segunda-feira, 24 de abril de 2017
O problema dos Pastores Fulani – Crise étnica ou terrorismo?
O problema que tem resurgido em larga escala, apesar de silenciado, com os pastores Fulani no sul do estado de Kaduna, tem levado a várias intervenções quer da polícia quer do exército sem, no entanto, aparente sucesso. As matanças continuam a acontecer em Kaduna, mas não só, com pastores Fulani a atacar os residentes nativos daquele Estado, apesar da presença das forças de segurança.
Na semana passada, “uma mulher foi morta a tiro in Bakin Kogi, uma aldeia no sul de Kaduna. Ela estava a trabalhar no campo quando um grupo de alegados pastores Fulani apareceu e abateu-a”. Esta foi a narração que o líder da aldeia fez sobre o incidente. Ele alegou que desconhece se o governo está ou não ciente do problema.
Um líder da aldeia, que preferiu permanecer anónimo, por medo de represálias do governo como destituí-lo ou mandá-lo para a prisão, mencionou que “a população do sul de Kaduna tem vindo a desaparecer, toda a gente tem tido cuidado nas suas deslocações. Esta é a realidade do que se está a passar aqui”.
Os pastores Fulani têm há vários anos vindo a atacar comunidades na Nigéria – em alguns casos conduzindo as suas manadas por quintas e pastos – o que levou a confrontos com os pastores e agricultores locais. Este problema tem reclamado centenas de vidas e danos em propriedade que se julga nos milhões de dólares.
Este problema levou também a que muitos populares se tornem deslocados internos dentro do próprio país, tendo sido afastados das suas propriedades e das suas aldeias.
O sul de Southern, no centro norte da Nigéria é a área mais atingida pelos sucessivos ataques dos pastores Fulani. Ao longo dos últimos anos mais de 400 pessoas já perderam a vida, nesta área apenas, de acordo com o grupo sócio-político da região, a Associação das Pessoas do sul de Kaduna (SOKAPU – sigla inglês).
De acordo com o Index do Terrorismo Global 2016-17, publicado pelo Instituto de Economia e Paz, a Nigéria é o 10º país mais afectado pelo terrorismo, quando contabilizados quatro factores durante um período de 10 anos (2006-2016), nomeadamente, (a) número total de incidentes terroristas; (b) número total de fatalidades causadas pelo terrorismo; (c) número total de feridos causados pelo terrorismo; e (d) nível aproximado de dados patrimoniais caudados pelo terrorismo.
Os pastores Fulani estão classificados com segundo grupo, atrás do Boko Haram, entre os quatro grupos terroristas existentes na Nigéria. De acordo como a Global Terrorism Database, os pastores Fulani encontram-se classificados em quarto lugar entre os grupos terroristas do mundo em relação à escala e intensidade dos seus ataques.
Numa entrevista à e-global, o Presidente da SOKAPU, Solomon Musa, disse que quase diariamente ocorrem ataques nas zonas das matas, acrescentando que muitos agricultores não conseguem deslocar-se às suas propriedades devido ao medo de sofrerem ataques; “Eles vão a quintas que tenham segurança privada”, acrescentou.
As actividades económicas tem estado paradas e as instituições de ension superior fechadas. “O governo estadual ainda não proporcionou segurança nas universidades que foram fechadas devido à insegurança e reabrir aquelas foram atacadas pelos alegados pastores Fulani”. “A Universidade Estadual de Kaduna, Campus de Kafanchan e a Faculdade de Educação encontram-se fechadas desde Dezembro de 2016 devido à insegurança e a vários ataques de alegados pastores Fulani”, afirmou.
O Secretário da Associação Cristã da Nigéria, para a área do governo local de Jema’a em Kaduna, Sunday Buru, que vive na área, também confirmou os ataques, apesar da relativa calma da região.
A polícia recentemente deslocada para a área, alega falta de armamento, tornando dificil para os agentes policiais conter muitas das situações que ocorrem.
Um dos agentes policiais, que falou sobre cobertura de anonimato à e-global, disse que “os vencimentos que já acumulam em cerca de 20,000 nairas, também não foram pagas. Porque é que devemos arriscar as nossas vidas confrontando os Fulani que tem melhores armas que nós?”
O porta-voz da polícia, Jimoh Moshood, negou, no entanto, as alegações, negando qualquer fundo de verdade nelas, assegurando que os agentes policiais destacados para o sul de Kaduna, fazem parte de uma unidade especial de polícia, treinados na Bielorússia em operações sniper, peritos em lança-granadas e com o curso de Rangers, entre outros. “Estes polícias conhecem as regras, são muito disciplinados e têm-lhes sido pagos todos os vencimentos”, disse ainda.
As tácticas e a natureza dos ataques levados a cabo pelos pastores Fulani surgerem que estes elementos têm frequentado formação militar.
Um activista na região, Sunday Kege, disse “tudo aponta para que o Governador Nasir El-Rufai seja o principal apoiante destes ataques dos pastores Fulani. Ele aliás até já confessou, porque é que o governo de Buhari ainda não o prendeu? Só porque ele é o Governador?” questinou.
O activista chama também à atenção da Assembleia Nacional da Nigéria para que promova uma alteração constitucional na secção que proibe que individuos que ocupam cargos de governador não podem ser acusados em processos crime. Segundo este activista “esta é a única forma de prender governadores criminosos como El-Rufai”.
Iliya Kure, corrrespondente na Nigéria (Kaduna)
© e-Global Notícias em Português
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segunda-feira, abril 24, 2017
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NO BAÚ DE UM JORNALISTA: CARLOS GOMES JR. - O RESPONSÁVEL NÚMERO UM POR 12 ASSASSINATOS
Este post é como o vinho do porto, estávamos em 2011, quando o Aly Silva, editor do Ditadura do consenso escreveu isto. Boa leitura.
Fonte: Ditadura do Consenso(Aly Silva)
O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Jr., decidiu processar-me. Na próxima 2ª feira, saberei mais pormenores sobre as intenções de Cadogo Jr.
Contudo, abro aqui e agora a minha própria frente de combate. Estarei na linha da frente para enfrentar os batalhões e os canhões do senhor Cadogo Jr! Essa é que é a verdade.
Sem medos nem receios.
Sr. Primeiro-Ministro, CARLOS GOMES JR., - Doze (12!) pessoas foram assassinadas durante os seus dois mandatos:
1. - General Veríssimo Correia Seabra, CEMGFA em funções;
2. - Coronel Domingos de Barros, porta-voz do CEMGFA;
3., 4., e 5. - Três (3) simpatizantes do PRS;
6. - General Tagmé Na Waié, CEMGFA em funções;
7. - General João Bernardo ‘Nino’ Vieira, Presidente da República em funções;
8. - Baciro Dabó, ministro da Administração Territorial e candidato presidencial;
9. - Hélder Magno Proença, Deputado da Nação;
10., e 11. - Puntchu (motorista do Hélder Proença, mais um amigo deste)
Uma cascata de assassinatos, cujo responsável número um é o senhor Carlos Gomes Jr., precisamente por ser o Primeiro-Ministro da República da Guiné-Bissau! Sr. Primeiro-Ministro, que isto fique bem claro: o sr. terá uma luta sem quartel.
Demita-se das funções de Primeiro-Ministro! Demita-se, porque não conseguiu fazer JUSTIÇA aos doze cidadãos guineenses assassinados durante os seus dois mandatos! Demita-se, pois, porque deixou centenas de familiares angustiados! Demita-se, pelo NEPOTISMO em que fez cair o Estado da Guiné-Bissau! Tenha vergonha e demita-se! António Aly Silva
Publicada por António Aly Silva à(s)
Faltam os seguintes nomes: Roberto Cacheu, Iaia Dabó, Samba Djaló, Tito Abna, Natelé Cadjucan Nhaga e outros.
Siga este link e leia mais http://ditaduradoconsenso.blogspot.pt/2011_03_01_archive.html
Publicada por Bambaram di Padida à(s) 12:24:00
Fonte: Ditadura do Consenso(Aly Silva)
O Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, Carlos Gomes Jr., decidiu processar-me. Na próxima 2ª feira, saberei mais pormenores sobre as intenções de Cadogo Jr.
Contudo, abro aqui e agora a minha própria frente de combate. Estarei na linha da frente para enfrentar os batalhões e os canhões do senhor Cadogo Jr! Essa é que é a verdade.
Sem medos nem receios.
Sr. Primeiro-Ministro, CARLOS GOMES JR., - Doze (12!) pessoas foram assassinadas durante os seus dois mandatos:
1. - General Veríssimo Correia Seabra, CEMGFA em funções;
2. - Coronel Domingos de Barros, porta-voz do CEMGFA;
3., 4., e 5. - Três (3) simpatizantes do PRS;
6. - General Tagmé Na Waié, CEMGFA em funções;
7. - General João Bernardo ‘Nino’ Vieira, Presidente da República em funções;
8. - Baciro Dabó, ministro da Administração Territorial e candidato presidencial;
9. - Hélder Magno Proença, Deputado da Nação;
10., e 11. - Puntchu (motorista do Hélder Proença, mais um amigo deste)
Uma cascata de assassinatos, cujo responsável número um é o senhor Carlos Gomes Jr., precisamente por ser o Primeiro-Ministro da República da Guiné-Bissau! Sr. Primeiro-Ministro, que isto fique bem claro: o sr. terá uma luta sem quartel.
