocado ameaças.
No seguimento da altercação, que decorreu numa sala à qual têm acesso os deputados antes de participarem nas comissões, o deputado Emanuel Barbosa ficou ferido, tendo sido transportado ao Hospital Dr. Agostinho Neto, na capital.
Os dois partidos convocaram para hoje conferências de imprensa sobre este incidente.
NAOM
De acordo com Paula Mosso, do núcleo de comunicação e imagem da Assembleia Nacional, os deputados confrontaram-se fisicamente antes do início da Comissão Especializada de Relações Externas, Cooperação e Comunidades, para a qual estava prevista a presença do ministro de Negócios Estrangeiros e Comunidades, Luís Filipe Tavares, mas que acabou por ser suspensa.
Os deputados em causa são Emanuel Barbosa (MpD -- partido que suporta o Governo) e Moisés Borges (PAICV -- o maior partido da oposição), que na última sessão plenária tinham já trocado ameaças.
No seguimento da altercação, que decorreu numa sala à qual têm acesso os deputados antes de participarem nas comissões, o deputado Emanuel Barbosa ficou ferido, tendo sido transportado ao Hospital Dr. Agostinho Neto, na capital.
Os dois partidos convocaram para hoje conferências de imprensa sobre este incidente.
NAOM
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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O retrato de Portugal... que não passa na TV, infelizmente!
Homem leva mulher em carrinho de mão para levantar reforma em Elvas
Episódio caricato esconde dura realidade.Um casal de idosos foi visto numa situação caricata: o homem transportava a mulher num carrinho de mão para ir buscar a reforma e deslocar-se até à farmácia para ir comprar medicamentos. Tudo se passou na manhã desta quarta-feira, 7 de outubro, em Elvas, no Alentejo.
De acordo com a PSP da cidade de Elvas, terá sido a primeira vez que o casal se deslocou daquela forma, e numa distância relativamente considerável. Da casa deles até ao sítio onde foram encontrados, terão percorrido cerca de 2,5 km.
Esta situação, no entanto, tem uma razão de ser. A senhora não se pode deslocar pelos próprios meios e o senhor precisava que alguém assinasse por si no ato de levantar a reforma (uma vez que é analfabeto), a solução que arranjou para “resolver o seu problema” foi esta meneira no mínimo caricata.
Alertados para a situação, foram os bombeiros que acabaram por ajudar o casal a movimentar-se pela cidade, cumprindo os afazeres que tinham destinados para aquele dia, levantar a reforma e comprar os medicamentos para o mês, levando-os de seguida até casa.
Segundo a PSP, a Câmara de Elvas “está a agilizar” uma forma de transportar uma vez por mês o casal, para que os dois não tenham que se sujeitar àquilo a que se sujeitaram ontem. As autoridades vão acompanhar o caso, verificando inclusivamente as condições de habitabilidade da residência do casal que, pelas imagens disponibilizadas pela Rádio Elvas, parecem ser muito precárias.
Rui Rosinha, bombeiro que esteve em coma vai receber somente 267 euros de invalidez depois de ter ficado 3 meses em coma na sequência dos incêndios de 2017
Rui tem actualmente uma incapacidade física na ordem dos 85 por cento, o que lhe dá somente direito à pensão de 267 euros por mês.
O ministro do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social, Vieira da Silva, foi questionado por 4 deputados sobre complementos a que bombeiro ferido possa ter direito.
Os deputado questionam se “existe, no atual quadro de apoios sociais, alguma possibilidade de apoio financeiro a este cidadão que possa acrescer à sua futura pensão de invalidez de 267 euros”.
Revelam ainda que “os meios necessários à sua digna subsistência e à continuação dos tratamentos que a sua condição exige”
O bombeiro depende neste momento de terceiros e a esposa, Marina Rodrigues, foi obrigada a pôr baixa psiquiátrica para o poder apoiar.
O casal tem dois filhos, de 10 e 13 anos, ambos estão a ser acompanhados em pedopsiquiatria.
Em Portugal trabalha-se demais e ganha-se de menos!
