Por radiosolmansi.net
O ministro das Finanças da Guiné-Bissau disse, hoje, que a 8ª edição da revisão técnica anual da UEMOA sobre as reformas, políticas, programas e projectos comunitários vai permitir ao país a proceder uma avaliação rigorosa do cumprimento das directrizes emanadas na organização.
Na abertura dos trabalhos de três dias, a decorrer num dos hotéis da capital Bissau, Ilídio Vieira Té diz que o desempenho dos técnicos presentes no encontro poderá contribuir para melhorar cada vez mais os indicadores que infelizmente ainda se situam abaixo dos níveis desejáveis.
“Estes trabalhos revestem-se para nós de importância capital, porquanto irão permitir proceder a uma avaliação minuciosa do cumprimento das directrizes emanadas da nossa organização regional comum, razão pela qual o nosso desempenho só poderá contribuir para melhorar cada vez mais os nossos indicadores que infelizmente ainda se situam abaixo dos níveis desejáveis”, diz o governante para de seguida reconhecer que “vários factores contribuem para esse facto, mas não devemos permitir que essas adversidades constituíam pontos de estrangulamento na prossecução dos nossos integração”.
E, não obstante, o governante acredita que “com os textos já traduzidos, designadamente directivas e regulamento, se forem validados, publicados ou ainda promulgados, permitir-nos-ia manter ou, quiçá elevar os nossos níveis de desempenho. Só a nossa determinação em fazer cada vez mais e melhor contribuirá na elevação dos níveis desejáveis, o que nos impele a exortar-vos a não pouparem esforços nesta tarefa árdua, no entanto comum para o bem da nossa comunidade em geral e do nosso país em particular”.
Entretanto, o representante residente da UEMOA na Guiné-Bissau, Berntin Felix Comlanvi, entende que a reunião anual vai permitir identificar os fatores que privam os frutos dos diversos esforços comunitários, com vistas a antecipar as ações adequadas para um impulso político direcionado ao processo da integração no espaço UEMOA.
“Os resultados obtidos até à data testemunham o seu forte contributo não só para a eficácia da harmonização das legislações nacionais, mas também, e sobretudo, para a coordenação do acompanhamento da implementação das políticas, programas e projetos comunitários”, sustenta.
Os indicadores da Guiné-Bissau na UEMOA infelizmente ainda se situam abaixo dos níveis desejáveis. No entanto, segundo dados existentes, a revisão de 2018 permitiu registar os avanços na matéria de transposição e aplicação das reformas comunitárias.
Foto & Imagem: Braima Sigá
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