segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Líder de Taiwan avisa não existir "margem para compromissos" sobre democracia

Tsai Ing-wen (AP)

Cnnportugal.iol.pt 10/10/22

Tsai Ing-wen comparou o conflito na Ucrânia com o objetivo da China de um dia assumir o controlo de Taiwan, ilha com 23 milhões de habitantes

A Presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, avisou Pequim que a ilha não vai ceder no modo de vida democrático, no discurso proferido por ocasião do dia nacional.

"O mais amplo consenso entre o povo de Taiwan e os nossos vários partidos políticos é que devemos defender a nossa soberania nacional e o nosso modo de vida livre e democrático", afirmou.

"Neste ponto, não deixamos margem para compromissos", insistiu Tsai.

No discurso, a líder traçou um paralelo com a invasão russa da Ucrânia, que reavivou as preocupações em Taiwan sobre uma tentativa idêntica por parte de Pequim.

Tsai comparou o conflito na Ucrânia com o objetivo da China de um dia assumir o controlo de Taiwan, ilha com 23 milhões de habitantes.

"Não podemos absolutamente ignorar os riscos que estas expansões militares representam para a ordem mundial livre e democrática. Estes desenvolvimentos estão indissociavelmente ligados a Taiwan", sublinhou.

Pequim considera a ilha, que tem um governo autónomo, parte do seu território, a ser recuperada um dia, se necessário pela força, caso Taipé declare formalmente a independência.

No ano passado, Taiwan registou um recorde de 969 incursões aéreas militares chinesas, indicou a agência de notícias France-Presse, mais que o dobro das 380 incursões em 2020.

Em março, o porta-voz do Ministério da Defesa da China Wu Qian rejeitou as "tentativas do Partido Progressista Democrático" (PPD, no poder em Taipé) de estabelecer paralelos "entre a questão da Ucrânia e a questão de Taiwan".

"Taiwan não é a Ucrânia. A questão de Taiwan é um assunto interno da China, que não tolera qualquer interferência estrangeira", afirmou o porta-voz.

China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, depois da derrota na guerra civil frente aos comunistas.


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domingo, 9 de outubro de 2022

EMPREENDEDORA GUINEENSE ABRE SALÃO DE BELEZA EM FRANÇA PARA EMPREGAR JOVENS EMIGRANTES

By Rádio Jovem  setembro 9, 2022

Uma jovem empreendedora guineense radicada em França inaugura na próxima semana um salão de beleza com objetivo de empregar jovens.

Sali Mané é uma jovem empreendedora guineense residente em França, que outrora tentou criar um negócio em Bissau, inaugura na próxima segunda-feira em França um salão de beleza que, segunda ela, vai ajudar no emprego de jovens emigrantes.

Questionada pela nossa estação emissora esta quarta-feira (7.09.2022) para falar da sua iniciativa, Sali Mané informou que era um sonho trabalhar com os jovens na área de empreendedorismo.

“Desde 2001 que estive a trabalhar para várias empresas, sempre sonhei ter o meu próprio negócio. Um dos nossos objetivos é trabalhar com jovens que reúnem condições. Tendo este meu primeiro salão em França com ajuda dum familiar, graças a Deus consegui concretizar o meu sonho”, informou Sali Mané.

Um processo que Mané, vulgo DAMA DE FERRO, diz ser difícil de implementar naquele país europeu, devido à burocracia existente, mas garante a acessibilidade dos seus próximos serviços.

“Foi muito difícil, porque França é um país com tanta burocracia, foi um processo que durou um ano, mas tivemos toda a paciência, por exemplo o projeto tinha que ser aprovado pela Câmara Municipal e depois tivemos que comprar fundo de comércio, felizmente já reunimos todas exigências das autoridades francesa”, explicou a jovem empreendedora.

O primeiro salão de beleza denominada CABELEREIRO DAMA DE FERRO está localizado no Centro Comercial da cidade Ferney-Voltaire em França. Segundo a jovem, o valor investido no projeto ronda num montante de 80 mil euros.

Sobre o que motivou a não concretização da ideia inicial em implantar um microprojecto de género no país, a jovem empreendedora justificou que a principal causa foi as “barreiras” políticas.

“Tentei abrir uma loja na Guiné e que infelizmente não deu certo. Tive que desistir, devido a vários fatores, principalmente político, o que me deixou muito triste, porque depois de vários anos fora do país, chega o momento em que alguém pensa em investir no seu país, mas é impedido. É muito complicado quando tiver uma posição política contrária a do regime és oprimido. É focalizar no seu negócio sem ter opinião partidária, assim é muito triste”. Lamentou a Dama de Ferro.

Zaporíjia. Pelo menos 17 mortos e 40 feridos em ataque russo com mísseis

© Twitter / @NBouvier83

Por LUSA  09/10/22 

Pelo menos 17 pessoas morreram na cidade ucraniana de Zaporíjia, na sequência de um ataque com mísseis realizado pelas forças russas, informou hoje o autarca local.

"Como resultado do ataque (...) vários edifícios de apartamentos e algumas ruas residenciais da cidade foram danificados. De acordo com dados preliminares, cinco casas foram destruídas e cerca de 40 pessoas foram feridas. Neste momento, sabe-se que 17 pessoas foram mortas", escreveu o presidente da câmara interino, Anatoly Kurtev, na palataforma de mensagens Telegram, avançou a agência de notícias Ukrinform.

