O Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) lançou hoje em Bissau um dispositivo de apoio ao financiamento de pequenas e médias empresas que se deparam com dificuldades no acesso ao crédito, segundo as conclusões do próprio banco.
De acordo com o BCEAO, banco que cobre os oito países da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA), entre os quais a Guiné-Bissau, apesar de as pequenas e médias empresas (PME) representarem "80 a 90% do total de empresas recenseadas" na união, a sua contribuição para o desenvolvimento da economia e criação da riqueza "é ainda limitada".
As dificuldades no acesso ao crédito, constituem-se como fator determinante para aquela realidade, reconhece Tiemoko Koné, presidente do BCEAO, na sua mensagem, lida hoje por um colaborador do banco, em Bissau, durante a cerimónia de apresentação pública do "dispositivo PME".
Vicente Fernandes, ministro do Comércio, Turismo e Artesanato guineense, que representou o Governo no ato, saudou a iniciativa do banco central dos Estados da África Ocidental e afirmou que o dispositivo vai ao encontro de um conjunto de reformas em curso no setor financeiro do país.
Já Rómulo Pires, presidente da associação de profissionais de bancos comerciais e instituições financeiras da Guiné-Bissau, lamentou a situação de informalidade da maior parte das empresas e disse ser este o motivo para o entrave na concessão do crédito.
O líder da associação dos cinco bancos comerciais existentes na Guiné-Bissau, espera que o "dispositivo PME" vai ajudar a capacitar as empresas, ajudá-los a ter planos de negócios, a terem uma contabilidade organizada e ainda a apresentarem, periodicamente, as suas contas.
A partir daqueles elementos, os bancos saberão avaliar melhor os riscos antes de conceder ou não o crédito, assinalou Rómulo Pires.
Mas para que o dispositivo ora lançado possa ter eficácia, Pires adiantou ser necessário a colaboração do Estado, nomeadamente dando celeridade à justiça no momento de execução de ordens do tribunal perante o incumprimento de dividas, promovendo a reforma fiscal, para evitar a sobrecarga às empresas formalizadas e ainda, reforçando a bancarização das operações financeiras no país.
dn.pt/lusa
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Nigéria disponível para emprestar equipamentos eleitorais à Guiné-Bissau
O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau, José Pedro Sambú, disse hoje que a Nigéria está disponível para emprestar equipamentos do recenseamento eleitoral, caso o Governo de Bissau o solicite.
Pedro Sambú recebeu hoje o seu homologo nigeriano, Mahmood Yakubu, que se encontra de visita a Bissau, na qualidade de presidente da rede das estruturas de gestão eleitoral nos países da Africa Ocidental (Resao).
Yakubu, que se fez acompanhar de técnicos eleitorais nigerianos, está em Bissau para avaliar aspetos operacionais do processo eleitoral guineense, em particular a nível da CNE local, e identificar os apoios que os parceiros sub-regionais poderão emprestar à Guiné-Bissau.
De acordo com o presidente da CNE guineense, caso o Governo avance com um pedido, a resposta da estrutura eleitoral da Nigéria será "satisfatória e pronta".
A delegação liderada por Mahmood Yakubu apresentou às estruturas eleitorais guineenses um modelo de 'kits' do recenseamento (equipamentos de recolha de dados biométricos de potenciais eleitores) que a Nigéria poderia colocar à disposição de Bissau "num tempo recorde", observou José Pedro Sambú.
"Enquanto órgão gestor das eleições, pedimos aos nossos parceiros para virem apoiar o processo. Cabe ao Governo, depois desta apresentação, decidir se vai ou não pedir apoio à Nigéria", enfatizou o presidente da CNE guineense.
O modelo de 'kits' apresentado pelos nigerianos "corresponde ao adotado pelo Governo e ainda à lei eleitoral", defendeu Pedro Sambú, confiante de que a solução será rapidamente encontrada quanto à questão de equipamentos para o registo de potenciais eleitores.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, disse, na semana passada, que as eleições legislativas, marcadas para 18 de novembro, vão ter lugar na data anunciada pelo chefe do Estado, mas lamentou "a persistência de dificuldades" em relação ao orçamento para cobrir as despesas do ato e ainda a falta de equipamento de registo de potenciais eleitores.
Aristides Gomes anunciou que o Governo estava a estudar "vários cenários" para ultrapassar as dificuldades técnicas para o recenseamento, nomeadamente o empréstimo de 'kits' de países como Portugal, Timor-Leste ou Nigéria, bem como o aluguer a uma empresa internacional especializada na matéria.
De regresso na terça-feira de uma cimeira de líderes da África Ocidental, o presidente guineense, José Mário Vaz, anunciou ter recebido garantias dos seus pares da sub-região em como o dinheiro que faltava arranjar para cobrir o orçamento das eleições de 18 de novembro, cerca de três milhões de euros, vai ser disponibilizado.
O Governo marcou o recenseamento de potenciais eleitores para o período entre 23 de agosto e 23 de setembro.
À margem da visita da delegação da Resao, o presidente da CNE guineense aproveitou para apresentar publicamente o modelo do cartão do eleitor a ser proposto ao Governo.
Por DN
Pedro Sambú recebeu hoje o seu homologo nigeriano, Mahmood Yakubu, que se encontra de visita a Bissau, na qualidade de presidente da rede das estruturas de gestão eleitoral nos países da Africa Ocidental (Resao).
Yakubu, que se fez acompanhar de técnicos eleitorais nigerianos, está em Bissau para avaliar aspetos operacionais do processo eleitoral guineense, em particular a nível da CNE local, e identificar os apoios que os parceiros sub-regionais poderão emprestar à Guiné-Bissau.
De acordo com o presidente da CNE guineense, caso o Governo avance com um pedido, a resposta da estrutura eleitoral da Nigéria será "satisfatória e pronta".
A delegação liderada por Mahmood Yakubu apresentou às estruturas eleitorais guineenses um modelo de 'kits' do recenseamento (equipamentos de recolha de dados biométricos de potenciais eleitores) que a Nigéria poderia colocar à disposição de Bissau "num tempo recorde", observou José Pedro Sambú.
"Enquanto órgão gestor das eleições, pedimos aos nossos parceiros para virem apoiar o processo. Cabe ao Governo, depois desta apresentação, decidir se vai ou não pedir apoio à Nigéria", enfatizou o presidente da CNE guineense.
O modelo de 'kits' apresentado pelos nigerianos "corresponde ao adotado pelo Governo e ainda à lei eleitoral", defendeu Pedro Sambú, confiante de que a solução será rapidamente encontrada quanto à questão de equipamentos para o registo de potenciais eleitores.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, disse, na semana passada, que as eleições legislativas, marcadas para 18 de novembro, vão ter lugar na data anunciada pelo chefe do Estado, mas lamentou "a persistência de dificuldades" em relação ao orçamento para cobrir as despesas do ato e ainda a falta de equipamento de registo de potenciais eleitores.
Aristides Gomes anunciou que o Governo estava a estudar "vários cenários" para ultrapassar as dificuldades técnicas para o recenseamento, nomeadamente o empréstimo de 'kits' de países como Portugal, Timor-Leste ou Nigéria, bem como o aluguer a uma empresa internacional especializada na matéria.
De regresso na terça-feira de uma cimeira de líderes da África Ocidental, o presidente guineense, José Mário Vaz, anunciou ter recebido garantias dos seus pares da sub-região em como o dinheiro que faltava arranjar para cobrir o orçamento das eleições de 18 de novembro, cerca de três milhões de euros, vai ser disponibilizado.
O Governo marcou o recenseamento de potenciais eleitores para o período entre 23 de agosto e 23 de setembro.
À margem da visita da delegação da Resao, o presidente da CNE guineense aproveitou para apresentar publicamente o modelo do cartão do eleitor a ser proposto ao Governo.
Por DN
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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Últimas horas! - Ja é oficial Supremo tribunal de justiça da Guiné-Bissau acaba de legalizar MADEM G-15
O Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau aprovou o processo de legalização do Movimento de Alternância Democrática ( MADEM-G15), informa uma fonte partidária.
MADEM-G15, um espaço político constituído por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) é liderado por Braima Camará.
Braima Camará vai ter a coadjuvá-lo seis vice-presidentes, entre os quais, Umaro Sissoco Embaló, antigo primeiro-ministro guineense, que será a quarta figura do movimento, cujos documentos de legalização foram aprovados formalmente no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Além da coordenação nacional, o MADEM ainda conta com um conselho nacional (órgão deliberativo máximo entre congressos) composto por 415 membros efetivos e 61 suplentes, uma comissão política nacional integrada por 115 membros efetivos e 17 suplentes e um conselho de direito composto por nove membros.
Entre outras estruturas, o novo movimento vai contar com organizações da juventude, das mulheres e da diáspora.
Segundo os estatutos, o MADEM "assume a forma legal de partido político", quem tem como divisa "Unidade, Justiça e Progresso".
Também de acordo com os estatutos do movimento, o coordenador é o cabeça de lista às eleições legislativas e em caso de vitória eleitoral será ele o primeiro-ministro ou caso o movimento for convidado a indigitar aquela figura.
Fonte: Joelson Da Silva Silva, / dokainternacionaldenunciante/ Braima Darame
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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Domingos Simões Pereira - ACEITAR E COMPREENDER CEDEAO!