Demita-se das funções de Primeiro-Ministro! Demita-se, porque não conseguiu fazer JUSTIÇA aos doze cidadãos guineenses assassinados durante os seus dois mandatos! Demita-se, pois, porque deixou centenas de familiares angustiados! Demita-se, pelo NEPOTISMO em que fez cair o Estado da Guiné-Bissau! Tenha vergonha e demita-se! António Aly Silva
Publicada por António Aly Silva à(s)
Faltam os seguintes nomes: Roberto Cacheu, Iaia Dabó, Samba Djaló, Tito Abna, Natelé Cadjucan Nhaga e outros.
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segunda-feira, abril 24, 2017
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Madrasta, pai, mãe e padrasto. A curiosa foto de família que ficou viral
"Sei por experiência própria que pode resultar! Escolham o que é melhor para a vossa criança", lê-se na legenda da fotografia.
As separações implicam sempre adaptações, em particular quando há crianças pelo meio. São muitas as histórias em que nem tudo corre bem. Mas há também exemplos de quem consegue fazer as coisas de maneira a que uma foto de família inclua toda a gente: os pais e respetivos novos companheiros, todos em torno de uma criança.
A criança que vê na imagem chama-se Maelyn e tem quatro anos de idade. Há uma semana, participou num jogo de futebol em Columbus, Georgia, nos EUA. A foto que foi tirada nesse dia e partilhada posteriormente no Facebook pela madrasta de Maelyn foi ganhando vida própria. São já mais de 87 mil partilhas.
Conta o Huffington Post que estes quatro fãs de Maelyn fizeram questão de mostrar o seu apoio com camisolas azuis iguais. Atrás, tinham todos o mesmo número 37 que surge na camisola de Maelyn. E tinham também o respetivo grau de parentesco em relação à pequena Maelyn: madrasta (Emilee Plaayer), pai (Ricky Plaayer), mãe (Clara Cazeau) e padrasto (Alex Cazeau).
Ricky e Clara separaram-se e encontraram o amor em novas relações. Mas o amor pela filha não só se manteve intocado, como conta agora com ajuda extra de Emilee e Alex. A pequena Maelyn não parece ter saído a perder, como mostra outra foto partilhada no Facebook, agora pela mãe.
NAOM
A criança que vê na imagem chama-se Maelyn e tem quatro anos de idade. Há uma semana, participou num jogo de futebol em Columbus, Georgia, nos EUA. A foto que foi tirada nesse dia e partilhada posteriormente no Facebook pela madrasta de Maelyn foi ganhando vida própria. São já mais de 87 mil partilhas.
Conta o Huffington Post que estes quatro fãs de Maelyn fizeram questão de mostrar o seu apoio com camisolas azuis iguais. Atrás, tinham todos o mesmo número 37 que surge na camisola de Maelyn. E tinham também o respetivo grau de parentesco em relação à pequena Maelyn: madrasta (Emilee Plaayer), pai (Ricky Plaayer), mãe (Clara Cazeau) e padrasto (Alex Cazeau).
Ricky e Clara separaram-se e encontraram o amor em novas relações. Mas o amor pela filha não só se manteve intocado, como conta agora com ajuda extra de Emilee e Alex. A pequena Maelyn não parece ter saído a perder, como mostra outra foto partilhada no Facebook, agora pela mãe.
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segunda-feira, abril 24, 2017
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Campanha mundial recorda que há 263 milhões menores sem ir à escola
A Campanha Mundial pela Educação, que se realiza ao longo desta semana, recorda que ainda há 263 milhões de crianças e jovens sem acesso à educação, às quais se somam 758 milhões de adultos analfabetos, dois terços dos quais mulheres.
A partir de hoje vão decorrer, em pelo menos 30 cidades espanholas, iniciativas para reivindicar o direito à escolarização em todo o mundo, bem como o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, fixados numa cimeira da ONU.
Em 2015, 196 Estados firmaram os 17 objetivos desse plano de ação mundial que deve ser alcançado em 2030, com o qual se pretende "garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem durante toda a vida para todos".
A Campanha Mundial pela Educação, na qual participam 124 países, mobiliza-se para exigir aos governos que tomem as medidas necessárias para cumpri-lo.
NAOM
A partir de hoje vão decorrer, em pelo menos 30 cidades espanholas, iniciativas para reivindicar o direito à escolarização em todo o mundo, bem como o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, fixados numa cimeira da ONU.
Em 2015, 196 Estados firmaram os 17 objetivos desse plano de ação mundial que deve ser alcançado em 2030, com o qual se pretende "garantir uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem durante toda a vida para todos".
A Campanha Mundial pela Educação, na qual participam 124 países, mobiliza-se para exigir aos governos que tomem as medidas necessárias para cumpri-lo.
NAOM
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segunda-feira, abril 24, 2017
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Coreia do Norte diz estar pronta a atacar porta-aviões norte-americano Dois navios da marinha de guerra japonesa juntaram-se a esquadra dos EUA. Alarmes soaram com tensão entre Pyongyang e Washington
Dois navios da marinha de guerra japonesa juntaram-se a esquadra dos EUA. Alarmes soaram com tensão entre Pyongyang e Washington
A Coreia do Norte disse ontem estar pronta para atacar o porta-aviões dos EUA para mostrar o seu poder militar, num momento em que dois navios da marinha de guerra japonesa se juntaram ao grupo ao porta-aviões norte-americano para exercícios.
O presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou ao porta-aviões ‘USS Carl Vinson’ que navegue em direção à península coreana em resposta à crescente tensão sobre os testes nucleares, dos mísseis da Coreia do Norte e das ameaças de atacar os EUA e os seus aliados asiáticos.
Pyongyang garantiu estar preparada para responder ao que diz ser uma provocação. “As nossas forças revolucionárias estão preparadas militarmente para afundar o porta-aviões nuclear dos EUA com apenas um ataque”, escreveu o “Rodong Sinmun”, o jornal oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia, citado pela agência de notícias Reuters.
Um ataque ao ‘USS Carl Vinson’ seria “um bom exemplo para mostrar a nossa força militar”, acrescenta,
25 de abril Entretanto Donald Trump tinha anunciado para esta madrugada uma conversa telefónica com o presidente da China, Xi Jinping, e com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
No sábado, o vice-presidente, dos EUA Mike Pence, revelou que o porta-aviões chegaria “dentro de alguns dias” às proximidades da península coreana.
Ontem a imprensa sul-coreana noticiou que o que o contingente pode chegar ao Mar do Japão amanhã, 25 de abril.
Na Coreia do Norte a data assinala a criação do Exército do Povo e poderá ser usada por Pyongyang para fazer alguma demonstração de poderio militar.
Norte-americanos e norte-coreanos foram protagonistas, nas últimas semanas, de uma acesa troca de acusações, que fez soar os alarmes na região.
Entre Washington e Pyongyang voaram ameaças de “ataques preventivos”, de “guerras termonucleares” e do “fim do jogo de paciência”, que tornaram o já muito rarefeito ar da península da Coreia, numa ar totalmente irrespirável.
Simulação de ataque Uma estação televisiva da Coreia do Norte emitiu no passado domingo um ataque simulado a uma cidade dos EUA.
A projeção do possível ataque aconteceu durante uma cerimónia em Pyongyang no âmbito do 105.º aniversário de Kim Il-Sung, fundador do país.
As imagens mostravam um míssil balístico disparado da Coreia do Norte que cruza o oceano Pacífico e atinge uma cidade não identificada dos EUA. Depois surge uma bandeira americana a arder.
Se é certo que o ataque nuclear não aconteceu – aquele tipo de propaganda mentirosa faz parte do ‘modus operandi’ das autoridades norte-coreanas.
A ameaça de um ataque ao porta-aviões norte-americano ‘USS Carl Vinson’ parece encaixar dentro do mesmo tipo de propaganda de Pyonyang.
Sol.sapo.pt
A Coreia do Norte disse ontem estar pronta para atacar o porta-aviões dos EUA para mostrar o seu poder militar, num momento em que dois navios da marinha de guerra japonesa se juntaram ao grupo ao porta-aviões norte-americano para exercícios.
O presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou ao porta-aviões ‘USS Carl Vinson’ que navegue em direção à península coreana em resposta à crescente tensão sobre os testes nucleares, dos mísseis da Coreia do Norte e das ameaças de atacar os EUA e os seus aliados asiáticos.
Pyongyang garantiu estar preparada para responder ao que diz ser uma provocação. “As nossas forças revolucionárias estão preparadas militarmente para afundar o porta-aviões nuclear dos EUA com apenas um ataque”, escreveu o “Rodong Sinmun”, o jornal oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia, citado pela agência de notícias Reuters.
Um ataque ao ‘USS Carl Vinson’ seria “um bom exemplo para mostrar a nossa força militar”, acrescenta,
25 de abril Entretanto Donald Trump tinha anunciado para esta madrugada uma conversa telefónica com o presidente da China, Xi Jinping, e com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.
No sábado, o vice-presidente, dos EUA Mike Pence, revelou que o porta-aviões chegaria “dentro de alguns dias” às proximidades da península coreana.
Ontem a imprensa sul-coreana noticiou que o que o contingente pode chegar ao Mar do Japão amanhã, 25 de abril.
Na Coreia do Norte a data assinala a criação do Exército do Povo e poderá ser usada por Pyongyang para fazer alguma demonstração de poderio militar.
