Por cnnportugal.iol.pt, 18/05/2024
Nenhum dos três fármacos autorizados em Portugal tem comparticipação. Só no ano passado, foram gastos mais de 9 milhões de euros
De acordo com os dados avançados pelo Público, em 2023, a substância mais prescrita foi o liraglutido (de nome comercial Saxenda). “Apesar de ser um medicamento caro (custa em média 245 euros e dá para um mês), as vendas têm vindo a subir de forma explosiva: em 2021 foram gastos nas farmácias 2.168.613,46 euros com este medicamento, em 2023 essa despesa disparou para os 7.144.739,48 euros. E só nos primeiros quatro meses deste ano a despesa é já de 3.882.879,96 euros”, escreve o jornal.
A segunda substância mais comprada pelos portugueses que querem tratar a obesidade é a combinação de bupropiom com naltrexona (nome comercial Mysimba). Em 2024, foram gastos 1.637.266,60 euros contra 1.201.022,44 euros no ano anterior, valor que se tem mantido relativamente estável.
Em queda está a despesa com o orlistato (nome comercial Xenical). No ano passado, foram gastos 511.835,60 euros. Em 2019 este era um dos medicamentos mais usados, tendo então sido gastos 915.684,52 euros nas farmácias.
Nenhum destes três medicamentos tem comparticipação. Médicos e pacientes pressionam o Governo a decidir eventual comparticipação.
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