Fonte: Domingos Simões Pereira
O anúncio do levantamento das sanções impostas aos desordeiros, está a merecer comparável reação à sua imposição, por parte dos mesmos protagonistas. À euforia dessa “grande vitória” se sucedem proclamações individuais sobre quem conseguiu a proeza. Ou seja, gente que apontava o dedo a outrem por serem responsáveis pela imposição das sanções, agora se proclamam heróis por as conseguir levantar. Que pequenez e que pobreza de espírito!
Nós, compreendemos e saudamos esta decisão da CEDEAO.
Depois da última missão da CEDEAO dedicada à avaliação dos preparativos para as eleições, assumindo a importância desse ato para o regresso à normalidade governativa, a CEDEAO precisava afastar as nuvens que se queria formar, em como estivesse a beneficiar um dos lados da contenda. Por isso, avaliou os propósitos das sanções e, tendo constatado que no essencial se teria cumprido os compromissos (não se afasta a possibilidade de algum presidente ter tido mais estímulos que outros, até porque há negociações em curso) avança-se para o levantamento formal das sanções, assim permitindo que todos participem do jogo, em condições de igualdade de circunstâncias e oportunidades.
Agora, nos parece evidente que as atenções se centram em dois aspetos, esses sim importantes: que a data de 18 de novembro seja respeitado e; que não haja nenhuma perturbação e tentativa de interferência, estranha ao processo e às regras (sob pena de sanções mais gravosas e com o marco de reincidência).
Todos (os guineenses) estamos atentos, e a CEDEAO também. Aliás e as NU, tal como a UA, a CPLP e a EU.
Que se lance o jogo porque os árbitros estão a postos!
Boa sorte Guiné,
Viva o PAIGC!
O anúncio do levantamento das sanções impostas aos desordeiros, está a merecer comparável reação à sua imposição, por parte dos mesmos protagonistas. À euforia dessa “grande vitória” se sucedem proclamações individuais sobre quem conseguiu a proeza. Ou seja, gente que apontava o dedo a outrem por serem responsáveis pela imposição das sanções, agora se proclamam heróis por as conseguir levantar. Que pequenez e que pobreza de espírito!
Nós, compreendemos e saudamos esta decisão da CEDEAO.
Depois da última missão da CEDEAO dedicada à avaliação dos preparativos para as eleições, assumindo a importância desse ato para o regresso à normalidade governativa, a CEDEAO precisava afastar as nuvens que se queria formar, em como estivesse a beneficiar um dos lados da contenda. Por isso, avaliou os propósitos das sanções e, tendo constatado que no essencial se teria cumprido os compromissos (não se afasta a possibilidade de algum presidente ter tido mais estímulos que outros, até porque há negociações em curso) avança-se para o levantamento formal das sanções, assim permitindo que todos participem do jogo, em condições de igualdade de circunstâncias e oportunidades.
Agora, nos parece evidente que as atenções se centram em dois aspetos, esses sim importantes: que a data de 18 de novembro seja respeitado e; que não haja nenhuma perturbação e tentativa de interferência, estranha ao processo e às regras (sob pena de sanções mais gravosas e com o marco de reincidência).
Todos (os guineenses) estamos atentos, e a CEDEAO também. Aliás e as NU, tal como a UA, a CPLP e a EU.
Que se lance o jogo porque os árbitros estão a postos!
Boa sorte Guiné,
Viva o PAIGC!
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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DECISÃO DA CEDEAO - FINAL
Communiqué final à l'issue du 53ème sommet de la CEDEAO
La 53ième session de la Conférence de Chefs d’Etat et de Gouvernement de la CEDEAO est arrivée à son terme et sanctionnée par un communiqué final lu par le ministre togolais des Affaires Étrangères. En plus des importantes décisions prises pour la résolution de la situation politique au Togo, les Chefs d’Etat ont félicité leur pair, SEM Faure GNASSINGBE pour son leadership et son ouverture pendant son mandat.
Fonte: Présidence Togolaise
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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Sumo natural com larvas na Padaria Portuguesa. E já não é 'novidade'
A denúncia foi feita recentemente nas redes sociais. Uma cliente da Padaria Portuguesa reparou, depois de “beber meio sumo”, que estava “repleto de larvas”. Uma queixa que não é nova. Já em 2016, outra cliente fez o mesmo reparo.
Foi através de uma publicação na rede social Facebook que uma cliente relatou o que se passou no passado dia 27 de julho na Padaria Portuguesa da Rua João XXI, em Lisboa. Fê-lo depois de “passar bastante tempo a tentar ligar” para os serviços e respectiva loja, mas sem sucesso.
A verdade é que, foi buscar o pequeno-almoço à loja acima referida e conta: “Depois de beber meio sumo, reparo que o meu sumo vinha repleto de larvas!!!!”
Tentou de seguida alerta a loja para que “não servirem mais sumos” e procedessem “à limpeza da máquina e verificação das laranjas”, mas não conseguiu chegar à fala com ninguém.
Um episódio de descreve como “inadmissível e vergonhoso”.
Imagem do sumo publicada nas redes sociais© Facebook
Reagindo a esta publicação, a Padaria Portuguesa respondeu à cliente pedindo "imensa desculpa pela situação", agradecendo "o alerta" e assegurando que seriam tomadas "as medidas necessárias para garantir que o sucedido não se volta a repetir".
Mas parece que o sumo de laranja com larvas não é uma ‘novidade’ recente na Padaria Portuguesa. No Portal da Queixa encontramos uma outra cliente a denunciar em agosto de 2016 que comprou também o menu de pequeno-almoço, que inclui o dito sumo natural, e que o que lhe serviram “estava cheio de larvas vivas”.
Conta ainda esta cliente que “o gerente [da loja] nem se dignou a fazer a devolução em dinheiro”. Uma queixa que, sublinhe-se, continua a aguardar resposta.
O Notícias ao Minuto está a tentar contactar a Padaria Portuguesa para procurar uma justificação para o sucedido, mas até ao momento sem sucesso.
NAOM
Foi através de uma publicação na rede social Facebook que uma cliente relatou o que se passou no passado dia 27 de julho na Padaria Portuguesa da Rua João XXI, em Lisboa. Fê-lo depois de “passar bastante tempo a tentar ligar” para os serviços e respectiva loja, mas sem sucesso.
A verdade é que, foi buscar o pequeno-almoço à loja acima referida e conta: “Depois de beber meio sumo, reparo que o meu sumo vinha repleto de larvas!!!!”
Tentou de seguida alerta a loja para que “não servirem mais sumos” e procedessem “à limpeza da máquina e verificação das laranjas”, mas não conseguiu chegar à fala com ninguém.
Um episódio de descreve como “inadmissível e vergonhoso”.
Imagem do sumo publicada nas redes sociais© Facebook
Reagindo a esta publicação, a Padaria Portuguesa respondeu à cliente pedindo "imensa desculpa pela situação", agradecendo "o alerta" e assegurando que seriam tomadas "as medidas necessárias para garantir que o sucedido não se volta a repetir".
Mas parece que o sumo de laranja com larvas não é uma ‘novidade’ recente na Padaria Portuguesa. No Portal da Queixa encontramos uma outra cliente a denunciar em agosto de 2016 que comprou também o menu de pequeno-almoço, que inclui o dito sumo natural, e que o que lhe serviram “estava cheio de larvas vivas”.
Conta ainda esta cliente que “o gerente [da loja] nem se dignou a fazer a devolução em dinheiro”. Uma queixa que, sublinhe-se, continua a aguardar resposta.
O Notícias ao Minuto está a tentar contactar a Padaria Portuguesa para procurar uma justificação para o sucedido, mas até ao momento sem sucesso.
NAOM
Guiné-Bissau acolhe próxima reunião do Comité de Ministros da ASECNA
Próxima reunião do Comité de Ministros da Agência para a Segurança à Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASECNA), vai ser realizada em Bissau em Março de 2019.
De acordo com uma nota à imprensa do Ministério dos Transportes e Comunicações, a decisão saiu da 62ª Reunião do Comité de Ministros da área realizada no passado dia 27 , em Lomé (Togo).
A nota informa ainda que, para além dessa reunião da ASECNA , no encontro de Bissau serão tomadas, entre outras, as decisões de encorajar os Estados membros a aderirem o Projecto de Mercado Único dos Transportes Aéreos Africanos (MUTAA), a manutenção das taxas aeronáuticas em todos os países membros, bem como a aprovação do Quadro institucional da Comissão de Verificação de Segurança.
Ainda nessa reunião de Togo foi decidida a integração dos aeroportos de São-Pedro, da Costa de Marfim e Mongo Moien, da Guiné Equatorial na lista dos Aeroportos Comunitários, a partir de Janeiro de 2019, e a provação do Processo Verbal da 61ª Reunião de Comité de Ministros tida em Antananarivo/Madagáscar ,em Julho de 2017.
A guiné-Bissau foi representada na reunião de Lomé, pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mamadu Jaquité, acompanhado do Presidente do Conselho de Administração da Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau .
O Togo preside actualmente o Comité de Ministros da Agência responsável para a Segurança à Navegação Aérea em África e Madagáscar, presidência que passará para Guiné-Bissau no próximo, após a realização da 63ª reunião que terá lugar em Bissau.
interlusofona.info
De acordo com uma nota à imprensa do Ministério dos Transportes e Comunicações, a decisão saiu da 62ª Reunião do Comité de Ministros da área realizada no passado dia 27 , em Lomé (Togo).