Norte-americanos e norte-coreanos foram protagonistas, nas últimas semanas, de uma acesa troca de acusações, que fez soar os alarmes na região.
Entre Washington e Pyongyang voaram ameaças de “ataques preventivos”, de “guerras termonucleares” e do “fim do jogo de paciência”, que tornaram o já muito rarefeito ar da península da Coreia, numa ar totalmente irrespirável.
Simulação de ataque Uma estação televisiva da Coreia do Norte emitiu no passado domingo um ataque simulado a uma cidade dos EUA.
A projeção do possível ataque aconteceu durante uma cerimónia em Pyongyang no âmbito do 105.º aniversário de Kim Il-Sung, fundador do país.
As imagens mostravam um míssil balístico disparado da Coreia do Norte que cruza o oceano Pacífico e atinge uma cidade não identificada dos EUA. Depois surge uma bandeira americana a arder.
Se é certo que o ataque nuclear não aconteceu – aquele tipo de propaganda mentirosa faz parte do ‘modus operandi’ das autoridades norte-coreanas.
A ameaça de um ataque ao porta-aviões norte-americano ‘USS Carl Vinson’ parece encaixar dentro do mesmo tipo de propaganda de Pyonyang.
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segunda-feira, abril 24, 2017
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Administração pública da Guiné-Bissau entrou em colapso devido à corrupção generalizada
O Secretário de Estado da Administração Pública, Marcelino Simões Lopes Cabral, denunciou esta sexta-feira 21 de Abril, que o aparelho de Estado guineense entrou em colapso total, devido à corrupção instalada ao mais alto na administração pública da Guiné-Bissau.
Em exclusivo para e-Global, Marcelino Simões Lopes Cabral, revelou que foi registado um elevado índice de falsificação de documentos em quase em todos os níveis. Desde documentos dos antigos combatentes, por exemplo, mas também cartões de militares, cartões de polícias, números de contas bancárias, certidões de óbitos, bem como Boletins Oficiais, de forma a poderem beneficiar de pensões de reformados. “O país entrou num colapso, a corrupção está generalizada, cada um tenta salvar conforme pode, isto levou a onda de falsificação destes documentos, devemos ter honra para com as estruturas militares, esta honra que muitas pessoas querem desrespeitar, embora sabemos que é uma situação que acontece em casos isolados”, disse.
Simões Lopes Cabral revelou também que vários casos já foram identificados e os seus suspeitos vão ser traduzidos a justiça, com base num trabalho de equipa que está a ser feito entre a sua instituição, Ministério Publico e a Polícia Judiciária.
O mesmo responsável referiu ainda que todos os problemas que foram registados na Guiné-Bissau ao longo da sua história, têm a origem no Ministério da Função Pública, onde há uma prática que classificou de “injustiça social”, ao contrário do que se pensa com outros ministérios. “Eu tinha ideia que os problemas deste país tinham origem nos outros ministérios, porque fui ministro da Defesa Nacional, do Interior, mas cheguei à conclusão que todos os problemas da Guiné-Bissau têm origem no ministério da Função Publica, porque é um lugar chave (…). Não podemos continuar a ter uma instituição tal como se encontra este lugar a funcionar”, defendeu.
Em relação ao controlo e pagamento presencial de pensionistas, Simões Lopes Cabral revelou que nos últimos três meses, de mais de 3 mil pensionistas que eram pagos nos diferentes ministérios, cerca de 1.694 pensionistas apresentaram-se para usufruir das suas pensões, informando que o valor remanescente destes pagamentos está nas contas bancárias dos pensionistas e reformados, aguardando a conclusão dos pagamentos assim que as situações dos beneficiários forem regularizadas. “Cada vez que avançamos com pagamentos salários, ao invés de este dinheiro chegar aos seus destinatários, algumas pessoas ficam em casa tranquilos a receber entre 2 a 5 milhões de Francos CFA, tudo isto no quadro de pagamento de pagamentos de pensionistas de antigos”, referiu.
Foi neste sentido o mesmo responsável sublinhou que os montantes que sobram de vários pagamentos já feitos, é assustador para a despesa mensal na Função Publica.
Interrogado se é possível ocorrer um aumento dos salários na função pública, Simões Cabral, admitiu esta possibilidade, assim que forem concluídos os trabalhos em curso
Segundo Simões Cabral todos os funcionários com idade de reforma já foram avisados da necessidade de tratarem das suas respetivas reformas, por imperativos das leis da administração pública da Guiné-Bissau.
A e-Global soube que atualmente mais 300 milhões de Francos CFA foram recuperados deste pagamento presencial, através da Secretaria de Estado da Administração Pública.
Sumba Nansil
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segunda-feira, abril 24, 2017
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“Guiness Liga”: SB BENFICA DÁ UM PASSO IMPORTANTE RUMO AO BICAMPEÃO
Sport Bissau e Benfica deu, este domingo 23 de Abril 2017, um passo importante rumo ao bicampeão ao vencer por duas bolas a uma o seu perseguidor direto na tabela classificativa, os Cavalos Brancos de Cuntum, na partida que contava para 15ª jornada do campeonato nacional da primeira divisão – “Guiness Liga”.
O estádio Lino Correia registou a maior assistência da temporada, nas bancadas. Benfica esteve a perder por uma bola nos primeiros 45 minutos.
Toni da Silva, o avançado das águias foi a figura do encontro ao bisar na partida aos 54 minutos e aos 83 minutos e, o golo da honra de Cuntum foi apontado por Chi Mané no terceiro minutos da partida.
Os comandados de Mateus Samba Sanha entraram melhor na partida, prova disso foi o golo madrugador do veterano Chi Mané que usou a experiência para finalizar uma jogada perfeita dos rapazes de bairro.
A partir do golo, FC Cuntum instalou-se no meio campo contrario e conseguiu neutralizar todas as tentativas do adversário no primeiro quarto do jogo.
Apesar de algumas tentativas dos encarnados de chegar, pelo menos a igualdade durante os primeiros 45 minutos, o resultado não sofreu nenhuma alteração .
Na segunda parte, os comandados de João Na Tchicna entraram mais determinados para inverter a tendência, mais organizados ofensivamente, sob comando do seu camisa numero 10, Alficene Camará.
Aos 54 minutos Toni da Silva restabeleceu a igualdade, ao finalizar de cabeça o cruzamento de defesa central, Ciaca, na zona esquerda do seu ataque.
No cair do pano o avançado, Toni da Silva aplicou a reviravolta na partida, aos 83 minutos, ao finalizar com eficácia mais uma excelente jogada coletiva, e o guarda redes de cuntum, Baba saiu um voo falso e deixou a baliza sem proteção.
João Na Tchicna, técnico de Benfica disse que Cuntum é um adversário muito difícil que merece todo o respeito de Benfica.
“Cuntum jogou com uma dinâmica muito forte, ele é um adversário que merece o nosso respeito. Tivemos paciência e muita concentração, efetuamos algumas alteração que deu certo e conseguimos virar o resultado” precisou.
Para o treinador de FC Cuntum, Mateus Samba Sanhá reagiu com grande tristeza o resultado, mas não deitou a toalha no chão e disse que a sua equipa vai lutar pelo o campeonato até ao fim.
“Ainda é cedo, faltam muitas jornadas para jogar, não vamos dar costas ao campeonato e vamos lutar até ao fim”, garantiu o mister dos Cavalos Brancos de Cuntum.
Resultados da décima quinta jornada ‘Guiness Liga’:
FC Cuntum 1 – 2 SL Benfica
Sporting 1 – 2 Bambadinca
UDIB 1 – 1 Porto
Bula 1 – 0 Mansoa
São Domingos 1 – 1 Canchungo
Cantanhez 0 – 0 Bafatá
A jornada 15 encera-se esta segunda-feira, quando Mavegro receber às 16h30 no estádio Lino Correia os Lobos de Pelundo.
Por: Alcene Sidibé
OdemocrataGB
O estádio Lino Correia registou a maior assistência da temporada, nas bancadas. Benfica esteve a perder por uma bola nos primeiros 45 minutos.
Toni da Silva, o avançado das águias foi a figura do encontro ao bisar na partida aos 54 minutos e aos 83 minutos e, o golo da honra de Cuntum foi apontado por Chi Mané no terceiro minutos da partida.
Os comandados de Mateus Samba Sanha entraram melhor na partida, prova disso foi o golo madrugador do veterano Chi Mané que usou a experiência para finalizar uma jogada perfeita dos rapazes de bairro.
A partir do golo, FC Cuntum instalou-se no meio campo contrario e conseguiu neutralizar todas as tentativas do adversário no primeiro quarto do jogo.
Apesar de algumas tentativas dos encarnados de chegar, pelo menos a igualdade durante os primeiros 45 minutos, o resultado não sofreu nenhuma alteração .
Na segunda parte, os comandados de João Na Tchicna entraram mais determinados para inverter a tendência, mais organizados ofensivamente, sob comando do seu camisa numero 10, Alficene Camará.
Aos 54 minutos Toni da Silva restabeleceu a igualdade, ao finalizar de cabeça o cruzamento de defesa central, Ciaca, na zona esquerda do seu ataque.
No cair do pano o avançado, Toni da Silva aplicou a reviravolta na partida, aos 83 minutos, ao finalizar com eficácia mais uma excelente jogada coletiva, e o guarda redes de cuntum, Baba saiu um voo falso e deixou a baliza sem proteção.
