Na véspera do pronunciamento pelo STJ do recurso de impugnação dos resultados da segunda volta das eleições presidenciais, requerido pelo candidato do PAIGC, gostaria de tecer as seguintes considerações:
1. Não haverá alteração nos resultados provisórios anunciados pela CNE. Os resultados definitivos Serão depois anunciados pela CNE para confirmar a vitória do General Umaro Sissoco Embalo;
2. A liderança do PAIGC vai continuar as suas manobras para tentar confundir a opinião pública menos esclarecida, com o único objectivo de prolongar a crise que se instalou com a exoneração a 15 de Agosto de 2015 do seu líder, o antigo Primeiro-ministro Domingos Simões Pereira;
3. A posse terá lugar no dia 15 de Fevereiro de 2020, inaugurando assim uma nova era, a era do Renascer da esperança para os Guineenses;
4. O Primeiro-ministro Aristides Gomes será indubitavelmente exonerado e a sua gestão auditada. Não há dúvidas de que o seu destino será responder pelos seus actos e a obrigação de restituir tudo quanto desviou quando acumulava as funções de PM e de MEF, período durante o qual usou e abusou do erário publico, e ainda usa e abusa (Ver obra da casa do falecido Marcelino Lima, na Av. Amílcar Cabral, onde reside).
O PAIGC não se vai desarmar e vai fazer tudo para bloquear de novo o Parlamento, como o fizera nos três últimos anos, para manter o clima de instabilidade, na tentativa de projectar uma imagem negativa do Presidente da República, General Umaro Sissoco Embalo.
Um aviso a navegação:
1. O General Umaro Sissoco Embalo não é o José Mário Vaz. Não experimentem, porque o seu compromisso é com o povo que nele votou massivamente para honrar a memória dos Pais Fundadores e consequentemente, em perfeita sintonia com o Governo, promover o desenvolvimento e o bem-estar das populações;
2. Em menos de seis meses, este Parlamento não estará ao abrigo da dissolução, porquanto completará um ano (nr.1, art.º.. 94 da CRGB). Ou colabora ou será dissolvido, para serem convocadas eleições antecipadas, pondo-se assim termo a instabilidade e iniciarem-se acções tendentes a levar a cabo as reformas tão esperadas que contribuam para a consolidação das instituições da República;
O PAIGC podia sair deste processo com outra imagem, mas o seu líder, se calhar devido a pressões do sector mais radical do partido deixou-se levar, estando a banalizar-se cada dia mais, através de posicionamentos contraditórios, ora assim ora assado.
Os Guineenses devem continuar a acreditar nas suas instituições, instituições que criaram, a semelhança dos outros povos.
A CNE foi criada pelos Guineenses para administrar as eleições e a sua direcção é constituída por juristas de renome, alguns no topo da carreira que, por nada deste mundo iriam comprometer os percursos que fizeram até aqui.
De igual modo, o STJ, a instância suprema da nossa justiça, é integrado por juristas idóneos, patriotas e comprometidos com a verdade, e nunca iriam enveredar por caminhos que não lhes dignificam. Por isso, não há necessidade de todo esse alarmismo, porque as suas decisões serão baseadas na lei e na sua consciência.
Com a eleição do Umaro Sissoco Embalo, a Guiné-Bissau vai sair deste ciclo de instabilidade que não permite que as suas potencialidades sejam exploradas a proveito das suas populações e, em resposta aos Sacrifícios consentidos pelos Combatentes da Liberdade da Pátria, abrir novas perspectivas para a tornar incontornável no contexto geopolítico regional.
A hora é de arregaçar as mangas e não de passar todo o tempo nas sedes dos partidos a fofocar ou orquestrar planos de subversão. E esta mensagem vai sobretudo para os militantes dos três grandes partidos, o PAIGC, o MADEM G 15 e o PRS. Se trabalharmos seriamente em menos de 5 anos poderemos ver os primeiros resultados, porque a Guiné-Bissau reúne todas as condições naturais para um take-off (um arranque, de verdade).
Ao Presidente General Umaro Sissoco Embalo, vão as seguintes recomendações:
1. Que demita imediatamente o PM Aristides Gomes submetendo a sua governação a uma Auditoria, o que deve começar pela interdição de deixar o pais antes da conclusão da mesma;
2. Que convide o PAIGC a indicar um candidato a PM;
3. Caso o Governo do PAIGC não consiga garantir a estabilidade parlamentar e governativa, então poderá avançar com o plano B, que é o de convidar o segundo partido mais votado para propor o nome do PM.
Não há nenhuma contradição entre esta última parte com a primeira, porque as medidas extremas só deverão ser tomadas caso o Parlamento não colaborar e escolher a via da chantagem.
Mais uma vez, gostaria que os Guineenses compreendessem que apesar de ter saído mal na fotografia, porque depois de ter felicitado o USE, sejam quais forem as pressões, o DSP não devia enveredar por esse caminho que o tornou “Petit”, mas ele não fez nada mais, nada menos do que exercer o seu direito, de conformidade com a lei eleitoral, ainda que extemporaneamente.
Para terminar, lanço um apelo aos meus compatriotas para considerarmos esta nova realidade politica como sendo uma vitória do POVO e não como uma vitória do USE ou uma derrota do DSP.
Viva a Guinendade!
bom jumma mubarak a todos!
BORI BANNA!
Data/10/01/2020
Por: nicky jalo jalo
dokainternacionaldenunciante.blogspot.com
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