sexta-feira, 28 de abril de 2023

"A retribuição virá". A reação de Olena Zelenska aos ataques de hoje

© JAMES MANNING/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   28/04/23 

Várias cidades ucranianas foram alvo de ataques russos durante a madrugada desta sexta-feira, nesta que é a primeira onda de ações em grande escala a atingir a Ucrânia em quase dois meses. Há pelo menos 12 mortos e dezenas de feridos a registar.

A primeira-dama da Ucrânia publicou um conjunto de imagens, na manhã desta sexta-feira, mostrando as consequências dos ataques com mísseis que atingiram um prédio residencial em Uman, cidade a sul de Kyiv.

"Os russos destruíram uma parte de um prédio alto com um míssil de precisão. Há pessoas sob os escombros. Parece uma realidade paralela, uma vez que as pessoas não podem fazer isso com outras pessoas. Mas os russos podem", refere Olena Zelenska, numa publicação na rede social Twitter, reiterando que "a retribuição virá" contra o inimigo.

A mulher do presidente Zelensky lamentou o sucedido, referindo ainda que "cada vida importa".

"O pior é quando as crianças sofrem por causa da guerra... Região de Kyiv – partes de um míssil atingem um prédio alto, uma criança fica ferida. Dnipro – míssil atingiu uma casa – uma menina de dois anos e uma mulher foram mortas", assinalou. "Essa dor estará connosco para sempre".

De recordar que várias cidades ucranianas foram alvo de ataques russos durante a madrugada desta sexta-feira, nesta que é a primeira onda de ações em grande escala a atingir a Ucrânia em quase dois meses. Há já pelo menos 12 mortos confirmados e dezenas de feridos.

Há registo de mortos em Dnipro, incluindo uma criança de três anos, e em Uman, uma cidade de cerca de 80 mil habitantes, onde um míssil atingiu um prédio residencial de nove andares.

Nesta cidade, a cerca de 215 quilómetros de Kyiv, as equipas de resgate continuam à procura de sobreviventes nos escombros, num cenário de destruição. 

"O ataque com mísseis [a Uman] foi lançado enquanto os civis dormiam. Típico de terroristas russos", escreveu no Telegram o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak.

Embora a Rússia tenha bombardeado regularmente cidades e infraestruturas ucranianas no inverno, os ataques massivos tornaram-se mais raros nos últimos meses.


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