A nota informa ainda que, para além dessa reunião da ASECNA , no encontro de Bissau serão tomadas, entre outras, as decisões de encorajar os Estados membros a aderirem o Projecto de Mercado Único dos Transportes Aéreos Africanos (MUTAA), a manutenção das taxas aeronáuticas em todos os países membros, bem como a aprovação do Quadro institucional da Comissão de Verificação de Segurança.
Ainda nessa reunião de Togo foi decidida a integração dos aeroportos de São-Pedro, da Costa de Marfim e Mongo Moien, da Guiné Equatorial na lista dos Aeroportos Comunitários, a partir de Janeiro de 2019, e a provação do Processo Verbal da 61ª Reunião de Comité de Ministros tida em Antananarivo/Madagáscar ,em Julho de 2017.
A guiné-Bissau foi representada na reunião de Lomé, pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mamadu Jaquité, acompanhado do Presidente do Conselho de Administração da Agência da Aviação Civil da Guiné-Bissau .
O Togo preside actualmente o Comité de Ministros da Agência responsável para a Segurança à Navegação Aérea em África e Madagáscar, presidência que passará para Guiné-Bissau no próximo, após a realização da 63ª reunião que terá lugar em Bissau.
interlusofona.info
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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Génesis e Etimologia da Etnia Balanta
“Os balantas constituíram até recentemente o grupo étnico maioritário na Guiné-Bissau (24 % da população) […]. Existem várias versões e lendas sobre a origem dos Balantas. Pélissier defende firmemente que os Balantas são da origem sudanesa. Ele acredita que a ramificação brassa da Guiné-Bissau aprendeu as técnicas da rizicultura inundada ao chegarem às margens dos estuários da costa e, provavelmente, aprendendo com as populações anteriores estabelecidas nas margens dos “Rios do Sul”. (…).
Esta tese não está em conformidade com as tradições orais de diversos grupos étnicos da região sobre a origem dos Balantas. Trata-se de uma origem que ainda é confusa. Existem várias versões históricas. De acordo com a sua própria tradição oral, assim como a dos Mandigas, os Balantas seriam Soninkés provenientes do Manden no século XIII com o lendário Sundiata Keita, aquando do seu retiro em Cabu. É então que uma parte dos guerreiros, cansados das guerras sangrentas conduzidas pelo seu chefe, optam por estabelecer em Cabu. Este grupo pertence à ramificação dos Mané, foi denominado Balanto. No final do século XV, o chefe fula vindo de Macina, denominado Koli Tenguela, tê-los-ia empurrado para a costa. Na verdade, outra versão afirma que os Balantas faziam parte do exército deste mesmo Koli Tanguela. Cansados das expedições impostas pelo seu conquistador Fula, eles teriam recusado segui-lo e teriam vindo instalar-se perto da aldeia de Bigéne (Guiné-Bissau). Finalmente, outra lenda descreve os Balantas como antigos cativos dos Fulas de Fouta Djallon, que vieram para a Guiné-Bissau para se entregarem à agricultura e à colheita de produtos florestais. Achando o país agradável, eles ter-se-iam recusado a voltar ao Fouta. A própria origem da palavra Balanta é controversa. De acordo com os Mandigas ou Malinkés, etimologicamente, o termo Balanto significa “aquele que se recusa; um renegado”: balan = “recusa”. Daí Balantakunda “entre aqueles que recusaram”. Para uns, é a recusa de seguir os exércitos de Koli Tenguela ou de deixar o seu país de adopção. Para outros, é a recusa de se converter ao Islão.
A etnia Balanta é composta por cinco subgrupos: (1) os Balanta-Mané são aqueles que sofreram a influência dos Mandigas ou que foram “mandinguizados”; (2) Mansoancas – habitantes de Mansoa – de acordo com João Ameal, os Mansoancas ou Cunantes resultariam de um cruzamento entre os Oincas [d`Oio+nKa] e os Balantas Fora; (3) os Balantas brabo (bravos) ou de dentro – Brabo ou Bravo significa bravo, selvagem. Os Portugueses chamaram-nos desta maneira porque eles eram hostis a qualquer contacto; (4) Os Balantas manso ou de fora – Balanta manso significa dócil, pacifico. Este nome resulta do facto que este grupo era mais permeável aos contactos com os Portugueses. No entanto, o sucessor do Governador Biker, Alfredo Cardoso Soveral Martins [Julho 1903-Abril 1904] escreve a respeito dos Balantas que estes estão divididos em duas categorias para a administração: os mansos e os bravos. «Os mansos são aqueles que nos desprezam, e os bravos são aqueles que nos odeiam; (5) os Balantas Naga”.
(Tcherno Djaló, in O Mestiço e o Poder [Identidades, Dominações e Resistências na Guiné-Bissau], Veja, 2012, Lisboa, p. 45 e 46).
Postado por Térsio Vieira
Marcadores: Citação, Guiné-Bissau, Guineenses, História, Identidade, Pensamentos, Povo
as-verdades.blogspot.com
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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Ontem 31 de julho do ano em curso, numa das salas do Ministério da Energia, Industria e Recursos Naturais (MEIRN), foram empossados os novos membros da Petroguin, nomeados na última reunião do conselho de Ministros!
Tratam-se dos senhores Dr Augusto Menjur, nomeado para exercer o cargo de Diretor Geral da empresa, o Sr. Mário dos Reis Pires, nomeado em comissão de serviço para exercer o cargo de presidente de conselho de Administração da empresa e o Sr. Engenheiro Augusto Poquena, nomeado em comissão do serviço para exercer o cargo de representante do governo na companhia de logistica dos combustivéis, numa cerimónia simples, presidido pelo Secretário Geral do Ministério Dr Claudio Indafa!!
Fonte: Vasco Crufe
Fonte: Vasco Crufe
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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Cimeira de Lomé: JOMAV ANUNCIA O LEVANTAMENTO DE SANÇÕES AOS POLÍTICOS GUINEENSES PELA CEDEAO
O Presidente da República, José Mário Vaz, anunciou na noite desta terça-feira, 31 de julho 2018, o levantamento de sanções a figuras políticas guineenses, personalidades civis e altos titulares de órgãos públicos pela Comunidade Económica dos Estados de África Ocidental (CEDEAO).
O levantamento das sanções aplicadas às personalidades políticas a 05 de fevereiro do ano em curso, que na altura estariam a dificultar a implementação do “Acordo de Conacri” assinado em outubro de 2016 com o objetivo de acabar com a crise política e parlamentar, foi decidido pelos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO durante a 53ª Cimeira realizado em Lomé, capital do Togo, que tinha como agenda a revisão dos relatórios, com foco em discussões sobre a moeda única que a organização pretende criar bem como a situação política da Guiné-Bissau e do Togo.
À sua chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, José Mário Vaz explicou à imprensa que já não havia sancionados na Guiné-Bissau e que as sanções já teriam sido levantadas.
“Não foi fácil, foi um trabalho de todos os guineenses! Todo o resultado que conseguimos foi a partir do primeiro-ministro do consenso e do governo de inclusão que depois permitiu a reabertura da Assembleia Nacional Popular, fechada há três anos. Isso permitiu a nomeação, discussão e aprovação dos membros da Comissão Nacional de Eleições, como também a apresentação e a aprovação do Orçamento Geral de Estado”, referiu o Chefe de Estado guineense.
Assegurou que conseguiu-se colocar novamente a imagem do país num outro plano, advertindo que “é importante não nos deixarmos cair na tentação de criar imagens negativas ao ponto de voltarmos a onde saímos”.
Sobre as eleições legislativas, José Mário Vaz disse que o gap de cinco milhões de dólares norte-americano para o fecho de orçamento das eleições de 18 de novembro foi coberto pela União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA) e pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
“A UEMOA vai dar uma contribuição de um (1) milhão de dólares e a CEDEAO vai fechar o gap com 1.5 milhões de dólares. É verdade que esse dinheiro é para fechar, mas não consegue fechar na totalidade porque há muitos trabalhos a fazer durante o processo eleitoral”, informou o Presidente da República, que entretanto, aproveitou a ocasião para apelar aos guineenses para irem se recensear, de forma a poderem votar.
Confira a lista de políticos que a CEDEAO tinha sancionado:
1 – Braima Camará, Coordenador do Grupo de deputados dissidentes do PAIGC (Grupo 15); 2 – Rui Diã de Sousa, (Grupo 15)3 – Soares Sambú, (Grupo 15); 4 – Abel da Silva Gomes, (Grupo 15); 5 – Manuel Irénio Nascimento Lopes (Grupo 15); 6 – Eduardo Mamadu Baldé, (Grupo 15).
A nível do Partido da Renovação Social (PRS), seis (06) altos dirigentes foram sancionados, entre os quais: 7 – Florentino Mendes Pereira, Secretário-geral do partido; 8 – Orlando Mendes Viegas, 4º vice-Presidente do PRS; 9 – Certório Biote, Líder da Bancada Parlamentar do PRS; 10 – Domingos Quadé, alto dirigente do PRS; 11 – Carlitos Barai, alto dirigente do PRS; 12 – Domingos Malu, alto dirigente do PRS; 13 – António Sedja Man, antigo Procurador-Geral da República (dirigente do PRS); 14 – Bacari Biai, atual Procurador-Geral da República; 15 – Botche Candé, militante do PAIGC suspenso; 16 – Émerson Goudjabi Vaz (filho mais velho do Chefe de Estado da Guiné-Bissau); 17 – Victor Mandinga, Ministro e ex-dirigente PCD, expulsa do partido; 18 – Fernando Vaz, Presidente de UPG (Ministro do Turismo, do governo demitido) e 19 – Maria Aurora Arissa Sano, Grupo 15.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
odemocratagb
O levantamento das sanções aplicadas às personalidades políticas a 05 de fevereiro do ano em curso, que na altura estariam a dificultar a implementação do “Acordo de Conacri” assinado em outubro de 2016 com o objetivo de acabar com a crise política e parlamentar, foi decidido pelos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO durante a 53ª Cimeira realizado em Lomé, capital do Togo, que tinha como agenda a revisão dos relatórios, com foco em discussões sobre a moeda única que a organização pretende criar bem como a situação política da Guiné-Bissau e do Togo.
