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Notícias ao Minuto 25/01/21
A imprensa internacional deu destaque, nas suas publicações 'online', à reeleição, no domingo à noite, de Marcelo Rebelo de Sousa enquanto Presidente da República, em pleno confinamento devido à pandemia de covid-19.
O espanhol El Mundo destaca que os portugueses foram às urnas numa altura em que se registam os maiores números de casos de infeções diários e mortes devido à pandemia de covid-19 e descreve como decorreram as eleições com as novas regras sanitárias.
O jornal publica também um perfil de Marcelo Rebelo de Sousa, descrevendo o Presidente português como um "líder popular 'low cost'" e um "homem que faz tudo", que conhece as engrenagens do Estado por ter ajudado a construi-lo.
Ainda em Espanha, o El País escreve que Portugal desafiou a pandemia e Marcelo ganhou folgadamente a eleição de domingo. O diário espanhol dedica alguns artigos à eleição portuguesa, entre os quais um editorial e um perfil do chefe de Estado.
Também o francês Le Figaro assinalou as primeiras eleições a nível nacional que acontecem em Portugal durante um confinamento com um vídeo que ilustra como decorreu a votação em pandemia e outro do Presidente reeleito, com cinco aspetos a saber sobre a vida e a forma de ser do chefe de Estado.
O jornal francês descreve Marcelo Rebelo de Sousa como um "conservador moderado", que se popularizou como comentador e cultiva a imagem de um Presidente da República próximo das pessoas.
A notícia da continuação do chefe de Estado português no Palácio de Belém por mais um mandato chegou também aos Estados Unidos da América, com a edição 'online' do The New York Times a referir a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa, mas a assinalar igualmente a ascensão da extrema-direita.
Nas principais notícias do 'site' do jornal brasileiro Folha de S. Paulo pode ler-se: "Presidente de Portugal se reelege; populista fica em 3º", numa referência ao candidato do Chega, André Ventura.
"Em pleito com alta abstenção, Marcelo Rebelo de Sousa confirma favoritismo", continua o artigo que destaca ainda a luta pelo segundo lugar nas eleições presidenciais portuguesas, escrevendo que Ana Gomes "levou a melhor" sobre Ventura.
Na página 'online' do jornal italiano 'la Repubblica' também há lugar para a vitória do "conservador moderado" Marcelo Rebelo de Sousa, destacando-se que o Presidente reeleito não é da família política do governo, mas sim do partido de centro direita, PSD, que está na oposição.
No entanto, é referida a boa relação e "posição equilibrada" que Marcelo tem com o primeiro-ministro português, António Costa.
Em Portugal, a eleição mereceu destaque de primeira página em praticamente todas as publicações generalistas nacionais, que acompanharam as manchetes com fotografias do Presidente da República.
O Público escreve hoje que "Marcelo reforça poder em noite de tempestade política", tendo alcançado 60,70% dos votos, e que Ana Gomes "bate Ventura na disputa do segundo lugar".
O Diário de Notícias, que regressou recentemente às bancas, refere que Marcelo venceu à primeira volta e destaca algumas frases do seu discurso de vitória.
O jornal i traz na capa o título "Marcelo parte II" e ilustra com uma foto em que o Presidente da República está sentado numa cadeira de barbeiro enquanto o candidato apoiado pelo Chega, André Ventura, lhe corta o cabelo. É também incluída a indicação que Marcelo Rebelo de Sousa conseguiu mais de 2,5 milhões de votos, tendo também os resultados de Ana Gomes, André Ventura e João Ferreira.
O Jornal de Notícias escreve na capa que "Marcelo desafia a 'recriar Portugal'", e indica os resultados alcançados por todos os candidatos.
Já no Jornal de Negócios lê-se que "Marcelo convence".
Marcelo Rebelo de Sousa foi no domingo reeleito Presidente da República, com mais de 60% dos votos.
Foram sete os candidatos ao Palácio de Belém: Além do atual Presidente e recandidato, Marcelo Rebelo de Sousa, apoiado pelo PSD e CDS-PP, Marisa Matias (apoiada pelo Bloco de Esquerda), Tiago Mayan Gonçalves (Iniciativa Liberal), André Ventura (Chega), Vitorino Silva, mais conhecido por Tino de Rans, João Ferreira (PCP e PEV) e antiga eurodeputada do PS Ana Gomes (PAN e Livre).
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