O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse hoje à Lusa que o partido está e sempre esteve aberto à reintegração do grupo de 15 militantes dissidentes daquela força política da Guiné-Bissau.
"Posso assegurar que o PAIGC sempre se predispôs a aceitar a reintegração desses elementos, em conformidade como o Acordo de Conacri" e "respeitando os estatutos do partido", referiu.
Simões Pereira falava à Lusa em Maputo, à margem de uma visita a Moçambique. Segundo o dirigente, o facto de a reintegração ter de obedecer às regras do PAIGC é que não terá agradado ao grupo.
"Espero que agora tenham reconsiderado essa posição", acrescentou, referindo que desconhece a forma como pretendem implementar o diálogo, na sequência do anúncio feito há cerca de duas semanas.
O grupo dos 15 defendeu em setembro que seja enterrado o "machado de guerra" e que seja iniciado um diálogo para sarar as feridas.
"Penso que a manter-se este braço de ferro entre a direção do partido e seus militantes estaríamos a concorrer de forma a prejudicar mais e mais o partido", referiu Rui Diã de Sousa, um dos membros do grupo.
O grupo dos 15, coordenado por Braima Camará, que ficou em segundo lugar na corrida à liderança do partido, que foi ganha por Domingos Simões Pereira, entrou em rutura com a direção do PAIGC, tendo-se juntado ao PRS no parlamento para chumbar o programa de Governo do então primeiro-ministro, Carlos Correia, em janeiro de 2016.
O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do PAIGC, que ganhou as eleições com maioria absoluta em 2014.
O impasse político tem levado vários países e instituições internacionais a apelarem a um consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.
O Acordo de Conacri, mediado pela comunidade internacional para tentar resolver a crise política na Guiné-Bissau, foi assinado a 14 de outubro de 2016 e prevê "a reintegração efetiva de 15 deputados dissidentes no PAIGC, sem condições, mas em conformidade com as regras em vigor no seio do PAIGC", lê-se no documento.
LFO (MSE) // PJA
Lusa/fim
quinta-feira, 5 de outubro de 2017
Guiné-Bissau: ONU quer que políticos expressem livremente suas diferenças
Representantes de nove partidos terminam esta quinta-feira capacitação apoiada pelo Escritório das Nações Unidas; ONU promove reforço de capacidades das formações políticas guineenses
Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News.
O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, pretende que políticos do país se expressem mais livremente sobre as suas diferenças sem que tal leve a conflito.
A Unidade de Informação Pública da Uniogbis termina esta quinta-feira a capacitação de mais de 100 dirigentes e responsáveis de nove formações políticas guineenses na matéria de comunicação.
Discurso
Falando à ONU News, em Bissau, a responsável de Informação Pública da Uniogbis, Júlia Alhinho, explicou como o discurso político pode ser usado para promover a paz.
"Esperamos que os participantes se sintam mais a vontade em falar uns com os outros sobre as diferenças politica sem que isso possa levar a um conflito. Esperamos também para que nos próximos exercícios democráticos eles possam interpretar as preocupações das pessoas e transmitir o que pretendem para a Guiné-Bissau."
Ética e Deontologia
Alhinho recomendou ainda que a política seja feita no sentido mais ético da profissão e que as visões partidárias sejam comunicadas também de forma ética. Ela apelou ao respeito das regras, da deontologia e da ética dos exercícios, tanto da política, como da comunicação são essenciais para promover a paz.
"Se os políticos fizerem política no sentido mais nobre da palavra que é tomada de decisões em nome do povo e em constante comunicação com o povo, politica que tenha em vista o bem comum, respeitarem a independência dos media então por si só já vão comunicar para a paz e para o desenvolvimento sustentável".
Interesse público
A iniciativa está alinhada a resolução 2343 do Conselho de Segurança da ONU e visa dotar os políticos de instrumentos sobre como transmitir aos eleitores e aos órgãos de comunicação social os programas e posições.
O principio orientador deve ser a promoção da paz e o desenvolvimento sustentáveis, segundo a Uniogbis.
O seminário acontece numa altura em que o país enfrenta a crise política pelo segundo ano, após a demissão pelo presidente da República do governo liderado pelo então primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do Paigc, partido vencedor das últimas eleições legislativas.
Unmultimedia.org/radio/portuguese
Bandeira da Guiné-Bissau. Foto: ONU/Loey Felipe
Amatijane Candé, de Bissau para a ONU News.
O Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, Uniogbis, pretende que políticos do país se expressem mais livremente sobre as suas diferenças sem que tal leve a conflito.
A Unidade de Informação Pública da Uniogbis termina esta quinta-feira a capacitação de mais de 100 dirigentes e responsáveis de nove formações políticas guineenses na matéria de comunicação.
Discurso
Falando à ONU News, em Bissau, a responsável de Informação Pública da Uniogbis, Júlia Alhinho, explicou como o discurso político pode ser usado para promover a paz.
"Esperamos que os participantes se sintam mais a vontade em falar uns com os outros sobre as diferenças politica sem que isso possa levar a um conflito. Esperamos também para que nos próximos exercícios democráticos eles possam interpretar as preocupações das pessoas e transmitir o que pretendem para a Guiné-Bissau."
Ética e Deontologia
Alhinho recomendou ainda que a política seja feita no sentido mais ético da profissão e que as visões partidárias sejam comunicadas também de forma ética. Ela apelou ao respeito das regras, da deontologia e da ética dos exercícios, tanto da política, como da comunicação são essenciais para promover a paz.
"Se os políticos fizerem política no sentido mais nobre da palavra que é tomada de decisões em nome do povo e em constante comunicação com o povo, politica que tenha em vista o bem comum, respeitarem a independência dos media então por si só já vão comunicar para a paz e para o desenvolvimento sustentável".
