terça-feira, 11 de agosto de 2020

A HOSTILIDADE PATOLÓGICA DA SENHORA ROSINE



A HOSTILIDADE PATOLÓGICA DA SENHORA ROSINE

TERÇA-FEIRA - 11 DE AGOSTO 2020
Com óbvia carência de objectividade, a representante do gabinete demissionário da ONU, acabada de descer do Paraíso à terra, declara o ambiente em Bissau como hostil. Se se estava a referir a mosquitos use antes "insalubre" ou então recorra ao famoso DUM DUM. Porque por esse termo pode dar a entender estar a profetizar a abertura de hostilidades. Entre quem e quem? Será que Rosine papou a discurso obsoleto da "zona libertada", sobrevalorizando a retórica subversiva e terrorista de DSP? A ONU não terá já sarna suficiente para se coçar com aqueles que ainda há pouco serviam de mediadores na Guiné-Bissau? Procurem mais para os lados de Abidjan, Conacri, Lomé, etc É que na Guiné-Bissau não há qualquer ambiente "hostil" senão na cabeça do auto-proclamado líder inamovível do PAIGC.

Para se aferir a credibilidade da crédula senhora, repare-se que afirma que "a crise pós-eleições impediu a realização das reformas urgentes, incluindo a revisão da Constituição, da lei eleitoral, bem como a lei dos partidos políticos." Ah, sim? Era uma tal comissão, que andava há dois septenatos a trabalhar no assunto, mas que ainda não submeteu nada em concreto à apreciação pública... Aliás, incongruentemente, uma iniciativa no mesmo sentido de revisão constitucional, promovida pelo Presidente, essa, não só não conta para a dita senhora, como é classificada de perniciosa, apesar de ainda se lhe não conhecerem os contornos. Por aqui se constata o lamentável parti pris e a tendenciosa adesão às falácias do líder por video-conferência. As reformas urgentes iriam decerto aparecer por algum passe de mágica, não fosse, claro, a lamentável circunstância da "crise pós-eleições". A qual não passa de um mito forjado por um mau perdedor para tentar lançar o caos. 

As referências às Forças Armadas da Guiné-Bissau são, para além de desprimorosas, inconsistentes. As Forças Armadas mereceram fortes elogios, ao longo dos últimos oito anos, pelo seu afastamento da política. Não precisam de ser "constantemente recordadas" para o fazer. Não é a senhora, que nada percebe do que se passa em Bissau e emprenha pelos ouvidos nos corredores dos edifícios multilaterais, que lhes vai ensinar que "devem tornar-se agentes de mudança no sentido da paz e estabilidade", pois essa é a missão que lhes está consagrada na Constituição no ponto 2 do seu artigo 20.

Quanto ao SG, o discurso da imposição de anteriores governos ou dos seus planos está a tornar-se claramente obsessivo. Parece que não consegue engolir a ordem de desmobilização a 31 de Dezembro e quer salvar a todo o custo a representação em Bissau, ajudando a pintar um cenário catastrófico como ferramenta de um macabro marketing de burocrata: os perigosos fantasmas que assobram a ingénua senhora Rosine são afinal simples espantalhos que gente malvada e mal intencionada plantou na sua sugestionável imaginação.

Publicada por: Emplastros

4 comentários:

  1. Querem é continuar alimentar instabilidade para poder ter suporte de continuarem se instalar sem motivo nesse país, por força de interesses pessoais e não do povo guineense.

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  2. Estão a perder ser bombardeado dos e sancionados.

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  3. Irmãos guineenses, não precisam preocuparem com as declarações da rsg da ONU na Guiné Bissau, porque se não afirmar o que ela afirmou possivelmente a missão não será renovada. Por isso ela tem que dizer coisas desta forma mas, uma coisa é certa, a Guiné Bissau já ultrapassou esses esquema de procura de emprego dos representantes das organizações internacionais de uma forma menos honesto.

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  4. Eles têm medo de perderem seus empregos e a Guiné-Bissau é uma nova república não há lugar para ter um reboque de outros países ou grupos que procuram empregos

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