quarta-feira, 11 de julho de 2018
Portugal e Guiné-Bissau analisam em Bissau programa estratégico de cooperação 2015-2020
Representantes dos governos de Portugal e da Guiné-Bissau analisam hoje em Bissau o Programa Estratégico de Cooperação (PEC) 2015-2020, visando, entre outros, desenvolver projetos em prol da paz e consolidação do Estado de direito.
Em nota à imprensa, o ;inistério dos Negócios Estrangeiros (MNE) guineense refere que as consultas políticas entre os dois Estados visão reforçar as relações de cooperação.
As duas delegações são lideradas pelos diretores-gerais da política externa dos respetivos países. Pedro Costa Pereira pela parte portuguesa e João Soares da Gama pela parte guineense.
O encontro decorre na Secretaria do Estado guineense da Cooperação Internacional, no centro de Bissau, na presença, entre outros, do embaixador de Portugal, António de Carvalho.
Em cima da mesa, além do PEC, estão questões ligadas à política, diplomacia, relações comerciais, económicas, socioculturais entre os dois países e ainda agenda internacional, nomeadamente a Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), relações da Guiné-Bissau com a União Europeia, Comunidade Economica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) e a segurança no golfo da Guiné.
Ainda de acordo com a nota à imprensa do MNE guineense, os dois Governos querem tornar anuais estas consultas de forma permitir um acompanhamento regular e avaliação dos resultados alcançados na implementação do PEC.
MB // PJA
Lusa/Fim
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quarta-feira, julho 11, 2018
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CMB - Director de Comunicação considera de ‘irreversível” proibição de lavagem de carros nas vias públicas
Bissau, 11 Jul 18 (ANG) – O Director de Comunicação da Câmara Municipal de Bissau (CMB) afirmou hoje ser ‘irreversível” a decisão tomada pela edilidade de proibir a lavagem de carros nas vias públicas da capital Bissau.
“Enquanto mantivemos a testa da Câmara Municipal de Bissau a operação de remoção de viaturas abandonadas nas bermas das estradas e a interdição de lavagem de carros nas vias públicas vai continuar”, afirmou Zeca Cá em declarações exclusivas à ANG.
Aquele responsável camarário disse ter avisado com antecedência todos os munícipes através dos órgãos da comunicação social sobre a proibição de lavagem das viaturas, vendas nos passeios, fechos das ruas, extracção de areia e vendas dos carros nas vias públicas.
Zeca Cá sublinhou ainda terem advertido aos lavadores de carros para procurarem a cedência, através dos proprietários, de um local apropriado nos interiores dos bairros para depois legalizar na edilidade, mas que não foi o caso.
Informou que numa operação de fiscalização do cumprimento dessa proibição apreenderam cerca de trinta carros e que os proprietários terão como multa 55 mil francos CFA por cada viatura detida.
O director de Comunicação da Câmara Municipal de Bissau aconselha aos moradores de diferentes bairros de Bissau para se abdicarem das práticas de deitar lixos nas valetas e nem permitir que crianças levassem lixos para os contentores quando chove.
Em entrevista segunda-feira à ANG, a rapaziada que se dedica a lavagem de carro pediu a CMB para lhe indicar um lugar alternativo para poderem continuar a exercer as suas actividades que dizem ser seu “ganha pão”, diário.
ANG/DMG/JD/ÂC//SG
Foto Ilustrativo |
Aquele responsável camarário disse ter avisado com antecedência todos os munícipes através dos órgãos da comunicação social sobre a proibição de lavagem das viaturas, vendas nos passeios, fechos das ruas, extracção de areia e vendas dos carros nas vias públicas.
Zeca Cá sublinhou ainda terem advertido aos lavadores de carros para procurarem a cedência, através dos proprietários, de um local apropriado nos interiores dos bairros para depois legalizar na edilidade, mas que não foi o caso.
Informou que numa operação de fiscalização do cumprimento dessa proibição apreenderam cerca de trinta carros e que os proprietários terão como multa 55 mil francos CFA por cada viatura detida.
O director de Comunicação da Câmara Municipal de Bissau aconselha aos moradores de diferentes bairros de Bissau para se abdicarem das práticas de deitar lixos nas valetas e nem permitir que crianças levassem lixos para os contentores quando chove.
Em entrevista segunda-feira à ANG, a rapaziada que se dedica a lavagem de carro pediu a CMB para lhe indicar um lugar alternativo para poderem continuar a exercer as suas actividades que dizem ser seu “ganha pão”, diário.
ANG/DMG/JD/ÂC//SG
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quarta-feira, julho 11, 2018
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Guiné-Bissau: Data para as legislativas em novembro será respeitada?
A quatro meses das eleições legislativas na Guiné-Bissau, muitos obstáculos ainda não estão ultrapassados e algns políticos duvidam se a data para o pleito eleitoral será respeitada.
Foto de arquivo: Eleições presidenciais na Guiné-Bissau (2014)
A realização das eleições legislativas na data fixada, a 18 de novembro do ano corrente, é a grande incógnita na Guiné-Bissau, porque segundo vários observadores os trabalhos no terreno estão atrasados e atos prévios ainda estão por fazer, mas autoridades tentam a todo o custo acertar o calendário e ultrapassar os problemas.
Nesta terça-feira (10.07), os funcionários do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral estiveram reunidos em Bissau para validarem os trabalhos de atualização de cartografia eleitoral que decorreram em todo país. Trata-se de um dos atos prévios no processo que no fundo serve para definir o mapa eleitoral do país.
Distritos eleitorais cartografados
Braima Biai, Diretor Geral de Cadastro, anunciou que dos cerca de 2.222 distritos eleitorais cartografados, registou-se a maior mobilidade na região de Bafatá, no leste do país.
"Isto tem a ver com a identificação das aldeias. Existem aldeias novas e outras que desapareceram e portanto era preciso identifica-las para que possam ser inseridas dentro dos distritos eleitorais que depois permitirão a equipa de recenseamento identificar essas pessoas que serão os potenciais eleitores. Os trabalhos decorreram em todo território nacional, que permitiram cartografar todos os setores administrativos do país. Em alguns não houve alteração e noutros foram registadas grande mobilidade de pessoas".
Dúvidas sobre cumprimento da data
No entanto, no terreno os observadores continuam com uma série dúvidas sobre a realização do escrutínio na data prevista, tudo por causa da falta de meios financeiros e logísticos, sendo que a própria comunidade internacional, tradicionalmente financiadora do pleito guineense, ainda não tenha traduzido na pratica todas as promessas de apoios nomeadamente financeiros feitas recentemente.
Mas, o próprio primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, está convicto que a data de 18 de novembro será cumprida porque "o Governo da Guiné-Bissau, já tem dinheiro suplementar para as eleições. Para além do montante disponibilizado pelo PNUD (Programa da ONU para o Desenvolvimento) para fazer inicialmente as aquisições, temos mais dinheiro que conseguimos com as nossas poupanças, que não é dinheiro da assistência internacional. Temos dinheiro para pagar em caso de apresentação de uma empresa internacional de serviço, o recenseamento eleitoral. Estamos dispostos a aumentar o montante de 1 800 000 dólares para 2 500 000 dólares se for necessário para pagar uma empresa que venha fazer o recenseamento eleitoral".
Greves prosseguem
Entretanto, no país as dificuldades não são somente relacionadas com a realização das eleições. Também prosseguem as greves no setor da educação nacional e na Função Pública. A juntar-se às paralisações, regista-se no país uma crise no abastecimento de gasolina, que já vai em mais de dois meses, com os automobilistas desesperados face à esta situação.
Quanto à greve na Função Pública, desde maio e que entrou na sua quinta paralisação, persistem os desentendimentos entre a Central Sindical e o Governo.
José Alves Té, porta-voz da comissão negocial de grave da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) , maior central sindical do país, disse que ainda o Governo "não se dignou em participar na mesma mesa de negociações com a central sindical", apesar desta vaga de paralisações e pelo facto o sindicato vai adotar outras formas de luta.
"Além desta vaga de greves que não surtiu efeito, porque até agora não conseguimos dialogar com as autoridades governamentais, achamos por bem adotar outras medidas de reivindicações, que começará com uma marcha marcada para esta quarta-feira, dia 11 de julho. Talvez no futuro possamos avançar com outros protestos", disse Alves Té.
Ano letivo anormal
Segundo um retrato do país feito recentemente pelo Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof) a Guiné-Bissau está a enfrentar atualmente dificuldades de vária ordem que colocam a vida das populações em perigo. O Sinaprof aponta como exemplo um dos piores anos letivos na história do país, cujos resultados no "futuro das crianças em idade escolar serão muito negativas". As aulas que tiveram início em janeiro já sofreram "várias interrupções devido às sucessivas greves dos professores e até hoje o ensino escolar no país não conheceu a normalidade". Essas sucessivas greves decretadas pelo Sinaprof poderão "colocar em risco os exames do ano letivo nas escolas públicas" que normalmente deverão ter início no dia 16, admitem os próprios professores.
Em comunicado distribuído esta terça-feira (10.07) aos órgãos de comunicação social, o presidente interino do Sinaprof, Domingos de Carvalho, acusou o Governo de não respeitar "a palavra dada", segundo a qual os cerca de 1.700 professores, com salários em atraso, relativos aos anos de 2011 a 2013, iriam receber até ao passado mês de março.
A dívida refere-se aos chamados "professores do novo ingresso", docentes recém-admitidos no sistema e os contratados.
dw.com/pt
Foto de arquivo: Eleições presidenciais na Guiné-Bissau (2014)
A realização das eleições legislativas na data fixada, a 18 de novembro do ano corrente, é a grande incógnita na Guiné-Bissau, porque segundo vários observadores os trabalhos no terreno estão atrasados e atos prévios ainda estão por fazer, mas autoridades tentam a todo o custo acertar o calendário e ultrapassar os problemas.
Nesta terça-feira (10.07), os funcionários do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral estiveram reunidos em Bissau para validarem os trabalhos de atualização de cartografia eleitoral que decorreram em todo país. Trata-se de um dos atos prévios no processo que no fundo serve para definir o mapa eleitoral do país.
Distritos eleitorais cartografados
Braima Biai, Diretor Geral de Cadastro, anunciou que dos cerca de 2.222 distritos eleitorais cartografados, registou-se a maior mobilidade na região de Bafatá, no leste do país.