Interesse público
A iniciativa está alinhada a resolução 2343 do Conselho de Segurança da ONU e visa dotar os políticos de instrumentos sobre como transmitir aos eleitores e aos órgãos de comunicação social os programas e posições.
O principio orientador deve ser a promoção da paz e o desenvolvimento sustentáveis, segundo a Uniogbis.
O seminário acontece numa altura em que o país enfrenta a crise política pelo segundo ano, após a demissão pelo presidente da República do governo liderado pelo então primeiro-ministro Domingos Simões Pereira, presidente do Paigc, partido vencedor das últimas eleições legislativas.
Unmultimedia.org/radio/portuguese
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Imbróglio no aeroporto de Bissau provoca suspensão de 28 funcionários
Com o efeito imediato desde 29 de setembro, o Ministro do Interior Botche Candé ordenou a suspensão de 28 funcionários afetos a diferentes serviços do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira. A medida atingiu tanto os funcionários que nesta data estavam de folgas, assim como os que se encontravam de serviço, passando pelos efetivos da Direção-geral de …Ler mais
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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ANGOLA - ONG preocupada com aumento de casos de malária, sida e tuberculose
A Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida (Anaso) concluiu hoje que as infeções por tuberculose, malária e Sida "estão a aumentar assustadoramente" em Angola, com o país a registar 25.000 novas infeções do VIH/Sida anualmente.
A informação foi prestada hoje pelo secretário executivo daquela Organização Não-Governamental, que falava à imprensa no final do workshop nacional das Organizações da Sociedade Civil para o Reforço ao Sistema de Saúde Comunitário de Angola, sublinhando que a Anaso concluiu igualmente que a saúde comunitária do país "está doente".
"A saúde comunitária em Angola, à luz das nossas reflexões, é um desafio. A saúde comunitária em Angola não está de saúde, se olharmos para as principais doenças comunitárias que acontecem", explicou António Coelho.
A organização não tem dúvidas no diagnóstico: "A malária, nos últimos cinco anos, continua a ser a principal causa de morte e a tuberculose é aquela doença que até ao momento continua a ter um tratamento que não vai com a realidade e a preocupação que ela devia constituir, enquanto doença contagiosa".
Para António Coelho, o país precisa de mudar o seu paradigma em torno da saúde comunitária, mais próxima das populações, com o apoio Governamental.
"Ao contrário dos países da região, onde são as organizações comunitárias que assumem a saúde local e o Governo comparticipa e gere todo esse processo. Refletimos em relação à nossa visão do que deve ser o sistema comunitário da saúde em Angola nos próximos cinco anos", apontou ainda.
Organizações da sociedade civil dos distintos pontos de Angola discutiram, nos últimos dois dias, neste encontro em Luanda, temáticas ligadas à saúde comunitária no país, com um olhar específico a malária, tuberculose e HIV/Sida.
De acordo com o secretário executivo da Anaso, a situação dessas doenças no país "continua a ser preocupante".
"A resposta, na nossa opinião, deve ser generalizada em função do número alarmante de casos que têm estado a aumentar", acrescentou.
Daí que, exortou, é necessário "que se fale mais sobre a saúde comunitária" em Angola, e que "haja mais fundos para que diferentes ações identificadas a nível das comunidades possam ser implementadas".
NAOM
A informação foi prestada hoje pelo secretário executivo daquela Organização Não-Governamental, que falava à imprensa no final do workshop nacional das Organizações da Sociedade Civil para o Reforço ao Sistema de Saúde Comunitário de Angola, sublinhando que a Anaso concluiu igualmente que a saúde comunitária do país "está doente".
"A saúde comunitária em Angola, à luz das nossas reflexões, é um desafio. A saúde comunitária em Angola não está de saúde, se olharmos para as principais doenças comunitárias que acontecem", explicou António Coelho.
A organização não tem dúvidas no diagnóstico: "A malária, nos últimos cinco anos, continua a ser a principal causa de morte e a tuberculose é aquela doença que até ao momento continua a ter um tratamento que não vai com a realidade e a preocupação que ela devia constituir, enquanto doença contagiosa".
Para António Coelho, o país precisa de mudar o seu paradigma em torno da saúde comunitária, mais próxima das populações, com o apoio Governamental.
"Ao contrário dos países da região, onde são as organizações comunitárias que assumem a saúde local e o Governo comparticipa e gere todo esse processo. Refletimos em relação à nossa visão do que deve ser o sistema comunitário da saúde em Angola nos próximos cinco anos", apontou ainda.
Organizações da sociedade civil dos distintos pontos de Angola discutiram, nos últimos dois dias, neste encontro em Luanda, temáticas ligadas à saúde comunitária no país, com um olhar específico a malária, tuberculose e HIV/Sida.
De acordo com o secretário executivo da Anaso, a situação dessas doenças no país "continua a ser preocupante".
"A resposta, na nossa opinião, deve ser generalizada em função do número alarmante de casos que têm estado a aumentar", acrescentou.
Daí que, exortou, é necessário "que se fale mais sobre a saúde comunitária" em Angola, e que "haja mais fundos para que diferentes ações identificadas a nível das comunidades possam ser implementadas".
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Justiça - “O Poder judicial deve actuar em conjunto para minimizar interferência política”, diz Jurista Fodé Mané
Bissau, 05 Out 17 (ANG) – O Jurista guineense, Fodé Mané defendeu hoje que o poder judicial deve actuar em conjunto, não, em concorrência entre eles, para minimizar a interferência política nos seus sistemas.
Em entrevista exclusiva à ANG, após a conferência organizada pelo Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa (INEP), sob o tema “Interferência do Poder Político no Sistema Judicial” Mané pediu ao ministério público para lutar, pelo seu interesse e autonomia juntamente com os advogados e juízes conselheiros.
Disse que em qualquer parte do mundo, a interferência política no sistema judicial é um processo natural, mas deve ser criada um mecanismo para o obstaculizar ou minimizar os seus efeitos.
