segunda-feira, 9 de junho de 2025

PR guineense pede cooperação internacional para proteção dos oceanos

Por LUSA 

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que o país "não poupará esforços" nas ações globais para a proteção dos oceanos, mas alertou para a necessidade de aumento da cooperação internacional e transferência de tecnologias na matéria.

No discurso proferido na abertura da terceira conferência das Nações Unidas sobre os oceanos, em Nice, França, Sissoco Embaló assegurou que o país continuará a ser "uma voz audível e um parceiro comprometido" no processo de proteção dos oceanos.

A Guiné-Bissau não poupará esforços para continuar a ser uma voz audível e um parceiro comprometido na construção de um futuro onde os oceanos sejam protegidos e as comunidades costeiras valorizadas, a biodiversidade marinha preservada, como a herança comum da humanidade", declarou.

O Presidente guineense disse que o país conta com o apoio da comunidade internacional para uma "transformação justa", por considerar que "nenhum país pode vencer sozinho", perante os desafios de proteção dos oceanos.

"É por isso que a cooperação internacional deve continuar a ser um pilar central das nossas ações, com destaque para a partilha de conhecimentos e a transferência de tecnologia marinha", sublinhou o chefe de Estado guineense.

Embaló salientou que participa na conferência de Nice "com prazer", num momento em que "a humanidade se confronta com um desafio existencial: preservar a integridade dos oceanos ou comprometer o futuro comum no (...) planeta".

"A Guiné-Bissau, país costeiro e arquipelágico, situado na África Ocidental com um território marítimo composto por mais de 88 ilhas e ilhéus sente diretamente os impactos da degradação dos ecossistemas marinhos e costeiros, das alterações climáticas bem como da perda da biodiversidade", frisou.

O Presidente guineense enumerou um conjunto de ações em curso e outras já realizadas pelas autoridades do país para a preservação da biodiversidade, o que, disse, não só beneficia as populações do país como a própria humanidade.

Nesse aspeto, Embaló referiu a possibilidade de o arquipélago dos Bijagós vir a ser considerado Património Mundial Natural pela UNESCO, a organizaçãodas Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.

O chefe de Estado guineense acrescentou que o país se juntará ao mundo "com determinação, responsabilidade e visão" nos esforços globais para reverter as situações de ameaça aos oceanos, clima e biodiversidade.

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