terça-feira, 24 de abril de 2018

Impasse na formação do Governo: CEDEAO regressa a Bissau

É esperada esta terça-feira (24.04), em Bissau, uma missão da CEDEAO que deverá ficar no país até à tomada de posse do novo Executivo. Primeiro-ministro promete solução para crise energética só depois de formar Governo.

Presidente da comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou (centro), foi recebido pelo Presidente José Mário Vaz (dir.) há duas semanas

A missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) será liderada pelo chefe da diplomacia do Togo, Robert Dussey, que deverá reunir-se com as autoridades e atores políticos, "no quadro da implementação das recomendações da cimeira de Lomé", revelou fonte oficial.

A delegação da CEDEAO deverá ficar em Bissau até à tomada de posse dos membros do novo Governo, que poderá ser anunciado até sexta-feira. A composição do novo elenco continua a ser discutida. E apesar dos progressos alcançados, persistem ainda alguns pontos de discórdia.

"Não há grandes pontos de estrangulamentos, mas é preciso discutir. Não será um governo extenso", disse o novo primeiro-ministro, Aristides Gomes, quando questionado pelos jornalistas sobre se havia dificuldades na formação do Governo.

O primeiro-ministro, que esteve reunido na segunda-feira (23.04) com o Presidente José Mário Vaz, precisou que o novo Governo deverá estar concluído "talvez antes de sexta-feira" para ser apresentado ao chefe do Estado, que emitirá um decreto a anunciar os nomes.

Crise energética

Entretanto, a capital, Bissau, está sem luz e água canalizada há quatro dias. O novo primeiro-ministro diz que só se vai debruçar sobre a crise energética depois de formar o Governo.

Aristides Gomes disse compreender que exista uma crise energética em Bissau, que está às escuras desde quinta-feira passada, mas afirmou que o país tem "muitas dificuldades".

"Há muita coisa em que o país está em dificuldades, mas vamos fazer tudo para começar a atacar estes problemas, sem Governo não se pode fazer nada", observou o primeiro-ministro que lidera as negociações entre os cinco partidos representados no Parlamento para formação do Executivo.

Um grupo de cidadãos questionou a direção da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) os motivos pelos quais Bissau está sem energia e água canalizada há quatro dias e promete continuar a interpelar as autoridades sobre o assunto.

O grupo de cidadãos promete dirigir-se terça-feira (24.04) ao gabinete do ministro, demissionário, da Energia, Florentino Pereira, para questioná-lo sobre o que se passa com a EAGB, cuja direção diz não ter uma resposta sobre os problemas por que passa a empresa.


Reunião da Comissão Nacional

PONTOS AGENDADO

1- Informação sobre processo negocial e formação do governo consensual e inclusivo, no ambito do acordo de Lome.

2- Diversos.





Fonte: Prs Bissau

José Mário Vaz a caminho de Dakar


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz viajou esta manhã para Dakar, capital senegalês para um encontro com o Presidente Senegalês, Macky Sall. A presidência guineense não deu informações oficiais sobre a deslocação do chefe do Estado.

Uma fonte diplomática contactada em Bissau, disse que é uma visita privada de apenas duas horas.

Confira em exclusivo o momento da viagem

Braima Darame

Presidente da República promulga diploma legal sobre a prorrogação da Legislatura na Guiné-Bissau


O Presidente da República, José Mário Vaz, promulgou nesta terça-feira o diploma legal da Assembleia Nacional Popular que aprova a prorrogação do prazo da nona legislatura até Novembro próximo, revela uma fonte oficial.

O parlamento, após uma revisão pontual da Constituição da República, prorrogou no dia 19 de Abril a atual legislatura, que terminou no dia 23, por mais seis meses, até à realização das eleições legislativas previstas para 18 de novembro.

O presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, anunciara que 93 dos 95 deputados presentes na sala, votaram a favor da prorrogação da legislatura, uma disposição que já tem a força de lei por ser promulgada pelo Presidente guineense, José Mário Vaz.

Notícia em atualização...

Fonte: Braima Darame

Dr. FLORENTINO MENDES PEREIRA É HOMEM SÉRIO, HONESTO, CUMPRIDOR E TRABALHADOR


Dr. FLORENTINO MENDES PEREIRA TEM TIDO UMA POSTURA DE DIRIGENTE DEMOCRÁTICO E REVOLUCIONÁRIO. COMO NO PLANO POLITICO NÃO CONSEGUEM ATINGIR O FLORENTINO, DEVIDO AO SEU NÍVEL DE ABERTURA E DE TRANSPARÊNCIA FAZEM DE TUDO PARA NA BASE DE MENTIRAS E DE INTRIGAS SUJAREM O NOME DE UM DOS MAIORES POLÍTICOS GUINEENSES DA ACTUALIDADE.

FLORENTINO MENDES PEREIRA É HOMEM SÉRIO, HONESTO, CUMPRIDOR E TRABALHADOR.

A este " Boca de Aluguer e Candonga do Facebook que responde pelo nome ou pseudónimo de António Dá Costa, gostaríamos de reavivar- lhe a memória de que o DR. FLORENTINO MENDES PEREIRA foi considerado, alguma vez, o Melhor Ministro do Ano. Do início da Governação desta IX LEGISLATURA até há bem pouco tempo este governante foi o principal responsável, arquitecto e impulsionador do Sector de Energia na Guiné - Bissau facto inédito desde os alvores da nossa independência aos nossos dias.

Como é do conhecimento de todos a problemática de Energia é um fenómeno mundial e cada País enfrenta- o com os recursos disponíveis, sendo que a crise que tem assolado o País constituí de per sí um factor não atenuante senão que um entrave a uma solução global do problema cujos esforços sempre foram intensamente investidos neste mandato. Daí que o seu Mérito não pode e nem deve ser beliscado numa altura em que se buscam consensos para ultrapassar o impasse causador destes tantos incómodos.

Fonte: Prs Bissau

PRIMEIRO-MINISTRO CONVOCA DIREÇÃO DA EAGB


Uma fonte do gabinete te Aristides Gomes afirma que o Primeiro-ministro convocou, para esta terça – feira, a direção Geral da Empresa de Eletricidade e Água da Guiné – Bissau (EAGB). O chefe do Governo quer inteirar-se dos fatores que condicionaram a corte da Energia e Água nos últimos 5 dias, sem uma explicação prévia aos consumidores.