Explicou que apesar dos mecanismos serem bem hierarquizados, em primeiro lugar, a lei tem que separar e esclarecer exactamente qual deve ser o âmbito de actuação de cada órgão da soberania, e que, em segundo, a própria independência dos tribunais, em termos de gestão da parte administrativa e financeira, deve ser consagrada.
“Isto para demonstrar assim outro instrumento, que muitas das vezes o poder político usa para entervir de forma a não disponibilizar, reduzir ou condicionar as actuações dos tribunais”, disse.
O jurista disse que a definição da política judicial não deve ser deixada de uma forma autónoma nas mãos do poder político, ”em termos de criação, do cumprimento de nomeações e progressão na carreira”.
Fodé Mané explicou que o essencial está no próprio juiz, se o magistrado tornar mas sensível sobre a questão da interferência política, pode-se tornar forte em termos de actuação.
Advertiu que, para que isso aconteça, deve haver uma selecção rigorosa da progressão da carreira judicial.
ANG/JD/SG
Em entrevista exclusiva à ANG, após a conferência organizada pelo Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa (INEP), sob o tema “Interferência do Poder Político no Sistema Judicial” Mané pediu ao ministério público para lutar, pelo seu interesse e autonomia juntamente com os advogados e juízes conselheiros.
Disse que em qualquer parte do mundo, a interferência política no sistema judicial é um processo natural, mas deve ser criada um mecanismo para o obstaculizar ou minimizar os seus efeitos.
Explicou que apesar dos mecanismos serem bem hierarquizados, em primeiro lugar, a lei tem que separar e esclarecer exactamente qual deve ser o âmbito de actuação de cada órgão da soberania, e que, em segundo, a própria independência dos tribunais, em termos de gestão da parte administrativa e financeira, deve ser consagrada.
“Isto para demonstrar assim outro instrumento, que muitas das vezes o poder político usa para entervir de forma a não disponibilizar, reduzir ou condicionar as actuações dos tribunais”, disse.
O jurista disse que a definição da política judicial não deve ser deixada de uma forma autónoma nas mãos do poder político, ”em termos de criação, do cumprimento de nomeações e progressão na carreira”.
Fodé Mané explicou que o essencial está no próprio juiz, se o magistrado tornar mas sensível sobre a questão da interferência política, pode-se tornar forte em termos de actuação.
Advertiu que, para que isso aconteça, deve haver uma selecção rigorosa da progressão da carreira judicial.
ANG/JD/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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INEP - Jurista guineense acusa poder político de interferência no sistema judicial
Bissau, 05 Out 17 (ANG) – O Jurista guineense, Juliano Fernandes acusou esta quinta-feira o poder político de interferir no sistema judicial querendo influenciar o percurso e as conclusões dos processos.
Fernandes falava na sexta sessão do ciclo de conferência promovida pelo Instituto Nacional do Estudo e Pesquisa (INEP) financiada pela UNIOGBIS, sob tema “ interferência do poder político no sistema judicial guineense”.
Disse que a inconstitucionalidade dos órgãos da soberania, desde o Presidente da República, da Assembleia Nacional Popular e os demais, em relação aos diplomas legais, código do processo penal, nomeadamente o do caso Gabúsinho, da empresa Alfredo Miranda e do tribunal fiscal e outros que ocorreram no país contribuíram para impedir as acusações.
Dando, como exemplo a exoneração de um juiz do tribunal fiscal, por ter tomado uma decisão que foi considerada “não conforme” a realidade dos factos e dos interesses em jogo no referido processo.
Apontou como interferência mais acentuada do poder político sobre judicial, a nomeação e exoneração do procurador-geral da República pelo Chefe do Estado.
Juliano Fernandes defendeu ainda que um Estado, para se manter e fortalecer, deve criar o seu aparelho com funções repressivas e de conservação de uma ordem assentando num direito criado para o servir, entre eles, as formas armadas e policiais por serem sectores mais sensíveis e da segurança interna e externa do país.
Sustentou que na Constituição da República da Guiné-Bissau, o poder judicial também é um órgão da soberania, que exerce uma vasta influência no processo político, desempenhando um papel importante na manutenção do sistema político e na conservação da ordem jurídica existente.
Acrescentou que o conselho superior da magistratura do ministério público é quem tem a competência de gestão do tribunal, no que toca com a nomeação e exoneração dos juízes, exercendo assim o poder disciplinar sobre os mesmos, com excepção do procurador-geral da República.
Juliano Fernandes sublinhou que compete ao Chefe do Estado, o poder executivo e moderador, do ANP, legislativo e representativo do povo e fiscalizador, ao governo, executivo e administrador e aos tribunais, judicial e garantia da constitucionalidade.
Acrescentou que estes além de serem complementares são interdependentes.
ANG/JD/SG
Fernandes falava na sexta sessão do ciclo de conferência promovida pelo Instituto Nacional do Estudo e Pesquisa (INEP) financiada pela UNIOGBIS, sob tema “ interferência do poder político no sistema judicial guineense”.
Disse que a inconstitucionalidade dos órgãos da soberania, desde o Presidente da República, da Assembleia Nacional Popular e os demais, em relação aos diplomas legais, código do processo penal, nomeadamente o do caso Gabúsinho, da empresa Alfredo Miranda e do tribunal fiscal e outros que ocorreram no país contribuíram para impedir as acusações.
Dando, como exemplo a exoneração de um juiz do tribunal fiscal, por ter tomado uma decisão que foi considerada “não conforme” a realidade dos factos e dos interesses em jogo no referido processo.
Apontou como interferência mais acentuada do poder político sobre judicial, a nomeação e exoneração do procurador-geral da República pelo Chefe do Estado.