"Isto tem a ver com a identificação das aldeias. Existem aldeias novas e outras que desapareceram e portanto era preciso identifica-las para que possam ser inseridas dentro dos distritos eleitorais que depois permitirão a equipa de recenseamento identificar essas pessoas que serão os potenciais eleitores. Os trabalhos decorreram em todo território nacional, que permitiram cartografar todos os setores administrativos do país. Em alguns não houve alteração e noutros foram registadas grande mobilidade de pessoas".
Dúvidas sobre cumprimento da data
No entanto, no terreno os observadores continuam com uma série dúvidas sobre a realização do escrutínio na data prevista, tudo por causa da falta de meios financeiros e logísticos, sendo que a própria comunidade internacional, tradicionalmente financiadora do pleito guineense, ainda não tenha traduzido na pratica todas as promessas de apoios nomeadamente financeiros feitas recentemente.
Aristides Gomes |
Greves prosseguem
Entretanto, no país as dificuldades não são somente relacionadas com a realização das eleições. Também prosseguem as greves no setor da educação nacional e na Função Pública. A juntar-se às paralisações, regista-se no país uma crise no abastecimento de gasolina, que já vai em mais de dois meses, com os automobilistas desesperados face à esta situação.
Quanto à greve na Função Pública, desde maio e que entrou na sua quinta paralisação, persistem os desentendimentos entre a Central Sindical e o Governo.
José Alves Té, porta-voz da comissão negocial de grave da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau (UNTG) , maior central sindical do país, disse que ainda o Governo "não se dignou em participar na mesma mesa de negociações com a central sindical", apesar desta vaga de paralisações e pelo facto o sindicato vai adotar outras formas de luta.
"Além desta vaga de greves que não surtiu efeito, porque até agora não conseguimos dialogar com as autoridades governamentais, achamos por bem adotar outras medidas de reivindicações, que começará com uma marcha marcada para esta quarta-feira, dia 11 de julho. Talvez no futuro possamos avançar com outros protestos", disse Alves Té.
Ano letivo anormal
Segundo um retrato do país feito recentemente pelo Sindicato Nacional dos Professores (Sinaprof) a Guiné-Bissau está a enfrentar atualmente dificuldades de vária ordem que colocam a vida das populações em perigo. O Sinaprof aponta como exemplo um dos piores anos letivos na história do país, cujos resultados no "futuro das crianças em idade escolar serão muito negativas". As aulas que tiveram início em janeiro já sofreram "várias interrupções devido às sucessivas greves dos professores e até hoje o ensino escolar no país não conheceu a normalidade". Essas sucessivas greves decretadas pelo Sinaprof poderão "colocar em risco os exames do ano letivo nas escolas públicas" que normalmente deverão ter início no dia 16, admitem os próprios professores.
Em comunicado distribuído esta terça-feira (10.07) aos órgãos de comunicação social, o presidente interino do Sinaprof, Domingos de Carvalho, acusou o Governo de não respeitar "a palavra dada", segundo a qual os cerca de 1.700 professores, com salários em atraso, relativos aos anos de 2011 a 2013, iriam receber até ao passado mês de março.
A dívida refere-se aos chamados "professores do novo ingresso", docentes recém-admitidos no sistema e os contratados.
dw.com/pt
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quarta-feira, julho 11, 2018
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EXECUTIVO DE ARISTIDES GOMES ANUNCIA DISPONIBILIZAR 500 MIL DÓLARES PARA ELEIÇÕES
O Ministro do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentar e Porta-voz do Governo, Agnelo Augusto Regala, garantiu hoje, 10 de julho 2018, que depois do executivo anterior ter avançado com 1.8 milhões de dólares para a realização do processo eleitoral marcado para novembro, o atual executivo vai disponibilizar igualmente mais de 500 mil dólares norte-americanos, totalizando assim 2.3 milhões de dólares norte-americanos para o financiamento eleitoral.
Agnelo Augusto Regala falava na cerimónia de encerramento do atelier de validação da cartografia que contou com a participação dos presidentes das Comissões Regionais de Eleições e responsáveis de diferentes instituições do país.
O ministro disse no seu discurso que o gesto demostra a vontade política do atual executivo em cumprir com a missão essencial que lhe foi incumbida, a de realizar as eleições legislativa marcadas para 18 de novembro do presente ano.
“Queremos, para a conclusão destes trabalhos, apelar ao Gabinete Técnico de Apoio a Processo Eleitoral (GTAPE), que acelere e conclua rapidamente os trabalhos da cartografia do sector autônimo de Bissau a fim de podemos estar prontos para avançar com o recenseamento”, exortou.
Aquele governante assegurou que o governo através do ministério da administração territorial, tudo tem feito no sentido de ativar os mecanismos indispensáveis para a realização do recenseamento e consequentemente o pleito eleitoral na data prevista. Nesse sentido, Agnelo Regala acrescentou que é fundamental para que não tenhamos permanentemente efetuar recenseamentos de raiz, os futuros governos deverão ponderar seriamente o funcionamento, tanto do GTAPE para garantir atualização dos cadernos eleitorais como previsto na lei, como também o da Comissão de Eleições.
De recordar que no final do ateliê de Validação da Cartografia Eleitoral que teve duração de um dia, os participantes produziram 6 pontos de recomendações, entre os quais, prosseguir com os trabalhos da cartografia eleitoral para a elaboração dos mapas dos círculos eleitorais, do recenseamento eleitoral e mapas de assembleia do voto, dar seguimento aos trabalhos da cartografia eleitoral no período pós-eleitoral, evitando assim a pressão eleitoral entre outras.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
OdemocrataGB
Agnelo Augusto Regala falava na cerimónia de encerramento do atelier de validação da cartografia que contou com a participação dos presidentes das Comissões Regionais de Eleições e responsáveis de diferentes instituições do país.
O ministro disse no seu discurso que o gesto demostra a vontade política do atual executivo em cumprir com a missão essencial que lhe foi incumbida, a de realizar as eleições legislativa marcadas para 18 de novembro do presente ano.
“Queremos, para a conclusão destes trabalhos, apelar ao Gabinete Técnico de Apoio a Processo Eleitoral (GTAPE), que acelere e conclua rapidamente os trabalhos da cartografia do sector autônimo de Bissau a fim de podemos estar prontos para avançar com o recenseamento”, exortou.
Aquele governante assegurou que o governo através do ministério da administração territorial, tudo tem feito no sentido de ativar os mecanismos indispensáveis para a realização do recenseamento e consequentemente o pleito eleitoral na data prevista. Nesse sentido, Agnelo Regala acrescentou que é fundamental para que não tenhamos permanentemente efetuar recenseamentos de raiz, os futuros governos deverão ponderar seriamente o funcionamento, tanto do GTAPE para garantir atualização dos cadernos eleitorais como previsto na lei, como também o da Comissão de Eleições.
De recordar que no final do ateliê de Validação da Cartografia Eleitoral que teve duração de um dia, os participantes produziram 6 pontos de recomendações, entre os quais, prosseguir com os trabalhos da cartografia eleitoral para a elaboração dos mapas dos círculos eleitorais, do recenseamento eleitoral e mapas de assembleia do voto, dar seguimento aos trabalhos da cartografia eleitoral no período pós-eleitoral, evitando assim a pressão eleitoral entre outras.
Por: Aguinaldo Ampa
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quarta-feira, julho 11, 2018
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Ex-PM guineense Baciro Djá funda Frente Patriótica de Salvação Nacional
A recém-criada Frente Patriótica Nacional (Frepasna) da Guiné-Bissau vai apresentar-se nas eleições legislativas de 18 de novembro sob a liderança do antigo primeiro-ministro guineense Baciro Djá, disse hoje à Lusa Aliu Soares Cassamá, mandatário do 45.º partido guineense.
O novo partido foi notificado da sua legalização pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ), precisou Soares Cassamá, salientando que a Frepasna assenta o seu projeto de sociedade na "unidade nacional, na defesa dos direitos do homem e nos princípios do socialismo democrático".
De acordo com Soares Cassamá, o partido, cuja sede se situa no centro de Bissau, apresenta-se como de centro-esquerda, procurando a valorização do cidadão guineense a partir de experiências da luta armada pela libertação do país.
"A Frepasna alicerça o seu relacionamento com o mundo nos princípios universais do respeito mútuo, da não-ingerência e da reciprocidade de benefícios", indicou ainda o mandatário do novo partido
A Frepasna tem como emblema um retângulo com fundo vermelho, contendo nove estrelas de cor verde, representando as regiões do pais.
O vermelho da bandeira "representa o sangue derramado pelos combatentes da liberdade da Pátria" e povo guineense em geral durante a luta que conduziu à libertação do país do colonialismo, disse Aliu Soares Cassamá.
Baciro Djá, que se encontra atualmente em missão de contactos em Portugal, deverá apresentar o seu partido ainda neste mês de julho.
Nascido em 31 de janeiro de 1973, Baciro Djá é formado em Psicologia, com formação em Cuba e França.
Djá foi primeiro-ministro entre 20 de agosto a 17 de setembro de 2015, e mais tarde, entre 27 de maio a 18 de novembro de 2016.
Elemento do chamado grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), Djá distanciou do grupo, que na semana passada, se transformou num partido político.
dn.pt/lusa
De acordo com Soares Cassamá, o partido, cuja sede se situa no centro de Bissau, apresenta-se como de centro-esquerda, procurando a valorização do cidadão guineense a partir de experiências da luta armada pela libertação do país.
"A Frepasna alicerça o seu relacionamento com o mundo nos princípios universais do respeito mútuo, da não-ingerência e da reciprocidade de benefícios", indicou ainda o mandatário do novo partido
A Frepasna tem como emblema um retângulo com fundo vermelho, contendo nove estrelas de cor verde, representando as regiões do pais.
O vermelho da bandeira "representa o sangue derramado pelos combatentes da liberdade da Pátria" e povo guineense em geral durante a luta que conduziu à libertação do país do colonialismo, disse Aliu Soares Cassamá.
Baciro Djá, que se encontra atualmente em missão de contactos em Portugal, deverá apresentar o seu partido ainda neste mês de julho.
Nascido em 31 de janeiro de 1973, Baciro Djá é formado em Psicologia, com formação em Cuba e França.
