terça-feira, 2 de setembro de 2025

De mísseis a caças. China exibe armamento em desfile militar... A China realiza na quarta-feira, em Pequim, uma grande parada militar para assinalar os 80 anos do fim da Segunda Guerra Mundial, com destaque para mísseis, caças e armamento exibido pela primeira vez ao público.

© Lusa  02/09/2025

O Presidente chinês, Xi Jinping, que lidera o Partido Comunista e a Comissão Militar Central, vai passar revista às tropas e proferir um discurso durante o evento. 

Cerca de duas dezenas de líderes estrangeiros estarão presentes, incluindo os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e do Irão, Masoud Pezeshkian.

Segundo fontes militares chinesas, grande parte do armamento a ser exibido -- incluindo armas estratégicas terrestres, marítimas e aéreas, equipamento de guerra de precisão avançado e veículos aéreos não tripulados ("drones") -- será mostrado ao público pela primeira vez. Estão previstas formações aéreas com aviões de combate e helicópteros.

Esta é a primeira grande parada militar organizada pela China desde 2019, quando se assinalaram os 70 anos da fundação da República Popular. O desfile visa transmitir confiança à população quanto à capacidade de defesa do país, num contexto de crescentes tensões regionais e preocupações internacionais face ao reforço militar de Pequim.

Apesar da presença de alguns líderes do Sudeste Asiático, vários chefes de Estado de países ocidentais e vizinhos da China -- incluindo os Estados Unidos, Japão, Coreia do Sul e Índia -- não estarão presentes. O Presidente da Indonésia, Prabowo Subianto, cancelou a deslocação devido a protestos internos.

O evento será altamente coreografado e decorrerá sob forte controlo de segurança. O público está impedido de assistir presencialmente ao desfile, com barreiras montadas a uma quadra do percurso e edifícios comerciais encerrados até ao fim da cerimónia. A maior parte da população deverá acompanhar a transmissão por televisão ou 'online'.


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O líder norte-coreano, Kim Jong-un, cruzou hoje a fronteira com a China a bordo do seu comboio blindado, rumo a Pequim, para participar numa importante parada militar com os presidentes chinês e russo.


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