Juliano Fernandes defendeu ainda que um Estado, para se manter e fortalecer, deve criar o seu aparelho com funções repressivas e de conservação de uma ordem assentando num direito criado para o servir, entre eles, as formas armadas e policiais por serem sectores mais sensíveis e da segurança interna e externa do país.
Sustentou que na Constituição da República da Guiné-Bissau, o poder judicial também é um órgão da soberania, que exerce uma vasta influência no processo político, desempenhando um papel importante na manutenção do sistema político e na conservação da ordem jurídica existente.
Acrescentou que o conselho superior da magistratura do ministério público é quem tem a competência de gestão do tribunal, no que toca com a nomeação e exoneração dos juízes, exercendo assim o poder disciplinar sobre os mesmos, com excepção do procurador-geral da República.
Juliano Fernandes sublinhou que compete ao Chefe do Estado, o poder executivo e moderador, do ANP, legislativo e representativo do povo e fiscalizador, ao governo, executivo e administrador e aos tribunais, judicial e garantia da constitucionalidade.
Acrescentou que estes além de serem complementares são interdependentes.
ANG/JD/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Saude pública - Ministro de Saúde lamenta que a Guiné-Bissau esteja entre os países com maiores taxas de mortalidade materno-infantil
Bissau, 05 Oct 17 (ANG) – O Ministro de Saúde revelou hoje que a Guiné-Bissau continua a figurar entre os países do mundo, onde morrem elevado número de crianças menores de cinco anos e de mulheres grávidas no momento de parto.
Carlitos Barai falava na cerimónia de apresentação aos parceiros do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI), renovado para quatro anos.
Barai disse que o problema de saúde guineense contínua dependente dos financiamentos de diversas Agencias de desenvolvimento multilaterais e bilaterais presentes no pais e activas no sector de saúde.
Acrescentou que, de acordo com os dados apresentados no mais recente inquérito aos Indicadores Múltiplos relativamente ao ano 2014, a taxa de mortalidade de crianças com menos de “Um” ano de idade é de 55 mortes por cada 1000 nascimentos.
Relativamente a mortalidade materna, aquele responsável afirmou que persistem indicadores bastante preocupantes.
“Tendo em conta os dados estatísticos existentes torna-se claro que a Guiné-Bissau tem de melhorar substancialmente os seus indicadores de Saúde materno-infantil, de modo a conseguir alcançar as metas estabelecidas pelos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, de reduzir até 2030 a taxa de mortalidade materna global para 70 mortes por cada 100.000”, alertou o Ministro.
Por seu turno, o Embaixador da União Europeia (E U) Victor Madeira dos Santos destacou que no âmbito da continuação do apoio da E.U. ao Programa Integrado para a Redução da Mortalidade materno-infantil (PIMI 2), iniciado em Junho de 2013 e com duração inicial de três anos, o referido programa pretende diminuir a mortalidade das crianças de “Cinco” anos de idade juntamente com as mulheres grávidas através de consultas, medicacao e outros actos medicos gratuitos.
Referiu que inicialmente, o programa foi implementado nas regiões do Biombo, Cacheu, Oio, Farim e Gabú mas que a partir de 2015 passou a abranger as restantes regiões do país.
“A favorável avaliação externa do programa, feita em 2016, recomendou a sua continuidade e cobertura nacional para os próximos quatro anos (2017-2021). O custo total da segunda fase é de 22.7milhões de Euros montante correspondente a mais de 14 bilhões de FCA, sendo 88 por cento financiado pela (U E) e os restantes 12 por cento pelos parceiros”, revelou Madeira dos Santos.
Segundo disse, mais de 600 mil pessoas beneficiarão do programa, entre os quais crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas.
“O programa na só intervém nas 133 estruturas de saúde distribuídas pelas nove regiões do pais, como também a nível comunitário, por meio da formação e apoio aos Agentes de Saúde Comunitária”, afirmou Dos Santos.
Em representação do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Christine Jaulmes reforçou que o programa irá assegurar um melhor acesso à cuidados de saúde à mulheres grávidas e dar seguimento das mesmas até 45 dias após o parto.
Jaulmes assegurou que as crianças menores de cinco anos terão a mesma oportunidade através da disponibilização de medicamentos, e consumíveis médicos essenciais e equipamentos clínicos.
ANG/LLA/SG
Carlitos Barai falava na cerimónia de apresentação aos parceiros do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil (PIMI), renovado para quatro anos.
Barai disse que o problema de saúde guineense contínua dependente dos financiamentos de diversas Agencias de desenvolvimento multilaterais e bilaterais presentes no pais e activas no sector de saúde.
Acrescentou que, de acordo com os dados apresentados no mais recente inquérito aos Indicadores Múltiplos relativamente ao ano 2014, a taxa de mortalidade de crianças com menos de “Um” ano de idade é de 55 mortes por cada 1000 nascimentos.
Relativamente a mortalidade materna, aquele responsável afirmou que persistem indicadores bastante preocupantes.
“Tendo em conta os dados estatísticos existentes torna-se claro que a Guiné-Bissau tem de melhorar substancialmente os seus indicadores de Saúde materno-infantil, de modo a conseguir alcançar as metas estabelecidas pelos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, de reduzir até 2030 a taxa de mortalidade materna global para 70 mortes por cada 100.000”, alertou o Ministro.
Por seu turno, o Embaixador da União Europeia (E U) Victor Madeira dos Santos destacou que no âmbito da continuação do apoio da E.U. ao Programa Integrado para a Redução da Mortalidade materno-infantil (PIMI 2), iniciado em Junho de 2013 e com duração inicial de três anos, o referido programa pretende diminuir a mortalidade das crianças de “Cinco” anos de idade juntamente com as mulheres grávidas através de consultas, medicacao e outros actos medicos gratuitos.
Referiu que inicialmente, o programa foi implementado nas regiões do Biombo, Cacheu, Oio, Farim e Gabú mas que a partir de 2015 passou a abranger as restantes regiões do país.
