O Sindicato de Base das Empresas Guiné-Telecom e Guinétel realizou esta manhã, uma vigília em frente ao Ministério dos Transportes e Telecomunicações reivindicando o pagamento dos 10 anos de salários em atraso.
A vigília começou depois de duas horas de tempo, acabando o sindicato por suspender as manifestações que estava a decorrer sem a presença das forças de segurança. Os manifestantes exibiam dísticos onde se podia ler “o governo deve assumir a sua responsabilidade para com a Guiné Telecom” e “Basta de sofrimento dos trabalhadores”.
Durante a vigília era possível ver-se a presença de uma delegação do Banco Mundial que estava a assistir de longe as manifestações. No entanto, o presidente de Sindicato de Base das Empresas Guiné-Telecom e Guinétel, David Mingo, disse na altura, que decidiram suspender a vigília, porque entendem que a Delegação do Banco Mundial vai reter às suas preocupações.
“acabamos de notar a presença da delegação do Banco Mundial, e eles não falaram connosco, mais leram o dístico e estão a reunir e não sabemos qual será a solução, temos que parar a vigília e esperarmos até amanha”, disse Mingo sustentando que durante as manifestações não foram recebidos por algum responsável do ministério.
O sindicato avisa que, na próxima quinta-feira vão voltar às ruas para mais manifestações. Enquanto isto, o presidente do sindicato disse pretender ainda que o Banco Mundial busque uma garantia nos bancos da nossa praça, com a pagar a dívida dos salários em atraso dos funcionários da Guiné Telecom.
“O Banco Mundial pode assumir e emprestar dinheiro desde já que vão vender a empresa na data marcada, porque é só salário, então pretendemos para Banco Mundial buscar uma garantia a Banco e pagar funcionários de Guiné Telecom para continuar os trabalhos”, pede.
De referir que os representantes dos funcionários não foram recebidos por nenhum responsável do ministério dos transportes na manifestação de hoje. Por outro lado, a RSM sabe que o ministro da tutela se encontra no exterior, estando causa a reivindicação por pagamento de 10 anos de salários em atraso.
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