O exército russo bombardeou hoje com dez mísseis a cidade onde está localizada a principal central nuclear da Ucrânia, segundo o chefe da administração militar regional de Zaporíjia, Oleksandr Starukh.


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Ucrânia? Putin quer "reconstruir" o "império que a Rússia já teve"

© Bill Clark/CQ Roll Call

Por LUSA  09/10/22 

A Rússia quer reconstruir o que já teve como império e a China afastar-se-á do Kremlin se Moscovo continuar com as ameaças nucleares na guerra na Ucrânia, onde a NATO está "extraordinariamente unida" em pôr fim ao conflito.

O pensamento é do congressista democrata norte-americano Adam Smith, que, numa entrevista à agência Lusa, em Lisboa, afirmou que os Estados Unidos não estão contra a Rússia, nem contra o Presidente russo, Vladimir Putin, a quem o Ocidente tem de demonstrar que as ambições militares russas na Ucrânia são "fúteis".

"[Putin] quer mais poder para a Rússia e está a perseguir essa ideia de formas variadas: tem tentado minar a democracia nos Estados Unidos, na Europa, semeando a discórdia com campanhas de desinformação. Mas o que quer verdadeiramente é reconstruir o mais possível o império que a Rússia já teve e pensou que poderia fazer isso começando na Ucrânia", afirmou Smith.

Para o mais novo senador de sempre nos Estados Unidos - foi eleito aos 25 anos por Washington DC e empossado em janeiro de 1991 - as ameaças nucleares de Putin já tiveram uma reação de desagrado de Pequim, que deixou a Rússia "ainda mais isolada", garantindo que se a China assim o entendesse, "poderia acabar amanhã com a guerra na Ucrânia".

"Se decidirem cortar o caminho à Rússia, tal como nós [Ocidente], a Rússia teria de recuar. E quanto mais a China pensar que isto representa um problema para ela, que o modelo Rússia/China não está a funcionar, então a China ficará nervosa", afirmou.

"A China não está satisfeita com a decisão russa de se manter na Ucrânia, e também não está satisfeita com a forma como a guerra está a decorrer, porque faz com que as autocracias, como as de Putin e de Xi [Jinping, Presidente chinês], pareçam más", argumentou.

Sublinhando as evidências da existência das contraofensivas ucranianas, postas em causa por eventual desinformação, Adam Smith sustentou que a mobilização de reservistas russos "tem sido um desastre, tal como as ameaças militares", admitindo que a Rússia, ao longo dos anos, construiu um grande arsenal e que grande parte desse armamento está no terreno na Ucrânia.

"Não há dúvidas quando a isso. Até têm um número muito razoável de soldados na Ucrânia. Não é o maior exército do mundo, de certeza, mas [os militares russos] têm muito pouca instrução militar. Mais a mais, a logística não está a funcionar bem", enfatizou.

Para agravar a situação, prosseguiu, Putin quer mais 300.000 soldados no terreno, mas, insistiu Smith, "não estão treinados e não querem ir para a frente de combate. "Não se pode fazer a guerra com números. Tem sido um desastre e o povo russo já está dividido".

"Os russos estão a abandonar a Rússia, a fugir à mobilização num número recorde, há protestos nas ruas e há pessoas em redor de Putin que estão a virar-se uns contra os outros, a tentar perceber de quem é a culpa de tudo isto. Está tudo a ser um desastre e isso continua a ser muito perigoso porque o exército russo tem muitos soldados e muitas armas. Também é preocupante saber o que Putin irá fazer", explicou.

Instado pela Lusa sobre se alguns membros do "staff" russo em torno de Putin possam ter a ideia de afastar o Presidente russo do poder, o congressista norte-americano foi irónico.

"Não. Não vou fazer previsões sobre se alguém ou quem irá cair de um edifício apesar de, ultimamente, parecer tratar-se de uma epidemia na Rússia. Esse não é o nosso foco e quero deixar 100% claro: a Rússia pode determinar quem quer deixar a Rússia. Essa é uma escolha deles", concluiu.

No entanto, a mensagem que o Ocidente (Estados Unidos e aliados) tem enviado é "clara": "Não estamos a ameaçar nem Putin nem a Rússia".

"A Rússia é um Estado soberano, com fronteiras bem delineadas e podem governar o país da forma que quiserem que não vamos interferir nisso. Mas não iremos permitir que, através da força, conquistem a soberania de outros países, neste caso a Ucrânia. É uma clara violação à lei internacional e uma clara ameaça à estabilidade em todo o mundo", adiantou.

"Putin tem de ser parado, porque ele quer conquistar toda a Ucrânia e tem de ser convencido de que tal não é possível. E é por isso que a contraofensiva ucraniana é crucial, e que se mantenha a coesão da NATO. Se Putin perceber que não pode conquistar toda a Ucrânia não tem outra alternativa do que alterar os objetivos, regressar à mesa de negociações e encontrar uma solução negociada. E é aí que nós queremos chegar. Mas temos primeiro de parar Putin para que possa vir sentar-se à mesa das negociações", sustentou Smith.

Questionado pela Lusa sobre se a Ucrânia alguma vez irá aderir à NATO, Smith manteve a dúvida no ar, uma vez que "o que se pretende primeiro é encontrar soluções pacíficas, à medida que procuremos o fim da guerra".