À sua chegada ao aeroporto internacional Osvaldo Vieira, José Mário Vaz explicou à imprensa que já não havia sancionados na Guiné-Bissau e que as sanções já teriam sido levantadas.
“Não foi fácil, foi um trabalho de todos os guineenses! Todo o resultado que conseguimos foi a partir do primeiro-ministro do consenso e do governo de inclusão que depois permitiu a reabertura da Assembleia Nacional Popular, fechada há três anos. Isso permitiu a nomeação, discussão e aprovação dos membros da Comissão Nacional de Eleições, como também a apresentação e a aprovação do Orçamento Geral de Estado”, referiu o Chefe de Estado guineense.
Assegurou que conseguiu-se colocar novamente a imagem do país num outro plano, advertindo que “é importante não nos deixarmos cair na tentação de criar imagens negativas ao ponto de voltarmos a onde saímos”.
Sobre as eleições legislativas, José Mário Vaz disse que o gap de cinco milhões de dólares norte-americano para o fecho de orçamento das eleições de 18 de novembro foi coberto pela União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA) e pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).
“A UEMOA vai dar uma contribuição de um (1) milhão de dólares e a CEDEAO vai fechar o gap com 1.5 milhões de dólares. É verdade que esse dinheiro é para fechar, mas não consegue fechar na totalidade porque há muitos trabalhos a fazer durante o processo eleitoral”, informou o Presidente da República, que entretanto, aproveitou a ocasião para apelar aos guineenses para irem se recensear, de forma a poderem votar.
Confira a lista de políticos que a CEDEAO tinha sancionado:
1 – Braima Camará, Coordenador do Grupo de deputados dissidentes do PAIGC (Grupo 15); 2 – Rui Diã de Sousa, (Grupo 15)3 – Soares Sambú, (Grupo 15); 4 – Abel da Silva Gomes, (Grupo 15); 5 – Manuel Irénio Nascimento Lopes (Grupo 15); 6 – Eduardo Mamadu Baldé, (Grupo 15).
A nível do Partido da Renovação Social (PRS), seis (06) altos dirigentes foram sancionados, entre os quais: 7 – Florentino Mendes Pereira, Secretário-geral do partido; 8 – Orlando Mendes Viegas, 4º vice-Presidente do PRS; 9 – Certório Biote, Líder da Bancada Parlamentar do PRS; 10 – Domingos Quadé, alto dirigente do PRS; 11 – Carlitos Barai, alto dirigente do PRS; 12 – Domingos Malu, alto dirigente do PRS; 13 – António Sedja Man, antigo Procurador-Geral da República (dirigente do PRS); 14 – Bacari Biai, atual Procurador-Geral da República; 15 – Botche Candé, militante do PAIGC suspenso; 16 – Émerson Goudjabi Vaz (filho mais velho do Chefe de Estado da Guiné-Bissau); 17 – Victor Mandinga, Ministro e ex-dirigente PCD, expulsa do partido; 18 – Fernando Vaz, Presidente de UPG (Ministro do Turismo, do governo demitido) e 19 – Maria Aurora Arissa Sano, Grupo 15.
Por: Assana Sambú
Foto: AS
odemocratagb
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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JORNALISTAS CAPACITADOS NA MATÉRIA DAS ELEIÇÕES
Profissionais da comunicação social da Guiné-Bissau foram capacitados, esta terça-feira (31), num seminário de formação, sobre o papel da comunicação social no processo eleitoral
A formação de algumas horas, que decorreu em Bissau e orado por um especialista em comunicação de Portugal, visa apetrechar os profissionais da comunicação social de mecanismos para poderem informar com rigor, isenção e coragem durante o processo eleitoral que se avizinha.
Rui Infaca, secretário-geral do ministério da comunicação social, em representação do ministro da tutela, diz o seminário vem na sequência da preocupação em relação a realização das eleições legislativas de 18 de Novembro próximo.
“Aos jornalistas da Guiné, queremos facultar capacidade de terem mais mecanismos e ferramentas para terem mais interacção com a população e poderem comunicar eficazmente transmitindo aquilo que é espacial para que a nossa população estar, de facto, a altura de poder corresponder respondendo assim ao objectivo comum que é a realização de uma eleição justa e transparente”, explica.
Indira Correia Baldé, presidente do Sindicato Nacional dos Jornalistas e Tecnicos da Comunicação Social (SINJOTECS), pede os jornalistas para serem implacáveis durante o processo de recenseamento que começa a 23 de Agosto próximo.
“A todos os jornalistas e órgãos de comunicação social da Guiné-Bissau peço a observância dos princípios éticos e deontológicos na abordagem dos assuntos eleitorais”, exorta.
Entretanto, a líder do SINJOTECS, Indira correia Balde, pede o ministério da comunicação social para assumir as rédeas das negociações dos sindicatos dos órgãos públicos que reivindica melhores condições.
“A equipa negocial do executivo manifesta-se incapaz em solucionar o problema”, sustenta.
Durante a formação dos profissionais da comunicação social guineense falou-se também na necessidade de, durante o processo eleitoral, observância do código deontológico e que a comunicação social é o quarto poder quando é isenta e quando tem condições necessárias para informar.
Aos jornalistas foram apelados o bom senso, rigor, coragem e humildade durante o exercício que passa por não dar informações falsas e não passar informações sem apurar a fonte e ouvir a parte acusada.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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Jennifer Lopez vestindo um par de botas de denim da coleção #versaceresort19.
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quarta-feira, agosto 01, 2018
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terça-feira, 31 de julho de 2018
BRAIMA DJALO EXORTA PR PARA DEMITIR O ACTUAL GOVERNO E NOMEAR UM NOVO CAPAZ DE REALIZAR ELEIÇÕES
O Presidente do Congresso Nacional Africano (CNA), Braima Djalo, vulgo "Obama" exortou ao Presidente da Republica, José Mario Vaz para tomar médidas mais rapido possivel, afim de demitir o actual Governo e nomear o novo Governo capaz de organizar as eleições na data marcada e de forma tranparente.
Braima Djalo apontou a incapacidade demostrada até no entanto pelo actual Primeiro-Ministro naquela que era a sua missão principal, a organização das eleições legislativas.
O Lider de portido CNA acusa o Primeiro-Ministro de desviar-se da sua missao principal e de passar mais tempo nas viagens desnecessárias.
"O Primeiro-Ministro foi nomeado e até hoje nao nomeou o ministro das finanças. Eles esta a fazer viagens desnecessarias, ao invés de concentrar-se na organização das eleições. Nós exortamos ao Presidente José Mario Vaz para nos aranjar um primeiro ministro capaz de organizar as eleições, porque temos que ir às eleições no dia 18 de Novembro, pois é isso que o povo Guineense quer, é isso que a comunidade internacional quer e é isso que todos os partidos politicos querem" afirmou Braima Djalo.
Djalo acrescentou ainda: - "O actual Governo não tem a capacidade de continuar afrente deste país, portanto deve sair, para que seja colocado um Governo capaz de nos levar às eleições".
Lider do partido CNA, Braima Djalo falava no acto da inaugoração da sede do seu partido, em Gabu.
Bissau On-line
Braima Djalo apontou a incapacidade demostrada até no entanto pelo actual Primeiro-Ministro naquela que era a sua missão principal, a organização das eleições legislativas.
O Lider de portido CNA acusa o Primeiro-Ministro de desviar-se da sua missao principal e de passar mais tempo nas viagens desnecessárias.
"O Primeiro-Ministro foi nomeado e até hoje nao nomeou o ministro das finanças. Eles esta a fazer viagens desnecessarias, ao invés de concentrar-se na organização das eleições. Nós exortamos ao Presidente José Mario Vaz para nos aranjar um primeiro ministro capaz de organizar as eleições, porque temos que ir às eleições no dia 18 de Novembro, pois é isso que o povo Guineense quer, é isso que a comunidade internacional quer e é isso que todos os partidos politicos querem" afirmou Braima Djalo.
Djalo acrescentou ainda: - "O actual Governo não tem a capacidade de continuar afrente deste país, portanto deve sair, para que seja colocado um Governo capaz de nos levar às eleições".
Lider do partido CNA, Braima Djalo falava no acto da inaugoração da sede do seu partido, em Gabu.
Bissau On-line
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terça-feira, julho 31, 2018
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Agradeço à CEDEAO pela retirada das sanções impostas às 19 personalidades da Guiné-Bissau, especialmente os presidentes Macky Sall (Senegal), Muhammadu Buhari (Nigéria), George Weah (Libéria), Mouhamadou Youssoufou (Níger), Mark Christian Kaboré (Burkina Faso) e Faure Gnassingbé (Togo) por terem me recebido. Agradeço-lhes pela compreensão e a retirada da sanção que foi injustamente infligida a essas personalidades.