A Organização Internacional do Trabalho revelou que Portugal é o país da zona euro onde mais se trabalha, e um dos países com o salário médio mais baixo.
Um recém-publicado relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), conclui que os portugueses auferem em média 1.094 euros e trabalham 1.852 horas por ano.
Portugal está entre os países com o menor salário médio da zona euro. O país encontra-se no 12º lugar entre quinze países analisados pela OIT que observou 17 indicadores sobre o mercado de trabalho em cerca de 200 países. Ao mesmo tempo, é no nosso país que são dedicadas mais horas ao trabalho anualmente.
Segundo os dados da organização, o salário médio em Portugal era de 1.094,7 euros em 2012, o último ano com dados disponíveis. Entre outros países da zona euro mencionados no documento, este montante é superior apenas ao da Eslováquia (888 euros), Estónia (887) e Letónia (685).
Por outro lado, os três países com os salário médios mensais mais elevados são o Luxemburgo, com 4.171 euros, a Finlândia (3.206) e a Bélgica (2.955). A França ficou em quarto lugar (2.738) e a Alemanha em quinto (2.538). A Espanha está dois lugares acima de Portugal, ficando em décimo lugar, com um salário médio de 1.883 euros.
Fonte: NaM
Crêdito foto: NaM
vamoslaportugal.net
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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Nenhum Partido Político deve exibir-se ao ponto de afirmar que qualquer apoio da Comunidade Internacional à Guiné-Bissau só será viabilizado se, determinado partido político vencer as eleições legislativas na Guiné-Bissau
A Educação cívica visando a participação dos cidadãos quer no processo de recenseamento eleitoral, quer no próprio acto eleitoral, devia ser alargada aos partidos políticos numa vertente patriótica, visando Compromissos, com a Paz, a Estabilidade Política e Social, mas sobretudo, com o respeito pela Constituição e pelas Leis da República!
Estamos a falar de eleições legislativas; ansiosos por essas eleições, ignorando o percurso da crise política e social que ainda vivemos, e que por via da realização das eleições, se vai acentuando a cada dia que passa.
É importante que os líderes dos partidos políticos tenham presente que, no caso de, as eleições legislativas se realizarem antes das eleições presidenciais, previstas para 2019, a crise política pode continuar, dependendo dos resultados eleitorais e, da coabitação política e institucional entre o Presidente da República e o Governo saído dessas eleições.
Numa altura tão importante para a busca da harmonização política e social, infelizmente, alguns políticos, alimentados da arrogância egocentrista, e sedentos do poder político-institucional, continuam a semear, consciente ou inconscientemente, a continuidade da crise, ao ponto de confundirem o Estado com os seus partidos políticos, numa estratégia manipuladora visando enganar e obter apoios da Comunidade Internacional e dos Parceiros da Guiné-Bissau.
A Comunidade Internacional e os Parceiros da Guiné-Bissau sabem, repito, sabem, que a Guiné-Bissau é um Estado de Direito Democrático, com todas as exigências e as lacunas que a caracterizam como tal, por isso, nenhum Partido Político deve exibir-se ao ponto de afirmar que qualquer apoio da Comunidade Internacional à Guiné-Bissau só será viabilizado se, determinado partido político vencer as eleições legislativas na Guiné-Bissau!
Se a Comunidade Internacional e os Parceiros da Guiné-Bissau têm um pré-acordo com algum partido político nesse sentido, aproveito desde já para denunciar e repudiar a manipulação e, ou, usurpação da vontade popular, caso contrário, que denunciem e repudiem, igualmente, esse manifesto pretensioso, por parte de lideranças político-partidárias que, ao invés de trabalharem para a harmonização política e social, visando ultrapassar a vigente crise política, institucional e social, querem promover a sua continuidade.
Positiva e construtivamente, Guiné ka na maina!
Didinho 08.11.2018
Fernando Casimiro
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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A Terceira Guerra Mundial já começou, diz historiador
O historiador António José Telo identifica na atualidade mais "paralelos do que gostaria" com a Primeira Guerra, considera reais os perigos de um conflito global tradicional e acredita que, de uma nova forma, a terceira Guerra Mundial já começou.