"Não sei se a Ucrânia alguma vez irá aderir à NATO. Mas a NATO está extraordinariamente unida. Estou no Congresso há 26 anos, servi no comité militar outros 26, trabalhei com a NATO numa série de temas e questões e sei que é difícil que 30 países encontrem uma maneira de se darem bem e tomarem decisões em conjunto. Mas nunca vi a NATO tão unida como está agora", assegurou.

"Putin pode ter pensado que a NATO sairia enfraquecida. Que poderia atacar a Ucrânia e enfraquecer o apoio dos aliados. Aconteceu precisamente o contrário e estamos a ter a adesão de mais países, como da Finlândia e Suécia", sustentou.

Adam Smith esteve em Lisboa à frente de uma delegação bipartidária de congressistas norte-americanos, que visitou Espanha, Croácia e Grécia para se reunir com altos funcionários governamentais e militares, com o objetivo foi discutir questões ligadas à segurança europeia e transatlântica no contexto da invasão russa da Ucrânia.

sábado, 8 de outubro de 2022

PR Umaro Sissoco Embalo, procedeu este sábado, (08.10) 2@ etapa de entrega de Materiais à Banda Musical das Forças Armadas " NÔ PINTCHA" .

Radio TV Bantaba

GUERRA NA UCRÂNIA: Motorista do camião que explodiu na Crimeia desconheceria "atentado"

Por LUSA  09/10/22 

O motorista do camião que explodiu, no sábado, na ponte que liga a península da Crimeia à Rússia continental "alegadamente não tinha conhecimento do atentado planeado", refere comunicado oficial, publicado no jornal russo RBC e citado EFE.

Segundo fonte das forças de segurança russas ao jornal RBC, o motorista recebeu a ordem para transportar fertilizantes pela Internet, tendo sido "utilizado, ou seja, alegadamente não tinha conhecimento do atentado planeado".

Esta versão corresponde à versão oficial divulgada no dia anterior pelo Comité de Investigação da Rússia e pelo Comité Nacional Antiterrorista.

De acordo com essas entidades, a explosão causou o incêndio de sete vagões de combustível de um comboio.

Especialistas em explosivos do departamento local do Serviço Federal de Segurança (FSB) estão a investigar a natureza e a origem dos explosivos.

Paralelamente está marcada para hoje uma avaliação das estruturas da ponte por parte de mergulhadores.

A ponte sofreu um desabamento da parte rodoviária em dois lados.

De acordo com o jornal Mash, o camião foi inspecionado visualmente antes de ir para a ponte, mas o agente que realizou esse trabalho não encontrou nada suspeito.

Num vídeo publicado no Telegram é possível ver o veículo a ser inspecionado, no entanto, a supervisão não incluiu raios-X.

Equipamentos especiais, instalados na entrada da ponte, em teoria, deveriam detetar explosivos em veículos, segundo avança o jornal 'online' Meduza.

Já o Mash afirma que o camião estaria a ser conduzido por Majir Yusubov, 52, tio do proprietário do veículo.

O canal Telegram Baza, por sua vez, transmitiu um vídeo do sobrinho, Samir Yusubov, de 25 anos, no qual este afirma que "não ter nada a ver com o que aconteceu na ponte da Crimeia".

Em setembro este camião foi visto no território de Krasnodar.

Por alguns dias, Majir, morador do território vizinho de Krasnodar, não entrou em contacto com a família.

A península da Crimeia foi anexada pela Rússia em 2014.

A ponte que foi alvo de uma explosão provocada por um camião-bomba é um símbolo da anexação da Crimeia e é considerada uma infraestrutura cara a Vladimir Putin.

O incêndio aconteceu horas após explosões terem atingido a cidade ucraniana de Kharkiv, no sábado de manhã.

Segundo a União das Seguradoras da Rússia, os danos causados à ponte devem custar entre os 3,3 milhões e os 8,2 milhões de euros.


Abertura do II Congresso: LÍDER DA FREPASNA AFIRMA QUE O ESTADO ESTÁ REFÉM DE COMERCIANTES E FUNCIONÁRIOS CORRUPTOS

JORNAL ODEMOCRATA  08/10/2022 

O líder cessante da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA),  Baciro Dja, afirmou este sábado, 08 de outubro de 2022, que a Estado guineense está refém dos comerciantes e funcionários públicos corruptos. 

“A Guiné-Bissau está capturada por três fatores, nomeadamente: primeiro são os interesses geopolíticos e estratégicos, segundo são os comerciantes que fracassaram no mundo empresarial e enveredaram pela política para fazer tráfico de influência e terceiro e o último fator, são os próprios funcionários públicos corruptos que capturaram o Estado, levando assim o país para o abismo”, disse. 

O antigo primeiro-ministro fez esta afirmação na abertura do segundo congresso ordinário da FREPASNA, no qual é o único candidato a sua própria sucessão na liderança daquela formação política criada em 2019. 

Sob lema “Transformação do Estado e desenvolvimento”, a reunião magna decorre nos dias 8 e 9 de outubro, no bairro de Bra, periferias de Bissau, contando a participação de 1500 delegados provenientes de todas as regiões do país e da diáspora. 

“É preciso o país partir da posição zero em termos de transformação do Estado para estar a altura dos outros Estados do mundo, capaz de responder os anseios e aspiração do seu povo”, defendeu. 

Instado a comentar sobre a não realização do congresso do PAIGC, Dja apelou aos militantes dos libertadores para procurarem um entendimento a volta de uma mesa. Contudo, advertiu que “sem a participação do PAIGC no processo eleitoral que se avizinha, a democracia terá outro sabor diferente” .

