Técnicos informáticos do Movimento para a Alternancia Democrítica – Grupo 15 (MADEM- G 15) e do Partido da Renovação Social (PRS) pediram esta quinta-feira, 29 de novembro 2018 a instalação de novo servidor para guardar os dados do recenseamento eleitoral no Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) que segundo os mesmos, será gerido por um técnico nacional e não por uma empresa estrangeira, cujo nome não especificaram.
Os técnicos João Frederico de Barros e Djulde Camará falavam durante uma conferência de imprensa promovida pelo conjunto dos partidos políticos (PRS, MADEM-G 15, UPG e Grupo de 18 partidos) para denunciar aquilo que consideram de irregularidade na gestão do processo eleitoral, em particular do servidor do banco de dados que, de acordo com os mesmos, está a ser gerido por uma empresa privada nigeriana a partir daquele país anglófono da África Ocidental, que igualmente forneceu ao país os kits para o recenseamento eleitoral.
João Frederico de Barros, técnico informático do MADEM-G 15, explicou na sua comunicação que constataram ao longo deste tempo no GTAPE muitas irregularidades bem como a falta de transparência no concernente à informações sobre o tratamentos de dados.
“O servidor oferecido pelo governo timorense tem a capacidade de três Terabytes [3 072 Gigabytes, permite guardar milhões de dados no computador]. A primeira irregularidade registada foi que resolveu-se fazer funcionar o servidor sem o conhecimento de alguns técnicos do GTAPE, muito menos se dignaram comunicar aos técnicos observadores dos partidos políticos em gesto de transparência. O servidor está ligado à internet através do qual é controlado por uma empresa privada nigeriana que igualmente tem a password (palavra-chave) do equipamento”, contou.
Assegurou que não conhecem a pessoa que detém a tal empresa nigeriana, mas a empresa trabalha em colaboração com um técnico informático do GTAPE que é com quem se comunica diretamente. Frisou que a grande preocupação é que a empresa sozinha entre no servidor e faz todo o tipo de mudanças, sem ser observado por nenhum representante dos partidos políticos.
O técnico informático do PRS junto ao GTAPE, Djulde Camará, disse por sua vez que os partidos pediram a auditoria dos computadores, mas antes de avançarem para o trabalho de auditá-los, o técnico informático do GTAPE decidiu apagar todos os dados e ainda por cima formatou os computadores antes que os mesmos tivessem sido vistos pelos técnicos dos partidos políticos.
Camará questiona a razão que levou a empresa nigeriana a pedir às autoridades a aquisição de outro servidor com a capacidade de oito Terabytes, se o servidor oferecido pelo governo timorense tem a capacidade de arrecadar todos os dados do recenseamento eleitoral em curso, incluindo os dados do recenseamento das eleições de 2014. Advertiu que o processo está a ser gerido sem nenhuma transparência e que no seu entender é muito perigoso, pelo que apela à instalação de novo servidor que passará a arrecadar os dados sob a observação de técnicos representantes dos partidos políticos.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
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quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Pobreza Monetária: GUINÉ-BISSAU ESTÁ ENTRE OS PAÍSES MAIS BAIXOS DA ÁFRICA SUBSAARIANA
A presidente do Comitê Nacional de Seguimento e Implementação da Estratégia Regional, Mussuba Canté, afirmou esta quinta-feira, 29 de novembro de 2018, que a Guiné-Bissau está entre os países mais baixos da África subsaariana em termos da pobreza monetária, onde mais de 70 por cento da população é pobre.
Mussuba Canté falava numa conferência de imprensa realizada na Agência Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) para falar das principais conclusões da primeira reunião sobre a edição 2018 da “semana da inclusão financeira” que decorre em Bissau e em todos países membros da UEMOA, entre 26 de novembro e 1 de dezembro do ano em curso.
Na ocasião, Canté, disse que a redução da pobreza passará pela promoção de políticas públicas regionais que promovam um crescimento económico inclusivo e uma maior repartição da riqueza criada, em simultâneo com as políticas que favorecem a emancipação económica e social das camadas mais desfavorecidas, particularmente os jovens e as mulheres das zonas rurais.
No que tange aos serviços financeiros, Mussuba Canté informou que foram conseguidos progressos importantes a nível nacional, nomeadamente o aumento da taxa de utilização de serviços que era de 10,7 por cento em 2014 e que passou para 16,8 por cento em 2017, como também o aumento significativo no uso da moeda electrónica em que durante primeiro semestre de 2018, 2 mil milhões de franco CFA de transações foram efetuadas por via telefónica, um sinal muito positivo do índice da evolução da inclusão financeira a nível nacional.
“O Comité Nacional de Seguimento e Implementação da Estratégia Regional teve a sua primeira reunião ordinária a 29 de outubro num dos hotéis de capital, onde foram elaboradas seguintes recomendações para 2019. Adoptar o programa anual para o funcionamento do comité, realizar um diagnóstico em todo território nacional sobre a procura e oferta dos serviços financeiros, adoptar uma estratégia de sensibilização e divulgação da inclusão financeira e sensibilizar o estado sobre a sua implicação no processo da inclusão financeira”, assegurou Mussuba Canté.
Por: Aguinaldo Ampa
OdemocrataGB
Mussuba Canté falava numa conferência de imprensa realizada na Agência Nacional do Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO) para falar das principais conclusões da primeira reunião sobre a edição 2018 da “semana da inclusão financeira” que decorre em Bissau e em todos países membros da UEMOA, entre 26 de novembro e 1 de dezembro do ano em curso.
Na ocasião, Canté, disse que a redução da pobreza passará pela promoção de políticas públicas regionais que promovam um crescimento económico inclusivo e uma maior repartição da riqueza criada, em simultâneo com as políticas que favorecem a emancipação económica e social das camadas mais desfavorecidas, particularmente os jovens e as mulheres das zonas rurais.
No que tange aos serviços financeiros, Mussuba Canté informou que foram conseguidos progressos importantes a nível nacional, nomeadamente o aumento da taxa de utilização de serviços que era de 10,7 por cento em 2014 e que passou para 16,8 por cento em 2017, como também o aumento significativo no uso da moeda electrónica em que durante primeiro semestre de 2018, 2 mil milhões de franco CFA de transações foram efetuadas por via telefónica, um sinal muito positivo do índice da evolução da inclusão financeira a nível nacional.
“O Comité Nacional de Seguimento e Implementação da Estratégia Regional teve a sua primeira reunião ordinária a 29 de outubro num dos hotéis de capital, onde foram elaboradas seguintes recomendações para 2019. Adoptar o programa anual para o funcionamento do comité, realizar um diagnóstico em todo território nacional sobre a procura e oferta dos serviços financeiros, adoptar uma estratégia de sensibilização e divulgação da inclusão financeira e sensibilizar o estado sobre a sua implicação no processo da inclusão financeira”, assegurou Mussuba Canté.
Por: Aguinaldo Ampa
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quinta-feira, novembro 29, 2018
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Recenseamento - GTAPE acusa políticos de estarem a desinformar a opinião pública sobre fiabilidade do processo
Bissau, 29 Nov 18 (ANG) - O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) disse em comunicado estar engajado em assegurar, de forma transparente, o registo dos cidadãos eleitores para as próximas eleições legislativas.
Ainda por via desse comunicado à que ANG teve acesso hoje, o GTAPE apela a opinião pública a recorrer aos meios legais existentes para todos os esclarecimentos decorrentes do processo, desviando-se da campanha de desinformação que alguns atores políticos têm estado a fazer sobre a fiabilidade do processo eleitoral.
Refere que os kits doados pelo governo da Nigéria contem o software utilizado pela Comissão Nacional Eleitoral Independente da Nigéria, mas em observância a Lei Eleitoral guineense, integrando a cartografia nacional.
No documento o GTAPE acrescenta que Software é constituído por duas partes, nomeadamente, uma que é instalada nos Kits do recenseamento, que permite a colecta de dados dos eleitores e uma segunda parte, instalada no servidor, que permite fazer a consolidação dos dados, produção de listas provisórias e emissão de cadernos eleitorais.
O GTAPE diz ainda que após ter recebido o Servidor, doado pela República do Timor-Leste, o mesmo está a ser operacionalizado nas instalações do GTAPE em Bissau, acrescentando que esta operacionalização passa, de um lado, pela instalação do sistema operativo e, por outro, pela instalação da aplicação do sistema de recenseamento eleitoral em curso.
Conforme o comunicado, essas operações têm sido realizadas pela equipa técnica do GTAPE, com apoio técnico e financeiro da Nigéria e de Timor-Leste, sendo que a sincronização dos dados globais será feita igualmente nas instalações do GTAPE, na presença dos observadores indigitados pelos partidos políticos.
“Além das acções acima referidas, e para assegurar maior transparência do processo, os dados recolhidos serão consolidados, e, ato contínuo, detectados e corrigidos os eventuais erros e duplicações de registos, através de informações biométricas, recolhidas através das impressões digitais dos eleitores”, lê-se no comunicado.
Segundo o GTAPE, as etapas percorridas de início à esta fase do processo, evidenciam a preocupação do GTAPE em conferir ao processo maior transparência, por forma a aumentar o nível de confiança dos cidadãos e diferentes atores envolvidos.
O GTAPE renovou o seu apelo à todos os cidadãos com capacidade eleitoral activa que ainda não se recensearam no sentido de exercerem este direito cívico.