“A favorável avaliação externa do programa, feita em 2016, recomendou a sua continuidade e cobertura nacional para os próximos quatro anos (2017-2021). O custo total da segunda fase é de 22.7milhões de Euros montante correspondente a mais de 14 bilhões de FCA, sendo 88 por cento financiado pela (U E) e os restantes 12 por cento pelos parceiros”, revelou Madeira dos Santos.
Segundo disse, mais de 600 mil pessoas beneficiarão do programa, entre os quais crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas.
“O programa na só intervém nas 133 estruturas de saúde distribuídas pelas nove regiões do pais, como também a nível comunitário, por meio da formação e apoio aos Agentes de Saúde Comunitária”, afirmou Dos Santos.
Em representação do Fundo das Nações Unidas para Infância (UNICEF), Christine Jaulmes reforçou que o programa irá assegurar um melhor acesso à cuidados de saúde à mulheres grávidas e dar seguimento das mesmas até 45 dias após o parto.
Jaulmes assegurou que as crianças menores de cinco anos terão a mesma oportunidade através da disponibilização de medicamentos, e consumíveis médicos essenciais e equipamentos clínicos.
ANG/LLA/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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UE apoia com mais 22 milhões de euros redução das mortes de mulheres e crianças na Guiné-Bissau
A União Europeia anunciou hoje que vai continuar a apoiar o programa para redução da mortalidade infantil e das mulheres na Guiné-Bissau com um financiamento de cerca de 22 milhões de euros.
"É para mim um prazer partilhar convosco este evento de divulgação do Acordo de Financiamento entre a União Europeia e os seus parceiros de implementação (Entraide Médicale Internationale, Instituto Marquês Valle Flôr e Fundo da ONU para a Infância) no âmbito da continuação do apoio da União Europeia ao Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil", afirmou o representante da União Europeia em Bissau, Vitor Madeira dos Santos.
O programa teve início em 2013 e pretende diminuir a mortalidade das crianças menores de cinco anos e das mulheres grávidas com consultas, atos médicos e medicamentos gratuitos.
"A favorável avaliação externa ao programa, feita em 2016, recomendou a sua continuação e cobertura nacional para os próximos quatro anos. O custo total da segunda fase é de 22,7 milhões de euros, sendo 88% do montante financiado pela União Europeia e os restantes 12% pelos parceiros associados e cooperação portuguesa, através do Instituto Camões", acrescentou.
A segunda fase do programa, hoje apresentada em conferência de imprensa, vai beneficiar diretamente cerca de 200 mil crianças menores de cinco anos, 300 mil mulheres com idades entre os 14 e os 49 anos e 70 mil mulheres grávidas.
O programa engloba as 11 regiões sanitárias do país, abrangendo um total de 132 centros de saúde e inclui formação de mais 635 novos agentes de saúde comunitária e o abastecimento de medicamentos.
"Sem esta frutífera cooperação não teria sido possível atingir os níveis de indicadores de saúde que atualmente registamos. Nos próximos anos o apoio dos parceiros internacionais continuará a ser fundamental", afirmou o ministro da Saúde guineense, Carlitos Barai.
Segundo o ministro da Saúde guineense, em 2014, a taxa de mortalidade infantil de crianças com menos de um ano foi de 55 por cada 1000 nascimentos e de crianças até cinco anos de 89 mortes por cada 1000 nascimentos.
"A taxa de mortalidade materna ronda o valor de 900 mortes por em 100.000. Tendo em conta os dados estatísticos torna-se claro que a Guiné-Bissau tem de melhorar substancialmente os seus indicadores para conseguir alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", salientou.
Por lusa
"É para mim um prazer partilhar convosco este evento de divulgação do Acordo de Financiamento entre a União Europeia e os seus parceiros de implementação (Entraide Médicale Internationale, Instituto Marquês Valle Flôr e Fundo da ONU para a Infância) no âmbito da continuação do apoio da União Europeia ao Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materno-Infantil", afirmou o representante da União Europeia em Bissau, Vitor Madeira dos Santos.
O programa teve início em 2013 e pretende diminuir a mortalidade das crianças menores de cinco anos e das mulheres grávidas com consultas, atos médicos e medicamentos gratuitos.
"A favorável avaliação externa ao programa, feita em 2016, recomendou a sua continuação e cobertura nacional para os próximos quatro anos. O custo total da segunda fase é de 22,7 milhões de euros, sendo 88% do montante financiado pela União Europeia e os restantes 12% pelos parceiros associados e cooperação portuguesa, através do Instituto Camões", acrescentou.
A segunda fase do programa, hoje apresentada em conferência de imprensa, vai beneficiar diretamente cerca de 200 mil crianças menores de cinco anos, 300 mil mulheres com idades entre os 14 e os 49 anos e 70 mil mulheres grávidas.
O programa engloba as 11 regiões sanitárias do país, abrangendo um total de 132 centros de saúde e inclui formação de mais 635 novos agentes de saúde comunitária e o abastecimento de medicamentos.
"Sem esta frutífera cooperação não teria sido possível atingir os níveis de indicadores de saúde que atualmente registamos. Nos próximos anos o apoio dos parceiros internacionais continuará a ser fundamental", afirmou o ministro da Saúde guineense, Carlitos Barai.
Segundo o ministro da Saúde guineense, em 2014, a taxa de mortalidade infantil de crianças com menos de um ano foi de 55 por cada 1000 nascimentos e de crianças até cinco anos de 89 mortes por cada 1000 nascimentos.
"A taxa de mortalidade materna ronda o valor de 900 mortes por em 100.000. Tendo em conta os dados estatísticos torna-se claro que a Guiné-Bissau tem de melhorar substancialmente os seus indicadores para conseguir alcançar as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável", salientou.