Ainda hoje, um grupo de cidadãos desloca-se ao ministério da Energia para pedir explicações ao titular da pasta sobre os fatores que estão a impedir a empresa de fornecer a energia elétrica e água na capital.

cfm87

Parabéns Jomav!

Pa primeira vez na GUINÉ BISSAU, legislatura tchiga fim:

SEM VIOLAÇÃO DE: DIREITOS DE LIBERDADE, GARANTIA E DIVERES FUNDAMENTAIS PLASMADOS NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU.

VIVA JOMAV
VIVA ECONOMIA SUSTENTÁVEL
VIVA JUVENTUDE GUINEENSE
VIVA GUINÉ-BISSAU
VIVA POVO
HOME DE AMOR, PAZ SOCIAL E ESTATAL

Por Walter Félix Da Costa está  

Depois do parto, quanto tempo deve a mãe esperar até sair do hospital?

O terceiro filho de de William e Kate nasceu hoje ao final da manhã. Pelas 18h, a duquesa de Cambridge e o seu mais recente filho deixaram o hospital e regressaram a casa.


O dia 23 de abril fica marcado pelo nascimento do mais recém membro da família real. A duquesa de Cambridge deu hoje de manhã à luz ao seu terceiro filho com o príncipe William através de um parto que ocorreu na presença do pai da criança e que não contou com nenhuma complicação para o bebé nem para a mãe, como fez saber o comunicado da casa real.

Mesmo sem complicações, não é comum que o bebé e mãe saiam do hospital em menos de 24 horas após o parto. Contudo, foi o que aconteceu com Kate Middleton que pelas 18h – cerca de sete após o bebé nascer – apresentou-se à porta do hospital, sendo recebida pela imprensa internacional por um breve momento, antes de entrar no carro e seguir para casa.

Ao Notícias ao Minuto, a ginecologista e obstetra do Hospital Lusíadas de Lisboa, Cristina Barbosa, esclarece que este foi um caso particular, que não deve de todo ser generalizado, e espera que não seja replicado pelo sistema nacional de saúde. “Kate Middleton deve ir para casa com uma completa equipa médica e ambulância à porta, que garanta a constante observação”, aponta a especialista, justificando esta situação fora do normal.

Noutras situações que não a da família real, este não é, contudo, um procedimento aconselhado já que “muita coisa pode acontecer nas 48 horas imediatamente seguintes ao parto, tanto para a mãe como para o bebé” diz Cristina Barbosa, que exemplifica comuns complicações como hemorragias na mãe ou infeções no bebé.

O tempo normal de espera até se dar alta à recém mãe é pois de 24 horas no mínimo, contudo, “muitos pediatras pedem que se fique 48 horas para observação do bebé”, nomeadamente as suas ações fisiológicas como comer ou urinar.

Apesar de ser aconselhado um período bem maior do que aquele que esperou Kate Middleton, a obstetra salienta que cada caso é um caso e as medidas de prevenção variam - “há mulheres que têm os bebés em casa, aí também não há um período de prevenção”, observa.

NAOM

HIV - Cientistas criam implante vaginal que protege contra o vírus da SIDA

A ferramenta inovadora foi apresentada na semana passada pela Universidade de Waterloo, na Bélgica.


Como alternativa ao preservativo – não enquanto método contracetivo mas apenas de proteção contra doenças sexualmente transmissíveis -, um grupo de cientistas belgas criou um dispositivo de impede a transmissão do vírus HIV.

Apresenta-se como um implante vaginal e impede que grande parte das células presentes no trato genital da mulher seja atingida pelo vírus da SIDA. Fá-lo ao contrariar a própria imunidade natural que o corpo humano usa como defesa.

Como é explicado no site oficial da instituição onde a descoberta foi desenvolvida, o vírus HIV infeta o corpo ao ‘apoderar-se’ das células T, que são mobilizadas pelo sistema imunitário de qualquer indivíduo quando o corpo se sente ameaçado pelo próprio vírus. Com o referido implante vaginal, as células mantêm-se inativas, ou seja, não agem para combater o vírus, impedindo assim que o mesmo se propague.

Professor Emmanuel Ho, a professor of the School of Pharmacy at Waterloo displays new HIV prevention implant for women. High resolution photo is available for download here.

Segundo os especialistas, este será um método mais viável que os métodos via oral que nunca conseguirão tal efeito na zona da vagina. Os cientistas apontam contudo que ainda precisam de futuras pesquisas para perceber se esta será uma opção que previne a transmissão do HIV de forma isolada ou se deverá ser usada em conjunto com outras estratégias de prevenção.

Conta Emmanuel Ho, um dos autores da descoberta, que a mesma partiu de estudos anteriores onde se observou que algumas mulheres não contraíram o vírus da SIDA após praticarem relações sexuais com homens infetados pelo mesmo. Em comum a todas as mulheres, está a falha no sistema imunitário que nãos lhes permitia que as células agissem contra o próprio HIV – uma ‘falha’ que agora foi replicada.

NAOM


O SISTEMA ESTÁ CORRUMPIDO POR CERTO RAZÃO...!!

Por Joelson Da Silva Silva 

A Guiné-Bissau é um país onde corrupção tornou-se sinônimo de política. Escândalos políticos há tempos fazem parte do dia a dia nacional e, lamentavelmente, o Guinéense parece já ter se acostumado a isto. Ouvir no noticiário que algum juízes andou burlando leis, e políticos fraudando documentos, subornando funcionários, sonegando impostos, já não chama mais atenção. Não choca mais o ouvido de qualquer pessoa.

Questionam-se os Guinéenses: em meio a tanta impunidade dos desonestos que pintam e bordam na sociedade de nosso país, até quando a massa aceitará em silêncio tanta desonestidade e falta de punição? Até quando o povo aguentará sustentar uma corja de marajás que sequer tem noção das dificuldades pelos quais o país passa? A resposta é simples: o povo aguentará enquanto não tiver formação e conhecimento suficiente para da maneira correta intervir e mudar o quadro político Guinéense.