Os últimos dados anunciados pela Gtape dão conta do recenseamento de 700.000 eleitores. E prevê-se a inscrição de cerca de 900.000 eleitores.
ANG/LPG/ÂC//SG
Refere que os kits doados pelo governo da Nigéria contem o software utilizado pela Comissão Nacional Eleitoral Independente da Nigéria, mas em observância a Lei Eleitoral guineense, integrando a cartografia nacional.
No documento o GTAPE acrescenta que Software é constituído por duas partes, nomeadamente, uma que é instalada nos Kits do recenseamento, que permite a colecta de dados dos eleitores e uma segunda parte, instalada no servidor, que permite fazer a consolidação dos dados, produção de listas provisórias e emissão de cadernos eleitorais.
O GTAPE diz ainda que após ter recebido o Servidor, doado pela República do Timor-Leste, o mesmo está a ser operacionalizado nas instalações do GTAPE em Bissau, acrescentando que esta operacionalização passa, de um lado, pela instalação do sistema operativo e, por outro, pela instalação da aplicação do sistema de recenseamento eleitoral em curso.
Conforme o comunicado, essas operações têm sido realizadas pela equipa técnica do GTAPE, com apoio técnico e financeiro da Nigéria e de Timor-Leste, sendo que a sincronização dos dados globais será feita igualmente nas instalações do GTAPE, na presença dos observadores indigitados pelos partidos políticos.
“Além das acções acima referidas, e para assegurar maior transparência do processo, os dados recolhidos serão consolidados, e, ato contínuo, detectados e corrigidos os eventuais erros e duplicações de registos, através de informações biométricas, recolhidas através das impressões digitais dos eleitores”, lê-se no comunicado.
Segundo o GTAPE, as etapas percorridas de início à esta fase do processo, evidenciam a preocupação do GTAPE em conferir ao processo maior transparência, por forma a aumentar o nível de confiança dos cidadãos e diferentes atores envolvidos.
O GTAPE renovou o seu apelo à todos os cidadãos com capacidade eleitoral activa que ainda não se recensearam no sentido de exercerem este direito cívico.
Os últimos dados anunciados pela Gtape dão conta do recenseamento de 700.000 eleitores. E prevê-se a inscrição de cerca de 900.000 eleitores.
ANG/LPG/ÂC//SG
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quinta-feira, novembro 29, 2018
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Escolas públicas - Direcção da Escola “Patrice Lumumba”, suspende aulas após ameaças do Colectivo dos Estudantes
Bissau, 29 Nov 18 (ANG) – A Direcção da escola Patrice Lumumba de regime de autogestão, decidiu suspender as aulas naquele estabelecimento do ensino entre os dias 29 e 30 do corrente mês, depois de receber ameaças de vandalização e agressão por parte do Colectivo do Estudantes das escolas públicas.
“Ontem a tarde na minha ausência, alguns elementos do Colectivo de estudantes ameaçaram lançar pedras e garrafas e quando cheguei recebi essa informação e logo reuni o Conselho Directivo de urgência e chegamos a conclusão de que devemos suspender as aulas hoje no sentido de se prevenir de possíveis danos", explicou Aristóteles Soares da Gama.
Informou ainda que não haverá aulas igualmente sexta-feira por ser dia de realização de comissões de Estudos, instituido pelo Ministério da Educação.
Aquele responsável disse que a sua direcção se depara com algumas dificuldades tais como a vedação da escola para dar mais segurança aos alunos.
ANG/DMG/ÂC//SG
“Ontem a tarde na minha ausência, alguns elementos do Colectivo de estudantes ameaçaram lançar pedras e garrafas e quando cheguei recebi essa informação e logo reuni o Conselho Directivo de urgência e chegamos a conclusão de que devemos suspender as aulas hoje no sentido de se prevenir de possíveis danos", explicou Aristóteles Soares da Gama.
Informou ainda que não haverá aulas igualmente sexta-feira por ser dia de realização de comissões de Estudos, instituido pelo Ministério da Educação.
Aquele responsável disse que a sua direcção se depara com algumas dificuldades tais como a vedação da escola para dar mais segurança aos alunos.
ANG/DMG/ÂC//SG
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quinta-feira, novembro 29, 2018
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Deputado do PRS: “VAMOS RESPONSABILIZAR JOMAV DO PROCESSO ELEITORAL, SOB PENA DE ASSUMIR SUAS CONSEQUÊNCIAS”
Sola N’Quilim Na Bitchita, deputado da Nação e membro da Comissão Executiva do Partido da Renovação Social (PRS), exortou na manhã desta quinta-feira, 29 de novembro 2018, ao Presidente da República José Mário Vaz, que assuma as suas responsabilidades relativamente ao decurso do processo eleitoral e que exija a transparência na gestão do mesmo, sob pena de vir a assumir as suas consequências.
O deputado da bancada parlamentar dos renovadores (PRS) falava em nome de três partidos políticos (PRS, MADEM-G 15 e UPG), que incluía também o Grupo dos 18 partidos, durante uma conferência de imprensa realizada numa das unidades hoteleiras da capital Bissau, com o propósito de exigir do governo e do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) mais transparência na gestão do processo de recenseamento eleitoral em curso. A conferência de imprensa dividida em duas partes, uma para as explicações dos técnicos informáticos dos partidos junto ao GTAPE e outra eminentemente política, visou apresentar as atitudes que os respetivos partidos passarão a adotar em conjunto a partir de hoje.
Sola N’quilim Na Bitchita, que também foi Ministro de Administraçao Territorial no Governo de Umaro Sissoco Embalo, explicou na sua comunicação que, se até a próxima terça-feira (4 de dezembro) o Chefe de Estado não tomar nenhuma decisão em conjunto com o Primeiro-ministro para demitir a titular da pasta de Administração Territorial, Ester Fernandes, e o técnico do GTAPE, Iaia Bari, que segundo o deputado controla o servidor onde estão armazenados os dados do recenseamento eleitoral em colaboração com uma empresa nigeriana que gere o servidor, o PRS vai demitir-se do governo como também levará os seus militantes e todos os dos outros partidos ao Palácio da República para obrigar o Presidente José Mário Vaz a assumir as suas responsabilidades.
“Vamos ao Palácio e inclusive eu mesmo vou. Na terra onde não existe lei, impera a força! Não é possível que as pessoas continuem a violar a lei eleitoral. Ela diz claramente que o banco de dados de todos os cidadãos eleitores é guardado ou gerido pelo governo da Guiné-Bissau. Como é que é dada a uma empresa nigeriana a responsabilidade de gerir os dados do recenseamento eleitoral? Isto é respeito pela lei? Se estamos fora da lei, o que impera é a força”, advertiu o político, que entretanto, esclareceu que vão ao Palácio da República na base da verdade e com o fito de exigir o cumprimento das leis.
Acusou ainda o Presidente José Mário Vaz de estar a incentivar a violação das leis, o que, segundo ele, tem vindo a acontecer todos os dias ao longo deste processo.
Respondendo à questão sobre a continuidade dos renovadores no governo ao mesmo tempo que continuam a contestar os atos do mesmo, explicou que o governo formou-se a partir da Assembleia Nacional Popular com base numa representação proporcional, por isso os renovadores estão no executivo por força da lei.
“Entretanto, cada departamento do governo tem o seu trabalho e quem dirige o recenseamento em nome do governo da Guiné-Bissau é uma dirigente do PAIGC, que ocupa a função da ministra de Administração Territorial. Ela entende que o processo é de uma formação política, esquecendo que é membro do governo. Por isso pedimos a sua demissão. Até a próxima terça-feira o PRS reserva-se o direito de abandonar o governo, se a ministra e o técnico Iaia Bari do GTAPE não forem demitidos das suas funções. E se isso não acontecer até a próxima terça-feira, o PRS e todos os outros partidos representados neste executivo irão abandonar o governo”, disse.
Informou ainda que apresentaram várias vezes as suas reclamações junto ao GTAPE sobre a forma como o processo do recenseamento eleitoral está sendo gerido.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
O deputado da bancada parlamentar dos renovadores (PRS) falava em nome de três partidos políticos (PRS, MADEM-G 15 e UPG), que incluía também o Grupo dos 18 partidos, durante uma conferência de imprensa realizada numa das unidades hoteleiras da capital Bissau, com o propósito de exigir do governo e do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) mais transparência na gestão do processo de recenseamento eleitoral em curso. A conferência de imprensa dividida em duas partes, uma para as explicações dos técnicos informáticos dos partidos junto ao GTAPE e outra eminentemente política, visou apresentar as atitudes que os respetivos partidos passarão a adotar em conjunto a partir de hoje.
Sola N’quilim Na Bitchita, que também foi Ministro de Administraçao Territorial no Governo de Umaro Sissoco Embalo, explicou na sua comunicação que, se até a próxima terça-feira (4 de dezembro) o Chefe de Estado não tomar nenhuma decisão em conjunto com o Primeiro-ministro para demitir a titular da pasta de Administração Territorial, Ester Fernandes, e o técnico do GTAPE, Iaia Bari, que segundo o deputado controla o servidor onde estão armazenados os dados do recenseamento eleitoral em colaboração com uma empresa nigeriana que gere o servidor, o PRS vai demitir-se do governo como também levará os seus militantes e todos os dos outros partidos ao Palácio da República para obrigar o Presidente José Mário Vaz a assumir as suas responsabilidades.
