quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Pobreza Monetária: GUINÉ-BISSAU ESTÁ ENTRE OS PAÍSES MAIS BAIXOS DA ÁFRICA SUBSAARIANA

A presidente do Comitê Nacional de Seguimento e Implementação da Estratégia Regional, Mussuba Canté, afirmou esta quinta-feira, 29 de novembro de 2018, que a Guiné-Bissau está entre os países mais baixos da África subsaariana em termos da pobreza monetária, onde mais de 70 por cento da população é pobre.

Mussuba Canté falava numa conferência de imprensa realizada na Agência Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) para falar das principais conclusões da primeira reunião sobre a edição 2018 da “semana da inclusão financeira” que decorre em Bissau e em todos países membros da UEMOA, entre 26 de novembro e 1 de dezembro do ano em curso.

Na ocasião, Canté, disse que a redução da pobreza passará pela promoção de políticas públicas regionais que promovam um crescimento económico inclusivo e uma maior repartição da riqueza criada, em simultâneo com as políticas que favorecem a emancipação económica e social das camadas mais desfavorecidas, particularmente os jovens e as mulheres das zonas rurais.


No que tange aos serviços financeiros, Mussuba Canté informou que foram conseguidos progressos importantes a nível nacional, nomeadamente o aumento da taxa de utilização de serviços que era de 10,7 por cento em 2014 e que passou para 16,8 por cento em 2017, como também o aumento significativo no uso da moeda electrónica em que durante primeiro semestre de 2018, 2 mil milhões de franco CFA de transações foram efetuadas por via telefónica, um sinal muito positivo do índice da evolução da inclusão financeira a nível nacional.

“O Comité Nacional de Seguimento e Implementação da Estratégia Regional teve a sua primeira reunião ordinária a 29 de outubro num dos hotéis de capital, onde foram elaboradas seguintes recomendações para 2019. Adoptar o programa anual para o funcionamento do comité, realizar um diagnóstico em todo território nacional sobre a procura e oferta dos serviços financeiros, adoptar uma estratégia de sensibilização e divulgação da inclusão financeira e sensibilizar o estado sobre a sua implicação no processo da inclusão financeira”, assegurou Mussuba Canté. 

Por: Aguinaldo Ampa

OdemocrataGB

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