sexta-feira, 5 de novembro de 2021

Vacina da Johnson & Johnson é a que perde mais eficácia com o tempo

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Notícias ao Minuto  05/11/21 

Estudo partilhado pela revista Science avaliou a perda de proteção das três principais vacinas contra a Covid-19, sendo a da Moderna a que perde menos eficácia.

A vacina de dose única da Johnson & Johnson é a que perde mais eficácia com o passar do tempo. A conclusão consta de um estudo publicado na revista Science e que dá ainda conta da perda de proteção das três principais vacinas: Moderna, Pfizer e Johnson & Johnson (Janssen). 

Segundo este estudo, realizado na Administração de Saúde dos Veteranos que cobre 2,7% da população dos EUA, de fevereiro a outubro de 2021 a proteção da vacina contra a infeção caiu, em média, de 87,9% para 48,1% nas três principais vacinas.

A que sofreu um declínio maior foi a vacina de dose única da Johnson & Johnson, resultando numa taxa de proteção contra a infeção de 13,1%.

De julho a outubro de 2021, a eficácia da vacina a evitar a morte em pessoas na faixa etária dos 65 anos foi de 73% no caso de vacinados com a Janssen, 81,5% no de vacinados com a Moderna e de 84,3% com a Pfizer-BioNTech. Para maiores de 65 anos, a eficácia foi de 52,2% para Janssen, 75,5% para Moderna e 70,1% para Pfizer-BioNTech.

Estas conclusões reforçam a ideia de que é necessário continuar a aumentar a vacinação, em especial no caso de vacinados com dose única da Janssen.

A vacina que garantiu uma maior proteção com o passar do tempo foi a da Moderna com uma descida de 89,2% para 58%. No caso da Pfizer, passou de 86,9% para 43,3%, entre fevereiro e outubro.

O estudo foi realizado em 780 mil pessoas nos Estados Unidos. 

Em Espanha, a partir do dia 15 de novembro - e seguindo as linhas de prioridade da estratégia nacional de vacinação -, quem recebeu a vacina de dose única da Janssen irá receber imunização de reforço.

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