“Vamos ao Palácio e inclusive eu mesmo vou. Na terra onde não existe lei, impera a força! Não é possível que as pessoas continuem a violar a lei eleitoral. Ela diz claramente que o banco de dados de todos os cidadãos eleitores é guardado ou gerido pelo governo da Guiné-Bissau. Como é que é dada a uma empresa nigeriana a responsabilidade de gerir os dados do recenseamento eleitoral? Isto é respeito pela lei? Se estamos fora da lei, o que impera é a força”, advertiu o político, que entretanto, esclareceu que vão ao Palácio da República na base da verdade e com o fito de exigir o cumprimento das leis.
Acusou ainda o Presidente José Mário Vaz de estar a incentivar a violação das leis, o que, segundo ele, tem vindo a acontecer todos os dias ao longo deste processo.
Respondendo à questão sobre a continuidade dos renovadores no governo ao mesmo tempo que continuam a contestar os atos do mesmo, explicou que o governo formou-se a partir da Assembleia Nacional Popular com base numa representação proporcional, por isso os renovadores estão no executivo por força da lei.
“Entretanto, cada departamento do governo tem o seu trabalho e quem dirige o recenseamento em nome do governo da Guiné-Bissau é uma dirigente do PAIGC, que ocupa a função da ministra de Administração Territorial. Ela entende que o processo é de uma formação política, esquecendo que é membro do governo. Por isso pedimos a sua demissão. Até a próxima terça-feira o PRS reserva-se o direito de abandonar o governo, se a ministra e o técnico Iaia Bari do GTAPE não forem demitidos das suas funções. E se isso não acontecer até a próxima terça-feira, o PRS e todos os outros partidos representados neste executivo irão abandonar o governo”, disse.
Informou ainda que apresentaram várias vezes as suas reclamações junto ao GTAPE sobre a forma como o processo do recenseamento eleitoral está sendo gerido.
Por: Assana Sambú
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quinta-feira, novembro 29, 2018
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Transportes terrestres - Direção-geral de Viação reafirma uso obrigatório de “chips” nas viaturas
Bissau, 29 Nov 18 (ANG) – A Direção-geral de Viação e Transportes Terrestres reiterou o uso obrigatório do sistema “chip” em todas as viaturas que circulam no país, de forma a controlar os seus processos com maior rigor a facilidade.
Em entrevista exclusiva à ANG, o director administrativo e financeiro da Direção-geral de Viação e Transportes Terrestres afirmou que é obrigatório o uso de chips, “porque permite aquela instituição ter todos os dados informáticos dos carros”.
Malansinho Dabó acrescentou u que a outra vantagem do sistema, é que permite detectar se o processo da legalização das viaturas está conforme ou não l, acrescentando que todos os dados a serem levados em conta estão inseridos dentro do verbete do despacho das viaturas e sem a qual o carro não está legal.
“Então, para o efeito é obrigatória qualquer viatura ter um chip de forma a fornecer ao serviço de Viação e Transportes Terrestres elementos e suportes para puderem quantificar o número de viaturas que circula ao nível nacional”, informou.
Segundo o director administrativo e financeiro da Viação, o processo foi instalado desde 2015 com o objectivo de fazer o registo de viaturas ao nível nacional.
Disse que ao longo dos anos, os serviços de Viação e Transportes Terrestres enfrentam enormes dificuldades em apresentar um documento sobre o número exacto de viaturas que existem no país.
“Para o efeito foi introduzido o referido sistema de forma a podermos saber da quantidade de viaturas que existem no país. Além de mais, o sistema dispõe de um software com capacidade de desempenhar diferentes funções no processo de legalização da viatura”, esclareceu.
Malansinho Dabó sublinhou que, a título de exemplo, dantes para que os serviços de Viação disponha de uma folha de homologação das viaturas os dados eram tratados de forma manual, o que agora está fora de uso.
“A introdução do chip nas viaturas fez substituir os trabalhos manuais que antigamente eram usados nos processos de legalização dos carros porque agora tudo é digitalizado”, disse.
Afirmou que o sistema chip, um pequeno dispositivo fixado junto à placa de matrícula das viaturas, permite ainda a identificação, com facilidade, de documentos e carros roubados.
ANG/ÂC//SG
Em entrevista exclusiva à ANG, o director administrativo e financeiro da Direção-geral de Viação e Transportes Terrestres afirmou que é obrigatório o uso de chips, “porque permite aquela instituição ter todos os dados informáticos dos carros”.
Malansinho Dabó acrescentou u que a outra vantagem do sistema, é que permite detectar se o processo da legalização das viaturas está conforme ou não l, acrescentando que todos os dados a serem levados em conta estão inseridos dentro do verbete do despacho das viaturas e sem a qual o carro não está legal.
“Então, para o efeito é obrigatória qualquer viatura ter um chip de forma a fornecer ao serviço de Viação e Transportes Terrestres elementos e suportes para puderem quantificar o número de viaturas que circula ao nível nacional”, informou.
Segundo o director administrativo e financeiro da Viação, o processo foi instalado desde 2015 com o objectivo de fazer o registo de viaturas ao nível nacional.
Disse que ao longo dos anos, os serviços de Viação e Transportes Terrestres enfrentam enormes dificuldades em apresentar um documento sobre o número exacto de viaturas que existem no país.
“Para o efeito foi introduzido o referido sistema de forma a podermos saber da quantidade de viaturas que existem no país. Além de mais, o sistema dispõe de um software com capacidade de desempenhar diferentes funções no processo de legalização da viatura”, esclareceu.
Malansinho Dabó sublinhou que, a título de exemplo, dantes para que os serviços de Viação disponha de uma folha de homologação das viaturas os dados eram tratados de forma manual, o que agora está fora de uso.
“A introdução do chip nas viaturas fez substituir os trabalhos manuais que antigamente eram usados nos processos de legalização dos carros porque agora tudo é digitalizado”, disse.
Afirmou que o sistema chip, um pequeno dispositivo fixado junto à placa de matrícula das viaturas, permite ainda a identificação, com facilidade, de documentos e carros roubados.
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quinta-feira, novembro 29, 2018
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Caju - “O país já exportou 147 mil toneladas no presente ano”, afirmou o Inspector-geral do Comércio
Bissau, 29 Nov 18 (ANG) – O Inspector-geral do Comércio afirmou que o país já exportou até o momento 147.410 toneladas de castanha contra a previsão inicial de 130 mil.
Em declarações exclusivas à ANG, Alberto Mendes Pereira disse que esperam atingir uma cifra de 150 mil toneladas até o fim das exportações.
O Inspector-geral do Comércio qualificou a campanha de comercialização da castanha de caju de positiva visto que ultrapassou as expectativas.
Alberto Mendes Pereira disse que com toda a turbulência verificada no início da campanha deste ano, o país conseguiu exportar mais do que era previsto.
"Muitas pessoas pensam que não íamos atingir 100 mil toneladas mas com o grande esforço, empenho e dedicação de todos nós, conseguimos atingir a quantidade desejável", disse.
Afirmou que não restou nenhuma castanha de caju junto dos agricultores, adiantando que há empresas que têm castanha nos seus armazéns que ainda não declararam, razão pela qual não podem anunciar a quantidade exacta da castanha que ainda resta no país.
Aquele responsável disse que ainda sobrou castanha para exportar, mas devido a exportação de troncos de madeiras ficou cancelado o embarque da castanha de caju para o estrangeiro, ou seja se exporta de vez enquanto no intervalo dos contentores de madeiras.
Chamou a atenção aos políticos para não misturar a política com a campanha de caju, acrescentando que o preço mais praticado na compra deste produto este ano é de 500 francos CFA por quilo.
O caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau.
ANG/DMG/ÂC//SG
Em declarações exclusivas à ANG, Alberto Mendes Pereira disse que esperam atingir uma cifra de 150 mil toneladas até o fim das exportações.
O Inspector-geral do Comércio qualificou a campanha de comercialização da castanha de caju de positiva visto que ultrapassou as expectativas.
Alberto Mendes Pereira disse que com toda a turbulência verificada no início da campanha deste ano, o país conseguiu exportar mais do que era previsto.
"Muitas pessoas pensam que não íamos atingir 100 mil toneladas mas com o grande esforço, empenho e dedicação de todos nós, conseguimos atingir a quantidade desejável", disse.
Afirmou que não restou nenhuma castanha de caju junto dos agricultores, adiantando que há empresas que têm castanha nos seus armazéns que ainda não declararam, razão pela qual não podem anunciar a quantidade exacta da castanha que ainda resta no país.
Aquele responsável disse que ainda sobrou castanha para exportar, mas devido a exportação de troncos de madeiras ficou cancelado o embarque da castanha de caju para o estrangeiro, ou seja se exporta de vez enquanto no intervalo dos contentores de madeiras.
Chamou a atenção aos políticos para não misturar a política com a campanha de caju, acrescentando que o preço mais praticado na compra deste produto este ano é de 500 francos CFA por quilo.
O caju é o principal produto de exportação da Guiné-Bissau.