João Na Tchicna, técnico de Benfica disse que Cuntum é um adversário muito difícil que merece todo o respeito de Benfica.
“Cuntum jogou com uma dinâmica muito forte, ele é um adversário que merece o nosso respeito. Tivemos paciência e muita concentração, efetuamos algumas alteração que deu certo e conseguimos virar o resultado” precisou.
Para o treinador de FC Cuntum, Mateus Samba Sanhá reagiu com grande tristeza o resultado, mas não deitou a toalha no chão e disse que a sua equipa vai lutar pelo o campeonato até ao fim.
“Ainda é cedo, faltam muitas jornadas para jogar, não vamos dar costas ao campeonato e vamos lutar até ao fim”, garantiu o mister dos Cavalos Brancos de Cuntum.
Resultados da décima quinta jornada ‘Guiness Liga’:
FC Cuntum 1 – 2 SL Benfica
Sporting 1 – 2 Bambadinca
UDIB 1 – 1 Porto
Bula 1 – 0 Mansoa
São Domingos 1 – 1 Canchungo
Cantanhez 0 – 0 Bafatá
A jornada 15 encera-se esta segunda-feira, quando Mavegro receber às 16h30 no estádio Lino Correia os Lobos de Pelundo.
Por: Alcene Sidibé
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segunda-feira, abril 24, 2017
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França: Macron e Le Pen confirmam vantagem e passam à segunda volta
O centrista Emmanuel Macron lidera a primeira volta das presidenciais francesas com quase mais 2,5 pontos percentuais do que a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, quando estavam apurados 97% dos sufrágios.
Segundo os dados do Ministério do Interior, quando falta apurar apenas 3% dos votos, Macron obteve 23,86% dos votos, enquanto Le Pen conquistou 21,43%.
Macron e Le Pen disputam a presidência na segunda volta, dentro de duas semanas, a 07 de maio.
Em terceiro lugar ficou o conservador François Filon, com 19,94%, enquanto Jean-Luc Mélenchon (esquerda) obteve 19,62% dos votos.
O socialista Benoît Hamon obteve uma derrota histórica para o seu partido, com 6,35% dos votos.
O candidato liberal já recebeu o apoio de outros candidatos presidenciais derrotados e, de acordo com projeções, Macron irá derrotar a candidata de extrema-direita com mais de 60% dos votos.
NAOM
Segundo os dados do Ministério do Interior, quando falta apurar apenas 3% dos votos, Macron obteve 23,86% dos votos, enquanto Le Pen conquistou 21,43%.
Macron e Le Pen disputam a presidência na segunda volta, dentro de duas semanas, a 07 de maio.
Em terceiro lugar ficou o conservador François Filon, com 19,94%, enquanto Jean-Luc Mélenchon (esquerda) obteve 19,62% dos votos.
O socialista Benoît Hamon obteve uma derrota histórica para o seu partido, com 6,35% dos votos.
O candidato liberal já recebeu o apoio de outros candidatos presidenciais derrotados e, de acordo com projeções, Macron irá derrotar a candidata de extrema-direita com mais de 60% dos votos.
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domingo, 23 de abril de 2017
Quase cem crianças encontradas a morrer à fome em orfanato bielorrusso
O caso está a chocar o país. Diretores negam responsabilidades e dizem que falta dinheiro para alimentar as crianças com recurso a sondas.
Quase cem crianças e adolescentes foram encontrados perto de morrer à fome num orfanato em Minsk, na Bielorrússia.
Entre as crianças severamente malnutridas há adolescentes com 15 quilos e uma jovem de 27 anos tinha apenas 11 quilos e meio, peso normal para um bebé com dois ou três anos.
No entanto, os responsáveis pelo orfanato negam responsabilidades. Dizem que devido a problemas psicológicos as crianças sempre recusaram alimentação e o orfanato não tem dinheiro para adquirir equipamento para alimentação intravenosa.
“Estas crianças nunca andaram. Estão constantemente na cama. Não têm músculos”, disse uma das diretoras do orfanato, Ella Borisova, citada pelo The Guardian.
A polémica surgiu quando um grupo de jornalistas foi convidado a assistir a uma partida de futebol solidária que pretendia angariar fundos para a aquisição de alimentação via sonda.
A revista bielorrussa Imena divulgou algumas fotografias das crianças que se pretendia ajudar, mas algumas eram demasiado chocantes para a publicação.
Foi lançada de imediato uma investigação policial, mas até ao momento apenas dois diretores foram demitidos e um terceiro foi alvo de reprimenda.
NAOM
Quase cem crianças e adolescentes foram encontrados perto de morrer à fome num orfanato em Minsk, na Bielorrússia.
Entre as crianças severamente malnutridas há adolescentes com 15 quilos e uma jovem de 27 anos tinha apenas 11 quilos e meio, peso normal para um bebé com dois ou três anos.
No entanto, os responsáveis pelo orfanato negam responsabilidades. Dizem que devido a problemas psicológicos as crianças sempre recusaram alimentação e o orfanato não tem dinheiro para adquirir equipamento para alimentação intravenosa.
“Estas crianças nunca andaram. Estão constantemente na cama. Não têm músculos”, disse uma das diretoras do orfanato, Ella Borisova, citada pelo The Guardian.
A polémica surgiu quando um grupo de jornalistas foi convidado a assistir a uma partida de futebol solidária que pretendia angariar fundos para a aquisição de alimentação via sonda.
A revista bielorrussa Imena divulgou algumas fotografias das crianças que se pretendia ajudar, mas algumas eram demasiado chocantes para a publicação.
Foi lançada de imediato uma investigação policial, mas até ao momento apenas dois diretores foram demitidos e um terceiro foi alvo de reprimenda.
NAOM
Macron vence primeira volta com 23,7% e Le Pen tem 21,7% nas eleições presidenciais francesas
O candidato liberal Emmanuel Macron obteve hoje 23,7% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais francesas, enquanto a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, conquistou 21,7% dos votos, segundo uma projeção divulgada pelo jornal Le Monde.
Macron e Le Pen passam assim à segunda volta das eleições francesas, que se celebra no próximo dia 07 de maio, segundo a projeção da Ipsos-Sopra Steria.
Em terceiro lugar, ambos com 19,5% dos votos, ficaram Jean-Luc Mélenchon (esquerda) e o conservador François Fillon.
Benoit Hamon aparece em quinto lugar com um resultado de entre 6 a 7% dos votos, sendo o derrotado da noite nas eleições francesas.
Portocanal.sapo.pt
José Mário Vaz denuncia plano para o assassinar
Vaz terminou mais uma Presidência aberta
Presidente guineense diz que ideia é usar os militares
O Presidente da Guiné-Bissau afirmou haver conspirações para assassiná-lo, através da mobilização dos militares.
José Mário Vaz, que se dirigia aos populares de Farim, no norte do país, na sexta-feira, 21, fez a denúncia, sustentando ser uma tentativa para o afasar do poder, de qualquer jeito.
“Alguém disse aos militares que isso não pode ficar assim.…ele tem que ser deposto através de um golpe de Estado. Há quem disse mesmo que eu devo ter o mesmo destino que o Roberto Ferreira Cacheu, ou seja, devo ser cortejado. Mas deixo um aviso: que o tal individuo não se desarme”, advertiu o Presidente da Republica, na última etapa da sua presidência aberta.
Na ocasião, José Mário Vaz ameaçou, por outro lado, com mão dura aos proprietários dos barcos aprisionados nas águas territoriais da Guiné-Bissau, em caso destes não pagarem as multas aplicadas pelo Estado.
VOA
Presidente guineense diz que ideia é usar os militares
O Presidente da Guiné-Bissau afirmou haver conspirações para assassiná-lo, através da mobilização dos militares.
José Mário Vaz, que se dirigia aos populares de Farim, no norte do país, na sexta-feira, 21, fez a denúncia, sustentando ser uma tentativa para o afasar do poder, de qualquer jeito.
“Alguém disse aos militares que isso não pode ficar assim.…ele tem que ser deposto através de um golpe de Estado. Há quem disse mesmo que eu devo ter o mesmo destino que o Roberto Ferreira Cacheu, ou seja, devo ser cortejado. Mas deixo um aviso: que o tal individuo não se desarme”, advertiu o Presidente da Republica, na última etapa da sua presidência aberta.
Na ocasião, José Mário Vaz ameaçou, por outro lado, com mão dura aos proprietários dos barcos aprisionados nas águas territoriais da Guiné-Bissau, em caso destes não pagarem as multas aplicadas pelo Estado.
VOA
ENQUANTO OS CÃES LADRAM, A CARAVANA PASSA..., MAS NESTE CASO, O QUE PASSA SÃO OS NAVIOS.
O GOVERNO, NOMEADAMENTE O MINISTÉRIO DO TURISMO E NA PESSOA DO SEU MINISTRO NANDO VAZ..., PROMETEU E CUMPRIU:
OS BARCOS (2) JÁ CÁ ESTÃO E ATRACADOS NO NOSSO CAIS:
VEJAM A BELEZURA
A 1ª VIAGEM INAUGURAL ESTA PREVISTA PARA QUINTA FEIRA SALVO ERRO, PARA BUBAQUE OU BOLAMA..., AINDA POR DECIDIR.
dokainternacionaldenunciante
O GOVERNO, NOMEADAMENTE O MINISTÉRIO DO TURISMO E NA PESSOA DO SEU MINISTRO NANDO VAZ..., PROMETEU E CUMPRIU:
OS BARCOS (2) JÁ CÁ ESTÃO E ATRACADOS NO NOSSO CAIS:
VEJAM A BELEZURA
A 1ª VIAGEM INAUGURAL ESTA PREVISTA PARA QUINTA FEIRA SALVO ERRO, PARA BUBAQUE OU BOLAMA..., AINDA POR DECIDIR.
dokainternacionaldenunciante
Fortunately, those ELITES that have ruled Guiné-Bissau for over 40 year with corruption, nepotism and dissipates public fund no longer monopolize public awareness! In view of the fact that, unlike those years of unconsciousness, the ELITES now have thousands of young intellects to confront.