De passagem também gostaria de felicitar ao Presidente Buhari pela sua nova função como Presidente em exercício da CEDEAO.
Viva a CEDEAO.
General USE
#HoraTchiga
#MudançaPositiva
#VivaDemocracia
Movimento General Umaro Sissoco MADEM G15
Viva a CEDEAO.
General USE
#HoraTchiga
#MudançaPositiva
#VivaDemocracia
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terça-feira, julho 31, 2018
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CÂMARA DE BISSAU APROPRIA TERRENOS ABANDONADOS MAIS DE VINTE ANOS NA CAPITAL
A Câmara Municipal de Bissau leiloou hoje em hasta pública, terrenos abandonados, há mais de vinte anos nos diferentes bairros da capital, Bissau.
Num acto testemunhado pela imprensa, Alfredo da Silva, presidente da comissão, esclareceu que se trata de simples cumprimento das leis que vigoram na edilidade camarária.
Instado a pronunciar-se sobre a possível providência cautelar intentada por um cidadão, que denuncia estar a ser perseguido pelo município.
Alfredo da Silva, disse que não vê o enquadramento de qualquer tentativa de anular o ato por ser legal e visa encorajar construção de habitações.
Notabanca; 31.07.2018
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terça-feira, julho 31, 2018
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França proíbe telemóveis em escolas
Aprovada medida que proíbe os alunos de levar telemóveis ou tablets para a escola, em França.
Foi aprovada na segunda-feira a medida que prevê a proibição dos telemóveis nas salas de aulas das escolas primárias e secundárias francesas. No regresso às aulas, em setembro, os alunos já irão ter que adotar um novo comportamento em relação aos telemóveis.
O projeto de lei proíbe os alunos de levar telemóveis ou tablets para a escola ou obriga-os, pelo menos, a mantê-los desligados, de acordo com a AFP.
A lei havia sido anunciada pelo ministro francês da educação, Jean-Michel Blanquer, já no ano passado, mas já era uma das promessas de presidente francês, Emmanuel Macron, quando em campanha eleitoral.
Estão previstas exceções apenas para uso educacional, para atividades extra-curriculares ou para alunos com necessidades especiais. As universidades também podem estabelecer regras menos exigentes quanto a aparelhos que podem ser ligados à internet.
NAOM
Foi aprovada na segunda-feira a medida que prevê a proibição dos telemóveis nas salas de aulas das escolas primárias e secundárias francesas. No regresso às aulas, em setembro, os alunos já irão ter que adotar um novo comportamento em relação aos telemóveis.
O projeto de lei proíbe os alunos de levar telemóveis ou tablets para a escola ou obriga-os, pelo menos, a mantê-los desligados, de acordo com a AFP.
A lei havia sido anunciada pelo ministro francês da educação, Jean-Michel Blanquer, já no ano passado, mas já era uma das promessas de presidente francês, Emmanuel Macron, quando em campanha eleitoral.
Estão previstas exceções apenas para uso educacional, para atividades extra-curriculares ou para alunos com necessidades especiais. As universidades também podem estabelecer regras menos exigentes quanto a aparelhos que podem ser ligados à internet.
NAOM
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terça-feira, julho 31, 2018
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"O português nem pisava África, os negros é que entregavam os escravos"
Jair Bolsonaro, o principal candidato às presidenciais brasileiras depois de Lula da Silva, que se encontra detido, foi entrevistado num programa brasileiro, onde retirou responsabilidade aos colonizadores pelo tráfico de escravos, questionou a existência da dívida da escravatura no Brasil e até propôs uma diminuição da percentagem das quotas raciais.
O deputado federal brasileiro Jair Bolsonaro fez uma torrente de declarações polémicas numa entrevista ao conhecido programa 'Roda Vida', da TV Cultura. O candidato presidencial de 63 anos, associado à extrema-direita, pela sua posição em assuntos como o racismo ou o conceito de família, 'tocou num nervo' ao responder a uma pergunta sobre a dívida da escravatura no Brasil.
"Que dívida é essa? Eu nunca escravizei ninguém na minha vida", começou por dizer. "Se for ver a história, realmente, o português nem pisava África, os próprios negros é que entregavam os escravos", afirmou o candidato do Partido Social Liberal (PSL), sendo recebido com incredulidade pelo painel de convidados (pode ver abaixo no minuto 27:00).
O moderador, Ricardo Lessa, explica que os colonizadores, portugueses e ingleses, conforme foi lembrado, pagavam para estimular este tráfico humano, que concluiu, segundo historiadores, com a saída forçada de 12 milhões de africanos.
"Faziam o tráfico mas não caçavam os negros... Eram entregues pelos próprios negros", insistiu o candidato, parecendo retirar responsabilidade ao colonialismo na questão do racismo e da escravatura.
Já anteriormente, quando instado a falar sobre a questão das quotas para negros e para pobres, Bolsonaro havia manifestado a sua oposição a esta medida. Agora voltou a pegar no assunto: "Somos misturados no Brasil, o negro não é melhor do que eu e eu não sou melhor do que o negro, na academia militar vários negros se formaram comigo, alguns abaixo de mim e outros acima de mim, para quê quotas?"
Bolsonaro referiu que não tem poder para acabar com o sistema de quotas mas admitiu propor uma redução do seu impacto: "Vou propor, pelo menos, quem sabe, a redução da percentagem".
Este foi um dos tópicos da entrevista que mais celeuma causou, assim como a contínua defesa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (minuto 4:08), condenado em 2008 pela prática de tortura militar. Ressalvando que esta condenação não transitou em julgado, Bolsonaro colocou em causa "a maior parte" dos relatos de tortura durante a ditadura militar.
"Esses que se diziam torturados, o faziam para conseguir indemnizações, votos, piedade, poder. Só se ouve um lado da história, outro não. Se tivéssemos perdido, hoje o Brasil seria uma Cuba", afirmou.
Jair Bolsonaro, referido por alguma imprensa como o "Trump brasileiro", é a segunda candidatura mais bem cotada nas sondagens às eleições presidenciais no Brasil, marcadas para o mês de outubro. O primeiro é Lula da Silva, que se encontra detido.
NAOM
O deputado federal brasileiro Jair Bolsonaro fez uma torrente de declarações polémicas numa entrevista ao conhecido programa 'Roda Vida', da TV Cultura. O candidato presidencial de 63 anos, associado à extrema-direita, pela sua posição em assuntos como o racismo ou o conceito de família, 'tocou num nervo' ao responder a uma pergunta sobre a dívida da escravatura no Brasil.
"Que dívida é essa? Eu nunca escravizei ninguém na minha vida", começou por dizer. "Se for ver a história, realmente, o português nem pisava África, os próprios negros é que entregavam os escravos", afirmou o candidato do Partido Social Liberal (PSL), sendo recebido com incredulidade pelo painel de convidados (pode ver abaixo no minuto 27:00).
O moderador, Ricardo Lessa, explica que os colonizadores, portugueses e ingleses, conforme foi lembrado, pagavam para estimular este tráfico humano, que concluiu, segundo historiadores, com a saída forçada de 12 milhões de africanos.
"Faziam o tráfico mas não caçavam os negros... Eram entregues pelos próprios negros", insistiu o candidato, parecendo retirar responsabilidade ao colonialismo na questão do racismo e da escravatura.
Já anteriormente, quando instado a falar sobre a questão das quotas para negros e para pobres, Bolsonaro havia manifestado a sua oposição a esta medida. Agora voltou a pegar no assunto: "Somos misturados no Brasil, o negro não é melhor do que eu e eu não sou melhor do que o negro, na academia militar vários negros se formaram comigo, alguns abaixo de mim e outros acima de mim, para quê quotas?"
Bolsonaro referiu que não tem poder para acabar com o sistema de quotas mas admitiu propor uma redução do seu impacto: "Vou propor, pelo menos, quem sabe, a redução da percentagem".
Este foi um dos tópicos da entrevista que mais celeuma causou, assim como a contínua defesa do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra (minuto 4:08), condenado em 2008 pela prática de tortura militar. Ressalvando que esta condenação não transitou em julgado, Bolsonaro colocou em causa "a maior parte" dos relatos de tortura durante a ditadura militar.
"Esses que se diziam torturados, o faziam para conseguir indemnizações, votos, piedade, poder. Só se ouve um lado da história, outro não. Se tivéssemos perdido, hoje o Brasil seria uma Cuba", afirmou.
Jair Bolsonaro, referido por alguma imprensa como o "Trump brasileiro", é a segunda candidatura mais bem cotada nas sondagens às eleições presidenciais no Brasil, marcadas para o mês de outubro. O primeiro é Lula da Silva, que se encontra detido.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Noiva de nove anos assassinada pelo marido no Afeganistão
Samia foi oferecida pela própria família ao homem que a viria a matar como forma de pagamento de uma dívida. Pelo menos uma em cada três crianças casam antes dos 18 anos no Afeganistão.
Um afegão está a ser causado de estrangular até à morte uma menina de nove anos que lhe foi oferecida como noiva como forma de pagar uma dívida, noticia o The Guardian.
O governador da província de Badghis, Naqibullah Amini, disse que a menina, identificada como Samia, estava casada há dois anos com Sharafuddin, de 35 anos. Depois de cometer o crime, fugiu.
O pai da menina assassinada foi entretanto detido pelas autoridades afegãs por "forçar a filha a casar com o homem", segundo a Tolo News.
