"É uma descoberta animadora", diz o estudo escocês.
A história repete-se de ano para ano. Um pouco de pingo no nariz, uma tosse teimosa, dores no corpo, espirros atrás de espirros e ainda um quê de febre que faz com que tudo pareça um pequeno inferno. Assim que as temperaturas voltam a baixar, eis que as constipações se fazem sentir... mas não por muito mais tempo.
Um recente estudo da Universidade Napier de Edimburgo, na Escócia, diz ter encontrado a possível cura para as constipações, defendo que "é uma descoberta animadora", embora esta ainda esteja "na fase inicial".
Conta a BBC que os investigadores escoceses conseguiram aumentar com sucesso a resposta do organismo à infeção causada pelo rinovírus (o tipo de vírus mais comum nas constipações) após terem sintetizado os peptídeos antimicrobianos que se encontram em porcos e ovelhas.
Na prática, estas biomoléculas (que se encontram também no organismo humano) são capazes de fazer frente à ação do vírus, uma descoberta que poderá vir a dar origem - muito em breve - a novos fármacos contra constipações e de uma forma mais natural do que o até agora esperado. Doenças do foro respiratório, como a doença pulmunar obstrutiva crónica, ou outras patologias virais que afetem o sistem respiratório também podem beneficiar desta descoberta, diz a publicação.
Nesta primeira fase do estudo, os peptídeos antimicrobianos conseguiram travar a ação do vírus, mas a equipa de cientistas espera conseguir eliminá-lo.
Esta não é, porém, a primeira vez que a ciência diz estar perto do fim das constipações. No início deste ano, cientistas das universidades de York, Leeds e Helsínquia dizem estar mais perto de descodificar o vírus da comum constipação, responsável também pela pólio e febre aftosa.
Enquanto a cura da constipação não é ainda uma realidade, veja como atenuar os sintomas através da alimentação.
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