Logo, esta “fiscalização” que o povo pode vir a fazer é praticamente impossível, e se for, está anos luz à frente da realidade nacional. Com um setor de educação deficiente, a base educacional dos Guinéenses vem formando indivíduos que só sabem abaixar a cabeça e contribuir, na maior parte das vezes inconscientemente, com a corrupção crescente, sendo coniventes e esperando que alguma solução divina caia do céu.

Em suma, (Guiné Bissau) continuará sendo palco de corrupção e escândalos políticos por muito tempo. Enquanto cidadãos não possuírem base educacional suficiente para terem consciência da sociedade em que vivem e assim estarem condicionados para contestá-la, restará ao povo Guinéense a esperança de dias melhores, e a crença no dito popular de que a justiça tarda, mas não falha...

Estamos a trabalhar e atentos com os políticos infames...

GABINETE DO PRIMEIRO-MINISTRO INSTA EAGB A TRADUZIR COM BOA FÉ DESPACHO DO CHEFE DO GOVERNO

O Gabinete de Imprensa do Primeiro-ministro instou a Empresa de Eletricidades e Águas da Guiné-Bissau –EAGB no sentido de traduzir com boa-fé a decisão do chefe do Governo Aristides Gomes, relativamente ao despacho do seu gabinete do passado dia 18 de abril, no que diz respeito a proibição de quaisquer tipos de despesas sem a autorização do Primeiro-ministro.

Em comunicado, o Gabinete do Primeiro-ministro refere que no Ponto 2 do mesmo despacho, nos casos de ministérios, secretarias de estados, empresas de capitais públicas ou ainda institutos estes podem solicitar uma autorização do Primeiro-ministro para o efeito de realização de pagamentos devidamente fundamentadas, inclusive as despesas correntes pertinentes como é o caso luz elétrica e águas potável por parte da AEGB.

Foi neste sentido que o comunicado informa que o despacho do Chefe do Governo foi tão claro, quando indica que ficou proibido qualquer utilização de fundos públicos depositados nas contas das instituições, anteriormente mencionadas, assim como efetuar qualquer pagamento até a formação do Governo Inclusivo da Guiné-Bissau.

A terminar, o Gabinete do Primeiro-ministro informa que a EAGB enquanto uma empresa de estado tem a obrigação de cumprir com o despacho, pelo que a sua Direção-geral devia pedir a autorização ao Primeiro-ministro para efetuar o pagamento de despeças referentes a compra de combustível e consequentemente fornecer luz e aguas aos guineenses.

CFM87

segunda-feira, 23 de abril de 2018

ÚLTIMA HORA / NOVO GOVERNO

Uma delegação ministerial da CEDEAO deverá chegar ao país nesta terça-feira, pelas 12h00, para fazer o seguimento da formação do governo que será liderado por Aristides Gomes, informa uma fonte oficial.

Os atores políticos continuam a discutir a composição do novo elenco governamental, sendo que apesar dos progressos alcançados, persistem ainda alguns pontos de discórdia que alimentam debates entre as partes envolvidas.

A delegação da CEDEAO deverá ficar em Bissau até a tomada de posse dos novos membros do governo guineense. A missão será liderada pelo chefe da diplomacia do Togo, Robert Dussey, o qual durante a sua estada em Bissau vai reunir-se com as "autoridades e atores políticos no quadro da implementação das recomendações da cimeira de Lomé".

O novo governo deverá ser anunciado e empossado o mais tardar até a próxima quarta-feira.

Recorde-se que a nona legislatura termina hoje, dia 23 de Abril, com um número de 7 primeiros-ministros e cerca de 180 membros do governo. O país viveu 3 dos 4 anos completamente bloqueado, mergulhada numa profunda crise política, social e económica que dividiu por completo os guineenses.

Braima Darame

Há menos de uma hora algumas cidades de Bissau já têm corrente eléctrica. Isto depois de mais de três dias de apagão.

A corrente eléctrica deu sinais em outras zonas de Bissau mas depois de 30 minutos teve a queda e minutos depois voltou a estabilizar de novo por alguns minutos.

Esta manhã, uma fonte contactada pela RSM adiantou que os depósitos do gasóleo na central eléctrica de Bissau estão secos, “porque a empresa foi obrigada a parar os motores devido despacho nº 31/2018 do primeiro-ministro que proíbe qualquer utilização dos fundos públicos quer situados a nível dos ministérios e secretárias de Estado ou nas empresas de capital público”.

Sobre o assunto o gabinete de imprensa do primeiro-ministro nega as afirmações e adianta que a ESGB como qualquer instituição deve cumprir as deliberações do chefe do executivo mas caso precise deve enviar uma carta pedindo o desbloqueio da verba.

A fonte diz ainda que a direcção da empresa tem estado a envidar esforços no sentido de conseguir gasóleo que possa permitir a retoma do funcionamento das máquinas.

Algumas ruas e avenidas de Bissau são iluminadas pelos postes de luz gerada pela energia solar, mas as casas privadas e instituições públicas estão sem corrente eléctrica, desde a última sexta-feira.

Muito poucas casas são iluminadas pelas luzes dos geradores particulares.

Além da luz eléctrica da empresa pública o país também depara com falta de água potável que obriga os moradores de Bissau a irem buscar águas nos poços nas zonas em algumas localidades pelo menos em qualidade aceitável.

Rádio Sol Mansi

GUINÉ-BISSAU - Após formar governo, Aristides Gomes quer solução para crise energética

O novo primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, defendeu hoje que só se vai debruçar sobre a crise energética em Bissau depois de formar o seu Governo, cujas negociações decorrem desde sexta-feira.


O novo primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, defendeu hoje que só se vai debruçar sobre a crise energética em Bissau depois de formar o seu Governo, cujas negociações decorrem desde sexta-feira.

Gomes, que esteve hoje reunido com o Presidente guineense, José Mário Vaz, no âmbito das consultas para formação do Governo, disse compreender que exista uma crise energética em Bissau, que está às escuras desde quinta-feira, mas afirmou que o país tem "muitas dificuldades".

"Há muita coisa em que o país está em dificuldades, mas vamos fazer tudo para começar a atacar estes problemas, sem Governo não se pode fazer nada", observou o primeiro-ministro que lidera as negociações entre os cinco partidos representados no Parlamento para formação do executivo.