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quinta-feira, novembro 29, 2018
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Editorial: GREVES DOS PROFESSORES E FANTASMAS DO PRIMEIRO-MINISTRO
As repetidas declarações infelizes do Primeiro-ministro, Aristides Gomes, qualificando de selvagens as greves dos sindicatos de professores, constituem um autêntico desnorte da parte de quem que se reclama do estatuto do intelectual. O fracasso do sistema educativo guineense é a marca indelével da incapacidade e inércia dos sucessivos dirigentes da Guiné-Bissau que nunca elegeram a educação como prioridade. É aí que reside o fundo da questão. Um país sem prioridades, sem foco na educação, não é surpreendente que dirigentes políticos, de forma populista, inundem o espaço público com diagnósticos vazios e avaliações levianas, a semelhança das recentes tentativas do atual chefe do governo em querer imputar a responsabilidade do falhanço no setor do ensino às greves de professores.
Ao invés de humildemente promover um diálogo sério sobre a possibilidade de se encontrar uma solução mínima e parcial ao crónico quadro educativo, tendo em conta a conjuntura, o chefe do executivo preferiu a lógica de extremismo e diabolização para com a classe professoral. Aliás, já havia qualificado de selvagens as reivindicações da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) antes de compreender que tinha colocado o pé na lama e começar um diálogo sério.
Infelizmente, continua a repetir os erros de palmatória a semelhança do anterior ministro do Comércio, Victor Mandinga, que num ato de demagogia e propaganda política, quis carregar o pesado fardo de anarquia do sistema educativo aos professores, ao ponto de os chamar de incompetentes, advogando a sua substituição por estrangeiros. Caricato, senão uma aberração sintomática!
Quem define a visão e a política para o setor educativo, se é que existe realmente! São os professores responsáveis pela planificação e coordenação no sistema do ensino guineense? Qual é a causa da acumulação de dívidas para com os docentes na Guiné-Bissau? Porque os professores são descontados no final de cada greve e os deputados “imunes” depois de três anos sem trabalhar? São mais guineenses que os professores?
Quem é responsável pela existência de professores “fantasmas”? O senhor Primeiro-ministro acredita que as greves são as causas do descalabro do ensino guineense ou são antes de tudo, uma consequência da falência da falhada elite dirigente nacional? O Primeiro-ministro podia explicar a razão pela qual os seus filhos sempre estudaram no estrangeiro, em França, no Senegal e nos Estados Unidos? A procura da qualidade que estaria na base dessa escolha, porque no país de Cabral só reina a banalidade? Qual é a razão de a remuneração do professor e médico guineenses ser uma das piores do mundo enquanto os políticos deste país compram viaturas de 30, 40 e 50 milhões de francos CFA, a custa do erário público?
Sem excluir totalmente a responsabilidade dos professores no presente quadro sombrio do ensino nacional que, em diferentes ocasiões, são penetrados e influenciados pelas agendas politiqueiras visando interesses obscuros. Este é um fato. Mas também indissociável está a infeliz estratégia mais profunda do político guineense em manter o professor na dependência e através disso vedar os cidadãos de terem acesso aos conhecimentos e serem donos do seu destino. É o que justifica igualmente a permanência do fenómeno de “bolsas” para estrangeiro ao invés de um investimento robusto sério localmente através de construção de infraestruturas modernas (universidade pública de raiz, escolas politécnicas e academias de excelência).
Neste desgraçado sistema, só teria acesso ao ensino de qualidade os filhos dos que roubam ao Estado. A igualdade de oportunidades não passa de um simples slogan eleitoralista visando a enganar aos menos atentos e aos adormecidos da miséria imposta.
A crónica situação atual da educação, resultado de desgoverno em detrimento do amadorismo, precisa de um remédio que necessariamente passará pela ruptura com o atual paradigma de indiferença, ausência de visão e de prioridades. Essa mudança de direção só será possível quando a liderança política for encarnada por pessoas que atribuem à educação o seu justo valor, de instrumento transformador da sociedade.
Por: Redação
OdemocrataGB
Ao invés de humildemente promover um diálogo sério sobre a possibilidade de se encontrar uma solução mínima e parcial ao crónico quadro educativo, tendo em conta a conjuntura, o chefe do executivo preferiu a lógica de extremismo e diabolização para com a classe professoral. Aliás, já havia qualificado de selvagens as reivindicações da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) antes de compreender que tinha colocado o pé na lama e começar um diálogo sério.
Infelizmente, continua a repetir os erros de palmatória a semelhança do anterior ministro do Comércio, Victor Mandinga, que num ato de demagogia e propaganda política, quis carregar o pesado fardo de anarquia do sistema educativo aos professores, ao ponto de os chamar de incompetentes, advogando a sua substituição por estrangeiros. Caricato, senão uma aberração sintomática!
Quem define a visão e a política para o setor educativo, se é que existe realmente! São os professores responsáveis pela planificação e coordenação no sistema do ensino guineense? Qual é a causa da acumulação de dívidas para com os docentes na Guiné-Bissau? Porque os professores são descontados no final de cada greve e os deputados “imunes” depois de três anos sem trabalhar? São mais guineenses que os professores?
Quem é responsável pela existência de professores “fantasmas”? O senhor Primeiro-ministro acredita que as greves são as causas do descalabro do ensino guineense ou são antes de tudo, uma consequência da falência da falhada elite dirigente nacional? O Primeiro-ministro podia explicar a razão pela qual os seus filhos sempre estudaram no estrangeiro, em França, no Senegal e nos Estados Unidos? A procura da qualidade que estaria na base dessa escolha, porque no país de Cabral só reina a banalidade? Qual é a razão de a remuneração do professor e médico guineenses ser uma das piores do mundo enquanto os políticos deste país compram viaturas de 30, 40 e 50 milhões de francos CFA, a custa do erário público?
Sem excluir totalmente a responsabilidade dos professores no presente quadro sombrio do ensino nacional que, em diferentes ocasiões, são penetrados e influenciados pelas agendas politiqueiras visando interesses obscuros. Este é um fato. Mas também indissociável está a infeliz estratégia mais profunda do político guineense em manter o professor na dependência e através disso vedar os cidadãos de terem acesso aos conhecimentos e serem donos do seu destino. É o que justifica igualmente a permanência do fenómeno de “bolsas” para estrangeiro ao invés de um investimento robusto sério localmente através de construção de infraestruturas modernas (universidade pública de raiz, escolas politécnicas e academias de excelência).
Neste desgraçado sistema, só teria acesso ao ensino de qualidade os filhos dos que roubam ao Estado. A igualdade de oportunidades não passa de um simples slogan eleitoralista visando a enganar aos menos atentos e aos adormecidos da miséria imposta.
A crónica situação atual da educação, resultado de desgoverno em detrimento do amadorismo, precisa de um remédio que necessariamente passará pela ruptura com o atual paradigma de indiferença, ausência de visão e de prioridades. Essa mudança de direção só será possível quando a liderança política for encarnada por pessoas que atribuem à educação o seu justo valor, de instrumento transformador da sociedade.
Por: Redação
OdemocrataGB
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quinta-feira, novembro 29, 2018
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quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Próximas eleições são decisivas para estabilidade na Guiné-Bissau - Governo
O ministro da Presidência e do Conselho de Ministros da Guiné-Bissau, Agnelo Regala, disse hoje que as próximas eleições são decisivas para a estabilidade política do país, sublinhando que a situação económica e social é "preocupante".
"Estas eleições serão uma etapa decisiva para restabelecer a estabilidade política no nosso país mas, nesse sentido, apenas um passo no começar de uma nova era - bem mais difícil - para a Guiné-Bissau", afirmou Agnelo Regala.
O ministro falava na cerimónia de abertura do Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, organizado pelo Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e o Governo guineense.
"Não podemos esquecer que a situação económica e social que se vive na Guiné-Bissau é preocupante. A redução da pobreza, um dos principais Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento, é um objetivo que não tem sido possível atingir", salientou.
Para Agnelo Regala, um dos principais problemas enfrentados pela Guiné-Bissau é a fragilidade das instituições de Estado, o que tem contribuído para "enfraquecer a capacidade do país de traduzir a riqueza dos seus recursos naturais em crescimento económico e desenvolvimento para o bem-estar da população".
"A construção das instituições do Estado da Guiné-Bissau deve, portanto, ser um dos primeiros passos na criação de condições propícias à paz e à estabilidade sustentável", disse.
Sobre o diálogo nacional, Agnelo Regala salientou que o tráfico de drogas "corrói as instituições do Estado, gera corrupção, distorce a economia e impede o desenvolvimento".
Nesse sentido, defendeu que os guineenses devem fazer um "compromisso nacional" para uma estratégia bem-sucedida de combate à criminalidade organizada transnacional.
"A Guiné-Bissau não é produtor, nem consumidor (de drogas), mas a fragilidade do Estado tem sido aproveitada e o seu território tem sido mal-apropriado como ponto de passagem", afirmou.
O diálogo nacional deverá, sublinhou o ministro, contribuir para que o "Estado recupere a confiança dos parceiros internacionais e atraia financiamento para a implementação das prioridades identificadas".
O Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, que vai decorrer até quinta-feira, vai analisar as propostas para fortalecimento do quadro legal e das instituições na supervisão e combate ao crime organizado, melhorar a capacidade de produção de relatório sobre o crime e o diálogo entre as autoridades nacionais e criar mecanismos de coordenação com os parceiros internacionais.
DN.PT
"Estas eleições serão uma etapa decisiva para restabelecer a estabilidade política no nosso país mas, nesse sentido, apenas um passo no começar de uma nova era - bem mais difícil - para a Guiné-Bissau", afirmou Agnelo Regala.
