sexta-feira, 7 de junho de 2024

Três pessoas morreram hoje num ataque ucraniano na região de Lugansk, quase totalmente controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia, anunciou o Ministério das Situações de Emergência russo.

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Por Lusa  07/06/24
 Três mortos em ataque ucraniano contra Lugansk
Três pessoas morreram hoje num ataque ucraniano na região de Lugansk, quase totalmente controlada pela Rússia, no leste da Ucrânia, anunciou o Ministério das Situações de Emergência russo.


O ataque, que teve como alvo a cidade de Lugansk, a capital regional, causou o colapso de vários andares de um edifício residencial, de acordo com uma declaração do ministério publicada nas redes sociais.

"Infelizmente, três pessoas foram mortas", disse o ministério, citado pela agência francesa AFP.

De acordo com as autoridades pró-russas da região, o ataque provocou ainda 35 feridos, incluindo crianças.

O Ministério da Defesa russo afirmou que "cinco mísseis ATACMS de fabrico norte-americano" visaram "deliberadamente áreas residenciais na cidade de Lugansk".

Quatro dos mísseis foram abatidos pelos sistemas de defesa aérea russos, enquanto o quinto atingiu dois edifícios residenciais, disse o ministério.

As explosões na cidade ocorreram entre as 11:03 e as 11:10 locais (mais duas hora do que em Lisboa).

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, reivindicou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia em setembro desse ano.

Lugansk é a única região que os russos controlam quase inteiramente.

A Rússia já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia em 2014.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.

Kyiv tem exigido a retirada da Rússia de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais negociações de paz.

Leia Também: A Rússia considerou hoje que as declarações do Presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o aumento do apoio militar à Ucrânia mostram que a França está "pronta para participar diretamente no conflito". 


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