Um grupo de cidadãos questionou hoje a direção da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) os motivos pelos quais Bissau está sem energia e água canalizada há quatro dias e promete continuar a interpelar as autoridades sobre o assunto.

O grupo de cidadãos promete dirigir-se terça-feira ao gabinete do ministro, demissionário, da Energia, Florentino Pereira, para o questionar sobre o que se passa com a EAGB, cuja direção diz não ter uma resposta sobre os problemas por que passa a empresa.

Quanto à formação do novo Governo, o primeiro-ministro precisou que deverá estar concluído "talvez antes de sexta-feira" e apresentada ao chefe do Estado que emitirá um decreto a anunciar os nomes.

"Não há grandes pontos de estrangulamentos, mas é preciso discutir. Não será um governo extenso", disse Aristides Gomes, quando questionado pelos jornalistas sobre se havia dificuldades na formação do Governo.

NAOM

PRIMEIRO-MINISTRO GARANTE A FORMAÇÃO DO GOVERNO DE INCLUSÃO AINDA ESTA SEMANA

O Primeiro-ministro, Aristides Gomes, garantiu hoje, 23 de abril 2018, a formação do elenco governamental até esta sexta-feira, 27, contudo admitiu à imprensa a existência de “pontos de estrangulamento que estão a ser discutidos”.

A saída de uma audiência com o Chefe de Estado guineense, José Mario Vaz, Aristides Gomes explicou aos jornalistas que não entregou ainda a lista do elenco governamental ao Presidente da República. Gomes garante ainda que a apresentação do elenco governamental “não vai demorar”.

“As partes envolvidas no processo estão em discussão, sobretudo entre o Presidente da República e os partidos políticos com vista a obter consensos necessários porque o governo terá como a missão principal organizar as eleições legislativas. É necessário vai e vem entre os atores. Estamos a tratar a questão da estrutura do governo, brevemente vamos ter mais notícias”, assegurou.

Questionado se o Presidente da República terá exigido alguma pasta, Gomes escusou-se a responder, assegurando que de momento estão a ser discutidas questões globais, precisamente as relativas à estrutura governamental.

“Não vamos ter muitos problemas, as pastas estão a serem discutidas com base em negociações, todos os partidos irão participar no governo” espelhou.

Revelou ainda que o elenco governamental não terá muitos membros, no entanto, deixou garantias que o executivo será formado na base do ‘Acordo de Conacri’ e da ‘Adenda do Lomé’, que segundo ele, defende a formação de um governo de inclusão que exige o consenso entre as partes.

Solicitado a pronunciar-se sobre a crise da energia eléctrica que se regista nos últimos dias na capital Bissau, Aristides Gomes, reconheceu que o país depara com dificuldades, porém, promete fazer todo o esforço para constituir o governo que possa resolver os respectivos problemas.

“Sem governo, não se pode fazer nada”, justifica o novo Primeiro-Ministro. 

Por: Epifania Mendonça

Foto: E.M

OdemocrataGB

TRIBUNAL ANULA DESPACHO DO MINISTRO DE JUSTIÇA QUE SUSPENDE INSPETORES DA POLÍCIA JUDICIÁRIA

A juíza do direito do Tribunal Regional de Bissau (Vara Cível), Felisberta Moura Vaz, suspendeu a eficácia do despacho do ministro da Justiça do governo demitido, Rui Sanhá, que suspendeu os Inspetores Coordenadores e alguns agentes da Polícia Judiciária guineense.

Segundo o documento do tribunal datado de 16 do mês em curso, que a redação do Jornal O Democrata teve acesso, informa que a juíza anulou igualmente  e dá sem efeito o despacho n° 01 /2018 da Direção Nacional da Polícia Judiciária, sobre abertura do concurso interno.

A juíza intimou ainda os requeridos para absterem-se de praticar atos administrativos que representem a continuidade de nomeação de restantes júris e a recepção de candidaturas, promoção dos funcionários e agentes ao abrigo do concurso em crise.

Recorde-se que no dia 26 de fevereiro do ano em curso, o ministro da Justiça do governo demitido, emitiu um despacho sem número e no qual suspendeu seis inspetores coordenadores inclusive alguns agentes da Polícia Judiciária.

“Tendo em conta a necessidade de acautelar o normal funcionamento da instituição da instituição policial em causa, por um lado, e, por outro, os termos posteriores do procedimento disciplinar”, lê-se no despacho do ministro de Justiça, Rui Sanhá, que decidiu despender na altura os inspetores coordenadores e agentes, nomeadamente: Fernando Jorge Barreto Costa, Cornélia Florinda Vieira Té, Correia Quitole, Fernando Correia, Domingos Monteiro Correia e Senghor Oliveira Cá. 

Por: Redação

odemocratagb

NÃO HÁ CONSENSO NA FORMAÇÃO DO NOVO GOVERNO NA GUINÉ-BISSAU


O elenco governamental liderado por Aristides Gomes ainda não é para hoje e nem amanhã.

O PAIGC, PRS e o Presidente da República não chegaram em consenso hoje sobre a orgânica e os governantes do novo Governo.

Notabanca soube que, o PAIGC não quer os membros do Governo cessante e nem os sancionados da CEDEAO no novo Governo.

O PRS foi concedido algumas pastas de governação, mas não gosta da oferta por considerá-la de insuficiente.

Outra pedrinha que o Aristides Gomes detêm no calçado esquerdo de momento é a manutenção de Aladje Mamadú Fadia no ministério das Finanças e Botche Candé no ministério do Interior.

A fonte adianta que, os dois governantes são vistos pelo Novo primeiro-ministro como cartas fora de baralhos.
  
Na saída do encontro tido hoje com José Mário Vaz, Aristides Gomes garantiu que até sexta-feira vão ser conhecidos os novos membros do Governo de consenso.

Ainda, segundo o Primeiro-ministro sem um Governo não se podem resolver os problemas reais com que depara o país.

De referir que, a cidade de Bissau está sem energia elétrica e água por mais de cinco dias.
Sinto muito!