Djá foi primeiro-ministro entre 20 de agosto a 17 de setembro de 2015, e mais tarde, entre 27 de maio a 18 de novembro de 2016.
Elemento do chamado grupo dos 15 deputados expulsos do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde), Djá distanciou do grupo, que na semana passada, se transformou num partido político.
dn.pt/lusa
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quarta-feira, julho 11, 2018
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EXECUTIVO GUINEENSE PROMETE APLICAR REAJUSTE SALARIAL NA FUNÇÃO PÚBLICA
O primeiro-ministro, Aristides Gomes, prometeu esta terça-feira (10.07) que o seu executivo vai trabalhar para efetivar o reajuste dos salários na função pública da Guiné-Bissau, cumprindo assim o acordo rubricado com a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), Central Sindical.
De acordo com líder do executivo guineense, o reajuste dos salários aos trabalhadores tem que ser o resultado de um trabalho da organização e estruturação do Estado, mas sobretudo das reformas das instituições do país.
A garantia de Gomes foi dada à imprensa no final da cerimónia do empossamento dos novos membros do conselho da concertação social do país, no palácio do governo, na presença dos membros da UNTG, Central Sindical.
“O reajuste salarial é um processo global, é um processo de médio e longo prazo e não é um processo que faz simplesmente com os fundos extraordinários, mas é preciso que o Estado tenha a capacidade de fazer uma absorção diferentes dos seus quadros e dos seus servidores em geral”, argumentou Gomes.
Embora congratula com as exigências da Central Sindical, Gomes pediu a UNTG que deve haver uma pausa nas greves na função pública para no sentido de encontrar uma solução aos problemas da maior organização sindical da Guiné-Bissau.
Aos jornalistas, Aristides Gomes, garante que já há um encontro marcado para esta quarta-feira (11.07), com diferentes organizações sindicais, incluindo a UNTG, na busca entendimento para melhoria das condições da vida dos guineenses.
Convidado a comentar as promessas do executivo, o Secretário-geral da UNTG, Júlio Mendonça, assegura que propósitos das revindicações da Central Sindical não só se resume na aplicação do reajuste salarial, mas também na resolução de vários problemas sociais e laborais que constam no caderno reivindicativos.
“O que ficou segurado é que vamos continuar a dialogar com executivo, mas não significa que nós vamos parar com as nossas reivindicações. Nós só vamos parar com as nossas açoes se obtivemos algo de concreto relativa as nossas exigências”, referiu Mendonça.
O sindicalista entende que para alcançar a paz social, é preciso que haja coerência e rigor na gestão da coisa pública na Guiné-Bissau.
De relembrar que a função pública do país, volta a parar esta terça-feira devido a greve da UNTG, para reclamar o reajuste dos salários dos funcionários do Estado.
Nesta quarta ronda da paralisação, haverá já amanhã uma marcha pacífica pelas 09h00, com seguinte itinerário: chapa de Bissau, passado pela Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria, Avenida Francisco Mendes, Avenida Domingos Ramos até a sede da UNTG, que culminará com discurso do secretário-geral.
Dados disponíveis, a Guiné-Bissau conta com cerca de 30mil funcionários públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA, ou seja cerca de 45 euros. Os funcionários exigem com o reajuste que o salário chegue aos 55.000 FCFA, o equivalente a 84 euros.
Por: Alison Cabral
radiojovem
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quarta-feira, julho 11, 2018
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terça-feira, 10 de julho de 2018
O governo e os sindicatos chegaram esta terça-feira a um acordo sobre proposta de moratória das greves para poder discutir as questões essenciais ligada com as revindicações.
Acordo foi alcançado na reunião do Conselho Permanente da Concertação Social no palácio do governo.
Na saída das negociações o primeiro-ministro Aristides Gomes considerou de justa as revindicações dos Sindicatos.
Confrontado sobre a proposta de moratória alcançada entre as partes e sobre a manifestação da maior central sindical UNTG, prevista para amanha, Aristides Gomes, mostrou-se confiante tendo em conta a reunião prevista para quarta-feira entre as partes.
Entretanto o secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné, Júlio Mendonça disse que a marcha prevista para esta quarta-feira vai ter lugar e a greve também continuará, apesar da proposta da moratória apresentada pelo governo.
A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG central sindical) começou esta terça-feira a quinta ronda de greve que vai terminar na próxima quinta-feira, na qual estão a exigir do governo a implementação do reajuste salarial na função pública.
Rádio Sol Mansi
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terça-feira, julho 10, 2018
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PRESIDENTE DA CNE EXORTA GOVERNO A CRIAR CONDIÇÕES PARA EVITAR ADIAMENTO DE ELEIÇÕES
O presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), José Pedro Sambú, exortou hoje, 10 de julho 2018, o governo guineense e a comunidade internacional no sentido de criarem as condições necessárias, disponibilizando meios atempadamente, de forma a evitar que a data anunciada de 18 de novembro não venha a ser comprometida.
A advertência do responsável da CNE foi no âmbito da abertura do atelier de formação promovido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) através da sua representação especial na Guiné-Bissau (Bissau), com o propósito de capacitar diversos atores nacionais, designadamente os chefes tradicionais, líderes religiosos, elementos da sociedade civil, representantes dos partidos políticos e das instituições ligadas ao processo eleitoral, em matéria do diálogo e mediação de conflitos.
A formação realizada pelo departamento de Assuntos Políticos, Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO, em parceria com a Folke Bernadotte Academy (FBA) e com a Agência Governamental da Suécia para Assuntos da Paz, Segurança e Desenvolvimento, decorre de 10 a 12 do mês em curso, numa das unidades hoteleiras da capital Bissau. Esta formação de três dias visa dotar e reforçar as capacidades dos participantes para prevenir e ajudar a gerir a violência que pode decorrer das campanhas eleitorais, bem como promover a paz e segurança.
Presidindo a cerimónia de abertura da formação, o CNE disse na sua intervenção que as eleições, como meio para alternância democrática do poder, devem ser portadoras do conjunto de fórmulas bem equacionadas, das quais se pode esperar e extrair resultados crediveis, justos e transparentes.
Assegurou ainda que depois do sucesso das eleições gerais de 2014, a instituição que dirige tem a consciência clara do modelo programático que se deve adotar para que as organizações da sociedade civil, confissões religiosas e atores comunitários e demais cidadão comum se reavivam em torno das ideias nobres do povo.
“Com efeito, e para que os elementos de reflexão supra enaltecidos se tornem eficazes, urge destacar que estamos apenas há um pouco mais de quatro meses das próximas eleições legislativas. O preocupante é o recenseamento eleitoral sem data marcada, sobre o qual a CNE tem a função principal de supervisão, ato prévio que se deve considerar no calendário eleitoral como condição primeira para o cumprimento do período eleitoral, que contém uma série de etapas e que começa com o anúncio oficial da data das eleições e termina com o anúncio de resultados finais”, espelhou.
O presidente da CNE, apelou, no entanto, o governo guineense e a comunidade internacional no sentido de criarem condições necessárias, disponibilizando meios atempadamente para que a data anunciada de 18 de Novembro não seja comprometida.
Em representação das Nações Unidas, Antero Lopes disse esperar que todos os atores políticos e sociais da Guiné-Bissau possam convergir esforços, construindo acordos como também suplantando eventuais divergências, desafios ou dificuldades técnicas ou políticas ao longo do percurso.
Sublinhou ainda o esforço necessário da parte dos atores políticos e sociais para que se possa construir um pacto de estabilidade que permitirá o país e aos seus parceiros implementar as reformar prioritárias que a Nação e os seus parceiros já identificaram como prioritárias para a estabilidade e o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau.
Por: Epifânea Mendonça
Foto: E.M
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A advertência do responsável da CNE foi no âmbito da abertura do atelier de formação promovido pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) através da sua representação especial na Guiné-Bissau (Bissau), com o propósito de capacitar diversos atores nacionais, designadamente os chefes tradicionais, líderes religiosos, elementos da sociedade civil, representantes dos partidos políticos e das instituições ligadas ao processo eleitoral, em matéria do diálogo e mediação de conflitos.
A formação realizada pelo departamento de Assuntos Políticos, Paz e Segurança da Comissão da CEDEAO, em parceria com a Folke Bernadotte Academy (FBA) e com a Agência Governamental da Suécia para Assuntos da Paz, Segurança e Desenvolvimento, decorre de 10 a 12 do mês em curso, numa das unidades hoteleiras da capital Bissau. Esta formação de três dias visa dotar e reforçar as capacidades dos participantes para prevenir e ajudar a gerir a violência que pode decorrer das campanhas eleitorais, bem como promover a paz e segurança.
Presidindo a cerimónia de abertura da formação, o CNE disse na sua intervenção que as eleições, como meio para alternância democrática do poder, devem ser portadoras do conjunto de fórmulas bem equacionadas, das quais se pode esperar e extrair resultados crediveis, justos e transparentes.
Assegurou ainda que depois do sucesso das eleições gerais de 2014, a instituição que dirige tem a consciência clara do modelo programático que se deve adotar para que as organizações da sociedade civil, confissões religiosas e atores comunitários e demais cidadão comum se reavivam em torno das ideias nobres do povo.
“Com efeito, e para que os elementos de reflexão supra enaltecidos se tornem eficazes, urge destacar que estamos apenas há um pouco mais de quatro meses das próximas eleições legislativas. O preocupante é o recenseamento eleitoral sem data marcada, sobre o qual a CNE tem a função principal de supervisão, ato prévio que se deve considerar no calendário eleitoral como condição primeira para o cumprimento do período eleitoral, que contém uma série de etapas e que começa com o anúncio oficial da data das eleições e termina com o anúncio de resultados finais”, espelhou.
O presidente da CNE, apelou, no entanto, o governo guineense e a comunidade internacional no sentido de criarem condições necessárias, disponibilizando meios atempadamente para que a data anunciada de 18 de Novembro não seja comprometida.
Em representação das Nações Unidas, Antero Lopes disse esperar que todos os atores políticos e sociais da Guiné-Bissau possam convergir esforços, construindo acordos como também suplantando eventuais divergências, desafios ou dificuldades técnicas ou políticas ao longo do percurso.
Sublinhou ainda o esforço necessário da parte dos atores políticos e sociais para que se possa construir um pacto de estabilidade que permitirá o país e aos seus parceiros implementar as reformar prioritárias que a Nação e os seus parceiros já identificaram como prioritárias para a estabilidade e o desenvolvimento sustentável da Guiné-Bissau.
