terça-feira, 24 de junho de 2025

FÁBRICA DE OXIGÉNIO DO HOSPITAL SIMÃO MENDES INOPERACIONAL HÁ DUAS SEMANAS

Por Rádio Sol Mansi  24/06/2025

A fábrica de oxigénio do Hospital Nacional Simão Mendes está inoperacional há mais de duas semanas. Apesar disso, a direção da unidade hospitalar garante que ainda existem reservas suficientes para atender os pacientes que necessitam de tratamento com oxigénio.

De acordo com fontes hospitalares, a paralisação deve-se à avaria de uma placa elétrica essencial para o funcionamento da fábrica, cuja reparação só pode ser feita no estrangeiro.

A Rádio Sol Mansi esteve no local e confirmou, junto de diversas fontes, que a situação é preocupante. Foi-nos informado que os stocks disponíveis são limitados e poderão assegurar o fornecimento apenas por mais algum tempo, dependendo da evolução das necessidades clínicas.

Durante a visita a algumas unidades do hospital, constatou-se que, até esta tarde, a procura por oxigénio ainda não era elevada, e os pacientes em tratamento não estavam a requerer grandes quantidades.

Apesar disso, as fontes manifestaram preocupação, alertando que a continuidade desta situação pode colocar vidas em risco, especialmente nos serviços de maternidade e urgência.

A RSM contactou o diretor do Hospital Simão Mendes, que confirmou a avaria, embora tenha optado por não conceder entrevista gravada. Assegurou, no entanto, que os técnicos estão a trabalhar para resolver o problema e que, neste momento, não há falta de oxigénio para os pacientes internados.

Entretanto, a Rádio Sol Mansi apurou também que o serviço de Raio X do hospital continua a enfrentar dificuldades na impressão dos exames. Por essa razão, os pacientes estão a ser obrigados a utilizar os seus próprios telemóveis para visualizar os resultados.

Um dos técnicos do hospital alertou para os riscos desta prática, sublinhando que os resultados dos exames devem ser analisados primeiramente pelos médicos, uma vez que certos diagnósticos exigem apoio psicológico antes de serem comunicados aos pacientes.

Esta mesma situação já havia sido denunciada há mais de um ano. Na altura, a administração garantiu que o material necessário para resolver o problema tinha sido encomendado no estrangeiro. Contudo, mais de doze meses depois, o problema ainda não foi solucionado.

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