Notabanca; 23.04.2018  

PRIMEIRO-MINISTRO PROMETE FORMAÇÃO DO GOVERNO DENTRO DE QUATRO DIAS

O primeiro-ministro, Aristides Gomes, disse que está em contacto com o Presidente da Republica, José Mário Vaz, e com os atores políticos para reunir consenso, antes da sexta-feira, com vista a formação do seu governo

Aristides Gomes falava aos jornalistas depois da reunião, na manhã desta segunda-feira (23), com o presidente José Mário Vaz, no âmbito das dinâmicas para a formação de um governo inclusivo.

“Estou a fazer um vai e vem necessário entre o presidente da republica e os partidos políticos, em fim, o essencial para nós é termos um consenso necessário, porque nós vamos ter como a missão principal organizar as condições para que as eleições possam ter o lugar. Neste momento estamos a tratar a questão da estrutura do governo e brevemente vão ter mais notícias antes da sexta-feira”, promete o novo chefe do executivo.

Confrontado se o chefe do Estado quer apropriar-se de algumas pastas ministeriais, Aristides Gomes recusa comentar o assunto defendendo que no momento está a tratar das questões globais sobre tudo da estrutura governamental.

“Estamos a tratar das questões globais sobretudo da estrutura governamental e depois o resto para preencher a estrutura, já temos os princípios retidos portanto não vamos ter muitas dificuldades”, garante.

Ainda, esta segunda-feira, o Presidente da República recebeu o Bispo de Bissau, a representação da CEDEAO, do PRS e do grupo alargado dos 15 deputados expulso nas fileiras do PAIGC todos eles não prestaram declarações à imprensa.

Luz eléctrica

Entretanto, sobre a crise energética que abala a capital Bissau nos últimos dias, o chefe do executivo, diz que sem governo não se pode fazer nada.

“Há muitas coisas que o país tem a dificuldades, agora nós vamos fazer tudo para ter o governo para podermos começar atacar estes problemas, portanto sem o governo não se pode fazer nada”, afirma.

Até a formação do governo, possivelmente daqui a quatro (04) dias, a cidade de Bissau continuará sem energia eléctrica.

Esta terça-feira a fonte da RSM contou que a central está sem energia eléctrica devido a falta de gasolina no central de Bissau por causa do despacho do primeiro-ministro que proíbe “qualquer utilização dos fundos públicos quer situados a nível dos ministérios e secretárias de Estado ou nas empresas de capital público”. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga

radiosolmansi

Cidadãos de Bissau questionam empresa sobre falta de luz e água

Um grupo de cidadãos guineenses interpelou hoje a direção da Empresa de Eletricidade e Aguas da Guiné-Bissau (EAGB) sobre a falta de energia e água canalizada em Bissau, tendo sido informados que o problema "está longe de se resolver". 

Helena Abrahamsson, coordenadora da iniciativa, disse à Lusa que a direção da EAGB lhes disse que não tem uma resposta concreta sobre para quando será restabelecida um funcionamento regular da energia e água canalizada em Bissau.

O diretor-técnico da empresa, que recebeu o grupo de cidadãos, na ausência do diretor-geral, explicou que a empresa "passa por grandes dificuldades estruturais" e que mesmo que fosse retomado hoje o fornecimento de energia não há garantias de que será de forma permanente, disse.

Helena Abrahamsson disse que o grupo que liderou não obteve uma resposta satisfatória por parte da direção da EAGB, mas na terça-feira vai reunir-se com o ministro, demissionário, da Energia, que tutela a empresa, para o questionar sobre o que se passa.

"Não é normal que as pessoas fiquem três, quatro dias sem energia elétrica, sem água. Enquanto consumidores temos o direito de saber, tanto mais que há muita gente que paga por antecipação", defendeu Abrahamsson.

A ativista disse que o grupo de cidadãos, aberto para aceitar qualquer pessoa que se sinta lesada, vai-se bater até que haja uma resposta sobre o que se passa com a EAGB, ainda que a direção da empresa insista em salientar que não se trata de um problema político.

Helena Abrahamsson disse ser inconcebível que a empresa não esteja a dar explicações aos consumidores sobre a falta de energia e água em Bissau.

Fonte da EAGB disse à Lusa que o diretor-geral da empresa, René Barros, está a tentar obter uma autorização junto do novo primeiro-ministro, Aristides Gomes, que, na sexta-feira, emitiu um despacho a proibir as movimentações de contas públicas, até à formação do novo Governo.

Por DN,PT

CHIMPANZÉS DA GUINÉ-BISSAU TRANSFERIDOS PARA QUÉNIA

Dois chimpanzés da Guiné-Bissau serão transferidos, na próxima quarta-feira (25), para o santuário Sweetwaters do Quénia com objectivo de os proteger da morte por parte da sua espécie após a convivência com os seres humanos

O processo para a transferência dos chimpanzés foi anunciado, esta segunda-feira (23), em conferência de imprensa conjunta entre o Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), a Direcção Geral da Floresta e Fauna, o União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) e a União Europeia (UE).

Na ocasião o embaixador da União Europeia no país, Victor Madeira dos Santos, alerta que cada animal que sai da Guiné-Bissau “é uma perda para o património genético do país”.

“Não é com o prazer que nós recuperamos os dois chimpanzés da Guiné-Bissau, nós estamos perfeitamente conscientes que vocês guineenses estão a perder qualquer coisa, a questão está em como impedir que a outra chimpanzé sai do seu habitat e queremos evitar a impunidade de aqueles que matam as famílias inteiras das animais para poderem transladar os bebes, e a única maneira para que isso não aconteça é criando consciência das populações do valor económico da biodiversidade e da vida selvagem da Guiné-Bissau”, sustenta.

O director geral do Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas, Justino Biai, explica que o chimpanzé depois de sair do seu habitat e conviver com os homens é totalmente impossível retorná-lo a floresta.

“Deixando o chimpanzé cá na Guiné-Bissau condenamo-lo a morte, porque não vai poder sobreviver neste cativeiro, por isso mesmo como há esta possibilidade de transferir estamos aproveitar”, informa.

Entretanto o chefe da União Internacional para a Conservação da Natureza igualmente antigo director geral do IBAP, Alfredo da Silva, garante que a operação de transferência dos dois chimpanzés é legal porque está prevista no testo da convenção da biodiversidade no capítulo da conservação do animal.

“O animal vai continuar a pertencer ao país da origem - neste caso a Guiné-Bissau”, assegura.

