O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, afirmou hoje que não recebeu qualquer pedido do candidato às presidenciais Umaro Sissoco Embaló relativo à entrada no país de um multimilionário saudita.
“O Governo da República da Guiné-Bissau não recebeu nenhum pedido (formal ou informal) do senhor Umaro Sissoco Embaló para a entrada no país de quem quer que seja”, lê-se numa mensagem de Aristides Gomes nas redes sociais.
Na mensagem, o primeiro-ministro guineense pede a Umaro Sissoco Embaló para “apresentar provas de ter feito tal pedido ao Governo”.
Num comício realizado quarta-feira em Bafatá, leste da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló acusou o primeiro-ministro guineense de ter impedido a deslocação à Guiné-Bissau do “homem mais rico da Arábia Saudita”, o magnata Bin Talal, com receio que influencie a sua vitória eleitoral.
“Lamentamos o facto de o candidato Umaro Sissoco Embaló ter estado a desperdiçar as inúmeras oportunidades que vai tendo para falar aos guineenses das suas ideias e projetos enquanto pretendente ao mais alto cargo da nossa magistratura, preferindo recorrer às mentiras, calúnias e difamações infundadas”, salientou o primeiro-ministro.
Mais de 760.000 são chamados no domingo às urnas para escolher o próximo Presidente da Guiné-Bissau, entre Umaro Sissoco Embaló, apoiado pelo Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), e Domingos Simões Pereira, apoiado pelo Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
A campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais da Guiné-Bissau teve início no dia 13 e termina na sexta-feira.
interlusofona.info
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