Em entrevista à agência Lusa a propósito dos 100 anos do Armistício -- que se assinalam domingo -, o historiador e professor da Academia Militar vê na propagação do caos, na crise das soberanias tradicionais, na alteração brusca de equilíbrios e na mudança das regras do jogo pontos de contacto com o período que levou ao conflito de 1914-1918.
"Curiosamente há mais paralelos do que gostaria. Preferia que não houvesse tantos", disse, apontando como um dos "aspetos visíveis" a forma "como o caos se propaga a várias sociedades" e as dificuldades destas "em manter as funções normais de soberania",
António José Telo apontou como exemplo as situações em países ibero-americanos como o Brasil, a Venezuela ou a Colômbia.
"O Brasil é o exemplo típico de um Estado que deixa de cumprir as suas funções tradicionais e passa a ser substituído por um caos que vem de baixo e cresce rapidamente. Mas o que está a acontecer com o Brasil aconteceu já com metade de África, com grande parte do Médio Oriente, com grande parte do continente asiático e está a avançar na Europa", reforçou.
Para o historiador, "há situações cada vez mais difíceis de controlar na Europa com a dificuldade de os poderes soberanos se afirmarem" a que se junta "uma descrença nas ideologias tradicionais".
"Esta descrença é uma das causas que provoca a crise dos poderes soberanos. As pessoas deixaram de acreditar ou pelo menos tendem a deixar de acreditar na boa vontade dos políticos e dos Estados tradicionais", sublinhou.
Para o historiador, "o desfazer das soberanias que marcou o fim da Primeira Guerra" é hoje também "perfeitamente patente".
"As soberanias tradicionais estão em crise, as situações de pré-caos ou de caos vão crescendo rapidamente", reforçou, assinalando também a "corrida ao armamento" que antecedeu a Primeira Guerra, o que, assegura, está a acontecer também agora.
"Talvez os europeus não notem muito porque não correm aos armamentos, mas tudo à volta corre, a começar na Ásia, a continuar pelo Médio Oriente, Estados Unidos e Ibero-Americana", apontou.
António José Telo receia, por isso, que os "paralelos sejam muitos", considerando tratar-se de indicadores de que a ordem atual "não vai durar muito tempo".
"Ainda não é claro o que vem aí, mas há de facto uma tendência para o agravamento das tensões nacionais que podem provocar guerras entre os Estados, uma coisa que parecia impossível há poucos anos, mas que hoje não é", disse.
O historiador admite que estão reunidos os ingredientes para "uma receita explosiva".
"O perigo de uma guerra tradicional existe e é cada vez maior, mas a guerra na nova forma, essa já começou. Quando falamos numa terceira Guerra Mundial, estamos a pensar numa guerra clássica, num choque entre Estados, porque noutra aceção na minha opinião já começou. Um novo tipo de guerra mundial está a decorrer e a mudar rapidamente o mundo", sustentou.
NAOM
Em entrevista à agência Lusa a propósito dos 100 anos do Armistício -- que se assinalam domingo -, o historiador e professor da Academia Militar vê na propagação do caos, na crise das soberanias tradicionais, na alteração brusca de equilíbrios e na mudança das regras do jogo pontos de contacto com o período que levou ao conflito de 1914-1918.
"Curiosamente há mais paralelos do que gostaria. Preferia que não houvesse tantos", disse, apontando como um dos "aspetos visíveis" a forma "como o caos se propaga a várias sociedades" e as dificuldades destas "em manter as funções normais de soberania",
António José Telo apontou como exemplo as situações em países ibero-americanos como o Brasil, a Venezuela ou a Colômbia.
"O Brasil é o exemplo típico de um Estado que deixa de cumprir as suas funções tradicionais e passa a ser substituído por um caos que vem de baixo e cresce rapidamente. Mas o que está a acontecer com o Brasil aconteceu já com metade de África, com grande parte do Médio Oriente, com grande parte do continente asiático e está a avançar na Europa", reforçou.