Entre as duas chimpanzés juvenis, uma se encontrava no Parque Natural das Lagoas de Cufada - em Buba e a outra estava sob a protecção do comando da Guarda Nacional (GN) de Mampata Forea – sul do país. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga

radiosolmansi

CIDADE DE BISSAU SEM LUZ ELÉCTRICA E ÁGUA POTÁVEL

A capital Bissau regista um autêntico apagão, há mais de três (3) dias. A falta de energia eléctrica da rede pública, segundo a fonte da Empresa de Electricidade e Águas (EAGB), deve-se à falta de gasóleo. Ainda não se sabe quando a situação será normalizada

Segundo a mesma fonte os depósitos do gasóleo na central eléctrica de Bissau estão secos, “por isso a empresa foi obrigada a parar os motores devido despacho nº 31/2018 do primeiro-ministro que proíbe qualquer utilização dos fundos públicos quer situados a nível dos ministérios e secretárias de Estado ou nas empresas de capital público”.

A fonte diz ainda que a direcção da empresa tem estado a envidar esforços no sentido de conseguir gasóleo que possa permitir a retoma do funcionamento das máquinas.

Algumas ruas e avenidas de Bissau são iluminadas pelos postes de luz gerada pela energia solar, mas as casas privadas e instituições públicas estão sem corrente eléctrica, desde a última sexta-feira.

Muito poucas casas são iluminadas pelas luzes dos geradores particulares.

Além da luz eléctrica da empresa pública o país também depara com falta de água potável que obriga os moradores de Bissau a irem buscar águas nos poços nas zonas em algumas localidades pelo menos em qualidade aceitável.

Face a este quadro, a população está revoltada com a Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) que não consegue resolver o problema. Os clientes pedem a privatização da empresa para o seu melhor funcionamento.

“É uma situação difícil para nós clientes, contudo é hábito no país, mas este cenário vem depois de uma normalização nos anos anteriores”, criticam.

“Não vamos aceitar uma empresa pública a tratar os cidadãos assim por isso deve haver a privatização como dantes onde os franceses é que dão serviço a empresa”, manifesta um comerciantes ouvido pela RSM.

Os citadinos alertam ainda que devido a estas situações é verificado aumento de criminalidade nas ruas.

A capital Bissau está numa autêntica escuridão, as casas e cacifos que têm energia eléctrica são os que possuem geradores próprios que fazem barrulhos por vezes incómodas.

Na sequência da falta de energia eléctrica várias pessoas ficam sem comunicação devido a falta de corrente eléctrica para carregar os telemóveis. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi

radiosolmansi

PAIGC Secçâo - França . ESPERANÇA FRUSTRADA

Nos anos 1920, 30, 40 e 1950, os povos africanos estavam em lutas ferozes de resistência contra a dominaçâo colonial europeia com armas incomparàveis, depois da partilha da Africa em 1884 no Berlim.

Os africanos estavam condenados a resistir à todo o custo, porque nâo havia outra saida que respeite as suas dignidades. Mergulhados num conflito sem a esperança de paz nem uma soluçâo viavel em vista, à nâo ser a submissâo ao poder das armas do colonialismo, esfomeados com o objectivo de os enfraquecerem nas suas résistências como foi em « Cabo Verde », foram objectos de brutalidades, humiliaçôes dificeis à compreender ou mesmo a conceber pelas geraçôes actuais na Guiné Bissau e em Africa.

As barbaridades que caracterizaram o poder colonial levou os primeiros quadros formados pela « Administraçâo colonial » à oferecerem uma saida honravel e digna aos nossos povos desesperados pelas violências das armas.

Assim nasceu uma « Esperança » de organizar as suas lutas de uma forma moderna e eficaz permitindo assim aos povos africanos de respirar um ar de liberdade e dignidade restauradas pelos filhos dignos da Africa.

O PAIGC répresentava naquela época uma Esperança divina, vinda do céu ao socorro do povo màrtir da Guiné Bissau e Cabo Verde. O Partido de Amilcar CABRAL ofereceu aos povos da Guiné Bissau e Cabo Verde o que o colonialismo em mais de 500 anos nâo conseguiu dar nem sequer algo identico.

O PAIGC criou a justiça do povo, pelo povo e para o povo ; criou as infraestruturas directamente ligadas à vida do povo como os hospitais, a agricultura, as escolas, os meios de comunicaçôes administrados pelos guinéenses e caboverdianos.

Mas a maior realizaçâo que transformou o PAIGC em um Partido de esperança do povo com experiência e maturidade politica é a organizaçâo e a consolidaçâo da sua unidade que transformou por completo a résistência armada com uma éficacidade jamais conhecida.

Essa é a maior obra e realizaçâo do homem : Amilcar CABRAL, pensador, téorico, estratego, e lider incontestavel da sua geraçâo na luta de libertaçâo na Guiné e Cabo Verde.

Amilcar CABRAL foi assim distinguido e estimado pelo povo, pela Africa e o mundo progressista.

Na independência, todos os guinéenses acreditavam e apostavam no partido PAIGC com confiança, entusiasmo e muita alegria por causa de um future certo que estava garantido à todos e a todos os niveis. Esta esperança foi adiada em novembro de 1980 pelo golpe de Estado que pôs fim ao projeto ideal da independência nacional da Guiné Bissau concebido e realizado pelo camarada Amilcar CABRAL pessoalmente.

Depois da destruiçâo de todas as conquistas do nosso povo pelo sistema anti-social que se instalou na Guiné Bissau com o objectivo de desenraizar os valores do PAIGC, falam hoje do PAIGC deste ou daquele Senhor.

Camaradas o PAIGC nâo pertence à ninguém se nâo o povo ! Foi criado pelo camarada Amilcar CABRAL e os seus companheiros, mas com a inteligência dele, soube entregar ao povo uma arma para a sua defesa contra qualquer tipo de dominaçâo, como a de CEDEAO, e um ustensilio de trabalho para garantir a sua sobrevivência e a sua dignidade humana.

Hoje fala-se do PAIGC deste ou daquele para enganar, manipular as consciências ainda em sonolência. Por isso dizemos que o Partido actualmente transformou-se numa esperança frustrada infelizmente para o povo da Guiné Bissau.