O político  lembrou que tinha alertado a população guineense nas eleições passadas que não deveriam dar o poder às pessoas que não estão na altura, sem nenhuma visão ou estratégias para a Guiné-Bissau. 


“A única coisa que unem essas pessoas são os interesses económicos. O povo sofreu muito durante estes anos, portanto esperamos que os guineenses aprenderam bastante com a democracia e erros cometidos para sancionar pessoas que estão a testa do poder no escrutínio de dezembro”, salientou. 

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

VOLODYMYR ZELENSKY: Melhor opção para os ocupantes russos? "Fugir enquanto têm oportunidade"

© Getty Images

Notícias ao Minuto  08/10/22 

O chefe de Estado ucraniano afirmou que será garantida “a preservação da vida de todos os militares russos que voluntariamente deponham as suas armas e se rendam”.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu, este sábado, que “a melhor opção” para os ocupantes russos é “fugir enquanto têm uma oportunidade”. No entanto, assegurou, “se forem forçados a ficar” podem render-se com garantias de segurança.

"Hoje foi um dia bom e sobretudo ensolarado no território do nosso estado. Estava cerca de 20 graus e ensolarado em grande parte do país", começou por afirmar, na sua comunicação diária ao país, publicada no site da Presidência da Ucrânia.

"Infelizmente, estava nublado na Crimeia. Embora também estivesse quente", acrescentou, no que aparenta ser uma referência à explosão registada na ponte de Kerch, que liga a península anexada por Moscovo em 2014 à Federação Russa.

Zelensky frisou que "se os ocupantes fugirem enquanto têm uma oportunidade, esta será a melhor opção para eles". Já "se forem forçados a ficar, podem encontrar uma forma de se render ao cativeiro ucraniano”.

O chefe de Estado ucraniano afirmou que será garantida “a preservação da vida de todos os militares russos que voluntariamente deponham as suas armas e se rendam”, sublinhando que “a Ucrânia adere sempre a todas as normas e convenções internacionais”.

Zelensky referiu ainda que o trabalho que está a ser realizado nos territórios desocupados, referindo que Kyiv “não abranda o ritmo do trabalho de reconstrução por um único dia”. “É transporte, é eletricidade, é fornecimento de gás, são serviços postais, benefícios sociais”, enumerou.

Dirigindo-se aos cidadãos dos territórios desocupados, Zelensky pediu “especial atenção” às minas que podem ter sido deixadas pelos militares russos. “Por favor não ignorem os avisos de minas, não visitem áreas fechadas devido ao perigo, por favor comuniquem quaisquer minas ou engenhos por explodir encontrados à polícia, serviços de emergência ou autoridades locais”, apelou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e nove mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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PR visita obra de reabilitação de estradas da cidade de Bissau

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 

GUERRA NA UCRÂNIA: Sergei Surovikin é o novo comandante do exército russo

© Lusa

Por LUSA 08/10/22  

O Ministério da Defesa russo anunciou hoje a nomeação de Sergei Surovikin como novo comandante para sua "operação militar especial" na Ucrânia, após reveses no terreno e sinais de crescente descontentamento entre as elites sobre a condução do conflito.

"O general do exército Sergei Surovikin foi nomeado comandante do grupo combinado de tropas na área de operações militares especiais" na Ucrânia, anunciou o Ministério da Defesa russo no Telegram.

Surovikin, de 55 anos, é um veterano da guerra civil no Tajiquistão na década de 1990, da segunda guerra na Chechênia na década de 2000 e da intervenção russa na Síria lançada em 2015.

O agora novo comandante dos soldados russos liderava, até aqui, o grupo de forças "Sul" na Ucrânia, de acordo com um relatório do ministério russo datado de julho.

O nome do antecessor de Surovikin nunca foi revelado oficialmente, mas a imprensa russa falava do general Alexander Dvornikov, também veterano da segunda guerra chechena e comandante das forças russas na Síria de 2015 a 2016.

Esta decisão tornada pública por Moscovo, surge após uma série de derrotas sofridas pelo exército russo na Ucrânia e no dia em que uma explosão destruiu parcialmente a Ponte da Crimeia, uma infraestrutura fundamental para abastecer esta península anexada por Moscovo e forças russas na Ucrânia.

As forças russas foram expulsas de grande parte da região nordeste de Kharkiv no início de setembro por uma contra-ofensiva ucraniana que permitiu que Kiev retomasse milhares de quilómetros quadrados de território.

As tropas russas também perderam 500 quilómetros quadrados de território na região de Kherson, no sul da Ucrânia, e escaparam por pouco do cerco em Lyman, um centro logístico agora nas mãos do exercito ucraniano.

Sobre a explosão que ocorreu na ponte que liga a Rússia continental à península da Crimeia, esta aconteceu na sequência, de acordo com as agências de notícias RIA Novosti e Tass, de um incêndio num depósito de combustível.

A circulação rodoviária na ponte foi cortada, apesar de se tratar de um ponto de acesso chave que Rússia construiu depois de ter ocupado e anexado a Crimeia da Ucrânia, em 2014, em violação do direito internacional.

O incêndio aconteceu horas após explosões terem atingido a cidade ucraniana de Kharkiv, esta manhã.

Segundo a União das Seguradoras da Rússia, os danos causados à ponte devem ficar entre os 3,3 milhões e os 8,2 milhões de euros.

