O primeiro-ministro, Aristides Gomes, disse que está em contacto com o Presidente da Republica, José Mário Vaz, e com os atores políticos para reunir consenso, antes da sexta-feira, com vista a formação do seu governo
Aristides Gomes falava aos jornalistas depois da reunião, na manhã desta segunda-feira (23), com o presidente José Mário Vaz, no âmbito das dinâmicas para a formação de um governo inclusivo.
“Estou a fazer um vai e vem necessário entre o presidente da republica e os partidos políticos, em fim, o essencial para nós é termos um consenso necessário, porque nós vamos ter como a missão principal organizar as condições para que as eleições possam ter o lugar. Neste momento estamos a tratar a questão da estrutura do governo e brevemente vão ter mais notícias antes da sexta-feira”, promete o novo chefe do executivo.
Confrontado se o chefe do Estado quer apropriar-se de algumas pastas ministeriais, Aristides Gomes recusa comentar o assunto defendendo que no momento está a tratar das questões globais sobre tudo da estrutura governamental.
“Estamos a tratar das questões globais sobretudo da estrutura governamental e depois o resto para preencher a estrutura, já temos os princípios retidos portanto não vamos ter muitas dificuldades”, garante.
Ainda, esta segunda-feira, o Presidente da República recebeu o Bispo de Bissau, a representação da CEDEAO, do PRS e do grupo alargado dos 15 deputados expulso nas fileiras do PAIGC todos eles não prestaram declarações à imprensa.
Luz eléctrica
Entretanto, sobre a crise energética que abala a capital Bissau nos últimos dias, o chefe do executivo, diz que sem governo não se pode fazer nada.
“Há muitas coisas que o país tem a dificuldades, agora nós vamos fazer tudo para ter o governo para podermos começar atacar estes problemas, portanto sem o governo não se pode fazer nada”, afirma.
Até a formação do governo, possivelmente daqui a quatro (04) dias, a cidade de Bissau continuará sem energia eléctrica.
Esta terça-feira a fonte da RSM contou que a central está sem energia eléctrica devido a falta de gasolina no central de Bissau por causa do despacho do primeiro-ministro que proíbe “qualquer utilização dos fundos públicos quer situados a nível dos ministérios e secretárias de Estado ou nas empresas de capital público”.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
radiosolmansi
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