quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Transportes terrestres - Direção-geral de Viação reafirma uso obrigatório de “chips” nas viaturas

Bissau, 29 Nov 18 (ANG) – A Direção-geral de Viação e Transportes Terrestres reiterou o uso obrigatório do sistema “chip” em todas as viaturas que circulam no país, de forma a controlar os seus processos com maior rigor a facilidade.

Em entrevista exclusiva à ANG, o director administrativo e financeiro da Direção-geral de Viação e Transportes Terrestres afirmou que é obrigatório o uso de chips, “porque permite aquela instituição ter todos os dados informáticos dos carros”.

Malansinho Dabó acrescentou u que a outra vantagem do sistema, é que permite detectar se o processo da legalização das viaturas está conforme ou não l, acrescentando que todos os dados a serem levados em conta estão inseridos dentro do verbete do despacho das viaturas e sem a qual o carro não está legal.

“Então, para o efeito é obrigatória qualquer viatura ter um chip de forma a fornecer ao serviço de Viação e Transportes Terrestres elementos e suportes para puderem quantificar o número de viaturas que circula ao nível nacional”, informou.

Segundo o director administrativo e financeiro da Viação, o processo foi instalado desde  2015 com o objectivo de fazer o registo de viaturas ao nível nacional.

Disse que ao longo dos anos, os serviços de Viação e Transportes Terrestres enfrentam  enormes dificuldades em apresentar um documento sobre o número exacto de viaturas que existem  no país.

 “Para o efeito foi introduzido o referido sistema de forma a podermos saber da quantidade de viaturas que existem no país. Além de mais, o sistema dispõe de um software com capacidade de desempenhar diferentes funções no  processo de legalização da viatura”, esclareceu.

Malansinho Dabó sublinhou que, a título de exemplo,  dantes para que os serviços de Viação disponha  de uma folha de homologação das viaturas os dados eram tratados de forma manual, o que agora está fora de uso.

“A introdução do chip nas viaturas fez substituir os trabalhos manuais que antigamente eram usados nos processos de legalização dos carros porque agora tudo é digitalizado”, disse.

Afirmou que o sistema chip, um pequeno dispositivo fixado junto à placa de matrícula das viaturas, permite ainda a identificação, com facilidade, de documentos e  carros roubados. 

ANG/ÂC//SG  

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