A ponte é um símbolo da anexação da Crimeia pela Rússia em 2014, uma infraestrutura que é cara a Vladimir Putin.

Estes reveses já provocaram críticas na elite russa, com o líder checheno Ramzan Kadyrov a ser muito crítico do comando militar, enquanto um alto funcionário parlamentar, Andrei Kartapolov, pediu publicamente ao exército que "pare de mentir".


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União Europeia condena decreto russo de controlo da central nuclear de Zaporíjia

ANDREY BORODULIN

Sicnoticias.pt  08/10/22

Borrell pede à Rússia para retirar as forças e equipamentos militares e devolver o controlo da central nuclear ao seu legítimo proprietário, a Ucrânia.

A União Europeia (UE) condenou hoje "fortemente" o decreto do Presidente russo, Vladimir Putin, sobre a "apropriação ilegal" da central nuclear ucraniana de Zaporíjia, a maior da Europa, e a criação de uma empresa governamental nesse sentido.

“A UE não reconhece e condena veementemente a anexação ilegal pela Rússia das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson. Consequentemente, o decreto sobre a apropriação da central de Zaporijia é ilegal, legalmente nulo e sem efeito”, disse o Alto Representante da UE para as Relações Exteriores e Política de Segurança, Josep Borrell, em comunicado.

O chefe da diplomacia comunitária insistiu que a Rússia "deve retirar as suas forças e equipamentos militares e devolver o controlo da central nuclear ao seu legítimo proprietário, a Ucrânia".

Na quarta-feira, a Rússia apropriou-se formalmente da central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, ocupada militarmente há meses, o que levou o diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) a viajar de urgência para Kiev.

A Rússia “irá gerir as instalações nucleares da central (...) como propriedade federal”, refere o decreto, assinado por Vladimir Putin.

O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, anunciou a sua partida imediata para Kiev para “discutir o estabelecimento de uma zona de proteção” à volta da central nuclear ucraniana em Zaporijia, a maior da Europa.

Neste contexto, Josep Borrell afirmou ser urgente a "presença reforçada da AIEA no local e o seu acesso sem entraves à central, dado o interesse da segurança de toda a Europa".

Além disso, pediu que seja estabelecida “imediatamente” uma zona de proteção de segurança nuclear, sem prejuízo da soberania e integridade territorial da Ucrânia, uma tarefa na qual a UE apoia fortemente os esforços do diretor-geral da AIEA.

"A UE mantém o seu apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras, internacionalmente reconhecidas, e exige que a Rússia retire imediata, completa e incondicionalmente todas as suas tropas e equipamentos militares de todo o território da Ucrânia", enfatizou Borrell.

Além disso, deixou claro que a UE "continuará a fornecer um forte apoio económico, militar, social e financeiro à Ucrânia pelo tempo que for necessário".

Tecnologia: China critica o mais recente controlo americano na exportação de chips

Foto de arquivo

Voaportugues.com  08/10/22

PEQUIM (AP) - A China criticou, neste sábado (8), a mais recente decisão dos EUA de reforçar o controlo de exportação que tornaria mais difícil obter e fabricar chips de computação avançados, chamando-a de violação das regras económicas e comerciais internacionais , que “isolarão e sairão pela culatra”.

“Pela necessidade de manter a sua hegemonia sci-tech, os EUA abusam das medidas de controlo de exportação para bloquear e suprimir maliciosamente as empresas chinesas”, disse a representante do Ministério das Relações Exteriores, Mao Ning.

“Isso não apenas prejudicará os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas, mas também afectará os interesses das empresas americanas”, disse ela.

Mao também disse que a “armamentização e politização” dos EUA da ciência e tecnologia, bem como das questões económicas e comerciais, não impedirão o progresso da China”.

Ela falou depois dos EUA, na sexta-feira (7) actualizarem o controlo de exportação que incluíam a adição de certos chips de computação avançados e de alto desempenho e equipamentos de fabricação de semicondutores à sua lista, bem como novos requisitos de licença para itens que seriam usados num supercomputador ou para desenvolvimento de semicondutores na China.

Mitigar danos

Os EUA disseram que o controlo de exportação foi adicionado como parte dos esforços contínuos para proteger a segurança nacional dos EUA e os interesses de política externa.

As relações EUA-China se deterioraram nos últimos anos devido a questões de tecnologia e segurança.

Os EUA implementaram uma série de medidas e restrições destinadas a impedir que a China obtenha tecnologia de chip, enquanto a China destinou biliões para investimentos na produção de semicondutores.

As tensões tiveram impacto nas empresas de semicondutores nos EUA e globalmente, que exportam chips ou fabricam chips na China. Empresas de semicondutores como Nvidia e AMD viram um declínio de 40% no preço das acções no ano passado.

“Entendemos o objectivo de garantir a segurança nacional e instamos o governo dos EUA a implementar as regras de maneira direccionada – e em colaboração com parceiros internacionais – para ajudar a nivelar o campo de jogo e mitigar danos não intencionais à inovação dos EUA”, disse em comunicado a Associação da Indústria de Semicondutores, que representa o sector nos EUA.

Guiné-Bissau: Abertura do ano letivo 2022/2023

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 Rádio África fm News
 

UCRÂNIA: Ponte entre Rússia continental e Crimeia em chamas

© Reuters

Por LUSA  08/10/22 

A ponte que liga a Rússia continental com a península da Crimeia está em chamas, informaram as agências de notícias RIA Novosti e Tass, que citam um responsável russo local.