Porque nôs na Guiné como na Diaspora nâo fechamos a porta ao camarada Domingos Simôes Pereira em 2014 quando foi apresentado aos camaradas. Por isso é incompreensivel a sua atitude de fechar as portas e janelas do Partido aos camaradas, provocando assim uma divisâo ainda mais pior que antes da sua vinda no Partido em 2014.

Provocou sacrificios enormes aos camaradas, pondo em perigo a soberania nacional que nos custou muito caro em relaçâo aqueles que confiaram as suas soberanias aos outros. Muitos camaradas morreram por causa da crise provocada pela sua intransigência no Partido, criando ôdios e rancores.

O nosso desejo é que tudo isso sirva de liçâo para as geraçôes futuras que devemos preparar jà e nâo achar nas ruas individuos sem valores nem referências para introduzi-los como venenos no Partido.

Nem toda a gente é do Partido, quem o disse e o porquê?

Estamos abertos ao dialogo como sempre ensinou o camarada Amilcar CABRAL mas firme e determinados na luta pela verdade,  justiça e fraternidade na Guiné Bissau.

Viva o PAIGC !

Viva Amilcar CABRAL !

Viva os combatentes da Liberdade da Pàtria !

Viva o povo da Guiné Bissau !

dokainternacionaldenunciante

Impunidade em Moçambique, denuncia Relatório sobre Direitos Humanos no Mundo

Jeremias Pondeca, dirigente da Renamo assassinado

Departamento de Estado americano denuncia pressão sobre a imprensa

“A impunidade constitui um problema a todos os níveis”, em Moçambique, diz o Relatório sobre os Direitos Humanos no Mundo 2018, do Departamento de Estado Americano divulgado na sexta-feira, 20, em Washington.

No documento, lê-se que “o Governo tomou medidas para investigar, processar e punir alguns funcionários que cometeram abusos, mas a impunidade foi um problema a todos os níveis”, num país onde não foi registado quaqluer “progresso significativo na investigação dos assassinatos em 2016 de vários membros da oposição, incluindo um elemento da Renamo (Jeremias Pondeca) que integrava a comissão de negociação do acordo de paz com o Governo.

Em termos genéricos, o Departamento de Estado revela que outras violações dos direitos humanos em Moçambique incluem “a privação arbitrária ou ilegal da vida pelas forças de segurança, condições severas e ameaçadoras nas prisões e centros de detenção, corrupção governamental, violência contra mulheres e pessoas albinas, tráfico de pessoas e trabalho infantil”.

O documento diz que o Governo realizou “esforços inadequados para investigar, julgar ou responsabilizar” os autores dos crimes em Moçambique.

O documento divulgado pelo secretário de Estado interino, John Sulllivan, aponta como exemplo o facto de em 2017 não ter havido "nenhum progresso significativo na investigação aos assassínios de vários membros da oposição, incluindo de um elemento da equipa da Renamo nas negociações de paz", Jeremias Pondeca, um crime ocorrido em 2016 e "amplamente visto como politicamente motivado".

Pressão sobre a imprensa

No campo de liberdade de imprensa, o Departamento de Estado afirma não haver restrições à livre expressão, mas“a polícia impôs restrições de facto à liberdade de expressão ao longo do ano”.

“Membros da oposição e da sociedade civil reclamaram não terem podido criticar livremente o Governo sem medo de represálias, particularmente depois do assassinato, em 2015, do proeminente jurista Gilles Cistac, que continua sem solução”, lê-se no relatório, que cita a denúncia de um grupo de organizações da sociedade civil criada para monitorar a administração do Governo na questão da dívida, de que agentes de segurança do Estado infiltraram-se num dos seus eventos para criar problemas”.

O Executivo de Filipe Nysui, acrescenta o relatório, “exerceu pressões substanciais sobre a imprensa.

“A ONG Sekhelekani informou que meios de comunicação e jornalistas frequentemente se autocensuram para evitar a retaliação do Governo”, denuncia o relatório que aborda a situação nas cadeias, a perseguição aos albinos, a violência contra mulheres e crianças e o tráfico de pessoas.

VOA

Espancamentos, corrupção generalizada e limites à liberdade de imprensa mantêm-se em Angola

Espancamentos policias continuam

Relatório do Departamento de Estado reconhece melhorias, mas deficiente responsabilização dos infractores

Angola continua a enfrentar problemas graves no campo dos direitos humanos, revela o Relatório sobre a Situação dos Direitos Humanos no Mundo 2018, divulgado na sexta-feira, 20, pelo Departamento de Estado Americano.

“Privação arbitrária ou ilegal da vida, punição cruel, excessiva e degradante, incluindo casos de tortura e espancamentos, condições de prisão e detenção severas e potencialmente ameaçadoras à vida, falta do devido processo e ineficiência judicial expulsões forçadas sem compensação”, são algumas das violações aos direitos humanos em Angola.

Ainda no resumo do capítulo sobre Angola, o documento aponta “limites às liberdades de reunião, de associação, de expressão e imprensa, corrupção oficial e impunidade, falta de responsabilização e processo efectivo em casos de estupro e outras formas de violência contra mulheres e crianças, discriminação contra indígenas e ainda restrições aos limites aos direitos dos trabalhadores”.

Medidas sem muito efeito

O relatório apresentado pelo secretário de Estado interino, John Sullivan, reconhece que o Executivo de Luanda “tomou algumas medidas para processar ou punir funcionários que cometeram abusos, no entanto, a responsabilização foi deficiente devido à falta de fiscalização e de controlo, deficiente capacidade institucional, cultura de impunidade e corrupção generalizada do Governo”.

O documento aponta vários exemplos de denúncias de assassinatos arbitrários ou ilegais realizados por agentes do Governo.

“A 7 de Dezembro, o activista de direitos humanos e jornalista Rafael Marques de Morais divulgou o relatório “O Campo da Morte”, alegando que funcionários do Serviço de Investigação Criminal (SIC) realizaram uma campanha extrajudicial de assassinatos de jovens em Luanda de Abril de 2016 a Novembro de 2017”, revela o relatório, lembrando que, de acordo com Marques, “a polícia nacional às vezes coordenou com os oficiais do SIC nos assassinatos”.

A 11 de Dezembro, a procuradoria anunciou a criação de uma comissão de inquérito para investigar as denúncias, lê-se no documento, que apresenta vários exemplos de mortes sem explicação, como o caso do adolescente António Rufino, assassinado em 2016.