Para o historiador, "há situações cada vez mais difíceis de controlar na Europa com a dificuldade de os poderes soberanos se afirmarem" a que se junta "uma descrença nas ideologias tradicionais".
"Esta descrença é uma das causas que provoca a crise dos poderes soberanos. As pessoas deixaram de acreditar ou pelo menos tendem a deixar de acreditar na boa vontade dos políticos e dos Estados tradicionais", sublinhou.
Para o historiador, "o desfazer das soberanias que marcou o fim da Primeira Guerra" é hoje também "perfeitamente patente".
"As soberanias tradicionais estão em crise, as situações de pré-caos ou de caos vão crescendo rapidamente", reforçou, assinalando também a "corrida ao armamento" que antecedeu a Primeira Guerra, o que, assegura, está a acontecer também agora.
"Talvez os europeus não notem muito porque não correm aos armamentos, mas tudo à volta corre, a começar na Ásia, a continuar pelo Médio Oriente, Estados Unidos e Ibero-Americana", apontou.
António José Telo receia, por isso, que os "paralelos sejam muitos", considerando tratar-se de indicadores de que a ordem atual "não vai durar muito tempo".
"Ainda não é claro o que vem aí, mas há de facto uma tendência para o agravamento das tensões nacionais que podem provocar guerras entre os Estados, uma coisa que parecia impossível há poucos anos, mas que hoje não é", disse.
O historiador admite que estão reunidos os ingredientes para "uma receita explosiva".
"O perigo de uma guerra tradicional existe e é cada vez maior, mas a guerra na nova forma, essa já começou. Quando falamos numa terceira Guerra Mundial, estamos a pensar numa guerra clássica, num choque entre Estados, porque noutra aceção na minha opinião já começou. Um novo tipo de guerra mundial está a decorrer e a mudar rapidamente o mundo", sustentou.
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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Gâmbia dividida: Forças da CEDEAO devem sair ou ficar?
Intervenção militar da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) começou em janeiro de 2017 e conduziu ao afastamento do Presidente Yahya Jammeh. Será já hora de terminar? Gambianos estão divididos.
Soldado da missão da CEDEAO em Banjul
Quase dois anos depois do início da ECOMIG, a intervenção militar Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Gâmbia, quase metade dos gambianos diz que já é tempo de o exército nacional voltar a assumir o controlo.
"Temos militares, temos Forças Armadas. Por que não os utilizamos para fazer o resto do trabalho que a ECOMIG está a fazer?", questiona uma cidadã entrevistada pela DW na capital, Banjul.
Tal como ela, 44% dos gambianos ouvidos numa sondagem da rede de pesquisa pan-africana Afrobarometer, publicada no mês passado, acham que a ECOMIG devia deixar o país. Por outro lado, 50% dos interrogados consideraram que a missão deve ficar, enquanto cerca de 3% respondeu que não fazia diferença se a missão da CEDEAO permanece ou não na Gâmbia.
Já será tempo de soldados gambianos voltarem a assumir o controlo?
Uma questão "psicológica"
O país parece, portanto, dividido quanto à permanência da força. A missão da ECOMIG, que começou em janeiro de 2017, era restaurar a democracia no país, depois do Presidente Yahya Jammeh se recusar a renunciar ao cargo, apesar de ter sido derrotado por Adama Barrow nas eleições presidenciais de dezembro de 2016.
Jammeh foi forçado ao exílio na Guiné Equatorial dois dias depois de as forças da CEDEAO chegarem à Gâmbia.
A ECOMIG ficou no país com três objetivos principais: assegurar o regresso do Presidente eleito, Adama Barrow, que foi empossado na Embaixada da Gâmbia no Senegal, garantir a segurança da população e reformar o setor de segurança. Até agora, só dois dos três objetivos foram alcançados - a reforma do setor de segurança ainda não foi realizada.
