A Guiné Telecom deixou de operar desde o início dos anos de 2000 devido a problemas de gestão da empresa e para o sindicato a atribuição desta percentagem significa entrega do poder da decisão às operadoras estrangeiras.
Entretanto, numa entrevista, esta segunda-feira (07/08), á Rádio Sol Mansi (RSM), o presidente do sindicato de base das duas empresas supra-citadas, David Mingo, diz que desconhecem a razão da atribuição da percentagem às operadores multinacionais e ainda da criação da nova empresa denominada “Guiné Cabo” “uma vez que existe outra empresa nacional e com infraestrutura capaz de operar”.
Questionado se já existem condições para a realizar da marcha pacífica desta terça-feira, David Mingo garante ter dado informação ás autoridades de segurança.
“Acho que em qualquer Estado de direito a marcha não é impedida desde já que existem objectivos que não colocarão em causa a ordem pública. A nossa marcha será pacífica e para demonstrar o nosso desagrado em relação ao procedimento do governo”, explica Mingo que, no entanto, afirma que o governo está a fazer esforços mas não está a beneficiar a Guine Telecom e Guinétel.
“Tirando os requisitos ou elementos que fortificam a Guiné Telecom em benefícios de outras demonstra a intenção em acabar com a única empresa de telecomunicação pública”, acusa.
O Governo e as sociedades das telecomunicações no país assinaram, no dia 17 de Julho último, memorando de entendimento para a criação da sociedade “Cabos da Guiné-Bissau”.
A Criação da sociedade foi aprovada no conselho de ministro no primeiro semestre deste ano e a sociedade terá a competência de fazer a gestão e a manutenção do cabo submarino e a venda da capacidade de telecomunicações.
Com o projecto a Guiné-Bissau terá, num prazo de dois anos, internet mais segurança e rápida.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Rádio Sol Mansi
segunda-feira, 7 de agosto de 2017
O Sindicato de base dos Funcionários da Guiné Telecom e da Guinétel projectam, para esta terça-feira (08/08), uma marcha pacífica para exigir do governo a renovação do acordo para a atribuição e 51 por cento da assinatura do memorando de pré-acordo com o Banco Mundial em detrimento das sociedades das telecomunicações no país
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