A mesma fonte indicou que se trata de um depósito de combustível que se incendiou, tendo sido cortada a circulação rodoviária na ponte.

Trata-se de um ponto de acesso chave que Rússia construiu depois de ter ocupado e anexado a Crimeia da Ucrânia, em 2014, em violação do direito internacional.

O incêndio ocorreu horas após as explosões terem atingido a cidade ucraniana de Kharkiv, esta manhã.

O autarca de Kharkiv, Ihor Terekhov, disse na plataforma de mensagens Telegram que as explosões resultaram de ataques de mísseis no centro da cidade, não existindo informação de baixas até ao momento.


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© Reuters

Por LUSA 08/10/22

A Rússia abriu uma investigação criminal à explosão que provocou hoje o colapso de uma parte da ponte que liga a Rússia à península da Crimeia, noticiou a agência France Prece (AFP).

O Comité de Investigação Russo disse que "abriu uma investigação criminal relacionada com o incidente na ponte da Crimeia", adiantando que a explosão ocorreu depois de "um camião ter explodido".

Segundo o Comité Nacional Anti-Terrorismo da Rússia, um camião bomba acionou sete vagões que transportavam combustível para pegar fogo, resultando num "colapso parcial de duas secções da ponte".

Trata-se de um ponto de acesso chave que a Rússia construiu depois de ter ocupado e anexado a Crimeia da Ucrânia, em 2014, em violação do direito internacional.

O incêndio ocorreu horas após explosões terem atingido a cidade ucraniana de Kharkiv, esta manhã.

O autarca de Kharkiv, Ihor Terekhov, disse na plataforma de mensagens Telegram que as explosões resultaram de ataques de mísseis no centro da cidade, não existindo informação de baixas até ao momento.


Leia Também: "Chegará o dia em que também falaremos sobre a libertação da Crimeia"

sexta-feira, 7 de outubro de 2022

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu, esta sexta-feira, que a Rússia “não tem direito” aos territórios ocupados e que é necessário “desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”.

 © Getty Images

Notícias ao Minuto 07/10/22 

Rússia poderá ser "exemplo" para "potenciais agressores do mundo"

Zelensky revelou ainda que a Ucrânia já recuperou 2.434 quilómetros quadrados de território desde setembro, 776 dos quais "só esta semana".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu, esta sexta-feira, que a Rússia “não tem direito” aos territórios ocupados e que é necessário “desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”. No entanto, acredita que a Rússia poderá ser um "exemplo" para  "potenciais agressores do mundo".

“A Rússia não tem direito a estes territórios. Todos no mundo sabem bem disto. E temos finalmente de agir. Temos de desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”, começou por referir Zelensky, na sua habitual comunicação diária ao país.

O chefe de Estado afirmou ainda que, “só esta semana”, os soldados ucranianos “libertaram 776 quilómetros quadrados de território” no leste da Ucrânia e “29 colonatos, incluindo seis na região de Lugansk, do pseudo-referendo russo”. 

“No total, 2.434 quilómetros quadrados das nossas terras e 96 povoações já foram libertados desde o início desta operação ofensiva [lançada em setembro]”, revelou.

No entanto, Zelensky acredita que a Rússia poderá ser um "exemplo": “Mostrará a todos os potenciais agressores do mundo que uma guerra terrorista agressiva no nosso tempo é uma forma de enfraquecer e inevitavelmente destruir aquele que inicia tal guerra”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e nove mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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UMA CONFERÊNCIA DE IMPRENSA DOS CHEFES DE ESTADO GUINEENSE E MARFINENSE SELA O FINAL DA VISITA DE TRABALHO DO GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO À COSTA DO MARFIM.

Nesta conferência de imprensa os Presidentes Alassane Ouattara e Úmaro Sissoco Embaló destacaram a excelência das relações guineense-marfinense  e do interesse mútuo em cimentá-lo e alargá-lo a dominios mais variados.

A situação política regional, com o Burkina Faso, Mali e Guiné-Conakry como principal preocupação foi claramente manifestada pelos Presidentes Ouattara  e Sissoco Embaló e realçaram a importância da realização da Cimeira Extraordinária da CEDEAO convocada pelo Presidente da República da Guiné-Bissau como um passo importante para se encontrar as estratégias e as soluções que possam fazer da nossa zona regional africana um espaço de paz, democracia e desenvolvimento.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

GUINÉ-BISSAU: SUPREMO TRIBUNAL DA JUSTIÇA - DESPACHO NÚMERO 33/PSTJ/2022


Fonte: Gaitu Baldé 


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 JORNAL ODEMOCRATA  07/10/2022 

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) para reconhecer (anotar) os seus órgãos centrais, na sequência de uma resolução do Comité Central.

Depois de dois adiamentos do Xº Congresso do PAIGC, o Comité Central aprovou por unanimidade a renovação da confiança política a direção cessante e manifestou o seu alinhamento com a manutenção em função, na sua plenitude, dos órgãos nacionais do partido eleitos no IXº congresso ordinário.

Através do despacho nº 33, com a data de 06 de outubro de 2022, assinado pelo Juiz Conselheiro José Pedro Sambú e consultado pelo O Democrata, o STJ determina que não é autorizado o pedido de anotação, por “desnecessidade legal”.

