O Primeiro-ministro, Aristides Gomes, admitiu na manhã deste sábado, 04 de janeiro de 2020, que vai colocar o seu cargo à disposição do partido no poder (PAIGC) que o indicou para chefiar o executivo formado pela maioria dos partidos políticos no parlamento guineense.
Gomes voltou a reafirmar a sua posição de demetir-se da sua função do Primeiro-ministro da Guiné-Bissau, se o seu candidato for confirmado como derrotado nas eleições presidenciais realizadas a 29 de dezembro de 2019.
O chefe do executivo fez estas declarações aos jornalistas à margem da conferência de imprensa do candidato derrotado realizado numa das unidades hotaleiras da capital Bissau, para expor factos de alegadas fraudes no escrutínio do domingo último, vencido pelo candidato do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM), Úmaro Sissoco Embaló, conforme os dados provisórios anunciados pela comissão eleitoral.
“Vou pedir a demissão em caso da perda eleitoral do meu candidato. Porém, a demissão tem que ser junto dos órgãos que me indigitaram, ou seja, do PAIGC”, precisou o Primeiro-ministro, Aristides Gomes.
Questionado se o seu partido renovar a confiança na sua pessoa se iria conseguir trabalhar com o presidente declarado vencedor do escrutínio, Gomes respondeu o seguinte: “aí eu teria que trabalhar como sempre trabalhei, em representação do partido [PAIGC]”.
Por: Assana Sambú
OdemocrataGB
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