Por: Epifânea Mendonça
Foto: E.M
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terça-feira, julho 10, 2018
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ÚLTIMA HORA: Informações dão conta que o fornecimento de energia foi restabelecido na zona da ilha Gardete.
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terça-feira, julho 10, 2018
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Mudanças climáticas - Guiné-Bissau prepara Quadro Nacional de Serviços Climáticos
Bissau, 10 Jul 18 (ANG) – A Guiné-Bissau, através do Instituto Nacional de Meteorologia acaba de cumprir a segunda étapa para a criação do Quadro Nacional de Serviços Climáticos, para fazer face às mudanças climáticas e suas consequências.
Em entrevista à Agência de Notícias da Guiné (ANG), João Lona Tchedna disse ser de extrema importância para o Instituto Nacional de Meteorologia ter este quadro, porque vai permitir balizar o acesso à informação dos serviços de clima, tempo e água, permitir ao serviço da meteorologia conhecer as necessidades reais dos utilizadores dessas informações.
“ Estamos na segunda fase que nos permitiu estabelecer um roteiro para a criação efectiva do quadro. O passo a seguir vai ser o recrutamento de um consultor nacional que vai contactar os sectores prioritários, nomeadamente a agricultura e segurança alimentar, a redução dos riscos de catástrofes naturais dos Serviços da Protecção Civil, a energia, saúde e água – os recursos hídricos. Isso vai permitir o consultor elaborar um Plano de Acção e um Plano Estratégico que vai ser validado no próximo ateliê, dentro de um mês ou dois meses”.
Se forem validados, segundo Tchedna, esses dois instrumentos passarão para uma outra fase que será a de institucionalização do próprio quadro, através de um decreto que será aprovado em Conselho de Ministros.
“ São estas as etapas que devem ser cumpridas para podermos ter esse quadro que é um meio que vai facilitar os utilizadores de informações sobre o clima, tempo e água o acesso a informações de qualidade e serviços de qualidade. Vai permitir também conhecer quais são os problemas reais dos utilizadores”, destacou.
De algum tempo para cá, os serviços da Meteorologia deixaram de realizar as previsões do tempo. João Tchedna disse que a suspensão da publicação do Boletim de Tempo não se deve a incapacidade dos serviços da Meteorologia ou falta de recursos humanos.
“Falta dinheiro para comprar os meios de transportes, gratificação ao pessoal para podermos pôr a máquina em marcha. Neste momento não é o problema de falta de materiais ou de recursos humanos que faz com que não passamos as informações sobre o tempo e clima, na rádio e televisão. É falta de dinheiro para podermos deslocar os nossos técnicos do centro para o aeroporto, onde temos o centro de previsão, para elaborar as previsões e depois distribuir nos órgãos de comunicação social”, disse.
Visitas, de terreno para contacto director com camponeses fez parte do programa, e Lona Tchedna recebeu das populações da tabanca de Cussana críticas de que as linguagens, muitas vezes usadas nas informações sobre as previsões do tempo não facilitam a disseminação das mensagens.
Prometeu mudar essa situação com utilização de linguagem simples e envolvimento de elementos das comunidades nos trabalhos de preparação das informações sobre o clima.
“ O encontro com camponeses nos deixou algumas informações: dificuldades de acesso às informações meteorológicas, de interpretação dessas informações para poderem ser úteis as suas actividades. Retemos isso e também retemos as previsões tradicionais que eles fazem. Isso vai nos ajudar de uma maneira global a orientar as previsões para diferentes utilizadores. Para os camponeses, temos que associá-los à elaboração das previsões, para que possam compreender as linguagens técnicas para que essas linguagens possam ser simples e claras.”, assegurou.
Com apoio da CEDEO, PNUD e outros parceiros, o governo através do Instituto Nacional da Meteorologia promoveu entre os dias 3 e 5 do corrente em Uaque, arredores de Mansôa,um ateliê de consulta nacional sobre a criação do Quadro Nacional de Serviços Climáticos da Guiné-Bissau. Evento cuja abertura foi presidida pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mamadu Djaquité.
A iniciativa que reuniu produtores e utilizadores de informações sobre o clima, representa a segunda etapa para a criação do quadro, recomendado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM), visando facilitar o acesso, a utilização e disseminação de previsões climáticas e meteorológicas, de uma forma a que possa ser mais benéfica para as populações expostas à desastres naturais, ao nível das diferentes comunidades.
ANG/SG
Em entrevista à Agência de Notícias da Guiné (ANG), João Lona Tchedna disse ser de extrema importância para o Instituto Nacional de Meteorologia ter este quadro, porque vai permitir balizar o acesso à informação dos serviços de clima, tempo e água, permitir ao serviço da meteorologia conhecer as necessidades reais dos utilizadores dessas informações.
“ Estamos na segunda fase que nos permitiu estabelecer um roteiro para a criação efectiva do quadro. O passo a seguir vai ser o recrutamento de um consultor nacional que vai contactar os sectores prioritários, nomeadamente a agricultura e segurança alimentar, a redução dos riscos de catástrofes naturais dos Serviços da Protecção Civil, a energia, saúde e água – os recursos hídricos. Isso vai permitir o consultor elaborar um Plano de Acção e um Plano Estratégico que vai ser validado no próximo ateliê, dentro de um mês ou dois meses”.
Se forem validados, segundo Tchedna, esses dois instrumentos passarão para uma outra fase que será a de institucionalização do próprio quadro, através de um decreto que será aprovado em Conselho de Ministros.
“ São estas as etapas que devem ser cumpridas para podermos ter esse quadro que é um meio que vai facilitar os utilizadores de informações sobre o clima, tempo e água o acesso a informações de qualidade e serviços de qualidade. Vai permitir também conhecer quais são os problemas reais dos utilizadores”, destacou.
De algum tempo para cá, os serviços da Meteorologia deixaram de realizar as previsões do tempo. João Tchedna disse que a suspensão da publicação do Boletim de Tempo não se deve a incapacidade dos serviços da Meteorologia ou falta de recursos humanos.
“Falta dinheiro para comprar os meios de transportes, gratificação ao pessoal para podermos pôr a máquina em marcha. Neste momento não é o problema de falta de materiais ou de recursos humanos que faz com que não passamos as informações sobre o tempo e clima, na rádio e televisão. É falta de dinheiro para podermos deslocar os nossos técnicos do centro para o aeroporto, onde temos o centro de previsão, para elaborar as previsões e depois distribuir nos órgãos de comunicação social”, disse.
Visitas, de terreno para contacto director com camponeses fez parte do programa, e Lona Tchedna recebeu das populações da tabanca de Cussana críticas de que as linguagens, muitas vezes usadas nas informações sobre as previsões do tempo não facilitam a disseminação das mensagens.
Prometeu mudar essa situação com utilização de linguagem simples e envolvimento de elementos das comunidades nos trabalhos de preparação das informações sobre o clima.
“ O encontro com camponeses nos deixou algumas informações: dificuldades de acesso às informações meteorológicas, de interpretação dessas informações para poderem ser úteis as suas actividades. Retemos isso e também retemos as previsões tradicionais que eles fazem. Isso vai nos ajudar de uma maneira global a orientar as previsões para diferentes utilizadores. Para os camponeses, temos que associá-los à elaboração das previsões, para que possam compreender as linguagens técnicas para que essas linguagens possam ser simples e claras.”, assegurou.
Com apoio da CEDEO, PNUD e outros parceiros, o governo através do Instituto Nacional da Meteorologia promoveu entre os dias 3 e 5 do corrente em Uaque, arredores de Mansôa,um ateliê de consulta nacional sobre a criação do Quadro Nacional de Serviços Climáticos da Guiné-Bissau. Evento cuja abertura foi presidida pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mamadu Djaquité.
A iniciativa que reuniu produtores e utilizadores de informações sobre o clima, representa a segunda etapa para a criação do quadro, recomendado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM), visando facilitar o acesso, a utilização e disseminação de previsões climáticas e meteorológicas, de uma forma a que possa ser mais benéfica para as populações expostas à desastres naturais, ao nível das diferentes comunidades.
ANG/SG
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terça-feira, julho 10, 2018
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Empreendedorismo - Jovens “lavadores de carros” pedem local apropriado para continuar a exercer suas actividades
Bissau, 10 Jul 18 (ANG) – Os jovens que exercem actividades de lavagens de carros nas diferentes vias públicas da capital Bissau pedem à Câmara Municipal para lhes conceder um local apropriado para continuarem a exercer as suas acções de “ganha-pão” diário.
Em reportagem feita hoje pela ANG, os jovens que exercem essa actividade frente a sede da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), insurgiram contra a decisão de Câmara Municipal de Bissau de os desalojar daquele sítio.
A Câmara Municipal de Bissau, iniciou na semana passada uma campanha de remoção de viaturas estacionadas há muito tempo nas vias públicas e de proibição de lavagens de carros nas bermas das estradas.
N'daghamari D. Udja, porta-voz dos jovens lavadores de carros, disse que não foram avisados desta vez para sair do lugar onde fazem os seus trabalhos.
“Há tempos atrás durante a vigência do antigo Presidente da Câmara Municipal, Baltasar Alves Cardoso fomos transferidos para o espaço frente ao empreendimento comercial Nunes & Irmãos. Mas, acontece que, esse lugar não reúne as condições indispensáveis para continuarmos a exercer as nossas actividades porque não tem água , por isso decidimos voltar a frente à UNTG”, contou.
Ndaghamari Udja disse que apresentaram esta preocupação a autoridade camarária, e que esta prometera colocar torneiras no referido local, mas até então nada disso foi feito.
“A lavagem de carros nos permite colmatar algumas dificuldades, nomeadamente de vida, mas é difícil ver um jovem a exercer esta actividade”, lamentou.
Sublinhou que não é orgulhoso ver um jovem como eles a lavar carros nas ruas, mas não têm onde refugiar por isso conformaram com essa actividade.
“Vamos ser forte para poder encontrar a solução para resolver o problema.Não iremos abdicar dessas actividades porque nos impede de praticar maus actos. Temos níveis escolares avançados mas não temos outro emprego”, frisou N'daghamari.
Apelou ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau para lhes ajudarem num lugar apropriado e com condições, a fim de poderem continuar as suas actividades.