These “Non Marketplace Photos” of the peaceful march by Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) on Saturday, April 22, 2017, illustrate that the general public of Guiné-Bissau are fed up with exploitation and now fully understands Arabian Proverb that says “He who eats alone chokes alone”.
sábado, 22 de abril de 2017
Depois da independência o estado na Guiné-Bissau praticamente morreu, diz José Mário Vaz
O Presidente da República afirmou esta quinta-feira 20 de Abril que o estado na Guiné-Bissau praticamente deixou de existir desde da proclamação da independência nacional, a 24 de Setembro 1973.
José Mário Vaz que falava na cidade de Bissorã, região de Oio, norte do país, no âmbito da sua presidência aberta, destacou que aparelho de Estado guineense deteriorou-se por completo pelo fato dos sucessivos governantes não terem apostado no bem-estar da população. “O nosso maior problema, é não querer trabalhar para o desenvolvimento do país, pois, depois da independência praticamente o estado da Guiné-Bissau morreu, e ninguém se preocupou da falta de tudo desde estradas, escolas, hospitais”, disse Mário Vaz.
Para o Chefe de Estado o país não conseguiu erguer-se na sua forma de estar como um estado. “O Estado ainda não existe na nossa terra”, sublinhou.
Justificando a sua afirmação, José Mário Vaz enumerou algumas fragilidades do estado que ele mesmo dirige atualmente. “Como exemplo, as nossas fronteiras, pela forma como as pessoas entram e saem fora do território nacional, quer a nível terrestre, marítima e aérea, todas se encontram num estado de degradação”, disse.
Segundo Mário Vaz, não possível que o país continue a funcionar num ambiente que qualificou de “anarquia total”.
O Presidente da República reúne-se esta sexta-feira com populares de Mansoa antes dum comício na cidade de Farim, no âmbito da sua presidência aberta na província norte do país.
© e-Global Notícias em Português
Porque foto só na fera di Bandim?
sexta-feira, 21 de abril de 2017
O PAIGC E OS DESAFIOS DA DEMOCRACIA- 5
UMA DEMOCRACIA DE PRECARIEDADE
A atipicidade do actual momento que se vive na Guiné-Bissau, reclama o contributo de cada cidadão na busca de soluções duradoiras, conducentes à imprescindível estabilidade sociopolítica, indispensável à projecção socioeconómica do País, mediante a criação dum espaço de diálogo e de concertação, envolvendo todas as forças vivas e dispostas a fazer da Guiné-Bissau um “Viveiro de Paz”e uma plataforma segura de entendimento e solidariedade entre os povos que a habitam.
O clima de tensão que assola o topo da hierarquia do Poder Político, deixou o País profundamente dividido e perigosamente crispado. E a tendência, em todos os prazos, apontam para o seu progressivo agravamento, deixando antever um futuro repleto de conflitos e de incertezas no que se refere a salvaguarda da paz, tendo em conta a proximidade das eleições e os evidentes antagonismos dos declarados interesses que estão em jogo.
O momento é deveras desafiante, interpelando-nos à adoptar uma postura de plena responsabilidade face ao destino da Nação. Ou seja, chegou a hora de “Parar para Pensar”, e admitir duma vez por todas que a solução mais acertada para o desanuviar deste clima de tensão, será derivada do diálogo sério, franco, esclarecedor e comprometedor, reconhecendo que desta crise todos sairão a perder.
Tanto os Congressos que se avizinham (das diferentes Formações Políticas), como as eleições que posteriormente terão lugar no País, não serão suficientes para sarar as profundas cicatrizes que, fazendo uso das ferramentas colocadas a nossa disposição, cada um de nós foi gradual e irresponsavelmente rasgando no seio da nossa sociedade.
A Guiné-Bissau merece muito mais do que uma democracia atrofiada (de insultos ao Supremo Magistrado da Nação, de calúnias, de mentiras, de corrupção, suborno, saque, hipocrisia, inveja, tribalismo, intriga, rancor e nepotismo);
A Guiné-Bissau merece mais do que políticos que incentivam o caos e a desordem social (manifestações, meetings e demais formas de protestos públicos, organizados de forma espontânea e irresponsável, por indivíduos de reputação duvidosa, cujo único denominador comum e que ressalta à vista desarmada é a sua gritante predisposição para um protagonismo banditesco e pelo facto de não representarem absolutamente nada no contexto da nossa sociedade, mas que pomposamente se auto denominam de “movimento de cidadãos conscientes e inconformados”, mas que no meu entender se encaixam perfeitamente na definição de “cidadãos inconscientes e desamparados que se deixam subornar, manipular e instrumentalizar por políticos corruptos e desesperadamente agarrados ao Poder).
Não fica bem ao PAIGC, enquanto Partido Político de Dimensão continental, condenado ao exercício do Poder e representado em todas as plataformas de concertação, assim como nas instâncias da tomada de decisões, se identificar com grupos de delinquentes que desafiam a Ordem Social e Constitucional, colocando em perigo a estabilidade e a segurança do Estado. É pertinente recordar que não existem direitos absolutos e que o direito à manifestação não foge a regra.
O teor do comunicado emitido pelo PAIGC relativamente ao alegado acto de espancamento em que se viu envolvido o cidadão Lesmes, que podia muito bem chamar-se Lesma (um indivíduo insensível, apático, negligente, desocupado e preguiçoso), revela falta de bom senso e ausência do sentido de Estado da actual Direcção do PAIGC, deixando evidente que está por detrás dessa precariedade vergonhosa chamada “manifestação de inconformados”, do “Movimento Patriótico”, assim como dos mal-afamados Blogs “Guiné Puro”, “Guinendade” e outros que incitam ao ódio, recorrendo à incompetência, à mentira e à insultos, para veicular informações referentes ao Chefe do Estado e demais elementos afectos à Presidência da República, ameaçando desta forma vulgarizar as Instituições Democráticas do Estado de Direito e colocar o Poder na rua.
Ao definir como prioridade, digno dum comunicado à imprensa, um incidente isolado, tão comum e vulgar no nosso País, motivado por condução sob efeito de álcool, envolvendo um cidadão irresponsável e desprovido de nexo e que se define como um perturbador da paz social, em detrimento de acontecimentos tão importantes como o triste NAUFRÁGIO DUMA PIROGA QUE CAUSOU A MORTE DE PELO MENOS 10 CIDADÃOS GUINEENSES NA ILHA DE CANHABAQUE; O ROUBO DE MEDICAMENTOS DOADOS PELO FUNDO MUNDIAL PARA O COMBATE À SIDA, À TUBERCULOSE E O PALUDISMO; A TRISTE SITUAÇÃO DOS DOENTES INTERNADOS NOS NOSSOS HOSPITAIS; A PRECARIEDADE QUE RESSALTA A VISTA NOS NOSSOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, ETC. ETC.
A actual direcção do PAIGC revela uma alarmante falta de maturidade política e deixa transparecer que, para denegrir a imagem do Presidente da República, das pessoas afectas à Presidência da República e bloquear o País, é capaz de pactuar com o diabo.
A Guiné-Bissau precisa de soluções consistentes e duradoiras para os problemas com que se debate o seu povo e não de novos problemas que colocam em perigo a sua soberania e sua inserção no contexto das Nações Livres e Progressistas do Planeta.
Publicada por didi lopes à(s) 23:52
A atipicidade do actual momento que se vive na Guiné-Bissau, reclama o contributo de cada cidadão na busca de soluções duradoiras, conducentes à imprescindível estabilidade sociopolítica, indispensável à projecção socioeconómica do País, mediante a criação dum espaço de diálogo e de concertação, envolvendo todas as forças vivas e dispostas a fazer da Guiné-Bissau um “Viveiro de Paz”e uma plataforma segura de entendimento e solidariedade entre os povos que a habitam.
O clima de tensão que assola o topo da hierarquia do Poder Político, deixou o País profundamente dividido e perigosamente crispado. E a tendência, em todos os prazos, apontam para o seu progressivo agravamento, deixando antever um futuro repleto de conflitos e de incertezas no que se refere a salvaguarda da paz, tendo em conta a proximidade das eleições e os evidentes antagonismos dos declarados interesses que estão em jogo.
O momento é deveras desafiante, interpelando-nos à adoptar uma postura de plena responsabilidade face ao destino da Nação. Ou seja, chegou a hora de “Parar para Pensar”, e admitir duma vez por todas que a solução mais acertada para o desanuviar deste clima de tensão, será derivada do diálogo sério, franco, esclarecedor e comprometedor, reconhecendo que desta crise todos sairão a perder.
Tanto os Congressos que se avizinham (das diferentes Formações Políticas), como as eleições que posteriormente terão lugar no País, não serão suficientes para sarar as profundas cicatrizes que, fazendo uso das ferramentas colocadas a nossa disposição, cada um de nós foi gradual e irresponsavelmente rasgando no seio da nossa sociedade.