O ministro falava na cerimónia de abertura do Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, organizado pelo Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau (UNIOGBIS) e o Governo guineense.
"Não podemos esquecer que a situação económica e social que se vive na Guiné-Bissau é preocupante. A redução da pobreza, um dos principais Objetivos do Milénio para o Desenvolvimento, é um objetivo que não tem sido possível atingir", salientou.
Para Agnelo Regala, um dos principais problemas enfrentados pela Guiné-Bissau é a fragilidade das instituições de Estado, o que tem contribuído para "enfraquecer a capacidade do país de traduzir a riqueza dos seus recursos naturais em crescimento económico e desenvolvimento para o bem-estar da população".
"A construção das instituições do Estado da Guiné-Bissau deve, portanto, ser um dos primeiros passos na criação de condições propícias à paz e à estabilidade sustentável", disse.
Sobre o diálogo nacional, Agnelo Regala salientou que o tráfico de drogas "corrói as instituições do Estado, gera corrupção, distorce a economia e impede o desenvolvimento".
Nesse sentido, defendeu que os guineenses devem fazer um "compromisso nacional" para uma estratégia bem-sucedida de combate à criminalidade organizada transnacional.
"A Guiné-Bissau não é produtor, nem consumidor (de drogas), mas a fragilidade do Estado tem sido aproveitada e o seu território tem sido mal-apropriado como ponto de passagem", afirmou.
O diálogo nacional deverá, sublinhou o ministro, contribuir para que o "Estado recupere a confiança dos parceiros internacionais e atraia financiamento para a implementação das prioridades identificadas".
O Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada e Transnacional, que vai decorrer até quinta-feira, vai analisar as propostas para fortalecimento do quadro legal e das instituições na supervisão e combate ao crime organizado, melhorar a capacidade de produção de relatório sobre o crime e o diálogo entre as autoridades nacionais e criar mecanismos de coordenação com os parceiros internacionais.
DN.PT
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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GTAPE contra a demência...
C O M U N I C A D O
O Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) continua engajado em assegurar, de forma transparente, o registo dos cidadãos-eleitores com vista as próximas Eleições Legislativas.
Neste âmbito, o GTAPE apela a opinião publica a fazer recurso aos meios legais existentes para todos os esclarecimentos decorrentes do processo, declinando a campanha de desinformação que alguns atores políticos têm posto a circular sobre a fiabilidade do processo.
Para que conste, os kits doados pelo Governo nigeriano são configurados com um software semelhante ao utilizado pela Comissão Nacional Eleitoral Independente da Nigéria, mas em observância da Lei Eleitoral guineense e integrando a cartografia nacional.
Este Software é constituído por duas partes: Uma que é instalada nos Kits do Recenseamento, que permitem a coleta dos dados dos eleitores, e uma segunda parte, instalada no servidor, que permite fazer a consolidação dos dados, produção de listas provisórias e emissão dos cadernos eleitorais.
Outrossim, o GTAPE quer esclarecer que apos ter recebido o Servidor, doado pela República do Timor-Leste, o mesmo está a ser operacionalizado nas instalações do GTAPE em Bissau. Esta operacionalização passa, de um lado, pela instalação do sistema operativo e, por outro lado, pela instalação da aplicação do sistema de recenseamento eleitoral em curso.
Todas essas operações têm sido realizadas pela equipa técnica do GTAPE, com apoio técnico e financeiro da Nigéria e de Timor-Leste, sendo que a sincronização dos dados globais será feita igualmente nas instalações do GTAPE, na presença dos observadores indigitados pelos partidos políticos.
Além das ações acima referidas, e para assegurar maior transparência do processo, os dados recolhidos serão consolidados, e ato continuo, detetados e corrigidos os eventuais erros e duplicações de registos, através das informações biométricas constantes das impressões digitais dos eleitores.
As etapas percorridas do início a esta fase do processo, evidenciam a preocupação do GTAPE em conferir ao processo maior transparência, por forma a aumentar o nível de confiança dos cidadãos e diferentes atores envolvidos.
O GTAPE aproveita para renovar o seu apelo a todos os cidadãos com a capacidade eleitoral ativa que ainda não recensearam a exercerem este direito cívico.
O Diretor Geral a.i
Cristiano Na BETAM - A
Fonte: ditaduraeconsenso
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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Os agentes da polícia de Tchalana, Sector de Mansoa, espancaram brutalmente um cidadão nacional, ontem dia 27 de Novembro.
A prática de torturas perpetradas pelos agentes da POP tem sido recorrente na Guiné-Bissau, com o agravante de os autores materiais e morais nunca são punidos, e, pelo contrário, beneficiam da protecção da hierarquia da corporação.
A inação das autoridades nacionais perante este e outros casos de abusos e arbitrariedades perpetradas pelas forças de segurança, consubstancia num incentivo inaceitável às ilegalidades, os quais prejudicam sobremaneira credibilidade e reputação do Estado guineense.
A LGDH exige que os autores deste triste e criminoso acto, sejam devidamente identificados, punidos e expurgados no seio da corporação policial.
LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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COMUNIDADE GUINEENSE LAMENTA CANCELAMENTO DE REGISTO ELEITORAL EM COIMBRA E NORTE DE PORTUGAL E QUER INTERVENÇÃO DO PRESIDENTE
A comunidade guineense em Coimbra lamentou o cancelamento do processo de recenseamento eleitoral na zona centro de Portugal, nomeadamente em Coimbra, Aveiro, Águeda e toda a zona norte daquele país europeu da expressão portuguesa. Na carta datada de 26 do mês em curso e que a redação do Jornal O Democrata teve acesso, a comunidade diz estar preocupada com o silêncio das autoridades competentes no concernente ao cancelamento do registo eleitoral nestas zonas.
“Desde o último e-mail enviado pela nossa Embaixada em Lisboa que, endereçou uma comunicação à Organização dos Estudantes Guineenses em Coimbra sobre o cancelamento do processo de recenseamento “sine die”, já se passaram duas semanas e ainda não tivemos nenhum comunicado oficial das autoridades competentes sobre a matéria”, lê-se na carta endereçada ao Chefe de Estado guineense, todavia sublinha que a razão do cancelamento do processo de recenseamento invocada no e-mail da Embaixada não descreve em pormenores as verdadeiras razões do cancelamento do processo, limitando apenas a evocar “ razões superiores”.
“Entendemos que não podemos ser excluídos neste pleito eleitoral por ser muito crucial e de grande importância para o futuro do nosso país. Acreditamos que é do interesse da V. Excelência de ver um recenseamento mais inclusivo possível, e um processo eleitoral justo, livre e transparente. Sendo assim, acreditamos que não permitirá que esta situação permaneça irresolvida”, sustenta a missiva da comunidade guineense residente em Coimbra.
“ Direitos, liberdades e garantias previstas na Constituição da República da Guiné-Bissau são direitos inalienáveis e intransmissíveis, que obrigam as autoridades competentes proteger e o dever de garantir o seu exercício”, espelha a comunidade na sua carta, para de seguida afirmar que o direito ao voto nunca pode ser posto em causa por mera negligência da administração eleitoral.
No entanto, informa que os cidadãos guineenses residentes na diáspora, em particular os guineenses residentes em Coimbra, gozam do direito cívico, e têm capacidade eleitoral passiva e ativa na escolha dos titulares dos órgãos do poder político. Por isso, apela o Presidente José Mário Vaz que se posicione e use a sua influência para a retoma urgente do processo de recenseamento.
Por: Redação
OdemocrataGB
“Desde o último e-mail enviado pela nossa Embaixada em Lisboa que, endereçou uma comunicação à Organização dos Estudantes Guineenses em Coimbra sobre o cancelamento do processo de recenseamento “sine die”, já se passaram duas semanas e ainda não tivemos nenhum comunicado oficial das autoridades competentes sobre a matéria”, lê-se na carta endereçada ao Chefe de Estado guineense, todavia sublinha que a razão do cancelamento do processo de recenseamento invocada no e-mail da Embaixada não descreve em pormenores as verdadeiras razões do cancelamento do processo, limitando apenas a evocar “ razões superiores”.
“Entendemos que não podemos ser excluídos neste pleito eleitoral por ser muito crucial e de grande importância para o futuro do nosso país. Acreditamos que é do interesse da V. Excelência de ver um recenseamento mais inclusivo possível, e um processo eleitoral justo, livre e transparente. Sendo assim, acreditamos que não permitirá que esta situação permaneça irresolvida”, sustenta a missiva da comunidade guineense residente em Coimbra.
“ Direitos, liberdades e garantias previstas na Constituição da República da Guiné-Bissau são direitos inalienáveis e intransmissíveis, que obrigam as autoridades competentes proteger e o dever de garantir o seu exercício”, espelha a comunidade na sua carta, para de seguida afirmar que o direito ao voto nunca pode ser posto em causa por mera negligência da administração eleitoral.
No entanto, informa que os cidadãos guineenses residentes na diáspora, em particular os guineenses residentes em Coimbra, gozam do direito cívico, e têm capacidade eleitoral passiva e ativa na escolha dos titulares dos órgãos do poder político. Por isso, apela o Presidente José Mário Vaz que se posicione e use a sua influência para a retoma urgente do processo de recenseamento.
