domingo, 20 de setembro de 2020

Somos irmãos, diferentes uns dos outros, mas não necessariamente inimigos, por via das nossas diferenças, sejam elas quais forem...!...Fernando Casimiro


Enquanto os dirigentes dos partidos políticos da Guiné-Bissau continuarem a considerar que a política é um jogo de poder entre inimigos, quiçá, de vida ou morte, e não, uma oportunidade na paz e na harmonia entre irmãos, de se chegar ao poder para servir as populações e o País, com base na disputa eleitoral assente no reconhecimento e na validação  da Democracia e da sua essência pluralista, não estaremos à altura das nossas responsabilidades, considerando o Estado de Direito Democrático que define e caracteriza o nosso Estado na sua perspectiva Constitucional.

Quando um líder de um partido político cria uma teoria da conspiração, alegando a existência de inimigos do partido, por via da tese de que "quem não é do partido, é contra o partido", instrumentalizando os seus fiéis para a divisão e a exclusão no seio do próprio partido, então, o respeito pelo pluralismo de ideias no partido é uma falácia, bem como o reconhecimento de outras forças políticas nacionais, que, enquanto concorrentes às disputas eleitorais, não são, por isso, inimigos, mas sim, parte de um Todo, da Estrutura do Poder Político da Guiné-Bissau. 

Temos que acabar com mentalidade da guerra e do inimigo, pois que, a Guiné-Bissau não está em guerra, e nem a concorrência político-partidária significa a existência de inimigos  na perspectiva da Missão e dos Objectivos dos Partidos políticos, tendo em conta as suas Representatividades em prol da Democracia e do Estado de Direito, que devem alicerçar a Guiné-Bissau.

Somos irmãos, diferentes uns dos outros, mas não necessariamente inimigos, por via das nossas diferenças, sejam elas quais forem...!

Positiva e construtivamente. 

Didinho 20.09.2020

By: Fernando Casimiro 

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