"A presença da ECOMIG é [um questão] psicológica", afirma o coronel aposentado Baboucarr Jatta, que serviu como chefe do pessoal de defesa das Forças Armadas da Gâmbia. "Há uma coisa que os gambianos precisam de entender sobre segurança externa: há redes em funcionamento na sub-região sob o controlo da CEDEAO. Nós estivemos na Libéria e em outros lugares, então a presença deles aqui é uma coisa boa."
Exército nacional esvaziado de poder?
O sentimento entre muitos gambianos é que a presença de forças da CEDEAO tornou as Forças Armadas da Gâmbia irrelevantes. Os militares gambianos foram empurrados para os quartéis, enquanto a segurança do país está inteiramente nas mãos da ECOMIG. Isso fez com que alguns apoiantes de Yahya Jammeh renunciassem aos seus postos militares, dizendo que não poderiam ser leais ao Presidente Adama Barrow. Serão eles uma ameaça para o país?
Baboucarr Jatta, que também serviu como ministro do Interior durante o regime de Yahya Jammeh, acredita que não: "O que é que eles podem fazer? Enquanto estivermos bem com os nossos vizinhos, não há nada que eles possam fazer."
Poucos terão recursos financeiros suficientes para orquestrar uma revolta contra o regime, comenta Jatta.
O Presidente Adama Barrow quer que as forças sub-regionais permaneçam até ao final do período de transição, em 2021. Para o chefe de Estado, a missão da CEDEAO ajudará o seu Governo a realizar a reforma do setor de segurança.
DW
Soldado da missão da CEDEAO em Banjul
Quase dois anos depois do início da ECOMIG, a intervenção militar Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) na Gâmbia, quase metade dos gambianos diz que já é tempo de o exército nacional voltar a assumir o controlo.
"Temos militares, temos Forças Armadas. Por que não os utilizamos para fazer o resto do trabalho que a ECOMIG está a fazer?", questiona uma cidadã entrevistada pela DW na capital, Banjul.
Tal como ela, 44% dos gambianos ouvidos numa sondagem da rede de pesquisa pan-africana Afrobarometer, publicada no mês passado, acham que a ECOMIG devia deixar o país. Por outro lado, 50% dos interrogados consideraram que a missão deve ficar, enquanto cerca de 3% respondeu que não fazia diferença se a missão da CEDEAO permanece ou não na Gâmbia.
Já será tempo de soldados gambianos voltarem a assumir o controlo?
Uma questão "psicológica"
O país parece, portanto, dividido quanto à permanência da força. A missão da ECOMIG, que começou em janeiro de 2017, era restaurar a democracia no país, depois do Presidente Yahya Jammeh se recusar a renunciar ao cargo, apesar de ter sido derrotado por Adama Barrow nas eleições presidenciais de dezembro de 2016.
Jammeh foi forçado ao exílio na Guiné Equatorial dois dias depois de as forças da CEDEAO chegarem à Gâmbia.
A ECOMIG ficou no país com três objetivos principais: assegurar o regresso do Presidente eleito, Adama Barrow, que foi empossado na Embaixada da Gâmbia no Senegal, garantir a segurança da população e reformar o setor de segurança. Até agora, só dois dos três objetivos foram alcançados - a reforma do setor de segurança ainda não foi realizada.
"A presença da ECOMIG é [um questão] psicológica", afirma o coronel aposentado Baboucarr Jatta, que serviu como chefe do pessoal de defesa das Forças Armadas da Gâmbia. "Há uma coisa que os gambianos precisam de entender sobre segurança externa: há redes em funcionamento na sub-região sob o controlo da CEDEAO. Nós estivemos na Libéria e em outros lugares, então a presença deles aqui é uma coisa boa."
Exército nacional esvaziado de poder?
O sentimento entre muitos gambianos é que a presença de forças da CEDEAO tornou as Forças Armadas da Gâmbia irrelevantes. Os militares gambianos foram empurrados para os quartéis, enquanto a segurança do país está inteiramente nas mãos da ECOMIG. Isso fez com que alguns apoiantes de Yahya Jammeh renunciassem aos seus postos militares, dizendo que não poderiam ser leais ao Presidente Adama Barrow. Serão eles uma ameaça para o país?
