O DEMOCRATA 18/05/2024
O líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Botche Candé, afirmou que o seu partido jamais vai juntar-se com pessoas ou partidos que insultam a figura do Presidente da República. Acrescentou que o seu partido tem as portas abertas para receber pessoas e partidos que querem apoiar o Presidente Umaro Sissoco Embaló para fazer o segundo mandato.
Botche Candé falava num pequeno comício realizado na secção de Cuntima, setor de Farim, região de Oio, norte da Guiné-Bissau, assinalando a entrega de cartões de militância do partido dos trabalhadores aos antigos dirigentes e militantes do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM) daquela região, com destaque a figura do deputado Secuna Baldé.
Ainda em relação às novas entradas, o líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses (TPG) disse que não esperava falar sobre o assunto, mas realçou o peso dos novos militantes para PTG e pediu que sejam respeitados, por decidirem fazer uma militância arriscada, deixando as formações políticas a que pertenciam.
Botche Candé realçou a determinação dessas figuras, o que revela que têm um compromisso com o povo e de desenvolver a Guiné-Bissau.
“Perceberam que se aderissem ao PTG e ao projeto político do Presidente Sissoco Embaló conseguiriam dar a sua contribuição e desenvolver o país. Apenas temos que trabalhar juntos, unir os guineenses, porque o PTG não tem inimigos”, enfatizou.
Frisou que as novas entradas representam uma força dentro de outra força política para ganhar as próximas eleições.
Questionado pelo Jornal O Democrata sobre a libertação de ativistas da Frente Porpular detidos esta manhã pelas forças de segurança durante a manifestação pacífica, o ministro do Interior disse que deixou toda a responsabilidade ao Secretário de Estado, acrescentando que é a pessoa que gere o referido assunto.
“Eu não sou o ministro que entrega ao Secretário de Estado poder, ou seja, a cabeça e depois seguro a cauda. Neste momento, o Secretário de Estado é a única pessoa que pode falar sobre o que realmente aconteceu hoje em Bissau”, assegurou, sem no entanto, avançar mais pormenores sobre o assunto.
Em nome de novos militantes aderentetes ao projeto do PTG, Secuna Baldé disse que hoje o partido dos trabalhadores ultrapassou a dimensão do seu líder, Botche Candé, incluindo os seus dirigentes, “porque é um partido com a dimensão nacional”.
Assegurou que atualmente o PTG tem quadros suficientes para assumir a liderança do governo e, consequentemente dirigir o país.
“É chegado o momento de unir os guineenses e juntar os esforços para desenvolver o país”, disse, acrescentando ainda que devem unir esforços para apoiar a candidatura do Presidente Umaro Sissoco Embaló, ao segundo mandato.
Por: Assana Sambú
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