Por: Redação
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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PRESIDENTE PEDE INVESTIMENTO INTERNACIONAL
O presidente da república, José Mário Vaz, pede investimento dos empresários da Comunidade dos Países da África Ocidental (CPLP) na Guiné-Bissau para criação da riqueza nacional
José Mário Vaz falando aos jornalistas, esta quarta-feira (28), a margem da abertura da feira das Empresas Bissau, disse ainda que “nenhum” país avança sem as empresas que igualmente geram emprego jovem.
"Vim dar forças e coragem aos homens de negócios de Portugal, tenho a consciência clara de que nenhum país avança sem as empresas, são as empresas que criam as riquezas e são as empresas que criam os empregos, e este grande sector consegue avançar um país. Os empresários vieram num momento certo. O país está estável mas o que falta neste momento é o trabalho e quem dá os trabalhos são as empresas, o Governo e em especial o Presidente da Republica estão abertos em apoiar o sector privado"
O Presidente do Instituto de Formação da CPLP, Laurentino Ferreira, disse que a Guiné-Bissau, sendo um país de oportunidades, existem factores favoráveis para o desenvolvimento.
“A Guiné tem todos os factores para desenvolver ou seja por vezes as ideias que passam para o exterior, infelizmente, é de uma Guiné instável, mas os empresários que têm apoiado e que pretendem investir cá chegam e têm uma nução completamente diferente. A Guiné-Bissau é um país estável, é um país de oportunidades dos empresários Portugueses ou da Comunidades dos Países da Língua Portuguesa que pode se aproveitar muitas oportunidades que existem por isso aconselho os empresários que venham porque as oportunidades são muitas”
A Feira das Empresas Bissau, tem a duração de dois dias, e serão vendidos vários produtos de construção civil, da limpeza, da agrícola, os produtos alimentícios.
Igualmente é aberto um painel sobre investimento e oportunidades de negócios e parceiros de investimento.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
radiosolmansi.net
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada Transnacional
A conferência “Diálogo Nacional sobre Combate à Criminalidade Organizada Transnacional” iniciou de 28 a 29 de novembro, no hotel Azalai. Esta é uma iniciativa do governo em parceria com o Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, porque em Junho de 2018, o Presidente da República e o Governo da Guiné-Bissau solicitaram o apoio das Nações Unidas para o combate à criminalidade organizada.
A conferência foi presidida pelo Ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Sr. Agnelo Regalla, em representação do Primeiro Ministro. Também estiveram presentes na cerimónia o Ministro da Justiça, Co-Presidentes do Grupo Resultado 1 do Quadro da Parceria Estratégica entre as Nações Unidas e a Guiné-Bissau, representantes da comunidade internacional, sociedade civil e ONG’s.
O Diálogo Nacional tem como objectivo o estabelecimento de um entendimento comum sobre a dimensão e urgência do combate à criminalidade organizada transnacional e a identificação de medidas de curto prazo que possam apoiar o desenvolvimento e implementação efetiva e eficaz de um Plano Nacional de Combate à Criminalidade Organizada Transnacional (Plano Nacional).
O Conselho de Segurança, através da Resolução 2404 (2018), definiu, entre outras, como prioridade para o UNIOGBIS a “assessoria estratégica e técnica e o apoio ao Governo da Guiné-Bissau no combate ao tráfico de droga e criminalidade organizada, em estreita colaboração com a UNODC”.
ONU na Guiné-Bissau
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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ORAGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS LANÇAM PROJECTO DE SENSIBILIZAÇÃO AO VOTO
Foi lançado oficialmente esta quarta-feira (28 de Novembro) em Bissau, o projecto “Nhá Voto-para uma cidadania mais activa dos guineenses”.
A iniciativa é das organizações não-governamentais InnovaLab-que atuam no campo do empreendedorismo e das tecnologias e o Observatório da Democracia e Governança da Guiné-Bissau (ODG).
Na cerimónia de lançamento, foi apresentado a página web www.nhavoto.org, que irá assegurar aos cidadãos o acesso digital de todos os instrumentos legais ligado ao processo eleitoral e de governação actual no país.
Depois do lançamento o coordenador da ONG InnovaLab, Abdulai Bary disse que “essa iniciativa surge depois de uma profunda reflexão entre os jovens voluntários membros da InnovaLab e ODG, que acham que há possibilidade de usar as novas tecnologias para contribuir no processo de desenvolvimento do nosso país”.
Já o Secretário-geral do Observatório da Democracia e Governança da Guiné-Bissau Amadu Djamanca diz que a sua organização vai lutar contra a corrupção e denunciar tudo que está mal neste processo democrático.
“Vamos lutar contra a corrupção e contra desvios de procedimentos administrativos, e vamos denunciar tudo que esta mal neste processo democrático”, para depois enaltecer que “o povo da Guiné-Bissau, infelizmente foi imposto a democracia, talvez é por isso que até agora continuamos nessa luta pelo poder”, enfatizou.
Na mesma ocasião o ex-ministro da juventude Doménico Sanca admite que há necessidade de medir os políticos pelos actos que se realizam porque muitas das vezes os populares é que são vítima.
“Há necessidade de medir cada político, cada deputado, cada ministro e presidente da República pelos actos que realizam. Nós estamos acostumados a ver programas políticos que são muitos bonitos onde há muitas promessas, mas na verdade chegamos ao fim de um ciclo que muitas das vezes na Guiné-Bissau não acaba. Felizmente, chegamos a fim de um determinado ciclo em que nada foi feita e a nossa população é sempre a vítima”
O projecto “Nhá Voto-para uma cidadania mais activa dos guineenses”, serve também para sensibilizar os cidadãos de todos os géneros e faixas etárias, no sentido de participarem activa e positivamente no processo democrático e de governação do país, através de um voto responsável e acompanhamento das actividades governativas.
Por: Braima Sigá
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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CENTRO DE SAÚDE DE ONDAME COM FALTA DE SALAS DE ATENDIMENTO
O pequeno centro de saúde de secção de Ondame, região de Biombo, depara com dificuldades de todas as ordens desde o próprio compartimento, água potável e luz eléctrica.
A revelação é feita pelo responsável da área sanitária de Ondame Maxwell Baial Sambu durante uma reportagem da RSM à região.
“ As dificuldades são muitas começando por próprio compartimento do centro que é muito pequena. A sala de porto foi dividido em duas para obtermos uma sala pós-parto. Gostaríamos, se possível que o centro seja ampliado”, referiu.
A outra dificuldade, segundo o responsável tem a ver com água potável e os painéis solares. “ Os painéis solares não conseguem acumular muita carga ao longo do dia por causa das árvores ao redor dos mesmos”.
Por outro lado, anunciou que doenças mais frequentes neste momento na secção são a infecção respiratória aguda motivada pela mudança de clima e paludismo tendo sublinhado que “ há muita procura do centro pelos populares da zona”.
De referir que Ministério da Saúde Pública anunciou em Março do ano passado que vai reabilitar 45 centros de saúde do interior do país, numa iniciativa orçada em 1,4 mil milhões de francos CFA (2,1 milhões de euros) e financiado por organismos internacionais.
Dos 145 centros de saúde que existem na Guiné-Bissau, o ministério identificou 45 que vão ser reabilitados e equipados com painéis solares, melhorados em termos de higiene e passar a ter furos de água, incluindo o centro de saúde de Ondame.
O projecto conta com o financiamento da União Europeia (UE), da Agência Americana para o Desenvolvimento Internacional e conta também com apoio da Holanda.
Entretanto, a nossa reportagem falou com comandante adjunto da polícia da ordem pública no local que afirmou que “ neste momento não temos grandes problemas a nível da secção. Período de maior conturbação, e na época de campanha de caju onde se registam vários casos de agressões físicas motivadas pela embriaguez”.
Biombo é uma região da Guiné-Bissau, a sua capital é a vila de Quinhamel. Possui 93.039 habitantes (censo 2009), correspondente a 6,42% da população do país. É a segunda região mais pequena do país.
Por: Nautaran Marcos Có
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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MEMO GTAPE
1- SINCRONIZAÇÃO E INSTALAÇÃO REMOTA DO SERVER
- Está a ser feita a partir da Nigéria por uma firma que nunca deu a cara para explicar e apresentar o Software.
- Como pode a sincronização da Base de Dados de um País Soberano, ser feita a partir da Nigéria e com que credibilidade e transparência?
- Qual o objectivo da instalação rápida de todos os dados dos Backps no servidor de forma remota, permitindo os Nigerianos ficarem na posse dos mesmos e ainda serem os únicos a terem a chave do software instalado no Server, sendo por este meio os únicos a poderem ter acesso para modificar, alterar, actualizar e processarem o que bem entenderem.
- A Guiné Bissau é um País independente e Soberano, por este facto constitucional e ainda por imposição legal, Artº 16 da Lei do Recenseamento, a gestão do sistema informático cabe exclusivamente ao Governo da Guiné Bissau e não a qualquer firma Nigeriana.
2- PERIGO DESTA INSTALAÇÃO REMOTA
Permitirá a firma Nigeriana estar na posse de todos os dados podendo manipula-los consoante fôr solicitado, não podendo ser detectado qualquer anomalia nas auditorias, porquanto a plataforma informática será ajustada para o efeito de auditorias pelos gestores do sistema, os Nigerianos e reajustada posteriormente para os fins pretendidos, ou seja, a garantia da Victória do PAIGC nas próximas Eleições.