A Guiné-Bissau merece muito mais do que uma democracia atrofiada (de insultos ao Supremo Magistrado da Nação, de calúnias, de mentiras, de corrupção, suborno, saque, hipocrisia, inveja, tribalismo, intriga, rancor e nepotismo);
A Guiné-Bissau merece mais do que políticos que incentivam o caos e a desordem social (manifestações, meetings e demais formas de protestos públicos, organizados de forma espontânea e irresponsável, por indivíduos de reputação duvidosa, cujo único denominador comum e que ressalta à vista desarmada é a sua gritante predisposição para um protagonismo banditesco e pelo facto de não representarem absolutamente nada no contexto da nossa sociedade, mas que pomposamente se auto denominam de “movimento de cidadãos conscientes e inconformados”, mas que no meu entender se encaixam perfeitamente na definição de “cidadãos inconscientes e desamparados que se deixam subornar, manipular e instrumentalizar por políticos corruptos e desesperadamente agarrados ao Poder).
Não fica bem ao PAIGC, enquanto Partido Político de Dimensão continental, condenado ao exercício do Poder e representado em todas as plataformas de concertação, assim como nas instâncias da tomada de decisões, se identificar com grupos de delinquentes que desafiam a Ordem Social e Constitucional, colocando em perigo a estabilidade e a segurança do Estado. É pertinente recordar que não existem direitos absolutos e que o direito à manifestação não foge a regra.
O teor do comunicado emitido pelo PAIGC relativamente ao alegado acto de espancamento em que se viu envolvido o cidadão Lesmes, que podia muito bem chamar-se Lesma (um indivíduo insensível, apático, negligente, desocupado e preguiçoso), revela falta de bom senso e ausência do sentido de Estado da actual Direcção do PAIGC, deixando evidente que está por detrás dessa precariedade vergonhosa chamada “manifestação de inconformados”, do “Movimento Patriótico”, assim como dos mal-afamados Blogs “Guiné Puro”, “Guinendade” e outros que incitam ao ódio, recorrendo à incompetência, à mentira e à insultos, para veicular informações referentes ao Chefe do Estado e demais elementos afectos à Presidência da República, ameaçando desta forma vulgarizar as Instituições Democráticas do Estado de Direito e colocar o Poder na rua.
Ao definir como prioridade, digno dum comunicado à imprensa, um incidente isolado, tão comum e vulgar no nosso País, motivado por condução sob efeito de álcool, envolvendo um cidadão irresponsável e desprovido de nexo e que se define como um perturbador da paz social, em detrimento de acontecimentos tão importantes como o triste NAUFRÁGIO DUMA PIROGA QUE CAUSOU A MORTE DE PELO MENOS 10 CIDADÃOS GUINEENSES NA ILHA DE CANHABAQUE; O ROUBO DE MEDICAMENTOS DOADOS PELO FUNDO MUNDIAL PARA O COMBATE À SIDA, À TUBERCULOSE E O PALUDISMO; A TRISTE SITUAÇÃO DOS DOENTES INTERNADOS NOS NOSSOS HOSPITAIS; A PRECARIEDADE QUE RESSALTA A VISTA NOS NOSSOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, ETC. ETC.
A actual direcção do PAIGC revela uma alarmante falta de maturidade política e deixa transparecer que, para denegrir a imagem do Presidente da República, das pessoas afectas à Presidência da República e bloquear o País, é capaz de pactuar com o diabo.
A Guiné-Bissau precisa de soluções consistentes e duradoiras para os problemas com que se debate o seu povo e não de novos problemas que colocam em perigo a sua soberania e sua inserção no contexto das Nações Livres e Progressistas do Planeta.
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sexta-feira, abril 21, 2017
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quinta-feira, 20 de abril de 2017
Jovens da Guiné-Bissau protestam sábado contra o presidente
Os jovens da Guiné-Bissau do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) com a crise política anunciaram hoje a realização de uma manifestação de protesto contra o Presidente do país, José Mário Vaz, agendada para este sábado.
Em conferência de imprensa, Sumaila Djaló, membro da direção do MCCI, plataforma de associações de jovens que dizem lutar pela afirmação da democracia na Guiné-Bissau, defendeu a necessidade de o povo continuar a manifestar-se contra "a degradação da vida política".
Segundo Sumaila Djaló, a sua organização considera o Presidente guineense, José Mário Vaz, principal responsável da crise política que o país atravessa há cerca de um ano e meio, pelo que, disse, no próximo sábado haverá uma manifestação pacífica de protesto em Bissau.
Será "mais uma manifestação para denunciar a ditadura e tirania que José Mário Vaz e a sua cúpula querem implementar" na Guiné-Bissau, declarou Sumaila Djaló, acrescentando que enquanto juventude "convicta e determinada", estão dispostos a defender os valores da democracia e cidadania.
Djaló sublinhou que mesmo com espancamento e prisões dos líderes do movimento, os protestos não vão parar enquanto a Guiné-Bissau não conhecer a estabilidade e o progresso.
O dirigente do MCCI disse ainda que já deixaram de acreditar nas promessas do Presidente José Mário Vaz.
"Ele tinha dito que não ia acontecer espancamento, prisão ou morte de nenhum filho da Guiné-Bissau só por estar a manifestar-se contra o seu regime, das três garantias duas já aconteceram, agora só falta que algum de nós seja morto", observou Sumaila Djaló.
O ativista explicou que na manifestação de sábado todos os dirigentes do movimento dos inconformados que se encontram atualmente escondidos, por temerem ações da polícia, estarão presentes, inclusive Lesmes Monteiro.
Monteiro, que é o porta-voz do MCCI, terá sido vítima de espancamento no passado sábado por pessoas desconhecidas, na sua residência, nos subúrbios de Bissau. Desde então, encontra-se escondido em lugar desconhecido.
Sumaila Djaló adiantou estarem em curso negociações com as autoridades para mudar a rota da manifestação de sábado que o movimento quer que decorra da rotunda do aeroporto à praça dos Heróis Nacionais, junto ao palácio da presidência.
A polícia não quer que a manifestação termine diante do palácio, indicou Djaló.
Noticiasaominuto
Em conferência de imprensa, Sumaila Djaló, membro da direção do MCCI, plataforma de associações de jovens que dizem lutar pela afirmação da democracia na Guiné-Bissau, defendeu a necessidade de o povo continuar a manifestar-se contra "a degradação da vida política".
Segundo Sumaila Djaló, a sua organização considera o Presidente guineense, José Mário Vaz, principal responsável da crise política que o país atravessa há cerca de um ano e meio, pelo que, disse, no próximo sábado haverá uma manifestação pacífica de protesto em Bissau.
Será "mais uma manifestação para denunciar a ditadura e tirania que José Mário Vaz e a sua cúpula querem implementar" na Guiné-Bissau, declarou Sumaila Djaló, acrescentando que enquanto juventude "convicta e determinada", estão dispostos a defender os valores da democracia e cidadania.
Djaló sublinhou que mesmo com espancamento e prisões dos líderes do movimento, os protestos não vão parar enquanto a Guiné-Bissau não conhecer a estabilidade e o progresso.
O dirigente do MCCI disse ainda que já deixaram de acreditar nas promessas do Presidente José Mário Vaz.
"Ele tinha dito que não ia acontecer espancamento, prisão ou morte de nenhum filho da Guiné-Bissau só por estar a manifestar-se contra o seu regime, das três garantias duas já aconteceram, agora só falta que algum de nós seja morto", observou Sumaila Djaló.
O ativista explicou que na manifestação de sábado todos os dirigentes do movimento dos inconformados que se encontram atualmente escondidos, por temerem ações da polícia, estarão presentes, inclusive Lesmes Monteiro.
Monteiro, que é o porta-voz do MCCI, terá sido vítima de espancamento no passado sábado por pessoas desconhecidas, na sua residência, nos subúrbios de Bissau. Desde então, encontra-se escondido em lugar desconhecido.
Sumaila Djaló adiantou estarem em curso negociações com as autoridades para mudar a rota da manifestação de sábado que o movimento quer que decorra da rotunda do aeroporto à praça dos Heróis Nacionais, junto ao palácio da presidência.
A polícia não quer que a manifestação termine diante do palácio, indicou Djaló.
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quinta-feira, abril 20, 2017
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Ensino público - Sindicatos dos professores ameaçam observar nova paralização das aulas
Bissau, 20 Abr 17 (ANG) – Os Sindicatos Nacional dos Professores (SINAPROF) e o Democrático de Professores (SINDEPROF) ameaçam decretar nova greve no sector de ensino público guineense, caso o Governo “não cumprir” com último Memorando de Entendimento rubricado entre as duas partes.
Em conferência de imprensa conjunta realizada hoje, o Presidente do SINAPROF, Malam Li Baldé sustentou que os professores não podem continuar a ver os seus problemas resolvidos duma forma “pontual”.
Baldé exige a “resolução total” das suas reivindicações, conforme rege o acordo entre o Estado e os docentes.
“Como é possível termos um sistema de ensino de qualidade, se não melhorarmos as condições nas escolas, se existir a falta de formação contínua aos professores e se termos os conteúdos lectivos que datam dos anos oitenta”, questiona o professor.
Por seu lado, o Presidente do Sindicato Democrático dos Professores, Lauriano Pereira, acusa o governo de empurrar os docentes para a greve, por incumprimento do acordo firmado entre as duas partes.