A notícia deste assassinato surge um dia depois de o governo afegão, em parceira com a UNICEF ter divulgado um estudo que revela que pelo menos uma em cada três crianças casam antes dos 18 anos no Afeganistão.
Hashim Ahmadi, que fez parte da organização deste estudo, confirmou o assassinato da menina de nove anos e lamentou que casos de crianças que são oferecidas pelas famílias como forma de pagar dívidas são muito comuns no Afeganistão.
"O caso está a ser investigado, mas ela [Samia] não é caso único - o que é importante compreender é que centenas de meninas são vítimas de tal violência, diariamente, no Afeganistão. Apesar de os casamentos serem proibidos, a lei não é implementada na maior parte do país", alertou Ahmadi.
NAOM
Um afegão está a ser causado de estrangular até à morte uma menina de nove anos que lhe foi oferecida como noiva como forma de pagar uma dívida, noticia o The Guardian.
O governador da província de Badghis, Naqibullah Amini, disse que a menina, identificada como Samia, estava casada há dois anos com Sharafuddin, de 35 anos. Depois de cometer o crime, fugiu.
O pai da menina assassinada foi entretanto detido pelas autoridades afegãs por "forçar a filha a casar com o homem", segundo a Tolo News.
A notícia deste assassinato surge um dia depois de o governo afegão, em parceira com a UNICEF ter divulgado um estudo que revela que pelo menos uma em cada três crianças casam antes dos 18 anos no Afeganistão.
Hashim Ahmadi, que fez parte da organização deste estudo, confirmou o assassinato da menina de nove anos e lamentou que casos de crianças que são oferecidas pelas famílias como forma de pagar dívidas são muito comuns no Afeganistão.
"O caso está a ser investigado, mas ela [Samia] não é caso único - o que é importante compreender é que centenas de meninas são vítimas de tal violência, diariamente, no Afeganistão. Apesar de os casamentos serem proibidos, a lei não é implementada na maior parte do país", alertou Ahmadi.
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terça-feira, julho 31, 2018
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RELATÓRIO - Exploração sexual é "endémica" do setor da ajuda humanitária
O problema da exploração sexual é "endémico" do setor da ajuda humanitária, que não fez o suficiente para tentar eliminá-lo e teve uma atitude próxima da "cumplicidade", acusa um relatório parlamentar britânico hoje divulgado.
O relatório da Comissão de Desenvolvimento Internacional da Câmara dos Comuns segue-se ao escândalo provocado pelas revelações, em fevereiro, que implicavam vários funcionários da organização não-governamental (ONG) britânica Oxfam em situações de abuso sexual.
Os casos, que remontam à missão de apoio às vítimas do terramoto de 2010, no Haiti, deram origem a uma torrente de reclamações e envolveram o setor num estado de suspeição.
A Comissão considera que é impossível determinar a extensão do problema, mas acredita que os casos conhecidos correspondem apenas a uma fração da realidade.
"Há casos de exploração e abuso sexual, e ocorrem em organizações, países e instituições. São endémicos, e há muito tempo", apontou a Comissão.
"O fornecimento de ajuda a pessoas e comunidades afetadas foi prejudicado por predadores sexuais que exploraram sistemas de organização enfraquecidos", acrescentou.
De acordo com os deputados, o setor humanitário sobrestimou os esforços para resolver o problema, salientando que a autorregulação posta em prática é inadequada.
Os membros da comissão pedem a implementação de um registo global de trabalhadores para impedir que predadores sexuais integrem ONG.
"Coletivamente, o setor humanitário conhece casos de exploração sexual e abuso por parte do próprio pessoal, mas a atenção dada ao problema não está à altura do desafio", lamentou, denunciando uma "cultura de negação" nas ONG e nas Nações Unidas.
A resposta "suave" do setor levou a "uma impressão global de complacência, próxima da cumplicidade", acrescentou a Comissão, dizendo que as ONG estavam mais preocupadas em proteger a sua "reputação" do que as vítimas.
Em outubro, o Reino Unido acolherá uma conferência internacional para definir uma abordagem comum ao problema.
Judith Brodie, que supervisiona a rede de ONG de desenvolvimento internacional do Reino Unido, anunciou que está a ser feito trabalho para acabar com o abuso sexual e que "a mudança começou".
No início do ano, sete funcionários da ONG Oxfam foram despedidos ou demitiram-se após a denúncia de má conduta de vários trabalhadores no Haiti, em 2010.
NAOM
O relatório da Comissão de Desenvolvimento Internacional da Câmara dos Comuns segue-se ao escândalo provocado pelas revelações, em fevereiro, que implicavam vários funcionários da organização não-governamental (ONG) britânica Oxfam em situações de abuso sexual.
Os casos, que remontam à missão de apoio às vítimas do terramoto de 2010, no Haiti, deram origem a uma torrente de reclamações e envolveram o setor num estado de suspeição.
A Comissão considera que é impossível determinar a extensão do problema, mas acredita que os casos conhecidos correspondem apenas a uma fração da realidade.
"Há casos de exploração e abuso sexual, e ocorrem em organizações, países e instituições. São endémicos, e há muito tempo", apontou a Comissão.
"O fornecimento de ajuda a pessoas e comunidades afetadas foi prejudicado por predadores sexuais que exploraram sistemas de organização enfraquecidos", acrescentou.
De acordo com os deputados, o setor humanitário sobrestimou os esforços para resolver o problema, salientando que a autorregulação posta em prática é inadequada.
Os membros da comissão pedem a implementação de um registo global de trabalhadores para impedir que predadores sexuais integrem ONG.
"Coletivamente, o setor humanitário conhece casos de exploração sexual e abuso por parte do próprio pessoal, mas a atenção dada ao problema não está à altura do desafio", lamentou, denunciando uma "cultura de negação" nas ONG e nas Nações Unidas.
A resposta "suave" do setor levou a "uma impressão global de complacência, próxima da cumplicidade", acrescentou a Comissão, dizendo que as ONG estavam mais preocupadas em proteger a sua "reputação" do que as vítimas.
Em outubro, o Reino Unido acolherá uma conferência internacional para definir uma abordagem comum ao problema.
Judith Brodie, que supervisiona a rede de ONG de desenvolvimento internacional do Reino Unido, anunciou que está a ser feito trabalho para acabar com o abuso sexual e que "a mudança começou".
No início do ano, sete funcionários da ONG Oxfam foram despedidos ou demitiram-se após a denúncia de má conduta de vários trabalhadores no Haiti, em 2010.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Guiné-Bissau: Presidente do Parlamento pede desculpa a jornalista agredido por um deputado
O Presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassamá, deslocou-se esta terça-feira à rádio privada Bombolom FM para pedir desculpas, junto a direção, momentos após o deputado Paulino Té da bancada parlamentar do PRS ter agredido o jornalista Nicolau Gomes Dautarin, nas instalações desta estação emissora, em Bissau.
A agressão do jornalista, por parte do parlamentar, aconteceu esta terça-feira horas depois do termo do programa matinal “Alô Guiné”, durante o qual, o deputado disse ter sido alvo de ataques, em sequência das suas declarações na semana passada quando afirmou que os “jornalistas são rabo dos políticos e que, no capítulo da justiça, depois de Deus, vêm os magistrados”.
São declarações proferidas durante o debate sobre a Lei do Conselho Nacional da Comunicação Social, aprovada na última quinta-feira, em que a discussão centrava sobre a questão se um jornalista ou um magistrado deveria assumir a presidência deste órgão.
Nesta sessão parlamentar o deputado Paulino Té atacou os jornalistas guineenses, como forma de sustentar a sua reprovação sobre a possibilidade de um jornalista presidir o Conselho Nacional da Comunicação Social, órgão tutelado pela Assembleia Nacional Popular.
As posições do deputado Paulino Té justificaram ser o tema principal de alguns programas de rádio e assunto nas entrevistas dos responsáveis do setor sindical da Comunicação Social guineense.
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terça-feira, julho 31, 2018
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Pescadores guineenses acusados de roubo de equipamentos de segurança no mar
O capitão dos portos da Guiné-Bissau, Sigá Batista, acusou esta terça-feira os pescadores de roubarem faróis e balizas de navegação, o que disse colocar em perigo as embarcações nos mares do país.
O capitão dos portos da Guiné-Bissau, Sigá Batista, acusou esta terça-feira os pescadores de roubarem faróis e balizas de navegação, o que disse colocar em perigo as embarcações nos mares do país.
De acordo com Batista, os pescadores roubaram os faróis e as balizas afixados nos mares guineenses ainda na época colonial, mas que, até recentemente, garantiam segurança às embarcações que entravam ou saiam do país.
Sigá Batista considerou que os acidentes que têm ocorrido ultimamente com pirogas de pescadores ou de passageiros, na travessia entre as várias ilhas nos Bijagós, é a consequência de falta de instrumentos de orientação à navegação.
Para inverter a situação, o Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau (IMPGB) elaborou um plano estratégico, com o apoio de parceiros como embaixada de França e o gabinete integrado das Nações Unidas para consolidação da paz (Uniogbis), aguardando agora a sua aprovação pelo conselho de ministros.
O plano irá contemplar, num documento único, que terá força de lei, as competências de todas as entidades que intervêm em questões de segurança marítima, nomeadamente os bombeiros e as várias forças policiais, prevendo ações e medidas a tomar contra pesca ilegal, trafico de droga, armas, seres humanos, comercio ilícito nos mares guineenses, bem como as diretrizes de navegabilidade, precisou Sigá Batista.
