sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Novo estudo diz que beber vinho ajuda a prevenir infeção com o coronavírus

Mais um estudo a falar dos efeitos do vinho
Por Nit.pt  texto Adriano Guerreiro

A afirmação já tinha sido feita em 2020 pela Federação Espanhola de Enologia. Agora juntaram cientistas chineses.

Beber um copo de vinho com mais regularidade pode ser algo que está a fazer nestas últimas semanas de confinamento. Se é um desses casos, temos boas notícias, já que pode estar a prevenir que seja infetado pelo coronavírus. A conclusão é de um estudo da Universidade de Medicina da China que aponta a presença dos taninos como a principal vantagem desta bebida alcoólica.

Segundo a revista “The Drinks Business”, a informação foi partilhada pela TVBS, a rede de televisão de Taiwan e China. Mien-Chie Hung, um dos responsáveis pelo estudo, revelou que os taninos têm antioxidantes, são capazes de eliminar os radicais livres e têm efeitos anti-inflamatórios.

O plano inicial do estudo era identificar os compostos naturais que tinham algum efeito sobre o Sars-CoV-2. Concluiu-se que os taninos tinham uma capacidade inibitória sobre o vírus. No vinho encontram-se em grandes quantidades, mas também estão presentes noutros alimentos, como banana, açaí, amêndoas, castanhas e chocolate preto.

Mien-Chie Hung acrescentou que o consumo de alimentos com taninos pode ajudar a construir uma imunidade ao vírus. Claro que não é uma vacina, atenção, mas pode ajudar.

Já em março de 2020, outro artigo falava da questão do vinho ser um elemento eficaz contra o coronavírus. Na altura lia-se na Federação Espanhola de Enologia, que juntou várias especialistas na área, que a bebida poderia ajudar nesta prevenção.

“O consumo moderado de vinho, associado ao consumo responsável, pode contribuir para uma melhor higiene oral e da faringe, a última área onde os vírus atuam durante as infeções.”

Outra das dúvidas que esclareceram foi a questão de saber se o vírus podia ser transmitido na bebida. “A sobrevivência do vírus no vinho parece impossível porque a combinação concomitante da presença de álcool, um ambiente hipotónico [que em química se refere à concentração do soluto ser menor do que a concentração do solvente] e a presença de polifenóis [antioxidantes] impede a vida e a multiplicação do próprio vírus”, continuava a explicação.

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