Entre outros pontos, os dois sindicatos do sector do ensino público do país exigem a implementação da Carreira Docente, o pagamento dos ordenados atrasados aos novos ingressos e contratados e a uniformização de letras de vencimentos aos professores com a mesma categoria.
ANG/QC/SG
Em conferência de imprensa conjunta realizada hoje, o Presidente do SINAPROF, Malam Li Baldé sustentou que os professores não podem continuar a ver os seus problemas resolvidos duma forma “pontual”.
Baldé exige a “resolução total” das suas reivindicações, conforme rege o acordo entre o Estado e os docentes.
“Como é possível termos um sistema de ensino de qualidade, se não melhorarmos as condições nas escolas, se existir a falta de formação contínua aos professores e se termos os conteúdos lectivos que datam dos anos oitenta”, questiona o professor.
Por seu lado, o Presidente do Sindicato Democrático dos Professores, Lauriano Pereira, acusa o governo de empurrar os docentes para a greve, por incumprimento do acordo firmado entre as duas partes.
Entre outros pontos, os dois sindicatos do sector do ensino público do país exigem a implementação da Carreira Docente, o pagamento dos ordenados atrasados aos novos ingressos e contratados e a uniformização de letras de vencimentos aos professores com a mesma categoria.
ANG/QC/SG
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quinta-feira, abril 20, 2017
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Movimento de cidadãos apresenta denúncia crime contra presidente do Parlamento guineense
Em causa a paralisação do Parlamento
Cipriano Cassamá é acusado de bloquear os trabalhos da Assembleia Nacional Popular por influência do PAIGC
O grupo denominado “O Cidadão” entregou nesta quinta-feira, 20, ao Procurador-geral da República de Moçambique, uma “denúncia crime de responsabilidade de cargo público” contra o Presidente do parlamento”.
Este movimento responsabiliza Cipriano Cassamá pelo bloqueio dos trabalhos parlamentares, acusando-o “de faltar o seu dever regimental e constitucional, que visa a convocação da sessão parlamentar para a votação do Programa do Governo e respectivo orçamento”.
Os promotores da iniciativa dizem que o presidente do Parlamento está a agir sob a influência política do seu partido, o PAIGC.
Uma suposta realidade que, no entender dos membros da organização, é “um crime de responsabilização de cargo público” que não pode ser tolerado.
“Se não, estaremos a abrir precedentes para que actos de género continuem a acontecer no país, e nós, como Movimento “O Cidadão”, não vamos permitir que actos de atropelos as normas legais continuem a vigorar no país”, garantiu Ussumane Griffon, do movimento que exige a retomada das sessões parlamentares.
Uma responsabilização que um alto dirigente do parlamento guineense rejeita, alegando que, citamos: “tudo que o presidente Cipriano Cassamá tem feito é o cumprimento da constituição e do Regimento do Parlamento”.
O dirigente refere ainda que “no passado, foram os deputados da oposição que tinham impedido a convocação de uma sessão parlamentar, sem a observância das normas regimentais, alegando que, a luz da legislação em vigor, o presidente da Assembleia Nacional Popular, não tem a tal competência”.
Por isso, a fonte questiona: “por que é que se quer agora que a lei seja violada”, fim de citação.
VOA
Cipriano Cassamá é acusado de bloquear os trabalhos da Assembleia Nacional Popular por influência do PAIGC
O grupo denominado “O Cidadão” entregou nesta quinta-feira, 20, ao Procurador-geral da República de Moçambique, uma “denúncia crime de responsabilidade de cargo público” contra o Presidente do parlamento”.
Este movimento responsabiliza Cipriano Cassamá pelo bloqueio dos trabalhos parlamentares, acusando-o “de faltar o seu dever regimental e constitucional, que visa a convocação da sessão parlamentar para a votação do Programa do Governo e respectivo orçamento”.
Os promotores da iniciativa dizem que o presidente do Parlamento está a agir sob a influência política do seu partido, o PAIGC.
Uma suposta realidade que, no entender dos membros da organização, é “um crime de responsabilização de cargo público” que não pode ser tolerado.
“Se não, estaremos a abrir precedentes para que actos de género continuem a acontecer no país, e nós, como Movimento “O Cidadão”, não vamos permitir que actos de atropelos as normas legais continuem a vigorar no país”, garantiu Ussumane Griffon, do movimento que exige a retomada das sessões parlamentares.
Uma responsabilização que um alto dirigente do parlamento guineense rejeita, alegando que, citamos: “tudo que o presidente Cipriano Cassamá tem feito é o cumprimento da constituição e do Regimento do Parlamento”.
O dirigente refere ainda que “no passado, foram os deputados da oposição que tinham impedido a convocação de uma sessão parlamentar, sem a observância das normas regimentais, alegando que, a luz da legislação em vigor, o presidente da Assembleia Nacional Popular, não tem a tal competência”.
Por isso, a fonte questiona: “por que é que se quer agora que a lei seja violada”, fim de citação.
VOA
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Comunicação Social - Órgãos públicos ameaçam com greve de três dias
Bissau, 20 Abr 17 (ANG) - Os órgãos públicos da comunicação social do país prevêm uma greve de três dias, com inicio a partir de 24 do mês corrente, exigindo, entre outros o pagamento de salários em atraso e cumprimento de diplomas legais do sector.
A revelação foi feita hoje pelo porta-voz da comissão negocial de greve Julciano Baldé, em entrevista exclusiva a Agência de Notícias da Guiné-ANG.
Julciano Baldé assegurou que no pré-aviso quarta-feira entregue ao ministro da Comunicação Social, constam igualmente a necessidade de assinatura de um contrato de prestação de serviço público, elaboração de um estatuto remuneratório para o sector público da Comunicação Social e satisfação dos órgãos estatais em termos de equipamentos.
Questionado sobre a resposta do ministro da área após ter recebido o pré-aviso, o porta-voz respondeu que este prometeu levar a preocupação dos órgãos públicos às “autoridades competentes”.
“Vamos aguardar a resposta do ministro, mas caso nada se resolver iremos a greve”, advertiu Julciano Baldé.
Em nome da comissão negocial, o porta-voz manifestou total disponibilidade de dialogar para se chegar a um consenso com o governo, uma vez que, destacou, o diálogo é a base para resolução de qualquer que seja problema.
O fórum de concertação dos sindicatos de base dos órgãos públicos de comunicação social (ANG, Nô Pintcha, RDN e TGB) havia entregado no passado 7 de Marco um caderno reivindicativo ao ministro da área.
ANG/AALS/JAM/SG
A revelação foi feita hoje pelo porta-voz da comissão negocial de greve Julciano Baldé, em entrevista exclusiva a Agência de Notícias da Guiné-ANG.
Julciano Baldé assegurou que no pré-aviso quarta-feira entregue ao ministro da Comunicação Social, constam igualmente a necessidade de assinatura de um contrato de prestação de serviço público, elaboração de um estatuto remuneratório para o sector público da Comunicação Social e satisfação dos órgãos estatais em termos de equipamentos.
Questionado sobre a resposta do ministro da área após ter recebido o pré-aviso, o porta-voz respondeu que este prometeu levar a preocupação dos órgãos públicos às “autoridades competentes”.
“Vamos aguardar a resposta do ministro, mas caso nada se resolver iremos a greve”, advertiu Julciano Baldé.
Em nome da comissão negocial, o porta-voz manifestou total disponibilidade de dialogar para se chegar a um consenso com o governo, uma vez que, destacou, o diálogo é a base para resolução de qualquer que seja problema.
O fórum de concertação dos sindicatos de base dos órgãos públicos de comunicação social (ANG, Nô Pintcha, RDN e TGB) havia entregado no passado 7 de Marco um caderno reivindicativo ao ministro da área.
ANG/AALS/JAM/SG
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Abraçar Causas Justificadas e Inteligentes - A Questão Regional
UMARO DJAU II
Qualquer cidadão nacional -- dentro das suas liberdades -- tem o seu dever de expressar livremente o seu desagrado sobre qualquer assunto nacional, regional ou internacional.
Todavia, não posso concordar com certas atitudes desprovidas de quaisquer justificações patrióticas, nacionais e estratégicas.
Por exemplo, como é que uma pessoa devidamente equipada (politica, académica e intelectualmente) pode insurgir-se contra o estabelecimento de boas relações de amizade e de cooperação entre a Guiné-Bissau e os seus países vizinhos?
Uma tal postura já teve custos muitos elevados para o país em várias décadas de independência.
Por exemplo, em 1980 quando a Guiné-Bissau se “insurgiu” (política e diplomaticamente) contra o Cabo Verde, muitos guineenses aplaudiram. Mas, hoje em dia, todos sabem o resto da história. Para além de ser um exemplo entre as democracias africanas, Cabo Verde ocupa o lugar 122 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a Guiné-Bissau ocupa a posição número 178, entre os 11 países menos desenvolvidos do mundo, de acordo com os dados de 2016.
Mas, muito cedo, países como o Cabo Verde perceberam de que, para qualquer país, o "interesse nacional" afigura-se como o aspecto mais importante no relacionamento regional e internacional.
Infelizmente, muitos guineenses (falo dos quadros guineenses), devido à tremenda limitação "técnica", não têm sabido separar as suas querelas políticas nacionais da necessidade de defender conjuntamente e inequivocamente os nossos interesses nacionais, regionais e internacionais.
