domingo, 9 de julho de 2023

GUINÉ-BISSAU: Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO reúnem-se hoje em Bissau

© Presidência da República da Guiné-Bissau

POR LUSA    09/07/23 

A situação no Mali, Burkina Faso e Guiné-Conacri, segurança e terrorismo, e economia são alguns dos temas que vão hoje dominar a 69.º Cimeira da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que se realiza em Bissau.

Em agenda estará também a escolha da nova presidência rotativa, que, segundo o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, deverá ser entregue à Nigéria.

A Guiné-Bissau presidiu à CEDEAO desde julho de 2022.

O Burkina Faso, o Mali e a Guiné-Conacri foram suspensos pela CEDEAO após sucessivos golpes militares em 2020, 2021 e 2022.

Em fevereiro, a CEDEAO decidiu manter as sanções existentes contra os três países e impor proibições de viagem a membros do Governo e outros funcionários.

Nestes três países, o retorno à ordem constitucional é teoricamente esperado em 2024 no Mali e no Burkina Faso, e em 2025 na Guiné-Conacri.

Em relação à segurança e terrorismo, os chefes das Forças Armadas da CEDEAO realizaram dois encontros, o último dos quais em março de 2023, para traçar planos para a constituição de uma base sólida para o combate aos grupos e ações terroristas e as alterações à ordem constitucional, que poderá passar pela criação de uma força específica para o efeito.

Segundo o presidente Umaro Sissoco Embaló, poderá sair já desta cimeira uma decisão definitiva sobre a criação de uma força.

A CEDEAO, atualmente presidida pelo chefe de Estado guineense, é composta por 15 países, incluindo, além dos lusófonos Guiné-Bissau e Cabo Verde, Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.


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