3- MEDIDAS
A Gtape, deve suspender de imediato esta sincronização e solicitar a presença imediata dos responsáveis pelo desenvolvimento do sistema, único que têm acesso a ele, para que expliquem e façam os nossos técnicos perceber as camadas que constituem a Base de Dados.
Prs Bissau
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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S. Tomé e Príncipe: Moradores de Neves barricam estradas e cortam ligação rodoviária com a capital
Moradores da cidade de Neves ergueram barricadas e cortaram a ligação rodoviária com a capital em protesto contra três dias consecutivos de falta de energia elétrica.
Moradores da cidade de Neves, norte de São Tomé, ergueram barricadas e cortaram a ligação rodoviária com a capital em protesto contra três dias consecutivos de falta de energia elétrica, e agrediram trabalhadores da empresa de energia, indicou fonte local.
A energia já foi restabelecida, mas os populares decidiram que só esta quarta-feira permitirão a circulação de pessoas e bens pela única via de acesso entre a capital e o norte da ilha.
Trabalhadores da Empresa de Água e Eletricidade (Emae), que se encontravam no local foram agredidos e os populares não permitiram que uma ambulância que socorria esta terça-feira uma parturiente em gestação difícil saísse de Neves para o hospital central na capital.
Profissionais da saúde foram obrigados a transferir a parturiente da ambulância para um táxi que se encontrava de outro lado da barricada para ser levada ao hospital.
Os camiões da Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo (Enco) e da fábrica de cerveja Rosema que abastecem a capital e outras localidades do país a partir da cidade de Neves foram impedidos de ultrapassar a linha de barricada montada pelos populares.
A cidade de Neves é a capital do distrito de Lembá, situada a mais de 30 quilómetros da capital, São Tomé.
Muitos populares têm recorrido a canoas (pirogas) para chegarem à capital, via mar, e regressar às suas comunidades.
O Governo ainda não se pronunciou sobre o assunto, bem como a Empresa de Água e Eletricidade.
No mês passado, o país viveu uma sequência de barricadas em vários pontos do país, que foram entretanto interrompidas depois de o Governo ter prometido “repor a autoridade do Estado” e o Presidente da República, Evaristo Carvalho, ter instado o executivo a responsabilizar criminalmente todos aqueles que provocaram a destruição do património do Estado com barricadas e queimas de pneus e impediram a livre circulação de pessoas e bens.
São Tomé vive uma crise de energia há mais de três meses, que se agravou nas últimas semanas.
interlusofona.info
Moradores da cidade de Neves, norte de São Tomé, ergueram barricadas e cortaram a ligação rodoviária com a capital em protesto contra três dias consecutivos de falta de energia elétrica, e agrediram trabalhadores da empresa de energia, indicou fonte local.
A energia já foi restabelecida, mas os populares decidiram que só esta quarta-feira permitirão a circulação de pessoas e bens pela única via de acesso entre a capital e o norte da ilha.
Trabalhadores da Empresa de Água e Eletricidade (Emae), que se encontravam no local foram agredidos e os populares não permitiram que uma ambulância que socorria esta terça-feira uma parturiente em gestação difícil saísse de Neves para o hospital central na capital.
Profissionais da saúde foram obrigados a transferir a parturiente da ambulância para um táxi que se encontrava de outro lado da barricada para ser levada ao hospital.
Os camiões da Empresa Nacional de Combustíveis e Óleo (Enco) e da fábrica de cerveja Rosema que abastecem a capital e outras localidades do país a partir da cidade de Neves foram impedidos de ultrapassar a linha de barricada montada pelos populares.
A cidade de Neves é a capital do distrito de Lembá, situada a mais de 30 quilómetros da capital, São Tomé.
Muitos populares têm recorrido a canoas (pirogas) para chegarem à capital, via mar, e regressar às suas comunidades.
O Governo ainda não se pronunciou sobre o assunto, bem como a Empresa de Água e Eletricidade.
No mês passado, o país viveu uma sequência de barricadas em vários pontos do país, que foram entretanto interrompidas depois de o Governo ter prometido “repor a autoridade do Estado” e o Presidente da República, Evaristo Carvalho, ter instado o executivo a responsabilizar criminalmente todos aqueles que provocaram a destruição do património do Estado com barricadas e queimas de pneus e impediram a livre circulação de pessoas e bens.
São Tomé vive uma crise de energia há mais de três meses, que se agravou nas últimas semanas.
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Bolsonaro diz que ‘Mais Médicos’ era pretexto do PT para financiar ditadura cubana
O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, acusou na rede social Twitter, o Partido dos Trabalhadores de "financiar a ditadura" cubana através do programa 'Mais Médicos".
O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, acusou esta terça-feira, na rede social Twitter, o Partido dos Trabalhadores (PT) de “financiar a ditadura” cubana através do programa ‘Mais Médicos”.
“Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do ‘Mais Médicos’ por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros. Está claro que o acordo do PT era pretexto para financiar a ditadura membro do foro de São Paulo”, escreve Bolsonaro.
O futuro Presidente do Brasil acrescentou ainda: “Há outros acordos suspeitos claramente inviáveis que reforçam a ideia de que o nosso país estava disfarçadamente servindo de fonte de renda de partidos alinhados ideologicamente na América Latina, com nossa soberania dando lugar a uma verdadeira submissão ideológica. Não mais!”, declarou, sem identificar a que acordos se referia.
No entanto, para o representante da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) no Brasil, Joaquín Molina, a chegada de médicos cubanos para atuar no programa ‘Mais Médicos’ representou uma resposta de emergência ao momento que o país atravessava: o Brasil “estava desesperado” devido à falta de profissionais no interior, garantiu Molina, citado pelo jornal Folha de São Paulo.
Segundo o representante da OPAS, que está no país desde 2012 e acompanhou o programa desde o início, “a necessidade de médicos estrangeiros era óbvia”.
“Quando o Brasil criou o programa ‘Mais Médicos’, ele estava numa situação desesperada, com milhares de vagas lançadas sucessivamente todos os anos [pelos municípios] e não ocupadas. E as que estavam ocupadas eram de forma parcial. Havia médicos por oito horas, 20 horas na semana, mas nunca com jornada de 40 horas”, afirmou.
O envio de médicos cubanos para o exterior é uma tradição de longa data de Cuba, mas é também uma das principais fontes de proveito económico para o país — do qual se estima um retorno de mais de nove mil milhões de euros por ano.
Perante a repentina situação de ausência de médicos de Cuba em determinadas regiões, o atual Ministério da Saúde do Brasil, liderado Gilberto Occhi, apressou-se a arranjar uma solução de emergência para suprir a ausência dos profissionais cubanos.
Dessa forma, foram disponibilizadas 8.517 vagas para um novo edital do programa ‘Mais Médicos’, a serem ocupadas por médicos brasileiros inscritos no conselho regional de medicina ou com diploma revalidado no país, e que estejam disponíveis a atuar em 2.824 municípios do país, que eram anteriormente ocupadas por médicos da cooperação com Cuba.
A solução encontrada pelo presente Governo brasileiro parece ter sustido efeito, onde no mais recente balanço do Ministério da Saúde do Brasil é possível verificar que cerca de 97% das vagas do novo edital já foram preenchidas.
No total, 8.230 profissionais já estão alocados nos respetivos municípios para atuação imediata e, até ao momento, 40 desses médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde, informou a pasta da Saúde nesta segunda-feira.
O programa “Mais Médicos” foi criado em 2013 pela então Presidente brasileira Dilma Rousseff e permitiu a milhares de médicos cubanos a prestação de cuidados às populações das áreas mais pobres e remotas do Brasil.
interlusofona.info
O Presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro, acusou esta terça-feira, na rede social Twitter, o Partido dos Trabalhadores (PT) de “financiar a ditadura” cubana através do programa ‘Mais Médicos”.
“Após Cuba irresponsavelmente retirar-se do ‘Mais Médicos’ por não aceitar dar liberdade e salário integral aos seus cidadãos, quase 100% das vagas já foram preenchidas por brasileiros. Está claro que o acordo do PT era pretexto para financiar a ditadura membro do foro de São Paulo”, escreve Bolsonaro.
O futuro Presidente do Brasil acrescentou ainda: “Há outros acordos suspeitos claramente inviáveis que reforçam a ideia de que o nosso país estava disfarçadamente servindo de fonte de renda de partidos alinhados ideologicamente na América Latina, com nossa soberania dando lugar a uma verdadeira submissão ideológica. Não mais!”, declarou, sem identificar a que acordos se referia.
No entanto, para o representante da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde) no Brasil, Joaquín Molina, a chegada de médicos cubanos para atuar no programa ‘Mais Médicos’ representou uma resposta de emergência ao momento que o país atravessava: o Brasil “estava desesperado” devido à falta de profissionais no interior, garantiu Molina, citado pelo jornal Folha de São Paulo.
Segundo o representante da OPAS, que está no país desde 2012 e acompanhou o programa desde o início, “a necessidade de médicos estrangeiros era óbvia”.
“Quando o Brasil criou o programa ‘Mais Médicos’, ele estava numa situação desesperada, com milhares de vagas lançadas sucessivamente todos os anos [pelos municípios] e não ocupadas. E as que estavam ocupadas eram de forma parcial. Havia médicos por oito horas, 20 horas na semana, mas nunca com jornada de 40 horas”, afirmou.
O envio de médicos cubanos para o exterior é uma tradição de longa data de Cuba, mas é também uma das principais fontes de proveito económico para o país — do qual se estima um retorno de mais de nove mil milhões de euros por ano.
