quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Sobe para 17 o número de mortos nos ataques russos em Kyiv... Pelo menos 17 pessoas, incluindo quatro crianças, morreram nos ataques russos que visaram na noite passada a capital ucraniana, Kyiv, segundo um novo balanço das autoridades ucranianas.

Por LUSA 

O anterior balanço dos ataques, já considerados como um dos maiores ataques aéreos russos contra a Ucrânia, dava conta de 14 mortos, incluindo três crianças, e quase 50 feridos.

Os ataques, que envolveram mísseis e drones, danificaram cerca de uma centena de edifícios na capital ucraniana, incluindo as instalações da embaixada da União Europeia (UE) e do British Council.

Em reação aos ataques, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Moscovo de preferir "continuar a matar" em vez de negociar a paz.

As iniciativas diplomáticas para um potencial acordo de paz aceleraram nas últimas semanas sob a liderança do Presidente norte-americano, Donald Trump. No entanto, não produziram resultados concretos e o exército russo tem intensificado os bombardeamentos.

A Rússia rejeitou hoje as críticas da UE sobre o empenho em negociações, afirmando estar interessada em procurar a paz, mas assegurou que continuará a atacar a Ucrânia até alcançar os seus objetivos.

"As forças armadas russas estão a cumprir a missão. Continuam a atacar alvos militares e paramilitares", disse o porta-voz do Kremlin (presidência), Dmitri Peskov.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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A presidente da Comissão Europeia conversou com o Presidente dos Estados Unidos e o homólogo ucraniano sobre o bombardeamento russo a Kyiv na madrugada de hoje, exigindo que a Ucrânia se converta num "porco-espinho de ferro".


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