Sou confesso admirador e seguidor do Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, actual Presidente português. Dele, sempre que tenho a sorte de o ouvir, guardo um pensamento, uma frase. Foi o que aconteceu no passado dia 20 deste Dezembro, numa entrevista ao jornal da TV3, em que disse isto:
“ MUDAR A CABEÇA DAS PESSOAS, DURA UMA ETERNIDADE”
Constatei isso no debate entre os nossos candidatos a Presidente da Republica da Guiné-Bissau, ocorrido ontem, 26.12.19, na nossa TVGB.
Neste debate, o uso “da melhor coisa” que o colonialismo deixou no nosso país: a lingua portuguesa, segundo Amilcar Cabral, atingiu um nivel de sentido de aproveitamento quase nada recomendável. Pela legislação colonial, “Falar correctamente a língua portuguesa”, era requisíto supremo para se ter acesso a cargos na administração publica. Nesse então, o crioulo nem estatuto de lingua tinha, mas foi e mantem-se dominante, nos dias de hoje, porque é nacional, coisa de que alguns ainda não se aperceberam e outros nao querem aceitar como real.
A relação discriminatória entre nós, decorrente de diferenças di nivel de domínio do português, nomeadamente, que no decurso do debate foi perceptível, confirma a forte presença do selo da alienação cultural, numa certa franja da nossa sociedade, ainda hoje. Este facto terá o seu efeito no processo eleitoral, seguramente. Entretanto, os manos “crioulo” e “português”, vão seguir solidários na luta, para
“ MUDAR A CABEÇA DAS PESSOAS...”
Mantenhas
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