Se o plano for aprovado, o capitão dos portos guineenses acredita que vai ser possível controlar os mares do país “mesmo estando em terra”, disse. “A segurança marítima é importante para Guiné-Bissau, mas também para outros países do mundo”, observou Sigá Batista.
observador.pt
O capitão dos portos da Guiné-Bissau, Sigá Batista, acusou esta terça-feira os pescadores de roubarem faróis e balizas de navegação, o que disse colocar em perigo as embarcações nos mares do país.
De acordo com Batista, os pescadores roubaram os faróis e as balizas afixados nos mares guineenses ainda na época colonial, mas que, até recentemente, garantiam segurança às embarcações que entravam ou saiam do país.
- Nesta altura, não temos nenhum farol, nenhuma outra estrutura, que garanta a segurança das embarcações”, defendeu o capitão dos portos guineenses.
Sigá Batista considerou que os acidentes que têm ocorrido ultimamente com pirogas de pescadores ou de passageiros, na travessia entre as várias ilhas nos Bijagós, é a consequência de falta de instrumentos de orientação à navegação.
- Como se sabe, estes instrumentos no nosso mar são ainda da época colonial, mas funcionavam, até serem retirados pelos pescadores”, afirmou Batista.
Para inverter a situação, o Instituto Marítimo Portuário da Guiné-Bissau (IMPGB) elaborou um plano estratégico, com o apoio de parceiros como embaixada de França e o gabinete integrado das Nações Unidas para consolidação da paz (Uniogbis), aguardando agora a sua aprovação pelo conselho de ministros.
O plano irá contemplar, num documento único, que terá força de lei, as competências de todas as entidades que intervêm em questões de segurança marítima, nomeadamente os bombeiros e as várias forças policiais, prevendo ações e medidas a tomar contra pesca ilegal, trafico de droga, armas, seres humanos, comercio ilícito nos mares guineenses, bem como as diretrizes de navegabilidade, precisou Sigá Batista.
Se o plano for aprovado, o capitão dos portos guineenses acredita que vai ser possível controlar os mares do país “mesmo estando em terra”, disse. “A segurança marítima é importante para Guiné-Bissau, mas também para outros países do mundo”, observou Sigá Batista.
observador.pt
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terça-feira, julho 31, 2018
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ULTIMA HORA - PONTO 34!!!! O MAIS IMPORTANTE.- FORAM LEVANTADAS AS SANÇÕES IMPOSTAS AS 19 FIGURAS DA NOSSA POLITICA.
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terça-feira, julho 31, 2018
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DELEGAÇAO DE RESAO VISITA A GUINE-BISSAU DE 01 A 03 DE AGOSTO
Uma delegação da Rede de Estruturas de Gestão Eleitoral na África Ocidental (RESAO), chega a capital guineense, Bissau esta terça-feira (31.07), para efetuar uma missão de avaliação técnica dos aspetos jurídicos e operacionais ligados ao processo do próximo escrutínio de 18 de novembro de 2018, anunciou o Departamento de Comunicação Social e Assuntos Jurídicos da Comissão Nacional das Eleições (CNE), através da nota.
Segundo a nota na posse da Radio Jovem, durante três dias de trabalhos, a rede vai ainda avaliar, em pormenores, as necessidades ou capacidades das partes nacionais interessadas no processo e, em particular, a Comissão Nacional de Eleições (CNE), para identificar o apoio que os parceiros internacionais podem proporcionar para o sucesso das eleições.
“Já na quarta-feira (01.08), a missão terá encontros separados com o secretariado-executivo da CNE, Sociedade Civil, REMPSECAO, representante do PNUD no país, ministro do Interior, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, e o primeiro-ministro, Aristide Gomes”, lê-se ainda nota.
A nota acrescenta também que na quinta-feira (02.08), a delegação reunir-se-á com as direções superiores dos Partidos Políticos com assento no parlamento da Guiné-Bissau, nomeadamente Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Partido da Renovação Social (PRS), Partido da Convergência Democrática (PCD), Partido da Unidade Nacional (PND), a União Para a Mudança (UM) e fará uma visita de cortesia ao presidente do hemiciclo, Cipriano Cassamá.
Por fim, a nota refere que a missão encerra o ciclo de contatos com as autoridades nacionais e atores políticos na sexta-feira (03.08).
De referir que a Guiné-Bissau debate-se com dificuldades financeiras e técnicas para a realização do registo de cidadãos eleitores e as autoridades guineenses analisam vários problemas que poderão levar a que o escrutínio não tenha lugar na data marcada, 18 de novembro.
Em concreto, as autoridades deparam-se com falta de equipamentos para o registo biométrico dos cerca de um milhão de potenciais eleitores, projetados pela Comissão Nacional de Eleições.
Contudo, recentemente o executivo, anunciou que o recenseamento eleitoral para as eleições legislativas de novembro próximo, vai decorrer entre 23 de Agosto a 23 de Setembro de 2018 no país.
Por: Redação da RJ
Rádio Jovem
Segundo a nota na posse da Radio Jovem, durante três dias de trabalhos, a rede vai ainda avaliar, em pormenores, as necessidades ou capacidades das partes nacionais interessadas no processo e, em particular, a Comissão Nacional de Eleições (CNE), para identificar o apoio que os parceiros internacionais podem proporcionar para o sucesso das eleições.
“Já na quarta-feira (01.08), a missão terá encontros separados com o secretariado-executivo da CNE, Sociedade Civil, REMPSECAO, representante do PNUD no país, ministro do Interior, presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Paulo Sanhá, e o primeiro-ministro, Aristide Gomes”, lê-se ainda nota.
A nota acrescenta também que na quinta-feira (02.08), a delegação reunir-se-á com as direções superiores dos Partidos Políticos com assento no parlamento da Guiné-Bissau, nomeadamente Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-verde (PAIGC), Partido da Renovação Social (PRS), Partido da Convergência Democrática (PCD), Partido da Unidade Nacional (PND), a União Para a Mudança (UM) e fará uma visita de cortesia ao presidente do hemiciclo, Cipriano Cassamá.
Por fim, a nota refere que a missão encerra o ciclo de contatos com as autoridades nacionais e atores políticos na sexta-feira (03.08).
De referir que a Guiné-Bissau debate-se com dificuldades financeiras e técnicas para a realização do registo de cidadãos eleitores e as autoridades guineenses analisam vários problemas que poderão levar a que o escrutínio não tenha lugar na data marcada, 18 de novembro.
Em concreto, as autoridades deparam-se com falta de equipamentos para o registo biométrico dos cerca de um milhão de potenciais eleitores, projetados pela Comissão Nacional de Eleições.
Contudo, recentemente o executivo, anunciou que o recenseamento eleitoral para as eleições legislativas de novembro próximo, vai decorrer entre 23 de Agosto a 23 de Setembro de 2018 no país.
Por: Redação da RJ
Rádio Jovem
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terça-feira, julho 31, 2018
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GUINE-BISSAU ALBERGA 63ª REUNIAO DO CONSELHO DE MINISTROS DA ASECNA
A Guiné-Bissau acolherá a próxima reunião do Comité de Ministros da Agencia para a Segurança a Navegação Aérea em África e Madagáscar (ASECNA), em Março de 2019, anunciou esta terça-feira (31.07), assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes e Comunicações guineense, através da nota.
De acordo com a mesma nota na posse da Radio Jovem, a decisão saiu da 62ª reunião do Comité de Ministros dos Transportes de 18 países membros da ASECNA que decorreu no dia 27 de julho do corrente ano em Lomé, capital togolesa, onde a Guiné-Bissau, foi representando pelo titular dos Transportes e Comunicação, Mamadú Serifo Jaquité.
“Em consequência da reunião de Lomé, o Togo está a presidir neste momento o Comité de Ministros desta importante Agencia responsável para a Segurança a Navegação Aérea em África e Madagáscar. Presidência que passará para a Guiné-Bissau imediatamente após a 63ª reunião que terá lugar no país no próximo ano”, lê-se ainda na nota.
De referir que estas reuniões estatuárias vão permitir aos responsáveis da aviação civil africana refletir sobre a situação da agência à luz das mutações profundas ocorridas nestes últimos anos no sector aeronáutico e meteorológico.
A ASECNA foi criada em 1959 pela Convenção de Saint-Louis (Senegal) emendada e substituída pelo protocolo de Dakar assinado em Outubro de 1974.
Nos termos da Convenção de Dakar, as actividades aeronáuticas e meteorológicas da ASECNA são repartidas entre as ações comunitárias e as actividades nacionais.
A título das atividades comunitárias, a ASECNA garante os mesmos serviços em todos os Estados membros no tocante à gestão dos espaços aéreos, das infra-estruturas e equipamentos, assim como à prestação dos serviços relativos à circulação aérea nos aeródromos especificados para o efeito.
Por: Redação
Rádio Jovem
De acordo com a mesma nota na posse da Radio Jovem, a decisão saiu da 62ª reunião do Comité de Ministros dos Transportes de 18 países membros da ASECNA que decorreu no dia 27 de julho do corrente ano em Lomé, capital togolesa, onde a Guiné-Bissau, foi representando pelo titular dos Transportes e Comunicação, Mamadú Serifo Jaquité.