ANG/DMG/JD/ÂC//SG
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terça-feira, julho 10, 2018
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Apresentado mapa eleitoral da Guiné-Bissau com 2.022 distritos
O diretor do cadastro da Guiné-Bissau, Braima Biai, apresentou hoje o novo mapa eleitoral do país, com 2.022 distritos eleitorais, numa altura em que o Governo estuda "a melhor forma" de fazer o registo de potenciais votantes.
O novo mapa cartográfico vai permitir às brigadas do recenseamento de potenciais eleitores saberem onde colocar as mesas do registo de cidadãos e também as assembleias no dia do voto.
O trabalho foi feito nas cidades, vilas e aldeias, precisou Biai, notando que a região de Bafatá, no leste, é aquela onde se denota "maior alteração" com o surgimento de novas aldeias.
A Guiné-Bissau tem marcadas eleições legislativas para 18 de novembro, mas até ao momento o Governo depara-se com dificuldades para encontrar equipamentos para o registo de cerca de um milhão de potenciais eleitores.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, anunciou em entrevista à Lusa e RTP-África, que o Governo conta com ajuda de Portugal nesse sentido.
O executivo guineense aguarda pela resposta de uma missão técnica portuguesa que esteve em Bissau na semana passada sobre as possibilidades de um apoio ao processo do registo de eleitores.
"Estamos a tentar, com Portugal, utilizar o dispositivo que eles utilizam no recenseamento eleitoral", declarou o primeiro-ministro guineense, que conta com ajuda portuguesa para "fazer rapidamente o recenseamento eleitoral", sem esperar pelos equipamentos mandados adquirir pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com fundos da Guiné-Bissau.
O Governo guineense disponibilizou ao PNUD cerca de 1,6 milhões de euros para compra dos equipamentos do registo eleitoral dos cidadãos, mas aquela instituição só estará em condições de entregar a encomenda no mês de outubro.
Aristides Gomes admitiu que se esperar pelos equipamentos a serem adquiridos pelo PNUD a "data de 18 de novembro estará comprometida", daí ter vários planos alternativos, disse.
Além de Portugal, Bissau pediu à Nigéria e Timor-Leste o empréstimo ou a oferta dos equipamentos, mas também lançou um concurso público internacional para contratação de uma empresa que tenha os materiais prontos para realizar o recenseamento, juntamente com técnicos guineenses.
Em caso desta última hipótese, Aristides Gomes adiantou que o Governo mobilizou uma verba suplementar de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2.136 mil euros) para custear as operações do registo eleitoral.
dn.pt/lusa
O novo mapa cartográfico vai permitir às brigadas do recenseamento de potenciais eleitores saberem onde colocar as mesas do registo de cidadãos e também as assembleias no dia do voto.
O trabalho foi feito nas cidades, vilas e aldeias, precisou Biai, notando que a região de Bafatá, no leste, é aquela onde se denota "maior alteração" com o surgimento de novas aldeias.
A Guiné-Bissau tem marcadas eleições legislativas para 18 de novembro, mas até ao momento o Governo depara-se com dificuldades para encontrar equipamentos para o registo de cerca de um milhão de potenciais eleitores.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, anunciou em entrevista à Lusa e RTP-África, que o Governo conta com ajuda de Portugal nesse sentido.
O executivo guineense aguarda pela resposta de uma missão técnica portuguesa que esteve em Bissau na semana passada sobre as possibilidades de um apoio ao processo do registo de eleitores.
"Estamos a tentar, com Portugal, utilizar o dispositivo que eles utilizam no recenseamento eleitoral", declarou o primeiro-ministro guineense, que conta com ajuda portuguesa para "fazer rapidamente o recenseamento eleitoral", sem esperar pelos equipamentos mandados adquirir pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), com fundos da Guiné-Bissau.
O Governo guineense disponibilizou ao PNUD cerca de 1,6 milhões de euros para compra dos equipamentos do registo eleitoral dos cidadãos, mas aquela instituição só estará em condições de entregar a encomenda no mês de outubro.
Aristides Gomes admitiu que se esperar pelos equipamentos a serem adquiridos pelo PNUD a "data de 18 de novembro estará comprometida", daí ter vários planos alternativos, disse.
Além de Portugal, Bissau pediu à Nigéria e Timor-Leste o empréstimo ou a oferta dos equipamentos, mas também lançou um concurso público internacional para contratação de uma empresa que tenha os materiais prontos para realizar o recenseamento, juntamente com técnicos guineenses.
Em caso desta última hipótese, Aristides Gomes adiantou que o Governo mobilizou uma verba suplementar de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2.136 mil euros) para custear as operações do registo eleitoral.
dn.pt/lusa
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terça-feira, julho 10, 2018
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O Representante especial das Nações Unidas na Guiné-Bissau, José Viegas filho participou hoje numa reunião do P5 e parceiros internacionais na sede da União Africana em Bissau.
A reunião presidida pelo representante da UA, Ovídio Pequeno, focou se na situação na Guiné-Bissau.
ONU na Guiné-Bissau
ONU na Guiné-Bissau
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terça-feira, julho 10, 2018
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Já é oficial. O Supremo Tribunal de Justiça acaba de legalizar o partido fundado por Baciro Djá, antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau.
Baciro Djá que se encontra neste momento em Portugal vai liderar a Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA).
Será o 45º partido legalizado no país, segundo fonte do tribunal.
Braima Darame
Será o 45º partido legalizado no país, segundo fonte do tribunal.
Braima Darame
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terça-feira, julho 10, 2018
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A CIÊNCIA EXPLICA - Cinco usos surpreendentes para a urina (sim, leu bem)
Urina, urina, urina. Todos nós expelimos este liquido transparente e de odor particular, mas será que conhece todas as suas possíveis utilizações? Provavelmente, não…
Ao que parece a sua excreção não serve apenas para detetar se estamos a sofrer com alguma infeção ou doença.
De acordo com a publicação BBC News, a urina também pode ser útil na agricultura, na criação de dentes, como combustível ou como substituta da água numa viagem ao espaço!
Descubra cinco utilizações reais e caricatas para a urina.
1. Da bexiga para os campos de cultivo
Em Brattleboro, no no estado norte-americano de Vermont, mais de 100 voluntários doam urina para uma experiência científica.
Lá, funciona o Rich Earth Institute, local onde são cultivadas alfaces e cenouras. E os campos são verdes e férteis graças à urina doada, uma prática que apesar de ‘estranha’ é há muito usada na Ásia.
O projeto que começou em 2011, conta com o apoio da Universidade de Michigan. Os cientistas envolvidos garantem que se trata de um ótimo resíduo e fertilizante ideal, ajudando ainda a economizar água.
Mais ainda, e segundo os especialistas, a maioria dos agricultores já usa fertilizantes com nitrogénio e fósforo, duas substâncias comummente encontradas na urina.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda apenas que o liquido seja armazenado antes de ser usado no cultivo dos alimentos.
2. Dentes de urina
Uma equipa de cientistas chineses conseguiu criar dentes a partir de células-tronco encontradas na urina. Sim, é verdade...
Os investigadores do Instituto de Biomedicina e Saúde de Guangzhou, no sul do país, publicaram recentemente um estudo na revista especializada Cell Regeneratin onde explicam como conseguiram criar estruturas parecidas como as de um dente, com polpa, dentina e esmalte.
3. Carregadores de telemóvel e de outros dispositivos eletrónicos
"Um dos produtos que podemos ter a certeza que tem um fornecimento infinito é a nossa urina", disse Ioannis Ieropoulos, do Laboratório de Robótica da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, quando, há alguns anos, explicava como tinha desenvolvido uma forma de carregar telemóveis com urina.
E Ieropoulos não foi o único a inquirir como se poderá retirar energia desse líquido.
Recentemente, investigadores da Universidade de Bath, desenvolveram uma célula de combustível em miniatura que pode gerar eletricidade a partir do nosso resíduo natural.
Estas baterias permitem carregar, pelo menos em laboratório, telemóveis e outros dispositivos.
4. Combustível
Gerardine Botte, uma cientista da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, especializou-se em transformar urina em combustível de hidrogénio.
A premissa à partida é simples. A urina tem dois compostos que poderiam ser fonte de hidrogénio (nomeadamente a amónia e a ureia), então, ao se colocar um elétrodo no líquido e ao se aplicar de seguida uma corrente suave, o gás de hidrogénio produzido poderia ser usado para alimentar uma célula de combustível.
5. Xixi no espaço
Para se hidratarem, os astronautas bebem a sua própria urina e a dos colegas!
Quando se está a meio caminho entre a Terra e a Lua, conseguir água potável é uma tarefa extremamente difícil e complexa.
O astronauta canadiano Chris Hadfield explicou que, no espaço, 93% da água usada também é reutilizada.
Deste modo, os astronautas aproveitam o máximo possível de todos os líquidos, incluindo suor e urina.
"Sabe a água engarrafada", afirmou Layne Carter, do Centro de Voo Espacial Marshall, da Nasa, ao site da Bloomberg.
NAOM
Ao que parece a sua excreção não serve apenas para detetar se estamos a sofrer com alguma infeção ou doença.
De acordo com a publicação BBC News, a urina também pode ser útil na agricultura, na criação de dentes, como combustível ou como substituta da água numa viagem ao espaço!
Descubra cinco utilizações reais e caricatas para a urina.
1. Da bexiga para os campos de cultivo
Em Brattleboro, no no estado norte-americano de Vermont, mais de 100 voluntários doam urina para uma experiência científica.
Lá, funciona o Rich Earth Institute, local onde são cultivadas alfaces e cenouras. E os campos são verdes e férteis graças à urina doada, uma prática que apesar de ‘estranha’ é há muito usada na Ásia.
O projeto que começou em 2011, conta com o apoio da Universidade de Michigan. Os cientistas envolvidos garantem que se trata de um ótimo resíduo e fertilizante ideal, ajudando ainda a economizar água.
Mais ainda, e segundo os especialistas, a maioria dos agricultores já usa fertilizantes com nitrogénio e fósforo, duas substâncias comummente encontradas na urina.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda apenas que o liquido seja armazenado antes de ser usado no cultivo dos alimentos.
2. Dentes de urina
Uma equipa de cientistas chineses conseguiu criar dentes a partir de células-tronco encontradas na urina. Sim, é verdade...