O Supremo Tribunal lembrou que os órgãos nacionais do PAIGC, saídos do IXº congresso, foram reconhecidos pelo Despacho de 16 de fevereiro de 2018. Por isso, não seria preciso um requerimento para o efeito pretendido com a resolução do Comité Central de manter em funções os órgãos centrais cujo mandato findou pelo decurso do tempo.

Refira-se que o Supremo Tribunal de Justiça, que também faz o papel de tribunal eleitoral e constitucional, divulgou um despacho no dia 24 de setembro, no qual deu 30 dias aos partidos políticos para apresentarem documentos que provam, entre outros, a realização e a atualização dos órgãos, para anotação (reconhecimento) nos termos da Lei-Quadro dos partidos políticos. 

As eleições legislativas antecipadas estão marcadas para 18 de dezembro próximo.

Por: Tiago Seide

Finanças Públicas: Sindicato de base denuncia " rede de cobranças em cadernetas fora de uso".

Radio TV Bantaba

PRESIDENTE DO SINDICATO DOS FUNCIONÁRIOS DO MINISTÉRIO DAS FINANÇAS DÁ POSSE A ÓRGÃOS SOCIAIS

 Radio TV Bantaba

Trump? "Guerra da Ucrânia não teria acontecido com ele no poder"

© Eva Marie Uzcategui/Bloomberg via Getty Images

Notícias ao Minuto  07/10/22 

“Alguns acham que a guerra da Ucrânia não teria acontecido com ele no poder. Eu concordo com isso”, considerou o presidente do Brasil.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou, numa entrevista publicada esta sexta-feira, que o ex-presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, teria conseguido evitar a invasão russa da Ucrânia, que dura já há mais de sete meses.

Confrontado com o “célebre alinhamento” que teve com o republicano durante a presidência, Bolsonaro foi questionado pela revista VEJA sobre o “relacionamento” que mantém com o atual presidente norte-americano, Joe Biden. “Vocês conhecem o Joe Biden. O peso da idade chegou mais cedo para ele. Já estive numa conversa particular com ele e foi um bom entendimento”, respondeu.

No entanto, Bolsonaro, que concorre ao segundo mandato enquanto presidente do Brasil, considerou que “certas questões que aconteceram no mundo não aconteceriam no governo Trump, dada a posição de liderança dele”.

“Alguns acham que a guerra da Ucrânia não teria acontecido com ele no poder. Eu concordo com isso”, atirou.

A mesma opinião foi já partilhada pelo próprio Trump. Em abril, o republicano afirmou que a guerra na Ucrânia “nunca teria acontecido” se ainda fosse presidente dos EUA - cargo que exerceu entre 2017 e 2021 - e revelou que ameaçou o presidente russo, Vladimir Putin, “como ele nunca foi ameaçado antes”.

Sobre o encontro que teve com Putin em Moscovo, na véspera do conflito com a Ucrânia, Bolsonaro defendeu que viajou até à Rússia para tratar de “questões de fertilizantes e de óleo diesel”. 

“Alguns acharam que eu não deveria ter ido, mas o sofrimento para nós, brasileiros, seria enorme. Teríamos uma explosão no aumento do preço dos alimentos. Sou presidente do Brasil e fui lá para defender o Brasil. Não sou presidente da Rússia, nem da Ucrânia”, afirmou.

O presidente brasileiro revelou ainda que o tratamento na Rússia foi “excepcional” e foi possível chegar a um “entendimento”, que, quase oito meses depois, ainda está a ser cumprido.

A entrevista surge dias após as eleições presidenciais do domingo passado, onde Jair Bolsonaro obteve 43,2% dos votos na primeira volta. Lula da Silva venceu com 48,4%, o que levou a disputa a uma nova e definitiva eleição, a realizar em 30 de outubro.

Bedansanta Pete, Diretor de Serviços dos Recursos Humanos do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos e presidente da comissão organizadora, faz balanço das actividades comemorativas do Dia Nacional da Justiça que se assinala no dia 12 de Outubro deste mês.

Radio TV Bantaba

GUINÉ-BISSAU - PRÉDIO DE DOIS PISOS ONDE FUNCIONAVA LOJAS E OFICINA DESABOU DEVIDO Á FALTA DE QUALIDADE DOS MATERIAIS USADOS NA CONSTRUÇÃO


 Kansala News

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E ACTUAL PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO FEZ HOJE UMA VISITA DE TRABALHO À COSTA DO MARFIM PARA COM O SEU HOMÓLOGO COSTA-MARFINENSE, O PRESIDENTE OUATTARA ANALISAR A CONJUNTURA POLÍTICA REGIONAL E MUITO PRINCIPALMENTE RELACIONADOS COM AS SITUAÇÕES PREVALECENTES NO BURKINA FASO, MALI E GUINÉ-CONAKRY.

UM LONGO TETE-A-TETE ENTRE OS PRESIDENTES ÚMARO SISSOCO EMBALÓ E ALASSANE OUATTARA TEVE LUGAR, SEGUIDO DE UM ALMOÇO DOMINOU ESTE ENCONTRO PRESIDENCIAL.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Interferência política continua impedir a realização de justiça no país disse João André da Silva, SG do Supremo Tribunal de Justiça, que falava após de uma palestra com o tema "Desafios contemporâneos do poder Justiça".

Palestra enquadra se nas actividades comemorativas do Dia Nacional da Justiça que se assinala no dia 12 de Outubro.