Por lusa
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Presidente da Libéria quer um sucessor jovem
Ansiedade é grande para conhecer quem será o sucessor da Presidente da Libéria Ellen Johnson Sirleaf, laureada em 2011 com o Prémio da Paz. Eleições gerais (presidencial e legislativas) têm lugar no país na terça-feira.
No próximo dia 10 outubro, a Libéria vai às urnas para escolher o seu novo líder. Depois de 12 anos no poder, e após cumprir dois mandatos, a atual Presidente, Ellen Johnson Sirleaf, não vai se reeleger. Aos 78 anos, Sirleaf declarou abertamente que espera que o novo escolhido do povo seja um candidato jovem. Entre os principais concorrentes estão o vice-presidente, Joseph Nyumah Boakai, o ex-jogador de futebol, George Weah, e a ativista de direitos humanos, MacDellaa Cooper, única mulher na disputa entre os 20 candidatos à Presidência do país.
A poucos dias da eleição, a Presidente Sirleaf fez declarações que estão a causar polémica em todo o país. Ma Ellen, como é conhecida entre os liberianos, foi a primeira a admitir que o seu mandato não conseguiu uma representação significativa das mulheres na política.
Em entrevista à CNN, a Presidente afirmou que o seu Governo não trabalhou duro o suficiente para conquistar a igualdade de gêneros. "Isso me entristece, porque as pessoas esperavam que o meu Governo quebrasse o teto de vidro da África", lamentou.
Mulheres sem poder
Os liberianos vão votar para Presidente, vice e para deputado federal. Apenas um sexto dos candidatos é composto por mulheres. Dos 30 senadores na Libéria, três são mulheres. Desde 2005, esses números continuam praticamente inalterados. Enquanto isso, níveis de gravidez na adolescência e violência sexual contra meninas só crescem e menos da metade das mulheres sabe ler ou escrever.
Outra manifestação da Presidente cessante que gerou muita crítica na opinião pública liberiana foi a sua preferência por um jovem para ser o novo Presidente do país. Com esse desejo, Sirleaf demonstrou claramente que não apoia a candidatura de seu vice, Joseph Boakai, com 72 anos de idade.
Na reta final da campanha, quem está a se beneficiar dos comentários da Presidente são os candidatos mais jovens da oposição. Aos 40 anos, MacDella Cooper disse estar muito satisfeita com a posição da atual mandante do Governo da Monróvia. "Estou muito feliz de ouvir isso, porque ela está certa. Ela sabe bem o que significa ser Presidente aos 70 anos, sabe que é preciso ter muita energia para manter o processo em andamento. Por isso, se a Presidente está sugerindo que Boakai não é capaz, eu concordo. Se ela não o apoia, isso é bom. Eu não acredito que tenhamos tempo e espaço no nosso país para um líder que já está no fim do seu caminho", assegurou.
Juventude versus capacidade?
Por outro lado, os partidários do vice-Presidente Boakai mantêm-se implacáveis. Eles afirmam que Boakai vai contar com o apoio de qualquer um e fazer alianças com qualquer partido.
Em entrevista à DW, Robert Kpadeh, atual chefe da Comunicação do Partido da União, disse que a Presidente tem o direito constitucional de expressar sua opinião, mas entende que, no fim, o eleitor é quem vai decidir. "O importante é que percebemos, e estamos a comemorar, que o vice-presidente Boakai está a conquistar o apoio massivo de todo país", contou Kpadeh.
Para o chefe da Comunicação do partido da União, o que está em jogo não é a idade, mas sim quem é o candidato mais preparado para assumir o comando da Libéria. "O vice-Presidente é o mais preparado. A nossa Constituição não proíbe que pessoas com 70 anos concorram às eleições federais. Nós sabemos que o vice-Presidente tem o que é preciso para fazer uma boa governação. Ele já foi testado e conquistou a confiança do povo. Trata-se de um homem íntegro e sabemos muito bem que o vice-Presidente é capaz", afirmou.
A oposição do país tem uma visão diferente sobre o pedido de mudança de geração na liderança do país. Segundo Darius Dillon, do partido Liberal, a Presidente Sirleaf foi fiel às suas palavras ao se ausentar de uma recente campanha de seu vice-Presidente. Dillon acredita que este posicionamento de Ma Ellen vai continuar a esquentar os debates até o último dia da batalha pela presidência da Libéria.
Dw.com/pt
A Presidente Ellen Johnson Sirleaf
No próximo dia 10 outubro, a Libéria vai às urnas para escolher o seu novo líder. Depois de 12 anos no poder, e após cumprir dois mandatos, a atual Presidente, Ellen Johnson Sirleaf, não vai se reeleger. Aos 78 anos, Sirleaf declarou abertamente que espera que o novo escolhido do povo seja um candidato jovem. Entre os principais concorrentes estão o vice-presidente, Joseph Nyumah Boakai, o ex-jogador de futebol, George Weah, e a ativista de direitos humanos, MacDellaa Cooper, única mulher na disputa entre os 20 candidatos à Presidência do país.
A poucos dias da eleição, a Presidente Sirleaf fez declarações que estão a causar polémica em todo o país. Ma Ellen, como é conhecida entre os liberianos, foi a primeira a admitir que o seu mandato não conseguiu uma representação significativa das mulheres na política.
Em entrevista à CNN, a Presidente afirmou que o seu Governo não trabalhou duro o suficiente para conquistar a igualdade de gêneros. "Isso me entristece, porque as pessoas esperavam que o meu Governo quebrasse o teto de vidro da África", lamentou.
Mulheres sem poder
Os liberianos vão votar para Presidente, vice e para deputado federal. Apenas um sexto dos candidatos é composto por mulheres. Dos 30 senadores na Libéria, três são mulheres. Desde 2005, esses números continuam praticamente inalterados. Enquanto isso, níveis de gravidez na adolescência e violência sexual contra meninas só crescem e menos da metade das mulheres sabe ler ou escrever.