Os investigadores do Instituto de Biomedicina e Saúde de Guangzhou, no sul do país, publicaram recentemente um estudo na revista especializada Cell Regeneratin onde explicam como conseguiram criar estruturas parecidas como as de um dente, com polpa, dentina e esmalte.
3. Carregadores de telemóvel e de outros dispositivos eletrónicos
"Um dos produtos que podemos ter a certeza que tem um fornecimento infinito é a nossa urina", disse Ioannis Ieropoulos, do Laboratório de Robótica da Universidade de Bristol, na Grã-Bretanha, quando, há alguns anos, explicava como tinha desenvolvido uma forma de carregar telemóveis com urina.
E Ieropoulos não foi o único a inquirir como se poderá retirar energia desse líquido.
Recentemente, investigadores da Universidade de Bath, desenvolveram uma célula de combustível em miniatura que pode gerar eletricidade a partir do nosso resíduo natural.
Estas baterias permitem carregar, pelo menos em laboratório, telemóveis e outros dispositivos.
4. Combustível
Gerardine Botte, uma cientista da Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, especializou-se em transformar urina em combustível de hidrogénio.
A premissa à partida é simples. A urina tem dois compostos que poderiam ser fonte de hidrogénio (nomeadamente a amónia e a ureia), então, ao se colocar um elétrodo no líquido e ao se aplicar de seguida uma corrente suave, o gás de hidrogénio produzido poderia ser usado para alimentar uma célula de combustível.
5. Xixi no espaço
Para se hidratarem, os astronautas bebem a sua própria urina e a dos colegas!
Quando se está a meio caminho entre a Terra e a Lua, conseguir água potável é uma tarefa extremamente difícil e complexa.
O astronauta canadiano Chris Hadfield explicou que, no espaço, 93% da água usada também é reutilizada.
Deste modo, os astronautas aproveitam o máximo possível de todos os líquidos, incluindo suor e urina.
"Sabe a água engarrafada", afirmou Layne Carter, do Centro de Voo Espacial Marshall, da Nasa, ao site da Bloomberg.
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terça-feira, julho 10, 2018
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EAGB não paga dívida e 100 mil pessoas estão às escuras há 1 semana
Bilectric é uma empresa privada de fornecimento de energia, propriedade de um português.
Venderam um transformador à EAGB mas esta não pagou os 7 milhões de fcfa. Resultado?
Sete dias atrás, cansada de ser enrolada, a empresa foi à ilha Gardete, entraram e... simplesmente levaram o transformador.
Há 6 dias que essa zona não tem energia, afectando milhares de famílias. E a EAGB a assobiar para o lado... Tristeza.
Fonte: ditaduraeconsenso
Venderam um transformador à EAGB mas esta não pagou os 7 milhões de fcfa. Resultado?
Sete dias atrás, cansada de ser enrolada, a empresa foi à ilha Gardete, entraram e... simplesmente levaram o transformador.
Há 6 dias que essa zona não tem energia, afectando milhares de famílias. E a EAGB a assobiar para o lado... Tristeza.
Fonte: ditaduraeconsenso
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terça-feira, julho 10, 2018
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Rayan : "Pequeno Rei" - Meu neto lindo, que Deus te abençoe, e te proteja.
Estou tão feliz. Meu Marido. Nha Grande Marido Rayan.
Rayan é um viajante do mundo de um nome com uma história rica e variada.
Em árabe, Rayan refere-se aos céus, em persa é uma erva perfumada ou "sábio", enquanto na Índia é um termo que se refere a uma figura de autoridade. E não se esqueça da versão irlandesa que significa "pequeno rei".
Djara Sonco Iyere
Rayan é um viajante do mundo de um nome com uma história rica e variada.
Em árabe, Rayan refere-se aos céus, em persa é uma erva perfumada ou "sábio", enquanto na Índia é um termo que se refere a uma figura de autoridade. E não se esqueça da versão irlandesa que significa "pequeno rei".
Djara Sonco Iyere
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terça-feira, julho 10, 2018
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AGENTE DE SEGURANÇA DE ESTADO E UM JOVEM DETIDOS PELA PJ NA POSSE DE DROGA NO ESTÔMAGO EM BISSAU
Não dá para acreditar mas aconteceu mesmo em Bissau e foi mesmo desvendado pela PJ.
Um agente de Serviços de Informação de Estado envolvido no tráfico de droga na Guiné-Bissau.
A Brigada do Combate a Droga da Polícia Judiciaria guineense apreendeu recentemente mais um correio desse produto, no dia 06 deste mês no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” de Bissau, um jovem de 24 anos proveniente do Brasil, no voo de TAP, na posse de droga no estômago.
O traficante foi detido junto com um agente de Segurança de Estado guineense que lhe recebeu logo na pista do Aeroporto de Bissau, com tentativa de facilitar a saída do mesmo no local e o tráfico para cidade de Bissau.
O jovem cujo nacionalidade ainda não foi revelada já expulsou 98 capsulas, tendo peso bruto de 1.089,5 gramas.
Ambos já foram apresentados na segunda-feira ao Ministério Público para efeito de instrução processual e consequente julgamento.
Notabanca; 10.07.2018
Um agente de Serviços de Informação de Estado envolvido no tráfico de droga na Guiné-Bissau.
A Brigada do Combate a Droga da Polícia Judiciaria guineense apreendeu recentemente mais um correio desse produto, no dia 06 deste mês no Aeroporto Internacional “Osvaldo Vieira” de Bissau, um jovem de 24 anos proveniente do Brasil, no voo de TAP, na posse de droga no estômago.
O traficante foi detido junto com um agente de Segurança de Estado guineense que lhe recebeu logo na pista do Aeroporto de Bissau, com tentativa de facilitar a saída do mesmo no local e o tráfico para cidade de Bissau.
O jovem cujo nacionalidade ainda não foi revelada já expulsou 98 capsulas, tendo peso bruto de 1.089,5 gramas.
Ambos já foram apresentados na segunda-feira ao Ministério Público para efeito de instrução processual e consequente julgamento.
Notabanca; 10.07.2018
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Não é um pecado fazer uma comparação entre países vizinhos.
Vejam estas duas estradas, entre duas localidades fronteiriças (Senegal - Guiné-Bissau).
A primeira estrada é o eixo entre Tamba e Velingara (Senegal).
A segunda estrada é entre Pirada e Gabú (Guiné-Bissau).
Até parece que estamos a BRINCAR com o nosso país.
A Guiné-Bissau precisa!
OBS: Vídeos filmados esta semana.
Umaro Djau
A primeira estrada é o eixo entre Tamba e Velingara (Senegal).
A segunda estrada é entre Pirada e Gabú (Guiné-Bissau).
Até parece que estamos a BRINCAR com o nosso país.
A Guiné-Bissau precisa!
OBS: Vídeos filmados esta semana.
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Acabou o peixe nos mares europeus: abastecimento até ao fim do ano tem de ser feito através de importações
JOSÉ CARLOS CARVALHO
Para alertar para a sobre-exploração dos mares, a WWF Portugal lembra que, “a partir de hoje, a Europa fica sem peixe” e que Portugal já “esgotou os recursos nacionais” há dois meses. A constatação tem por base um relatório da New Economics Foundation agora divulgado.
A partir desta segunda-feira e até ao final do ano “a Europa depende do pescado importado”, de acordo com uma análise feita pela New Economics Foundation (NEF) — alerta a WWF Portugal em comunicado. O relatório, sustentado em dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), pretende alertar para “o estado dramático dos nossos oceanos”, tendo em conta que um terço do peixe e marisco a nível mundial estão sobre-explorados. A Comissão Europeia indica que 41% das populações de pescado avaliadas no Atlântico são alvo de sobrepesca.
O dia “D” em Portugal foi a 5 de maio, lembra a organização não governamental do ambiente. A antecipação tem uma razão clara: Portugal é o principal consumidor europeu de peixe, já que cada português come em média 55,3 kg de pescado por ano, seguido de Espanha (46,2 kg), Lituânia (44,7 kg), França (34,4 kg) e Suécia (33,2 kg).
“Em conjunto, estes cinco países representam cerca de um terço do consumo, sendo que, em média, cada cidadão europeu consome 22,7 kg de pescado por ano”, sublinha o comunicado. Só a Croácia, a Holanda ou a Irlanda se mostram autónomos, produzindo “tanto ou mais do que consomem”. Outros, como a Austria, Bélgica ou Itália deixaram de ser autónomos logo no início do ano.
NÍVEL DE AUTOSSUFICIÊNCIA DA UNIÃO EUROPEIA É MUITO BAIXO
No geral, “o nível de autossuficiência da UE é muito baixo e há demasiadas populações marinhas em sobrepesca, embora algumas populações marinhas europeias tenham estabilizado, devido a medidas tomadas no contexto da Política Comum das Pescas”, ressalva a WWF.
“Temos que mudar as políticas globais, a procura e o consumo numa direção mais sustentável, se não quisermos ficar sem pescado e sem emprego para milhões de pessoas”, diz Ângela Morgado, Diretora Executiva da organização em Portugal. A responsável lembra que “mais de 800 milhões de pessoas em todo o mundo encontram uma fonte de alimento, rendimento e subsistência na pesca e na aquicultura”. Mas não há peixe para tanta boca.
O consumo mundial de pescado cresceu 3,2% ao ano, o dobro do crescimento populacional (1,6%) e “a Europa consome mais pescado do que consegue capturar em águas europeias ou produzir em aquicultura”, alerta a WWF. Por ano, mais de metade do pescado consumido na Europa tem origem nas águas de países em desenvolvimento.
“É necessário que os consumidores façam a opção mais sustentável nos produtos nacionais ou importados”, apela Rita Sá, especialista em Oceanos e Pescas na WWF, recordando que “em menos de 5 meses, Portugal esgotou o abastecimento de pescado local” e chamando a atenção para “a responsabilidade partilhada” de escolher o tamanho, a espécie e a proveniência do que se come.
CARLA TOMÁS
expresso.sapo.pt
Para alertar para a sobre-exploração dos mares, a WWF Portugal lembra que, “a partir de hoje, a Europa fica sem peixe” e que Portugal já “esgotou os recursos nacionais” há dois meses. A constatação tem por base um relatório da New Economics Foundation agora divulgado.