Baboucarr Jatta, que também serviu como ministro do Interior durante o regime de Yahya Jammeh, acredita que não: "O que é que eles podem fazer? Enquanto estivermos bem com os nossos vizinhos, não há nada que eles possam fazer."
Poucos terão recursos financeiros suficientes para orquestrar uma revolta contra o regime, comenta Jatta.
O Presidente Adama Barrow quer que as forças sub-regionais permaneçam até ao final do período de transição, em 2021. Para o chefe de Estado, a missão da CEDEAO ajudará o seu Governo a realizar a reforma do setor de segurança.
DW
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sexta-feira, novembro 09, 2018
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quinta-feira, 8 de novembro de 2018
Kuwait proíbe trabalhadores vietnamitas, georgianos e da Guiné-Bissau
Foram tomadas medidas positivas para regulamentar o mercado de trabalho devido a problemas "enfrentados" pelo setor de segurança criminal recentemente, relata o diário Al-Anba.
O Departamento de Assuntos de Residência, Nacionalidade e Passaportes, chefiado pelo major-general Sheikh Faisal Al-Nawaf, enviou circulares para os departamentos envolvidos em todas as províncias para não emitir vistos para os titulares de passaporte georgiano.
As circulares também proíbem o recrutamento de trabalhadores domésticos da Guiné-Bissau e a entrada de trabalhadores do Estado do Vietname no Kuwait.
Uma fonte de segurança disse que isso aconteceu no contexto das cartas emitidas pelo subsecretário de Segurança Criminal do Major-General do Ministério do Interior, Khalid Al-Dayeen, ao subsecretário do Ministério do Interior, e a questão foi discutida no mais alto nível.
Em um contexto relacionado, o setor de nacionalidade e passaportes disse que a decisão de interromper a emissão de vistos para os vietnamitas ocorreu por instruções do Ministério das Relações Exteriores.
Fonte: Kuwait bans Vietnamese labor, Georgians and Guinea-Bissau domestic helpers
ditaduraeconsenso
O Departamento de Assuntos de Residência, Nacionalidade e Passaportes, chefiado pelo major-general Sheikh Faisal Al-Nawaf, enviou circulares para os departamentos envolvidos em todas as províncias para não emitir vistos para os titulares de passaporte georgiano.
As circulares também proíbem o recrutamento de trabalhadores domésticos da Guiné-Bissau e a entrada de trabalhadores do Estado do Vietname no Kuwait.
Uma fonte de segurança disse que isso aconteceu no contexto das cartas emitidas pelo subsecretário de Segurança Criminal do Major-General do Ministério do Interior, Khalid Al-Dayeen, ao subsecretário do Ministério do Interior, e a questão foi discutida no mais alto nível.
Em um contexto relacionado, o setor de nacionalidade e passaportes disse que a decisão de interromper a emissão de vistos para os vietnamitas ocorreu por instruções do Ministério das Relações Exteriores.
Fonte: Kuwait bans Vietnamese labor, Georgians and Guinea-Bissau domestic helpers
ditaduraeconsenso
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quinta-feira, novembro 08, 2018
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Anúncio de vaga: Embaixada da China na Guiné-Bissau Recruta Condutor
Posto: Condutor
Principais tarefas: Conduzir os carros da Embaixada; garantir todos os carros na boa condição de condução e limpeza; executar outras tarefas que lhe forem atribuídas pela Embaixada.
Conhecimentos:
Superior ao Ensino de Liceu;
Titular do cartão de condução de serviço público;
Proficiência em habilidade de condução;
Conhecimento da língua portuguesa e crioulo;
As candidaturas devem entregar Curriculum Vitae, Carta de motivação, cópia de diploma, cópia do Bilhete de Identidade e número de telefone. Os dossiês de candidaturas devem ser entregues num envelope fechado para Embaixada da China, com a seguinte menção: “Concurso para o Recrutamento de Condutor”.
Apenas as candidaturas pré-selecionadas serão contactadas para entrevista.
OdemocrataGB
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quinta-feira, novembro 08, 2018
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