Outra manifestação da Presidente cessante que gerou muita crítica na opinião pública liberiana foi a sua preferência por um jovem para ser o novo Presidente do país. Com esse desejo, Sirleaf demonstrou claramente que não apoia a candidatura de seu vice, Joseph Boakai, com 72 anos de idade.
Na reta final da campanha, quem está a se beneficiar dos comentários da Presidente são os candidatos mais jovens da oposição. Aos 40 anos, MacDella Cooper disse estar muito satisfeita com a posição da atual mandante do Governo da Monróvia. "Estou muito feliz de ouvir isso, porque ela está certa. Ela sabe bem o que significa ser Presidente aos 70 anos, sabe que é preciso ter muita energia para manter o processo em andamento. Por isso, se a Presidente está sugerindo que Boakai não é capaz, eu concordo. Se ela não o apoia, isso é bom. Eu não acredito que tenhamos tempo e espaço no nosso país para um líder que já está no fim do seu caminho", assegurou.
Juventude versus capacidade?
A Presidente Ellen Johnson Sirleaf, e o seu vice-Presidente, Joseph Boakai (esq.), na cerimónia de tomada de posse para o segundo mandato presidencial em 2012
Por outro lado, os partidários do vice-Presidente Boakai mantêm-se implacáveis. Eles afirmam que Boakai vai contar com o apoio de qualquer um e fazer alianças com qualquer partido.
Em entrevista à DW, Robert Kpadeh, atual chefe da Comunicação do Partido da União, disse que a Presidente tem o direito constitucional de expressar sua opinião, mas entende que, no fim, o eleitor é quem vai decidir. "O importante é que percebemos, e estamos a comemorar, que o vice-presidente Boakai está a conquistar o apoio massivo de todo país", contou Kpadeh.
Para o chefe da Comunicação do partido da União, o que está em jogo não é a idade, mas sim quem é o candidato mais preparado para assumir o comando da Libéria. "O vice-Presidente é o mais preparado. A nossa Constituição não proíbe que pessoas com 70 anos concorram às eleições federais. Nós sabemos que o vice-Presidente tem o que é preciso para fazer uma boa governação. Ele já foi testado e conquistou a confiança do povo. Trata-se de um homem íntegro e sabemos muito bem que o vice-Presidente é capaz", afirmou.
A oposição do país tem uma visão diferente sobre o pedido de mudança de geração na liderança do país. Segundo Darius Dillon, do partido Liberal, a Presidente Sirleaf foi fiel às suas palavras ao se ausentar de uma recente campanha de seu vice-Presidente. Dillon acredita que este posicionamento de Ma Ellen vai continuar a esquentar os debates até o último dia da batalha pela presidência da Libéria.
Dw.com/pt
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Educação Inclusiva - ONG Handicap Internacional forma mais de 500 professores nos primeiros seis meses do ano em curso
Bissau, 05 Out 17 (ANG) – A responsável da Organização não-governamental que trabalha com pessoas deficientes e comunidades vulneráveis denominada Handicap Internacional disse hoje que a sua instituição já formou nos primeiros seis meses do ano em curso mais de 500 professores na área da Educação Inclusiva no sector autónimo de Bissau.
Cândida Salgado Silva, em entrevista exclusiva à ANG em jeito de balanço da actuação da organização no primeiro semestre ao ano 2017, disse que nos primeiros seis meses actuaram em diferentes áreas com destaque para a formação de mais de 500 professores sobre a temática de crianças deficientes nas escolas ordenárias, a campanha de planificação das deficiências e limitações com cerca de 600 crianças em idade escolar com os estagiários da Faculdade de Medicina.
“E junto com os nossos parceiros no início deste ano as crianças que apresentaram algumas limitações ou deficiência foram tratadas por especialistas entre os quais os do Programa Nacional da Visão, do Centro de Reabilitação Motora de Quelele e da Clínica de Bor”, acrescentou.
Segundo aquela responsável, o projecto está na sua fase final e já realizou trabalhos de reabilitação de latrinas, construção de furos de água nas escolas, na região de Oio, a sensibilização, a nível comunitária, sobre a questão dos direitos das crianças com deficiências e a importância da sua participação na sociedade.
“Também ao nível do Sector Autónimo de Bissau, Biombo, Bafatá, Gabu e Cacheu trabalhamos com um projecto chamado Fortalecimento do Movimento dos Direitos das Pessoas com Deficiências e durante os primeiros seis meses deste ano igualmente demos formações na área da comunicação a estratégias de sensibilização para mudança de mentalidade das pessoas em relação aos deficientes “,disse.
Cândida Salgado Silva frisou ainda que a partir do próximo mês de Novembro essas acções serão implementadas através de micro - projectos ao nível local e juntamente com o Ministério da Família e Solidariedade Social, a Federação das Associações de Pessoas com Deficiências e a AIFO.
Nos primeiros seis meses do ano, de acordo com a responsável da organização, foi lançado dois novos projectos: um ligado a problema do VIH/SIDA e a questão da deficiência em que pretende fazer um estudo bio comportamental a nível nacional para se perceber não só a prevalência, mas também, o comportamento das pessoas com deficiências no que concerne a saúde sexual reprodutiva.
“Em colaboração com outros parceiros nomeadamente o Ministério da Educação, o Instituto Nacional do Desenvolvimento Educativo e da Inspecção-Geral da Educação, Fundo das Nações unido para infância (Unicef) e a Plan Internacional estamos envolvidos na formação de novos inspectores da educação sobre a temática da educação inclusiva, entre outros.
Cândida Salgado informou que em Janeiro de 2018 a ONG Handicap internacional vai mudar de nome por duas rezões: a primeira tem a ver com a conotação muito negativa dado ao nome principalmente nos países anglófonos.
A segunda, é que actualmente a organização trabalha com outros públicos cujo grupo alvo é mais vasto ou seja este nome não traduz todo o trabalho da organização.
