Há vários séculos que o vinho é ingerido pelo ser humano para tratar diversos problemas de saúde (e certamente também pelo seu sabor!).
Vários povos da antiguidade elegeram o vinho como o verdadeiro elixir de excelência. Segundo a revista Women’s Health, egípcios, romanos, gregos e cristãos já consumiam vinho com o intuito de tratar e atenuar inúmeras condições de saúde.
Atualmente, multiplicam-se os estudos que exaltam os benefícios da bebida quando ingerida com moderação. Defendendo que a bebida pode prevenir doenças cardíacas, diversos tipos de cancro e até ajudar emagrecer.
Eis, segundo a Women’s Health, sete efeitos positivos do vinho no organismo:
Faz bem ao coração
Organizações como a American Heart Association e a European Society of Cardiology afirmam que o vinho pode ajudar a proteger contra o aparecimento de doenças cardíacas. “Os polifenóis aumentam os níveis de colesterol HDL (o bom) e diminuem o LDL (o mau), além de dificultarem a formação de coágulos, responsáveis pela incidência de ataques cardíacos e AVCs”, afirma à revista o cardiologista Jairo Monson de Souza Filho, autor do livro ‘Vinho é Saúde! – 50 respostas para entender por que a bebida de Baco pode fazer bem’. Os polifenóis fortalecem as paredes das artérias, o que reduz a pressão arterial e a gordura nos vasos sanguíneos.
Rejuvenesce o cérebro
Uma pesquisa realizada na Universidade de Reading, no Reino Unido, sugere que três copos de vinho por semana melhoram a memória, e outro estudo, da Università di Milano, em Itália, constatou que o hábito ativa uma enzima que protege os neurónios e desenvolve as sinapses no hipocampo. O que significa que a bebida pode diminuir a progressão de doenças neurológicas degenerativas, como demência e Alzheimer.
Previne vários tipos de cancro
Diversos estudos detetaram correlações entre o consumo moderado de vinho e a prevenção do cancro do pulmão, bexiga, próstata, ovários, garganta entre outros. “As células tumorais formam-se devido a uma desorganização interna que descontrola a sua multiplicação genética”, explica a biomédica Caroline Dani, também à Women’s Health. “Ao que tudo indica, os compostos fenólicos conseguem restabelecer a ação dos genes supressores de tumores, controlando a proliferação dessas células”.
Combate a obesidade
Um estudo da Washington State University, nos Estados Unidos, aponta que a substância resveratrol presente no vinho ajuda a transformar a gordura 'branca' em gordura 'bege', sendo esta mais fácil de eliminar. Já um outro estudo da Universidade de Harvard, seguiu mais de 20 mil mulheres ao longo de 13 anos e apurou que aquelas que bebiam dois copos diários registavam um risco 70% menor de sofrerem de excesso de peso. Mérito do ácido elágico. “Este reduz o crescimento de células de gordura já existentes, além de evitar o crescimento de novas no fígado”, afirma a biomédica.
Previne a depressão, aumenta a libido e diminui o stress
De acordo com uma pesquisa realizada por investigadores espanhóis da da Universidad de Navarra há relação entre pessoas que consumem vinho regularmente e uma baixa incidência de depressão. E outra pesquisa da Università di Firenzi, em Itália, sugere que o vinho pode ser afrodisíaco e aumentar a libido. Tal segundo os especialistas deve-se ao elevado teor de substâncias encontradas no vinho que promovem a produção de serotonina, dopamina e endorfinas. “O consumo moderado mimetiza a produção de hormonas como se o indivíduo tivesse a praticar exercício físico”, explica Caroline. O que significa que a bebida simula a sensação de relaxamento e prazer que temos após fazer exercício.
NAOM
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