A partir desta segunda-feira e até ao final do ano “a Europa depende do pescado importado”, de acordo com uma análise feita pela New Economics Foundation (NEF) — alerta a WWF Portugal em comunicado. O relatório, sustentado em dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), pretende alertar para “o estado dramático dos nossos oceanos”, tendo em conta que um terço do peixe e marisco a nível mundial estão sobre-explorados. A Comissão Europeia indica que 41% das populações de pescado avaliadas no Atlântico são alvo de sobrepesca.
O dia “D” em Portugal foi a 5 de maio, lembra a organização não governamental do ambiente. A antecipação tem uma razão clara: Portugal é o principal consumidor europeu de peixe, já que cada português come em média 55,3 kg de pescado por ano, seguido de Espanha (46,2 kg), Lituânia (44,7 kg), França (34,4 kg) e Suécia (33,2 kg).
“Em conjunto, estes cinco países representam cerca de um terço do consumo, sendo que, em média, cada cidadão europeu consome 22,7 kg de pescado por ano”, sublinha o comunicado. Só a Croácia, a Holanda ou a Irlanda se mostram autónomos, produzindo “tanto ou mais do que consomem”. Outros, como a Austria, Bélgica ou Itália deixaram de ser autónomos logo no início do ano.
NÍVEL DE AUTOSSUFICIÊNCIA DA UNIÃO EUROPEIA É MUITO BAIXO
No geral, “o nível de autossuficiência da UE é muito baixo e há demasiadas populações marinhas em sobrepesca, embora algumas populações marinhas europeias tenham estabilizado, devido a medidas tomadas no contexto da Política Comum das Pescas”, ressalva a WWF.
“Temos que mudar as políticas globais, a procura e o consumo numa direção mais sustentável, se não quisermos ficar sem pescado e sem emprego para milhões de pessoas”, diz Ângela Morgado, Diretora Executiva da organização em Portugal. A responsável lembra que “mais de 800 milhões de pessoas em todo o mundo encontram uma fonte de alimento, rendimento e subsistência na pesca e na aquicultura”. Mas não há peixe para tanta boca.
O consumo mundial de pescado cresceu 3,2% ao ano, o dobro do crescimento populacional (1,6%) e “a Europa consome mais pescado do que consegue capturar em águas europeias ou produzir em aquicultura”, alerta a WWF. Por ano, mais de metade do pescado consumido na Europa tem origem nas águas de países em desenvolvimento.
“É necessário que os consumidores façam a opção mais sustentável nos produtos nacionais ou importados”, apela Rita Sá, especialista em Oceanos e Pescas na WWF, recordando que “em menos de 5 meses, Portugal esgotou o abastecimento de pescado local” e chamando a atenção para “a responsabilidade partilhada” de escolher o tamanho, a espécie e a proveniência do que se come.
CARLA TOMÁS
expresso.sapo.pt
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terça-feira, julho 10, 2018
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MINISTRO DA EDUCAÇÃO DENUNCIA VIOLAÇÃO DO PACTO DE ESTABILIDADE POR UM DOS SINDICATOS DE PROFESSORES
O Ministro Educação Nacional denunciou esta segunda-feira, 9 de julho, que o Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF) violou o Pacto Estabilidade assinado em novembro do ano passado com o Governo, relativamente a não interrupção de funcionamento do Ano Letivo 2017/2018.
Camilo Simões Pereira fez esta denúncia em exclusivo a CFM, no seguimento da greve de uma semana anunciada pelo SINAPROF, em vigor a partir do dia 9 de julho.” Estamos a registar um incumprimento do pacto por parte deste sindicato que não está a cumprir o que os seus responsáveis rubricaram com o Governo no final do ano passado”, disse Simões Pereira.
O responsável máximo do Ministério da Educação esclareceu ainda das prerrogativas por parte dos sindicatos e parte do Governo em caso não cumprimento deste Pacto de Estabilidade. “As partes cumprimentem-se em cumprir com as cláusulas deste pacto, mas isto foi resolvido para o final do ano que ainda está em curso”, disse.
Sobre o Estatuto de Carreira Docente um dos principais pontos em reivindicação, Camilo Simões Pereira informou que o estatuto em causa já foi revisto e submetido ao Conselho de Ministros, contudo foram sugeridas algumas alterações.
Neste sentido ele adiantou ainda que existe uma comissão crida apara este efeito, ou seja para tratar o assunto da Carreira Docente que já tem igualmente trabalho concluído, aguardando um novo agendamento para sua discussão e aprovação em Conselho de Ministros.
Em relação ao atrasado salarial correspondentes aos anos letivos 2011/2012 e 2012/2013, o Ministro da Educação esclareceu que o referido atrasados ao abrigo do aludido pacto já foram pagos na sua totalidade, contudo as dividas ainda por pagar são referentes aos professores que não entregaram em tempo os documentos necessários para efeito de pagamento.
Assim sendo, o Ministro da Educação disse não existir razões para a greve mesmo nos últimos dias do ano letivo.
cfm87.net
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terça-feira, julho 10, 2018
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Greve na educação: SINAPROF CONSIDERA DE “PIOR” O PRESENTE ANO LETIVO
Presidente em Exercício do Sindicato Nacional dos Professores (SINAPROF), Domingos Carvalho, afirmou numa entrevista exclusiva a’O Democrata, que o presente ano letivo (2017/2018) é um dos piores na história do ensino guineense.
Justificando a sua posição, explicou que o presente ano letivo iniciou no mês de janeiro e o executivo tomou a iniciativa de implementar três períodos para cobrir os tempos perdidos, forçando assim os professores para “introduzir conhecimentos na cabeça dos alunos como se fossem água dentro de uma garrafa”.
Carvalho falava ao repórter sobre as razões que motivaram um dos dois sindicatos do setor Educação (SINAPROF) a decretar a greve de cinco dias com início esta segunda-feira, 09 de julho 2018, com o propósito de exigir o executivo de Aristides Gomes a aplicação de carreira docente bem como o pagamento dos salários atrasados.
O sindicalista explicou que os professores querem ver o governo a cumprir o memorando do entendimento assinado entre as partes, denominado “Pacto de Estabilidade no Sistema Educativo – 2017/2018”, que, de acordo com a sua explanação, passa pela aplicação do Estatuto da Carreira Docente, pagamento das dívidas atrasadas de 2011/2012 e 2012/2013, como também o pagamento integral de retroativo a todos os professores reclassificados.
“Até neste momento faltam 154 professores que ainda não receberam retroativo. O acordo não está a ser cumprido, por isso decidimos avançar para a greve, cumprindo todos os procedimentos administrativos”, espelhou.
Domingos Carvalho assegurou que há professores recém-colocados que já trabalharam seis meses, mas não receberam nenhum mês. Contudo, sustentou, neste particular que o governo está a brincar com a classe dos professores, razão pela qual o sindicato decidiu recorrer pela greve como a última arma para salvaguardar a dignidade e o interesse da classe.
“Pacto de Estabilidade no Sistema Educativo 2017/2018, não determina tacitamente que durante este ano letivo não haverá greve no sector do ensino, mas sim é um compromisso que o governo assumiu em cumprir os três pontos acima referidos. Deputados iniciaram a sessão, o dossiê de Estatuto da Carreira Docente não foi levado à plenária, porém, foi aprovado o aumento de dinheiro dos deputados e magistrados nessa sessão. Portanto, chega de brincadeiras! Desta vez, vamos fazer reivindicação até quando o governo honrar o seu compromisso”, advertiu.
Questionado sobre não aderência a greve da parte do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), explicou que na história do país, quando o PAIGC iniciou a luta de libertação, outros ficaram pelo caminho, mas os que estavam na luta conseguiram libertar o país e toda gente beneficiaram, portanto SINAPROF vai continuar com a luta até fim.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
OdemocrataGB
Justificando a sua posição, explicou que o presente ano letivo iniciou no mês de janeiro e o executivo tomou a iniciativa de implementar três períodos para cobrir os tempos perdidos, forçando assim os professores para “introduzir conhecimentos na cabeça dos alunos como se fossem água dentro de uma garrafa”.
Carvalho falava ao repórter sobre as razões que motivaram um dos dois sindicatos do setor Educação (SINAPROF) a decretar a greve de cinco dias com início esta segunda-feira, 09 de julho 2018, com o propósito de exigir o executivo de Aristides Gomes a aplicação de carreira docente bem como o pagamento dos salários atrasados.
O sindicalista explicou que os professores querem ver o governo a cumprir o memorando do entendimento assinado entre as partes, denominado “Pacto de Estabilidade no Sistema Educativo – 2017/2018”, que, de acordo com a sua explanação, passa pela aplicação do Estatuto da Carreira Docente, pagamento das dívidas atrasadas de 2011/2012 e 2012/2013, como também o pagamento integral de retroativo a todos os professores reclassificados.
“Até neste momento faltam 154 professores que ainda não receberam retroativo. O acordo não está a ser cumprido, por isso decidimos avançar para a greve, cumprindo todos os procedimentos administrativos”, espelhou.
Domingos Carvalho assegurou que há professores recém-colocados que já trabalharam seis meses, mas não receberam nenhum mês. Contudo, sustentou, neste particular que o governo está a brincar com a classe dos professores, razão pela qual o sindicato decidiu recorrer pela greve como a última arma para salvaguardar a dignidade e o interesse da classe.
“Pacto de Estabilidade no Sistema Educativo 2017/2018, não determina tacitamente que durante este ano letivo não haverá greve no sector do ensino, mas sim é um compromisso que o governo assumiu em cumprir os três pontos acima referidos. Deputados iniciaram a sessão, o dossiê de Estatuto da Carreira Docente não foi levado à plenária, porém, foi aprovado o aumento de dinheiro dos deputados e magistrados nessa sessão. Portanto, chega de brincadeiras! Desta vez, vamos fazer reivindicação até quando o governo honrar o seu compromisso”, advertiu.
Questionado sobre não aderência a greve da parte do Sindicato Democrático dos Professores (SINDEPROF), explicou que na história do país, quando o PAIGC iniciou a luta de libertação, outros ficaram pelo caminho, mas os que estavam na luta conseguiram libertar o país e toda gente beneficiaram, portanto SINAPROF vai continuar com a luta até fim.