Perante a repentina situação de ausência de médicos de Cuba em determinadas regiões, o atual Ministério da Saúde do Brasil, liderado Gilberto Occhi, apressou-se a arranjar uma solução de emergência para suprir a ausência dos profissionais cubanos.
Dessa forma, foram disponibilizadas 8.517 vagas para um novo edital do programa ‘Mais Médicos’, a serem ocupadas por médicos brasileiros inscritos no conselho regional de medicina ou com diploma revalidado no país, e que estejam disponíveis a atuar em 2.824 municípios do país, que eram anteriormente ocupadas por médicos da cooperação com Cuba.
A solução encontrada pelo presente Governo brasileiro parece ter sustido efeito, onde no mais recente balanço do Ministério da Saúde do Brasil é possível verificar que cerca de 97% das vagas do novo edital já foram preenchidas.
No total, 8.230 profissionais já estão alocados nos respetivos municípios para atuação imediata e, até ao momento, 40 desses médicos já se apresentaram nas unidades básicas de saúde, informou a pasta da Saúde nesta segunda-feira.
O programa “Mais Médicos” foi criado em 2013 pela então Presidente brasileira Dilma Rousseff e permitiu a milhares de médicos cubanos a prestação de cuidados às populações das áreas mais pobres e remotas do Brasil.
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quarta-feira, novembro 28, 2018
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O avião comercial do futuro chegou. E Portugal é o primeiro a tê-lo
A TAP Air Portugal é a primeira companhia aérea do mundo a receber o novo Airbus A330neo, que começa a viajar já a partir do próximo mês.
Rita Carvalho Pereira
Para um mero passageiro, um leigo que o vê de fora, parece apenas mais um avião. Um pouco maior, sim, mas uma aeronave semelhante a todas as outras. É só quando entramos no novo Airbus A330neo que percebemos as diferenças.
O enorme espaço disponível é a primeira coisa que salta à vista. Não tem duas, mas três grandes filas de assentos. Imensos lugares distribuídos por três classes, cada uma mais confortável (e pomposa) que a outra.
Os assentos - que (percebe-se depois) podem ser transformados em camas, já que se inclinam totalmente para trás, de modo a permitir ao passageiro que se deite - estão rodeados de ecrãs por todos os lados (pode até questionar-se quem precisa de tantos visores de uma só vez).
Há espaço para comer, para ler, e tudo na maior das privacidades, com subtis divisórias entre os lugares dos vários passageiros.
Quando nos levantamos para fazer uma pequena visita à casa de banho e, depois, lavamos as mãos, a surpresa está numa torneira inteligente, que liga e desliga sozinha, sem que seja preciso tocar-lhe.
Este avião que parece igual aos outros tem, afinal, muito que se lhe diga. A TSF esteve a bordo do novo Airbus A330neo e conta-lhe o que esperar da mais recente aquisição aeronáutica portuguesa.
É espaçoso
O avião que agora chega a Portugal dispõe de 298 lugares (com a cabine dividida em três classes: 34 lugares em "full-flat" - significa que pode, literalmente, deitar-se na sua cadeira para fazer uma sesta - em executiva; 96 lugares na classe económica plus e 168 na classe económica). Pode, no entanto, esticar a capacidade até aos 440 passageiros.
Além do espaço para os viajantes, há também mais espaço para as malas, com armários de maior capacidade para arrumar toda a bagagem de mão.
Combate o jetlag
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
Dizem que é uma "iluminação de cabine inovadora". Certo é que o avião conta com 16,7 milhões de cores diferentes de luzes, sendo possível escolher variados cenários de luz, para simular diferentes períodos do dia (imitar desde a luz do dia, à luz de um pôr do sol natural).
O avião conta também com uma cabine de voo ultra silenciosa. O objetivo de tudo isto? Reduzir o cansaço e a sensação de jetlag dos passageiros, durante os voos mais longos.
Mas porque também a tripulação tem direito a descansar, o avião dispõe de dormitórios no nível inferior (sim, há mesmo uma "cavezinha" com camas, onde os tripulantes de bordo podem dormir).
Não deixa ninguém aborrecer-se
O Airbus A330neo oferece sistemas de entretenimento e conectividade de última geração, com vídeo de alta definição, capacidade 3D e ecrãs táteis. Basicamente, sim, podemos ver os filmes que quisermos, com a maior qualidade possível.
É amigo do ambiente
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
Comparado com os últimos modelos semelhantes, o avião reduz em 25% o consumo de combustível, por cada lugar. Feitas as contas, permite uma redução das emissões de CO2 que pode chegar aos 14,2%.
O avião é produzido pela Airbus, a líder global na indústria aeronáutica e espacial, que se associou à Rolls-Royce, para o desenvolvimento de motores de última geração.
A empresa vai fornecer à TAP 21 aviões, dos quais pelo menos dois estarão operacionais até ao final deste ano. Os outros chegarão durante 2019.
Antonoaldo Neves, presidente da TAP, falou num "dia incrível para a TAP e para Portugal", durante a cerimónia de entrega do avião à companhia portuguesa, que aconteceu, esta segunda-feira, no Centro da Airbus em Toulouse, França.
A companhia, da qual o Estado português é o maior acionista (com 50% do capital), não divulgou o custo deste investimento, mas, só para ter uma ideia próxima, o preço médio do último modelo da Airbus, o A330-900, é de 296,4 milhões de dólares (qualquer coisa como 261,2 milhões de euros).
A primeira viagem do Airbus A330neo só vai acontecer a 15 de dezembro e terá como destino o Brasil.
tsf.pt
Rita Carvalho Pereira
Para um mero passageiro, um leigo que o vê de fora, parece apenas mais um avião. Um pouco maior, sim, mas uma aeronave semelhante a todas as outras. É só quando entramos no novo Airbus A330neo que percebemos as diferenças.
O enorme espaço disponível é a primeira coisa que salta à vista. Não tem duas, mas três grandes filas de assentos. Imensos lugares distribuídos por três classes, cada uma mais confortável (e pomposa) que a outra.
Os assentos - que (percebe-se depois) podem ser transformados em camas, já que se inclinam totalmente para trás, de modo a permitir ao passageiro que se deite - estão rodeados de ecrãs por todos os lados (pode até questionar-se quem precisa de tantos visores de uma só vez).
Há espaço para comer, para ler, e tudo na maior das privacidades, com subtis divisórias entre os lugares dos vários passageiros.
Quando nos levantamos para fazer uma pequena visita à casa de banho e, depois, lavamos as mãos, a surpresa está numa torneira inteligente, que liga e desliga sozinha, sem que seja preciso tocar-lhe.
Este avião que parece igual aos outros tem, afinal, muito que se lhe diga. A TSF esteve a bordo do novo Airbus A330neo e conta-lhe o que esperar da mais recente aquisição aeronáutica portuguesa.
É espaçoso
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
O avião que agora chega a Portugal dispõe de 298 lugares (com a cabine dividida em três classes: 34 lugares em "full-flat" - significa que pode, literalmente, deitar-se na sua cadeira para fazer uma sesta - em executiva; 96 lugares na classe económica plus e 168 na classe económica). Pode, no entanto, esticar a capacidade até aos 440 passageiros.
Além do espaço para os viajantes, há também mais espaço para as malas, com armários de maior capacidade para arrumar toda a bagagem de mão.
Combate o jetlag
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
Dizem que é uma "iluminação de cabine inovadora". Certo é que o avião conta com 16,7 milhões de cores diferentes de luzes, sendo possível escolher variados cenários de luz, para simular diferentes períodos do dia (imitar desde a luz do dia, à luz de um pôr do sol natural).
O avião conta também com uma cabine de voo ultra silenciosa. O objetivo de tudo isto? Reduzir o cansaço e a sensação de jetlag dos passageiros, durante os voos mais longos.
Mas porque também a tripulação tem direito a descansar, o avião dispõe de dormitórios no nível inferior (sim, há mesmo uma "cavezinha" com camas, onde os tripulantes de bordo podem dormir).
Não deixa ninguém aborrecer-se
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
É amigo do ambiente
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
Comparado com os últimos modelos semelhantes, o avião reduz em 25% o consumo de combustível, por cada lugar. Feitas as contas, permite uma redução das emissões de CO2 que pode chegar aos 14,2%.
Foto: Rita Carvalho Pereira/TSF
O avião é produzido pela Airbus, a líder global na indústria aeronáutica e espacial, que se associou à Rolls-Royce, para o desenvolvimento de motores de última geração.
A empresa vai fornecer à TAP 21 aviões, dos quais pelo menos dois estarão operacionais até ao final deste ano. Os outros chegarão durante 2019.
Antonoaldo Neves, presidente da TAP, falou num "dia incrível para a TAP e para Portugal", durante a cerimónia de entrega do avião à companhia portuguesa, que aconteceu, esta segunda-feira, no Centro da Airbus em Toulouse, França.
A companhia, da qual o Estado português é o maior acionista (com 50% do capital), não divulgou o custo deste investimento, mas, só para ter uma ideia próxima, o preço médio do último modelo da Airbus, o A330-900, é de 296,4 milhões de dólares (qualquer coisa como 261,2 milhões de euros).
A primeira viagem do Airbus A330neo só vai acontecer a 15 de dezembro e terá como destino o Brasil.
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