Espancamentos

No país, apesar da mudança de Governo, continua a registar-se denúncias periódicas de espancamentos de pessoas pela polícia, mesmo antes de chegaram às instalações da corporação e durante os interrogatórios.

Apesar de, segundo o relatório, o Governo ter reconhecido que, “às vezes, membros das forças de segurança usaram força excessiva quando apreendiam indivíduos” e de ter condenado abertamente alguns actos de violência ou força excessiva "não há responsabilização judicial”.

No campo do combate à corrupção, anunciado pelo Presidente João Lourenço como prioridade, o Departamento de Estado escreve que “embora a lei preveja penalizações criminais por corrupção" para funcionários do Estado, "o Governo não implementou essas leis de forma eficaz", continuando a ser habituais os relatos de "práticas corruptas" e "com impunidade".

A corrupção no Governo é "generalizada", denuncia o relatório, lembrando que, como no passado, houve informações “credíveis que funcionários do Governo usaram as suasposições políticas para beneficiar com negócios e o ambiente de negócios continuou a favorecer aqueles que estão ligados ao Governo.

Limites à liberdade de imprensa

A corrupção é generalizada, ainda de acordo com o documento, em menor escala, por exemplo, de polícias, guardas prisionais e até professores.

O documento aponta limites à liberdade de reunião, associação e imprensa.

A autocensura continua a existir, mas jornalistas têm conseguido criticar políticas do Governo sem medo de represálias diretas, enquanto as redes sociais têm funcionado de forma aberta nas grandes cidades “como espaços de ciscussão”.

O documento indica que rádios e imprensa privadas “criticaram o Governo abertamente e com durea, mas ocasionalmente as autoridades ameaçaram jornalistas e editores com assédio e prisão por cobrirem matérias delicadas”.

Os jornalistas, diz o relatório, reclamaram da falta de transparência nos órgãos púbicos.

Refira-se que, ao contrário dos anos anteriores, “não houve relatos de abusos por empresas de segurança privada em regiões produtoras de diamantes”.

O longo e detalhado relatório aborda ainda as “duras e potencialmente fatais” condições das prisões e várias outras situações consideradas violadoras dos direitos humanos.

VOA

Sapatos para quem não tem tempo para fazer pedicure 😂😂😂

Chaussures pour ceux qui n'ont pas le temps de faire pédicure 😂😂😂



La Beaute Tchadienne

Departamento de Estado alerta para violações de direitos humanos em Cabo Verde

John Sullivan, secretário de Estado interino divulga relatório

Imprensa, força excessiva da polícia, prisões e abusos sexuais na lista

Cabo Verde registou casos de violação de imprensa em 2017, abuso policial e o abuso infantil foi uma realidade, nomeadamente o abuso sexual, revelou o Relatório sobre os Direitos Humanos no Mundo 2018 divulgado nesta sexta-feira, 20, pelo Departamento de Estado americano em Washington.

“Os problemas mais marcantes em matéria de direitoss humanos tiveram a ver com a provação arbitrária da liberdade, uso excessivo da força pela polícia e agressão contra detidos, tratamentos degradantes contra presos, deficientes condições das prisões, violação da liberdade de imprensa pelo Governo, corrupção e tráfico de pessoas”, lê-se no resumo (Executive Sumary) da situação dos direitos humanos em Cabo Verde.

O documento ainda aponta o fracasso das autoridades em proteger as crianças da violência e do trabalho em condições precárias, bem como os imigrantes em situação legal.

Apesar de o Executivo da Praia ter tomado medidas para investigar e processar funcionários que cometeram abusos dos direitos humanos, o Departamento de Estado americano diz que “houve impunidade em outros casos”.

Imprensa

A prática da auto-censura por parte de jornalistas tem sido citada nos relatórios anuais do Governo americano, “aparentemente em grande parte devido ao desejo de manter os seus empregos”.

Entretanto, no relatório de 2018 referente ao ano passado, o Departamento de Estado nota que “em Março, o ministro da Cultura (que responde pela comunicação social) provocou protestos de profissionais da imprensa quando ele pediu aos velhos jornalistas que se afastassem. Ao mesmo tempo, ele falou sobre a necessidade de reduzir a imprensa pública e afirmou que a inovação é o futuro”.

O relatório narra ainda que o governante “apareceu durante uma transmissão na sala de controlo do canal de televisão estatal(tendo) os jornalistas rotulado essa prática como uma forma de intimidação, e a presidente do Sindicato dos Jornalistas pediu a sua renúncia”.

Entretanto apesar das posições extremadas, diz o documento, nenhum dos lados recuou e “o impasse acabou por desaparecer sem grandes mudanças na política”.

De forma específica, o documento, na sua introdução, diz que o Governo violou a liberdade de imprensa por parte do Governo, no original, em inglês “government infringement of freedom of the press”.

O Departamento de Estado destaca, no entanto, que em Cabo Verde “a imprensa foi independente e activa, revelando uma ampla variedade de visões, sem restrições”.

Abusos infantis

No campo da Internet, há total liberdade.

Outro aspecto também recorrente nos relatórios do Governo americano sobre Cabo Verde é a “violência contra crianças, incluindo a violência sexual”, que continua a ser um problema.

“O Governo tentou combatê-lo através de uma rede nacional que incluía o Instituto Cabo-Verdiano da Infância e Adolescência (ICCA), várias forças policiais, a Procuradoria Geral da República, hospitais, organizações da sociedade civil local e centros de saúde”, conclui o Departamento de Estado.

Governo reage

A divulgação do relatório provocou reacções do Executivo que considerou ter alguma imprensa deturpado o documento.

Em nota, o Ministério da Cultura e Indústrias Criativas considera que "o relatório é taxativo ao afirmar que durante 2017 'a imprensa independente estava ativa e expressou uma ampla variedade de opiniões sem restrições'. O relatório vai ainda mais longe ao afirmar que o Governo não restringe ou impede o acesso à internet, não censura os conteúdos online, e não existe nenhum relatório credível onde o Governo monitoriza as comunicações online privadas sem a devida autoridade legal”.

Ainda de acordo com a nota, o relatório ilustra "o grande activismo da imprensa livre em 2017".

VOA