Daí que uns tenham aplaudido a forma como o actual Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, evitara visitar o país e tendo inclusive desenvolvido incessantemente campanhas contra os parceiros regionais mais vitais da Guiné-Bissau: O Senegal, a Gâmbia, a Guiné-Conacri, a Nigéria, para citar poucos.
E para ser mais especifico, já li também várias campanhas, tanto nos blogues como nas redes sociais, contra a visita agendada do Presidente senegalês Macky Sall à Guiné-Bissau.
Neste momento particular da sua vida e história, a Guiné-Bissau precisa (e depende) do Senegal para satisfazer as suas necessidades mais básicas da sua importação -- alimentação, combustíveis, materiais de construção, comunicação global, etc., etc. O mesmo se diz em relação à nossa inserção regional -- CEDEAO, UEMOA, entre outras organizações. O mesmo se diz em relação às outras iniciativas bilaterais de desenvolvimento -- o acordo de gestão e de cooperação na zona marítima comum com o Senegal e o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG). O mesmo se diz em relação ao aperfeiçoamento técnico dos quadros guineenses, sobretudo no sector bancário, turismo e da tecnologia.
A Guiné-Bissau precisa de aliados e de amigos. E as tais alianças são frequentemente forjadas e favorecidas pelos relacionamentos pessoais entre líderes dos países em questão, sem perder de vista, o interesse nacional de cada parte.
Se o Presidente senegalês tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense e o seu primeiro-ministro, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. Se o Rei marroquino tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. E para quem já viajou através da Casablanca, sabe que o Marrocos é agora a plataforma giratória (hub) mais significativa de voos regionais e internacionais para toda a costa ocidental africana. E a Guiné-Bissau só tem que ganhar com uma boa relação com um tal país. Estes são apenas alguns exemplos sobre a importância da cooperação regional e a necessidade da sua preservação e aprofundamento.
Exemplo mundial recente: presidente Donald Trump terá sido o primeiro (talvez o único) estadista dos países ocidentais a felicitar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan pela sua vitória no problemático referendo. Justificação política? O interesse nacional dos EUA, sobretudo no tocante à sua necessidade de contar com a Turquia na sua luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
Portanto, caros compatriotas, deixemos de culpar o Senegal, a Gâmbia, e a Guiné-Conacri pelos nossos problemas crónicos e conjunturais. Um bom ponto de partida seria deixar de se influenciar por animosidades fúteis, retrógradas e sem fundamentos.
O Senegal, a Gâmbia e a Guiné-Conacri -- por uma questão de "interesses nacionais" dos seus respectivos países -- têm e terão sempre a legitimidade de investirem nos seus interesses políticos no nosso território nacional. A Guiné-Bissau tem também o mesmo direito, se assim estender. Aliás, os apoios incondicionais de Guiné-Conacri e do Senegal às causas das independências da Guiné e de Cabo Verde foram investimentos políticos (e históricos) dignos de sublinhar no quadro da solidareidade regional.
Os que já alguma vez estudaram os princípios básicos da diplomacia e das relações internacionais sabem que assim é em vários quadrantes do mundo. E assim será também em relação à Guiné-Bissau, independentemente da sua actual situação política. Aliás, hoje em dia, as relações regionais são àquelas que se apresentam como as mais valiosas (mais eficientes e menos custosas) para países específicos, nomeadamente a gestão comum de recursos, o comércio, os transportes, a segurança interna e regional, as relações informais e transfronteiriças, assim como outros interesses geoestratégicos ou transnacionais.
E é dentro desta lógica que os quadros guineenses devem estudar e entender a noção básica de interesse nacional, da cooperação e das relações internacionais. E quando assim for, começaremos a abraçar causas e acções internas e regionais mais justificadas e mais inteligentes. E no processo, seremos capazes de educar os mais jovens sobre as formas mais estratégicas de defendermos o nosso bem comum, com a devida firmeza, astúcia e seriedade.
Umaro Djau, 19 de Abril de 2017
Qualquer cidadão nacional -- dentro das suas liberdades -- tem o seu dever de expressar livremente o seu desagrado sobre qualquer assunto nacional, regional ou internacional.
Todavia, não posso concordar com certas atitudes desprovidas de quaisquer justificações patrióticas, nacionais e estratégicas.
Por exemplo, como é que uma pessoa devidamente equipada (politica, académica e intelectualmente) pode insurgir-se contra o estabelecimento de boas relações de amizade e de cooperação entre a Guiné-Bissau e os seus países vizinhos?
Uma tal postura já teve custos muitos elevados para o país em várias décadas de independência.
Por exemplo, em 1980 quando a Guiné-Bissau se “insurgiu” (política e diplomaticamente) contra o Cabo Verde, muitos guineenses aplaudiram. Mas, hoje em dia, todos sabem o resto da história. Para além de ser um exemplo entre as democracias africanas, Cabo Verde ocupa o lugar 122 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a Guiné-Bissau ocupa a posição número 178, entre os 11 países menos desenvolvidos do mundo, de acordo com os dados de 2016.
Mas, muito cedo, países como o Cabo Verde perceberam de que, para qualquer país, o "interesse nacional" afigura-se como o aspecto mais importante no relacionamento regional e internacional.
Infelizmente, muitos guineenses (falo dos quadros guineenses), devido à tremenda limitação "técnica", não têm sabido separar as suas querelas políticas nacionais da necessidade de defender conjuntamente e inequivocamente os nossos interesses nacionais, regionais e internacionais.
Daí que uns tenham aplaudido a forma como o actual Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, evitara visitar o país e tendo inclusive desenvolvido incessantemente campanhas contra os parceiros regionais mais vitais da Guiné-Bissau: O Senegal, a Gâmbia, a Guiné-Conacri, a Nigéria, para citar poucos.
E para ser mais especifico, já li também várias campanhas, tanto nos blogues como nas redes sociais, contra a visita agendada do Presidente senegalês Macky Sall à Guiné-Bissau.
Neste momento particular da sua vida e história, a Guiné-Bissau precisa (e depende) do Senegal para satisfazer as suas necessidades mais básicas da sua importação -- alimentação, combustíveis, materiais de construção, comunicação global, etc., etc. O mesmo se diz em relação à nossa inserção regional -- CEDEAO, UEMOA, entre outras organizações. O mesmo se diz em relação às outras iniciativas bilaterais de desenvolvimento -- o acordo de gestão e de cooperação na zona marítima comum com o Senegal e o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG). O mesmo se diz em relação ao aperfeiçoamento técnico dos quadros guineenses, sobretudo no sector bancário, turismo e da tecnologia.
A Guiné-Bissau precisa de aliados e de amigos. E as tais alianças são frequentemente forjadas e favorecidas pelos relacionamentos pessoais entre líderes dos países em questão, sem perder de vista, o interesse nacional de cada parte.
Se o Presidente senegalês tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense e o seu primeiro-ministro, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. Se o Rei marroquino tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. E para quem já viajou através da Casablanca, sabe que o Marrocos é agora a plataforma giratória (hub) mais significativa de voos regionais e internacionais para toda a costa ocidental africana. E a Guiné-Bissau só tem que ganhar com uma boa relação com um tal país. Estes são apenas alguns exemplos sobre a importância da cooperação regional e a necessidade da sua preservação e aprofundamento.
Exemplo mundial recente: presidente Donald Trump terá sido o primeiro (talvez o único) estadista dos países ocidentais a felicitar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan pela sua vitória no problemático referendo. Justificação política? O interesse nacional dos EUA, sobretudo no tocante à sua necessidade de contar com a Turquia na sua luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.
Portanto, caros compatriotas, deixemos de culpar o Senegal, a Gâmbia, e a Guiné-Conacri pelos nossos problemas crónicos e conjunturais. Um bom ponto de partida seria deixar de se influenciar por animosidades fúteis, retrógradas e sem fundamentos.
O Senegal, a Gâmbia e a Guiné-Conacri -- por uma questão de "interesses nacionais" dos seus respectivos países -- têm e terão sempre a legitimidade de investirem nos seus interesses políticos no nosso território nacional. A Guiné-Bissau tem também o mesmo direito, se assim estender. Aliás, os apoios incondicionais de Guiné-Conacri e do Senegal às causas das independências da Guiné e de Cabo Verde foram investimentos políticos (e históricos) dignos de sublinhar no quadro da solidareidade regional.
Os que já alguma vez estudaram os princípios básicos da diplomacia e das relações internacionais sabem que assim é em vários quadrantes do mundo. E assim será também em relação à Guiné-Bissau, independentemente da sua actual situação política. Aliás, hoje em dia, as relações regionais são àquelas que se apresentam como as mais valiosas (mais eficientes e menos custosas) para países específicos, nomeadamente a gestão comum de recursos, o comércio, os transportes, a segurança interna e regional, as relações informais e transfronteiriças, assim como outros interesses geoestratégicos ou transnacionais.
E é dentro desta lógica que os quadros guineenses devem estudar e entender a noção básica de interesse nacional, da cooperação e das relações internacionais. E quando assim for, começaremos a abraçar causas e acções internas e regionais mais justificadas e mais inteligentes. E no processo, seremos capazes de educar os mais jovens sobre as formas mais estratégicas de defendermos o nosso bem comum, com a devida firmeza, astúcia e seriedade.
Umaro Djau, 19 de Abril de 2017
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quinta-feira, abril 20, 2017
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