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Por LUSA 15/03/22
A Rússia anunciou hoje sanções contra o Presidente Joe Biden e vários altos responsáveis norte-americanos, entre os quais o chefe da diplomacia, Antony Blinken, em resposta às medidas punitivas de Washington contra Moscovo relacionadas com a Ucrânia.
Esta medida "é a consequência inevitável do curso extremamente russofóbico seguido pelo atual Governo americano", indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia em comunicado.
No total, 13 personalidades norte-americanas são alvos das sanções, cuja natureza não foi especificada.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e muitos países e organizações impuseram sanções a Moscovo que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.
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A decisão surge depois dos representantes dos cinco grupos políticos da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa se mostrarem a favor da expulsão do país da organização.
A Rússia formalizou esta terça-feira a sua saída do Conselho da Europa, segundo avança a Reuters. A decisão surge depois dos representantes dos cinco grupos políticos da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa se mostrarem a favor da expulsão do país da organização devido à invasão da Ucrânia.
Segundo a Reuters, que cita a agência de notícias russa TASS, Pyotr Tolstoy, chefe da delegação russa na organização, entregou uma carta do ministro dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, com a decisão de Moscovo ao secretário-geral do Conselho da Europa.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, assegurou hoje em Tirana que o quarto pacote de sanções contra a Rússia aprovado pela União Europeia ajudará a "paralisar" a capacidade de Moscovo de "financiar a ocupação da Ucrânia".
Numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro albanês, Edi Rama, no decurso de um périplo por diversos países balcânicos, Borrell assinalou que as novas sanções "contribuirão para aumentar a pressão económica sobre o Kremlin, paralisar a sua própria base logística e a capacidade de financiar a ocupação da Ucrânia".
Segundo afirmou, os bombardeamentos de cidades, como Mariupol, têm por objetivo "destruir e esvaziar" a Ucrânia, pelo facto de o exército russo se mostrar incapaz de invadir a totalidade do país. "Estão a bombardear para destruir cidades como fizeram em Alepo, na Síria, e Grozni, na Chechénia", acrescentou...Ler Mais
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