“Em consequência da reunião de Lomé, o Togo está a presidir neste momento o Comité de Ministros desta importante Agencia responsável para a Segurança a Navegação Aérea em África e Madagáscar. Presidência que passará para a Guiné-Bissau imediatamente após a 63ª reunião que terá lugar no país no próximo ano”, lê-se ainda na nota.
De referir que estas reuniões estatuárias vão permitir aos responsáveis da aviação civil africana refletir sobre a situação da agência à luz das mutações profundas ocorridas nestes últimos anos no sector aeronáutico e meteorológico.
A ASECNA foi criada em 1959 pela Convenção de Saint-Louis (Senegal) emendada e substituída pelo protocolo de Dakar assinado em Outubro de 1974.
Nos termos da Convenção de Dakar, as actividades aeronáuticas e meteorológicas da ASECNA são repartidas entre as ações comunitárias e as actividades nacionais.
A título das atividades comunitárias, a ASECNA garante os mesmos serviços em todos os Estados membros no tocante à gestão dos espaços aéreos, das infra-estruturas e equipamentos, assim como à prestação dos serviços relativos à circulação aérea nos aeródromos especificados para o efeito.
Por: Redação
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terça-feira, julho 31, 2018
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Mais de 70 guineenses na Líbia querem regressar -- Associação de emigrantes
Setenta e dois guineenses que vivem na Líbia querem voltar para o país "o mais breve possível", temendo pelo agudizar das tensões políticas naquele território com o aproximar das eleições gerais marcadas para dezembro.
Contactadas pela Lusa, fontes da associação de emigrantes da Guiné-Bissau na Líbia, disseram que as 72 pessoas, manifestaram a sua determinação de regressar ao país, perante uma equipa da Secretaria de Estado das Comunidades guineenses que visitou Tripoli na semana passada, para se inteirar das condições em que se encontram.
O secretário de Estado das Comunidades guineenses, Queba Banjai, acredita que possam existir na Líbia "centenas de guineenses, candidatos à emigração clandestina" através do Mediterrâneo, mas que "provavelmente estariam interessados em voltar" ao país.
Com ajuda da Organização Internacional das Migrações (OIM) e a embaixada líbia em Bissau, uma missão de três técnicos do Governo guineense visitou alguns campos de refugiados em Tripoli, tendo encontrado as 72 pessoas dispostas a voltar assim que forem criadas as condições para o efeito, precisou à Lusa fonte da associação de emigrantes.
Entre os guineenses que querem voltar figuram duas mulheres e duas crianças.
Alguns guineenses preferem ficar na Líbia por terem "trabalho estável", precisou outra fonte da associação dos emigrantes da Guiné-Bissau.
A missão do Governo de Bissau não conseguiu visitar os cinco campos de refugiados, como estava previsto, devido à insegurança que se sente em Tripoli.
"Com o aproximar das eleições gerais, marcadas para 10 de dezembro, muitos guineenses querem voltar para casa, porque temem que a insegurança aumente", declarou fonte da associação de emigrantes da Guiné-Bissau.
dn.pt/lusa
Contactadas pela Lusa, fontes da associação de emigrantes da Guiné-Bissau na Líbia, disseram que as 72 pessoas, manifestaram a sua determinação de regressar ao país, perante uma equipa da Secretaria de Estado das Comunidades guineenses que visitou Tripoli na semana passada, para se inteirar das condições em que se encontram.
O secretário de Estado das Comunidades guineenses, Queba Banjai, acredita que possam existir na Líbia "centenas de guineenses, candidatos à emigração clandestina" através do Mediterrâneo, mas que "provavelmente estariam interessados em voltar" ao país.
Com ajuda da Organização Internacional das Migrações (OIM) e a embaixada líbia em Bissau, uma missão de três técnicos do Governo guineense visitou alguns campos de refugiados em Tripoli, tendo encontrado as 72 pessoas dispostas a voltar assim que forem criadas as condições para o efeito, precisou à Lusa fonte da associação de emigrantes.
Entre os guineenses que querem voltar figuram duas mulheres e duas crianças.
Alguns guineenses preferem ficar na Líbia por terem "trabalho estável", precisou outra fonte da associação dos emigrantes da Guiné-Bissau.
A missão do Governo de Bissau não conseguiu visitar os cinco campos de refugiados, como estava previsto, devido à insegurança que se sente em Tripoli.
"Com o aproximar das eleições gerais, marcadas para 10 de dezembro, muitos guineenses querem voltar para casa, porque temem que a insegurança aumente", declarou fonte da associação de emigrantes da Guiné-Bissau.
dn.pt/lusa
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terça-feira, julho 31, 2018
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Unicef e OMS alertam que 78 milhões de bebés não são amamentados na primeira hora após parto
Cerca de 78 milhões de bebés (60% do total) não são amamentados na primeira hora de vida, aumentando o risco de morte e de doença, alertaram nesta terça-feira a Unicef e a Organização Mundial de Saúde (OMS) num novo estudo.
As organizações notam que a maior parte destes bebés nasce em países de rendimento baixo e salientam que mesmo uma demora de algumas horas na amamentação após o nascimento pode colocar as crianças em risco de vida. O contacto pele com pele na amamentação estimula a produção de leite nas mães, incluindo o colostro, rico em nutrientes e anticorpos, chamado a "primeira vacina" de um bebé.
As taxas de amamentação na primeira hora após o nascimento são mais altas na África Austral e do Sul (65%) e mais baixas no leste da Ásia e Pacífico (32%), refere-se no relatório. Em países como o Burundi, Sri Lanka e Vanuatu, 90% dos bebés são amamentados na primeira hora, enquanto no Azerbaijão, Chade e Montenegro, só dois em cada dez são amamentados.
O director-geral da OMS, Tedrso Adhanom Ghebreyesus, salientou que "a amamentação é o melhor começo de vida possível" e defendeu que é preciso as famílias, sistemas de saúde, patrões e governos apoiarem as mães para "darem aos filhos o começo que merecem".
No relatório, chamado Capturar o momento, elencam-se razões que fazem demorar o primeiro aleitamento, como diferenças nos cuidados às mães e recém-nascidos. Em muitos casos, os bebés são separados das mães imediatamente após o nascimento e não é a presença de pessoal qualificado a assistir aos partos que afecta a frequência da amamentação após o nascimento.
Práticas como dar aos recém-nascidos leite preparado, mel ou água açucarada ainda contribuem para adiar o primeiro contacto do bebé com a sua mãe. Outro factor é o aumento de cesarianas, que em países como Egipto mais do que duplicaram entre 2005 e 2014, de 20% para 52%, enquanto a percentagem de bebés amamentados desde logo desceu de 40% para 27%.
Estudos anteriores citados mostram que os recém-nascidos que foram amamentados entre as duas e as 23 horas a seguir ao parto tinham 33% mais riscos de morrer do que os que foram amamentados antes. Entre os recém-nascidos amamentados a partir do dia seguinte ao nascimento, o risco duplicava.
No relatório apela-se aos governos, doadores e decisores para que adoptem medidas legais fortes para restringir a publicidade de leite preparado para recém-nascidos e outros substitutos do leite materno.
publico.pt
As organizações notam que a maior parte destes bebés nasce em países de rendimento baixo e salientam que mesmo uma demora de algumas horas na amamentação após o nascimento pode colocar as crianças em risco de vida. O contacto pele com pele na amamentação estimula a produção de leite nas mães, incluindo o colostro, rico em nutrientes e anticorpos, chamado a "primeira vacina" de um bebé.
As taxas de amamentação na primeira hora após o nascimento são mais altas na África Austral e do Sul (65%) e mais baixas no leste da Ásia e Pacífico (32%), refere-se no relatório. Em países como o Burundi, Sri Lanka e Vanuatu, 90% dos bebés são amamentados na primeira hora, enquanto no Azerbaijão, Chade e Montenegro, só dois em cada dez são amamentados.
O director-geral da OMS, Tedrso Adhanom Ghebreyesus, salientou que "a amamentação é o melhor começo de vida possível" e defendeu que é preciso as famílias, sistemas de saúde, patrões e governos apoiarem as mães para "darem aos filhos o começo que merecem".
No relatório, chamado Capturar o momento, elencam-se razões que fazem demorar o primeiro aleitamento, como diferenças nos cuidados às mães e recém-nascidos. Em muitos casos, os bebés são separados das mães imediatamente após o nascimento e não é a presença de pessoal qualificado a assistir aos partos que afecta a frequência da amamentação após o nascimento.
Práticas como dar aos recém-nascidos leite preparado, mel ou água açucarada ainda contribuem para adiar o primeiro contacto do bebé com a sua mãe. Outro factor é o aumento de cesarianas, que em países como Egipto mais do que duplicaram entre 2005 e 2014, de 20% para 52%, enquanto a percentagem de bebés amamentados desde logo desceu de 40% para 27%.
Estudos anteriores citados mostram que os recém-nascidos que foram amamentados entre as duas e as 23 horas a seguir ao parto tinham 33% mais riscos de morrer do que os que foram amamentados antes. Entre os recém-nascidos amamentados a partir do dia seguinte ao nascimento, o risco duplicava.
No relatório apela-se aos governos, doadores e decisores para que adoptem medidas legais fortes para restringir a publicidade de leite preparado para recém-nascidos e outros substitutos do leite materno.
publico.pt
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terça-feira, julho 31, 2018
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Cimeira Conjunta dos Chefes de Estado e de Governo da CEEAC e da CEDEAO, realizada em Lomé - Togo.
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