Bissau, 28 Set 20 (ANG) – O Comissário da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para Educação, Ciência e Cultura disse que a Guiné-Bissau precisa melhorar a qualidade de ensino para estar a altura de quadro de outros países membros da organização.
Leopoldo Amado falava aos jornalistas esta segunda feira, após a audiência com o chefe de Estado.
Em declarações aos jornalistas, o comissário disse que está de férias no país e que veio reportar as autoridades aquilo que é a participação da Guiné-Bissau através de alguns órgãos importantes que país ocupa neste momento, nomeadamente o cargo de comissariado para Educação, Ciência e Cultura, que representa com dignidade e orgulho.
Amado disse que veio fazer uma visita de cortesia ao chefe de Estado e ao mesmo tempo reportar-lhe aquilo que são as dificuldades e também falar dos desafios e oportunidades que a Guiné-Bissau tem no âmbito da CEDEAO e também sobre a ciência e cultura e como o país pode aceder a meios, fundos e ajudas que a comunidade coloca a disposição dos países de Estados membros para seu desenvolvimento.
"Precisamos fazer tudo para que os nossos diplomas sejam reconhecidos lá fora, há um problema de equivalência e reconhecimento dos nossos diplomas porque a formação que produzimos não é muito respeitado lá fora, e é uma formação inflacionada aos olhos dos outros”, diz aquele responsável."
Amado realçou que o grande desafio da Guiné-Bissau é a melhoria da qualidade de ensino, porque “precisa ser um País competitivo” pelo que deve fazer com que toda a camada juvenil fale, fluentemente, o português, Inglês e francês, para poder competir com os jovens de países de sub-região.
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