sexta-feira, 7 de outubro de 2022

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu, esta sexta-feira, que a Rússia “não tem direito” aos territórios ocupados e que é necessário “desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”.

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Notícias ao Minuto 07/10/22 

Rússia poderá ser "exemplo" para "potenciais agressores do mundo"

Zelensky revelou ainda que a Ucrânia já recuperou 2.434 quilómetros quadrados de território desde setembro, 776 dos quais "só esta semana".

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, defendeu, esta sexta-feira, que a Rússia “não tem direito” aos territórios ocupados e que é necessário “desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”. No entanto, acredita que a Rússia poderá ser um "exemplo" para  "potenciais agressores do mundo".

“A Rússia não tem direito a estes territórios. Todos no mundo sabem bem disto. E temos finalmente de agir. Temos de desocupar todas as terras que os ocupantes russos estão a tentar manter para si próprios”, começou por referir Zelensky, na sua habitual comunicação diária ao país.

O chefe de Estado afirmou ainda que, “só esta semana”, os soldados ucranianos “libertaram 776 quilómetros quadrados de território” no leste da Ucrânia e “29 colonatos, incluindo seis na região de Lugansk, do pseudo-referendo russo”. 

“No total, 2.434 quilómetros quadrados das nossas terras e 96 povoações já foram libertados desde o início desta operação ofensiva [lançada em setembro]”, revelou.

No entanto, Zelensky acredita que a Rússia poderá ser um "exemplo": “Mostrará a todos os potenciais agressores do mundo que uma guerra terrorista agressiva no nosso tempo é uma forma de enfraquecer e inevitavelmente destruir aquele que inicia tal guerra”.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de seis mil civis morreram e nove mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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