quarta-feira, 23 de julho de 2025

EUA aprovam venda de armas à Ucrânia no valor de 273 milhões de euros... Os Estados Unidos anunciaram hoje que aprovaram uma venda de armas à Ucrânia, no valor de 322 milhões de dólares (273 milhões de euros), visando principalmente o reforço das defesas aéreas do país invadido pela Rússia.

© Reuters    Lusa    23/07/2025

Esta venda de armas à Ucrânia, que também inclui veículos blindados, é a segunda desde que Donald Trump regressou ao poder, em janeiro, e acontece depois de o Presidente norte-americano ter prometido enviar armas para reforçar as defesas de Kyiv contra a Rússia.

A venda de armas, que foi notificada pelo Departamento de Estado ao Congresso norte-americana para aprovação, inclui peças sobressalentes e diversos equipamentos para mísseis de defesa aérea Hawk (172 milhões de dólares) e veículos blindados Bradley (150 milhões de dólares).

No início da semana passada, Trump prometeu fornecer equipamento militar adicional à Ucrânia através da NATO e deu à Rússia 50 dias para terminar a sua ofensiva no país, lançada em fevereiro de 2022, ou enfrentar sanções severas.

Prometeu também sistemas de defesa aérea Patriot.

O Presidente norte-americano, que está a pressionar Kyiv e Moscovo para encontrar uma solução para o conflito, rompeu com o envio maciço de armas para a Ucrânia prosseguido pelo seu antecessor democrata, Joe Biden.

Russos e ucranianos concluíram hoje uma terceira ronda de negociações diretas em Istambul, assinalando a "distância" nas suas posições para pôr fim à guerra e concordando apenas com uma nova troca de prisioneiros.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.


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O chefe da delegação russa às conversações de paz com representantes ucranianos em Istambul disse hoje ter proposto a Kyiv tréguas de "24 a 48 horas" nas linhas da frente e aceitado nova troca de prisioneiros.


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