terça-feira, 15 de março de 2022

CIDADE DE BISSAU EM RISCO DE FICAR SEM LUZ ???

Por: Radiosolmansi.net

A Guiné-Bissau corre risco de ficar sem energia elétrica fornecida pela central flutuante da empresa Turca “Karpower” devido à falta de pagamento. Fontes avançam que a EAGB estaria a dever vários milhões de francos cfa ao banco.

Segundo a fonte que à rádio Sol Mansi teve acesso, esta terça-feira, o possível risco que o país enfrenta este momento deve-se que a Empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau (EAGB) que possui uma dívida que já lá vão a 4 meses com a empresa de fornecedora Karpower.

A mesma fonte confidenciou-nos que a EAGB tem dificuldade agora em pagar os salários aos funcionários por isso recorre ao banco, através do processo de descoberta, a fim de cumprir com as suas obrigações.

Outro fato mencionado é que desde a transferência da gestão da empresa de Eletricidade e Águas da Guiné-Bissau para o consórcio de empresas portuguesas EDP, a Águas de Portugal (AdP) e a Leadership Business Consulting (LBC) a situação teve uma melhoria mas depois está a piorar devido ao novo sistema montado que ignora o anterior levando a empresa a perder bilhões de francos CFA.  

O anterior sistema que a EAGB funcionava era Francesa desde o tempo colonial que os clientes recorriam para pagar as dívidas e comprar a energia e água.

Neste momento, os clientes continuam a reclamar os serviços prestados pela Empresa devido a não solução aplausível aos seus problemas de corte da água e luz elétrica há muito tempo.

Contudo a Empresa está a garantir o fornecimento normal da eletricidade e água à população fala-se da possível falência aa EAGB.

A empresa turca Karpower assinou com o Governo um acordo de fornecimento de eletricidade na capital, que prevê aumentar a potência de abastecimento de 15 para 36 megawatts num espaço de um ano.

No entanto, hoje, num pré-aviso de greve, o Sindicato de Base da EAGB ameaça paralisar a empresa durante três dias a partir do dia 22 do mês corrente ate dia 25 do mesmo…

Segundo pré-aviso de greve entregue a RSM, os funcionários exigem do patronato pagamento de quase 18 meses de salários, conforme a sentença judicial.

Outros pontos em reivindicação são a regularização da situação dos trabalhadores na segurança social, o reajuste do salário pessoal, o cumprimento de acordo rubricado em 2018, em como os salários terão que ser pagos até o dia 25 evitando assim os descontos dos juros de mora pelo banco.

Os funcionários exigem também a revogação da decisão que não inclui os dias de descanso semanal (sábado e domingo) e feriados, no cálculo dos trintas dias estabelecidos pela lei.

Ainda o sindicato afirma no pré-aviso que se não forem cumpridas as exigências até terça-feira dia 22 do mês corrente, vão promover uma greve com vista a paralisar integralmente os serviços da EAGB.

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