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No seu discurso, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC saudou as mulheres no Dia Internacional da Mulher, e recordou a opção de uma campanha "personalizada" e "passo a passo sem grandes meios". "Pela primeira vez na história da democracia guineense, uma crise política foi resolvida por meios exclusivamente democráticos", disse o líder do PAIGC que insistiu na necessidade de uma vitória clara do partido, no domingo, sem nunca referir a maioria qualificada.
É "hora de chegar e de virar a página", elencando a proposta de governo "Terra Ranka" (terra arranca, em crioulo), que inclui várias medidas como obras e promessas várias.
"O nosso desafio é combater a pobreza e restituir a dignidade aos guineenses", mas há "partidos que não querem o 'Terra Ranka'", disse, dramatizando o discurso com os dados da mortalidade infantil.
"Não lhe devemos dar oportunidades de fazer o que fizeram" ao "impedir um governo legítimo de governar", disse Domingos Simões Pereira.
"Dia 10 é dia de julgamento e o povo vai julgar os partidos que não quiseram estas eleições e eles vão receber a sentença do povo guineense", afirmou o líder partidário.
A Guiné-Bissau "vai condenar o eixo do mal" e "vai abrir um eixo do bem". "Com esta moldura humana, quem é que tem dúvida de quem vai ganhar?", questionou, arrancando vários aplausos dos milhares de presentes.
Nos últimos anos, "alguns camaradas saíram do PAIGC", mas "para cada um só que abandonou o barco, entraram milhares por causa do nosso projeto", salientou Simões Pereira, que deixou também uma "palavra de apreço à comunidade internacional" pelo apoio ao processo democrático.
Braima Darame
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