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Notícias ao Minuto 25/02/24
Ministro da Defesa ucraniano revelou, por sua vez, que metade do apoio do Ocidente para Kyiv está atrasado.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, revelou que foram mortos 31 mil soldados ucranianos desde o início da invasão russa em grande escala., segundo a BBC e outros meios de comunicação.
Zelensky disse, porém, que não iria revelar o número de feridos, pois isso ajudaria o Kremlin no seu planeamento militar, ao revelar quantos soldados tinham sido mandados para a frente de guerra.
O presidente ucraniano referiu ainda que 180 mil soldados russos morreram na guerra e meio milhão foram feridos nos combates.
Sublinhando que o número exato só será conhecido quando a guerra terminar, o chefe de Estado garantiu que "dezenas de milhares de civis" morreram ou foram assassinados após serem torturados nos territórios ocupados pela Rússia.
O anúncio acontece após o ministro da Defesa ucraniano, Rustam Umerov, ter dito que metade de todo o apoio militar do Ocidente está atrasado. "De momento, o compromisso não é equivalente à entrega", disse o ministro, no sábado.
Umerov disse que a Ucrânia está "a fazer o possível e o impossível", mas "sem fornecimento a tempo e horas" fica afetada.
Em janeiro, a União Europeia disse que apenas metade do milhão de munições de artilharia prometidas até março serão entregues nessa janela temporal. A quantidade prometida não chegará ao país até ao fim de 2024.
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, alegou falta de capacidade de produção, mas o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse que os aliados têm aumentado esse poder.
A ofensiva militar russa no território ucraniano foi lançada em 24 de fevereiro de 2022 para alegadamente defender os territórios pró-russos e eliminar um suposto nazismo no país vizinho.
A guerra mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
O conflito - que entra agora no terceiro ano - provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, e um número por determinar de vítimas civis e militares.
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