 Radio TV Bantaba

Alimentos para fazer subir os níveis de açúcar perigosamente baixos... Leia as recomendações feitas por nutricionistas e médicos.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  07/10/22 

Ter os níveis de açúcar altos pode ser muito perigoso, no entanto, quando estão demasiado baixos o cenário não é melhor, especialmente quando se tem diabetes. Isto significa que é importante saber o que se deve (ou não) fazer nestas situações. 

É algo muito delicado porque ao lidar com as consequências físicas dos níveis de açúcar no sangue, "é fácil comer ou beber muito açúcar", explica o Huffpost, agregador de blogues. Já que ao fazê-lo pode provocar uma mudança drástica, fazendo com que os níveis fiquem demasiado altos. 

Então, para ajudar as pessoas, com diabetes, que têm, várias vezes este problema, o Huffpost criou uma pequena lista com alimentos ideais para subir os níveis de açúcar, mas de uma forma controlada. 

Sumo de fruta

Amanda Lane, nutricionista especializada em cuidados e educação em diabetes, diz que "o sumo é a maneira mais rápida de aumentar os açúcares no sangue porque é rico em açúcares simples, sem gordura para absorção lenta". 

Skittles e jelly beans

Doces parecem a opção mais óbvia, no entanto, é preciso escolher com atenção o que vai comer. Ao Huffpost, Sherry Roberts, nutricionista, recomenda, especificamente, "10 a 15 Skittles ou jelly beans", porque atingem, rapidamente, "a corrente sanguínea e aumentam o açúcar no sangue”, acrescenta. 

Sanduíche de manteiga de amendoim e geleia 

Após comer os Skittles ou beber sumo fruta deve fazer “uma refeição mais robusta que inclua três macronutrientes: carboidratos complexos (amido e fibra, essencialmente), proteína e gordura", diz Hayley Miller, outra nutricionista. "Como são digeridos mais lentamente", explica, vão ajudá-lo a controlar os níveis, a longo prazo.

Para isto, a especialista recomenda uma sanduíche de manteiga de amendoim e geleia, cujos nutrientes e componentes trabalham em conjunto para alimentar o seu corpo a um ritmo constante, "ajudando a manter a glicose no sangue onde ela precisa de estar”.

VON DER LEYEN: UE "leva a sério" ameaças nucleares de Putin mas "rejeita chantagem"

© Lusa

Por LUSA  07/10/22 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse hoje que a União Europeia (UE) "leva a sério" as ameaças nucleares do Presidente russo, Vladimir Putin, mas rejeitou que o bloco comunitário "seja chantageado", garantindo apoio à Ucrânia.

"Estamos a levar as ameaças do Presidente Putin a sério, como levamos qualquer uma das suas declarações, mas ao mesmo tempo, como no que toca a qualquer uma das suas declarações, não nos deixamos chantagear por aquilo que ele diz e termos uma posição muito clara sobre como queremos proceder", declarou Ursula von der Leyen.

Falando em conferência de imprensa no final de uma cimeira informal dos líderes da UE em Praga, um dia após a primeira reunião da recém-formada Comunidade Política Europeia, na qual os chefes de Governo e de Estado da União e de 17 outros países discutiram a segurança e paz no continente europeu, num contexto de guerra, a responsável salientou que "a Rússia está agora isolada", nomeadamente após um novo pacote de sanções europeias.

Também presente na ocasião, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, salientou que o bloco comunitário "leva muito a sério as ameaças desde o início desta agressão", lembrando as "ameaças explícitas ou implícitas à utilização de armas nucleares" por parte da Rússia.

"Notamos que esta é uma agressão cometida por um membro do Conselho de Segurança [das Nações Unidas], que possui armas nucleares, [mas] não pretendemos ser intimidados e estamos altamente empenhados, queremos defender os interesses daqueles que acreditam no direito internacional", vincou o político belga.

E, de acordo com Charles Michel, isto mesmo foi demonstrado durante a reunião da recém-formada Comunidade Política Europeia.

"Ontem [quinta-feira] e hoje ficou claro que havia uma determinação muito forte em manter dois pilares, em primeiro lugar, o apoio à Ucrânia e resultados tangíveis já foram alcançados e, um segundo pilar, firmeza na nossa condenação da Rússia, expressa através de sanções", precisou.

A posição surge depois de, esta quinta-feira, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter dito que a ameaça russa de utilizar armas nucleares no conflito da Ucrânia coloca o mundo em risco de um "apocalipse", apontando que isso acontece pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos no auge da Guerra Fria.

Nos últimos dias, registaram-se inclusive ataques russos contra a zona da central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, a maior da Europa, depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado uma mobilização parcial de 300 mil reservistas russos.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro passado.

De acordo com Ursula von der Leyen, desde o início da guerra, a UE já avançou com 19 mil milhões de euros em apoio à Ucrânia, sem contar com a assistência militar, verba na qual se incluem mais dois mil milhões de euros em assistência macrofinanceira "que serão libertados nos próximos dias".

"Evidentemente, não só teremos de analisar o alívio imediato com apoio financeiro, mas também, a médio prazo, apoiar a reconstrução da Ucrânia e esse é o objetivo de uma conferência conjunta que a Comissão Europeia e a Presidência do G7 irão realizar no final deste mês em Berlim", assinalou a líder do executivo comunitário à imprensa em Praga.

A responsável defendeu, assim a necessidade de "identificar novas fontes de financiamento porque se trata de um montante avultado, para qual é preciso estabelecer uma abordagem muito estruturada para assegurar a previsibilidade do financiamento".