O novo primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, defendeu hoje que só se vai debruçar sobre a crise energética em Bissau depois de formar o seu Governo, cujas negociações decorrem desde sexta-feira.
O novo primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, defendeu hoje que só se vai debruçar sobre a crise energética em Bissau depois de formar o seu Governo, cujas negociações decorrem desde sexta-feira.
Gomes, que esteve hoje reunido com o Presidente guineense, José Mário Vaz, no âmbito das consultas para formação do Governo, disse compreender que exista uma crise energética em Bissau, que está às escuras desde quinta-feira, mas afirmou que o país tem "muitas dificuldades".
"Há muita coisa em que o país está em dificuldades, mas vamos fazer tudo para começar a atacar estes problemas, sem Governo não se pode fazer nada", observou o primeiro-ministro que lidera as negociações entre os cinco partidos representados no Parlamento para formação do executivo.
Um grupo de cidadãos questionou hoje a direção da Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) os motivos pelos quais Bissau está sem energia e água canalizada há quatro dias e promete continuar a interpelar as autoridades sobre o assunto.
O grupo de cidadãos promete dirigir-se terça-feira ao gabinete do ministro, demissionário, da Energia, Florentino Pereira, para o questionar sobre o que se passa com a EAGB, cuja direção diz não ter uma resposta sobre os problemas por que passa a empresa.
Quanto à formação do novo Governo, o primeiro-ministro precisou que deverá estar concluído "talvez antes de sexta-feira" e apresentada ao chefe do Estado que emitirá um decreto a anunciar os nomes.
"Não há grandes pontos de estrangulamentos, mas é preciso discutir. Não será um governo extenso", disse Aristides Gomes, quando questionado pelos jornalistas sobre se havia dificuldades na formação do Governo.
NAOM
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