Segundo a Rádio Sol Mansi, Alfredo Simão da Silva falava na abertura de um seminário de “adaptação sustentável em alterações climáticas e que visa examinar as estratégias das zonas costeiras do país, em cenário de elevação de nível das águas do mar “na cidade de Bissau, tema proposto pelo investigador Morto Baian N´Fandé na sua tese de doutoramento.
O representante da UICN afirmou que os sinais da inundação são visíveis na capital guineense, dando como exemplo as zonas do hotel Malaika, Marinha de Guerra e prédio de ANCAR, quando chove a água entra nas residências das pessoas.
Acrescentou ainda que a maior avenida da capital, o Combatente da Liberdade da Pátria debate com esse problema por um lado causado pela aglomeração de lixos, bem como as zonas de Coqueiros em Santa Luzia que tem a tendência de aumento do nível de águas.
Alfredo Silva disse que todos têm que reflectir e pensar no que “ pretendemos” fazer para eventuais situações de inundação na capital Bissau.
Por sua vez, o investigador Morto Baian N´Fandé disse que escolheu este tema para melhor compreensão, porque os moradores de Bissau conhecem bem a cidade e devem saber o grau de susceptibilidade em relação a este fenómeno.
Explicou que é necessário uma explicação científica e para tal há técnicas de obter essas informações.
Entretanto a Secretária de Estado do Ambiente, Quité Djatá disse que as construções de habitações nas zonas húmidas são factores que causam inundações quando houve elevação do nível das águas do mar.
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