Por: Aguinaldo Ampa
Foto: AA
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terça-feira, julho 10, 2018
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GOVERNO AFIRMA QUE PAGOU SALÁRIOS ATRASADOS RECLAMADOS PELOS PROFESSORES
O governo guineense através do Ministério da Educação, Ensino Superior, Juventude, Cultura e Desportos afirmou que os atrasados salariais dos anos lectivos 2011/2012 e 2012/2013 reclamados pelo Sindicato Nacionais dos Professores (SINAPROF), já foram pagos ao abrigo do Pacto de Estabilidade, num montante superior a 700 milhões de francos CFA (mais de um milhão de Euros).
O ministério da Educação disse ainda, na nota à imprensa a que a redação do jornal O Democrata teve acesso no fim da tarde desta segunda-feira, 09 de julho 2018, que as dívidas por saldar referem-se às reclamações dos professores que não entregaram a tempo os documentos requeridos para efeito de pagamento dos atrasados. O governo assegurou neste sentido que todo o processo se encontra em fase de finalização no ministério da Economia e Finanças.
“Portanto, não existem, no entender do Ministério da Educação, razões que fundamentem esta greve decretada pelo SINAPROF, tanto mais que, sempre existiu abertura para o diálogo por forma a preservar o clima de paz social no sector educativo”, lê-se na nota do governo em reação às alegações avançadas pelo sindicato para decretar a paralisação iniciada hoje pelo SINAPROF para exigir a aplicação do estatuto da carreira docente e pagamento dos atrasados salariais.
Sobre o Estatuto da Carreira Docente, o ministério informa na sua nota que o referido documento foi revisto e submetido à aprovação em Conselho de Ministros, tendo acrescentado que foram sugeridas alterações que, entretanto, já foram introduzidas por uma Comissão criada para o efeito, aguardando um novo agendamento para a sua discussão e aprovação em Conselho de Ministros.
“O Ministério da Educação, ao contrário do que pretende fazer crer o SINAPROF, está a desenvolver esforços no sentido de cumprir escrupulosamente com o conteúdo do Pacto de Estabilidade assinado com os Sindicatos”, observou, recusando que em nenhum momento se pode imputar responsabilidade ao governo sobre eventual desvio ou violação do Pacto de Estabilidade do Sistema Educativo.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
O ministério da Educação disse ainda, na nota à imprensa a que a redação do jornal O Democrata teve acesso no fim da tarde desta segunda-feira, 09 de julho 2018, que as dívidas por saldar referem-se às reclamações dos professores que não entregaram a tempo os documentos requeridos para efeito de pagamento dos atrasados. O governo assegurou neste sentido que todo o processo se encontra em fase de finalização no ministério da Economia e Finanças.
“Portanto, não existem, no entender do Ministério da Educação, razões que fundamentem esta greve decretada pelo SINAPROF, tanto mais que, sempre existiu abertura para o diálogo por forma a preservar o clima de paz social no sector educativo”, lê-se na nota do governo em reação às alegações avançadas pelo sindicato para decretar a paralisação iniciada hoje pelo SINAPROF para exigir a aplicação do estatuto da carreira docente e pagamento dos atrasados salariais.
Sobre o Estatuto da Carreira Docente, o ministério informa na sua nota que o referido documento foi revisto e submetido à aprovação em Conselho de Ministros, tendo acrescentado que foram sugeridas alterações que, entretanto, já foram introduzidas por uma Comissão criada para o efeito, aguardando um novo agendamento para a sua discussão e aprovação em Conselho de Ministros.
“O Ministério da Educação, ao contrário do que pretende fazer crer o SINAPROF, está a desenvolver esforços no sentido de cumprir escrupulosamente com o conteúdo do Pacto de Estabilidade assinado com os Sindicatos”, observou, recusando que em nenhum momento se pode imputar responsabilidade ao governo sobre eventual desvio ou violação do Pacto de Estabilidade do Sistema Educativo.
Por: Assana Sambú
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terça-feira, julho 10, 2018
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segunda-feira, 9 de julho de 2018
Nota de pesar, pelo desaparecimento físico do professor Agostinho Sanca
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segunda-feira, julho 09, 2018
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Cientistas curam obesidade e diabetes tipo 2 em testes com ratos
Uma equipa de investigadores da Universidade Autónoma de Barcelona (UAB) encontrou a cura para a obesidade e para diabetes tipo 2 em ratos através de um tratamento de terapia genética.
O estudo foi apresentado pela equipa de investigação numa conferência de imprensa realizada hoje no campus da UAB em Bellaterra, onde o grupo de investigadores, liderado pela professora Fátima Bosch, esteve presente.
Com a introdução, numa única injeção, de um vetor viral adeno-associado (AAV) portador do gene FGF21, Fator de Crescimento de Fibroblastos 21, que permite a manipulação genética do fígado, tecido adiposo ou músculo-esquelético, o animal produz continuamente a proteína FGF21.
Trata-se de uma hormona produzida naturalmente por vários órgãos e que atua em muitos tecidos para regular o funcionamento correto no nível de energia, induzindo assim a sua produção por terapia genética, e levando a que o animal reduza o seu peso assim como a resistência à insulina.
No que diz respeito à obesidade, a terapia aplicada através do projeto de pesquisa foi testada com sucesso em dois modelos da doença, induzidos tanto geneticamente como por dieta.
Os investigadores perceberam que a administração da terapia genética em indivíduos saudáveis causa igualmente um envelhecimento mais saudável e protege-os do excesso de peso e resistência à insulina relacionados com a idade.
Após o tratamento com AAV-FGF21, e durante o ano e meio em que os animais foram seguidos, os ratos perderam peso e reduziram o acúmulo de gordura e a inflamação no tecido adiposo.
A deposição de gordura (esteatose), a inflamação e fibrose no fígado (NASH) também foram neutralizadas, enquanto a sensibilidade à insulina e a saúde geral aumentaram à medida que envelheceram, sem terem sido observados efeitos colaterais.
A partir de todo o processo, os resultados foram reproduzidos pela manipulação genética de vários tecidos para produzir a proteína FGF21, seja o fígado, o tecido adiposo ou o músculo.
"Isso dá uma flexibilidade muito grande à terapia, já que permite selecionar o tecido mais apropriado e, caso haja alguma complicação que previna a manipulação de qualquer um dos tecidos, pode ser aplicada a qualquer um dos outros", disse a professora responsável pelo estudo.
Fátima Bosch acrescentou que quando um desses tecidos produz a proteína FGF21 e a coloca na corrente sanguínea, a mesma é distribuída por todo o corpo e destacou a relevância dos resultados perante o aumento dos casos de diabetes tipo 2 e da obesidade em todo o mundo.
Segundo os investigadores, a obesidade aumenta o risco de mortalidade e representa um fator de risco para doenças cardiovasculares, doenças imunes, hipertensão, artrite, doenças neurodegenerativas e alguns tipos de cancro.
"Esta é a primeira vez que a obesidade e a resistência à insulina a longo prazo foram neutralizadas pela administração de uma única sessão de terapia genética no modelo animal, que mais se assemelha à obesidade e diabetes tipo 2 em humanos", explicou a primeira signatária do artigo, a pesquisadora da UAB Verónica Jiménez.
Os resultados do estudo mostram também como a administração de terapia genética tem um efeito protetor contra o risco de formação de um tumor quando o fígado é submetido a uma dieta altamente calórica por um longo período de tempo.
NAOM
O estudo foi apresentado pela equipa de investigação numa conferência de imprensa realizada hoje no campus da UAB em Bellaterra, onde o grupo de investigadores, liderado pela professora Fátima Bosch, esteve presente.
Com a introdução, numa única injeção, de um vetor viral adeno-associado (AAV) portador do gene FGF21, Fator de Crescimento de Fibroblastos 21, que permite a manipulação genética do fígado, tecido adiposo ou músculo-esquelético, o animal produz continuamente a proteína FGF21.
Trata-se de uma hormona produzida naturalmente por vários órgãos e que atua em muitos tecidos para regular o funcionamento correto no nível de energia, induzindo assim a sua produção por terapia genética, e levando a que o animal reduza o seu peso assim como a resistência à insulina.
No que diz respeito à obesidade, a terapia aplicada através do projeto de pesquisa foi testada com sucesso em dois modelos da doença, induzidos tanto geneticamente como por dieta.
Os investigadores perceberam que a administração da terapia genética em indivíduos saudáveis causa igualmente um envelhecimento mais saudável e protege-os do excesso de peso e resistência à insulina relacionados com a idade.
Após o tratamento com AAV-FGF21, e durante o ano e meio em que os animais foram seguidos, os ratos perderam peso e reduziram o acúmulo de gordura e a inflamação no tecido adiposo.
A deposição de gordura (esteatose), a inflamação e fibrose no fígado (NASH) também foram neutralizadas, enquanto a sensibilidade à insulina e a saúde geral aumentaram à medida que envelheceram, sem terem sido observados efeitos colaterais.
A partir de todo o processo, os resultados foram reproduzidos pela manipulação genética de vários tecidos para produzir a proteína FGF21, seja o fígado, o tecido adiposo ou o músculo.
"Isso dá uma flexibilidade muito grande à terapia, já que permite selecionar o tecido mais apropriado e, caso haja alguma complicação que previna a manipulação de qualquer um dos tecidos, pode ser aplicada a qualquer um dos outros", disse a professora responsável pelo estudo.
Fátima Bosch acrescentou que quando um desses tecidos produz a proteína FGF21 e a coloca na corrente sanguínea, a mesma é distribuída por todo o corpo e destacou a relevância dos resultados perante o aumento dos casos de diabetes tipo 2 e da obesidade em todo o mundo.
Segundo os investigadores, a obesidade aumenta o risco de mortalidade e representa um fator de risco para doenças cardiovasculares, doenças imunes, hipertensão, artrite, doenças neurodegenerativas e alguns tipos de cancro.
"Esta é a primeira vez que a obesidade e a resistência à insulina a longo prazo foram neutralizadas pela administração de uma única sessão de terapia genética no modelo animal, que mais se assemelha à obesidade e diabetes tipo 2 em humanos", explicou a primeira signatária do artigo, a pesquisadora da UAB Verónica Jiménez.
Os resultados do estudo mostram também como a administração de terapia genética tem um efeito protetor contra o risco de formação de um tumor quando o fígado é submetido a uma dieta altamente calórica por um longo período de tempo.
NAOM
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segunda-feira, julho 09, 2018
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