A ONG Handicap Internacional é uma organização de solidariedade independente e imparcial que intervém em situações de conflitos e catástrofes e desenvolve as suas actividades junto de pessoas com deficiência e de comunidade vulneráveis, fundada em 1982 com sede em França e está na Guiné-Bissau, de 2000 a 2006, tendo o projectosido retomado em 2015 e intervêm em 56 países do mundo.
ANG/MSC/SG
Cândida Salgado Silva, em entrevista exclusiva à ANG em jeito de balanço da actuação da organização no primeiro semestre ao ano 2017, disse que nos primeiros seis meses actuaram em diferentes áreas com destaque para a formação de mais de 500 professores sobre a temática de crianças deficientes nas escolas ordenárias, a campanha de planificação das deficiências e limitações com cerca de 600 crianças em idade escolar com os estagiários da Faculdade de Medicina.
“E junto com os nossos parceiros no início deste ano as crianças que apresentaram algumas limitações ou deficiência foram tratadas por especialistas entre os quais os do Programa Nacional da Visão, do Centro de Reabilitação Motora de Quelele e da Clínica de Bor”, acrescentou.
Segundo aquela responsável, o projecto está na sua fase final e já realizou trabalhos de reabilitação de latrinas, construção de furos de água nas escolas, na região de Oio, a sensibilização, a nível comunitária, sobre a questão dos direitos das crianças com deficiências e a importância da sua participação na sociedade.
“Também ao nível do Sector Autónimo de Bissau, Biombo, Bafatá, Gabu e Cacheu trabalhamos com um projecto chamado Fortalecimento do Movimento dos Direitos das Pessoas com Deficiências e durante os primeiros seis meses deste ano igualmente demos formações na área da comunicação a estratégias de sensibilização para mudança de mentalidade das pessoas em relação aos deficientes “,disse.
Cândida Salgado Silva frisou ainda que a partir do próximo mês de Novembro essas acções serão implementadas através de micro - projectos ao nível local e juntamente com o Ministério da Família e Solidariedade Social, a Federação das Associações de Pessoas com Deficiências e a AIFO.
Nos primeiros seis meses do ano, de acordo com a responsável da organização, foi lançado dois novos projectos: um ligado a problema do VIH/SIDA e a questão da deficiência em que pretende fazer um estudo bio comportamental a nível nacional para se perceber não só a prevalência, mas também, o comportamento das pessoas com deficiências no que concerne a saúde sexual reprodutiva.
“Em colaboração com outros parceiros nomeadamente o Ministério da Educação, o Instituto Nacional do Desenvolvimento Educativo e da Inspecção-Geral da Educação, Fundo das Nações unido para infância (Unicef) e a Plan Internacional estamos envolvidos na formação de novos inspectores da educação sobre a temática da educação inclusiva, entre outros.
Cândida Salgado informou que em Janeiro de 2018 a ONG Handicap internacional vai mudar de nome por duas rezões: a primeira tem a ver com a conotação muito negativa dado ao nome principalmente nos países anglófonos.
A segunda, é que actualmente a organização trabalha com outros públicos cujo grupo alvo é mais vasto ou seja este nome não traduz todo o trabalho da organização.
A ONG Handicap Internacional é uma organização de solidariedade independente e imparcial que intervém em situações de conflitos e catástrofes e desenvolve as suas actividades junto de pessoas com deficiência e de comunidade vulneráveis, fundada em 1982 com sede em França e está na Guiné-Bissau, de 2000 a 2006, tendo o projectosido retomado em 2015 e intervêm em 56 países do mundo.
ANG/MSC/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Governação - Presidente da República inicia visita de cinco dias à ilhas dos bijagós
Bissau, 05 Out 17 (ANG) – O Presidente da República inicia hoje e para cinco dias, uma visita às ilhas de Bijagós.
De acordo com fontes ligadas ao “Palácio do Império”, o principal objectivo desta deslocação de José Mário Vaz é promover o projecto “Mon na Lama”, ou seja, sensibilizar e apoiar as populações rurais para o aumento da produção de arroz, principal dieta alimentar na Guiné-Bissau.
Nesta sua deslocação, sabe ainda a ANG que o chefe de estado é acompanhado, entre outros, pelo Ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos e algumas personalidades seniores do seu gabinete.
Desde a sua eleição em 2014, a primeira digressão do Presidente da República ao interior do país ocorreu este ano, no quadro da sua “Presidência Aberta”.
Para além de “agradecer ao povo pela confiança na sua pessoa, as suas declarações, em todas as regiões, têm sido dominados pelos apelos à consolidação da paz e estabilidade política, luta contra a corrupção e pelo aumento da produção, nomeadamente de arroz.
A visita às ilhas vai ocorrer numa altura em que a população insular lida com a noticia de desaparecimento de seis pessoas, na sequência de um naufrágio envolvendo uma piroga de transporte de passageiros.
Segundo fontes da capitania, o acidente terá ocorrido há dois dias atrás com uma piroga que saiu de Bubaque para Canhabaque, transportando um total de 16 pessoas.
ANG/QC/SG
De acordo com fontes ligadas ao “Palácio do Império”, o principal objectivo desta deslocação de José Mário Vaz é promover o projecto “Mon na Lama”, ou seja, sensibilizar e apoiar as populações rurais para o aumento da produção de arroz, principal dieta alimentar na Guiné-Bissau.
Nesta sua deslocação, sabe ainda a ANG que o chefe de estado é acompanhado, entre outros, pelo Ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos e algumas personalidades seniores do seu gabinete.
Desde a sua eleição em 2014, a primeira digressão do Presidente da República ao interior do país ocorreu este ano, no quadro da sua “Presidência Aberta”.
Para além de “agradecer ao povo pela confiança na sua pessoa, as suas declarações, em todas as regiões, têm sido dominados pelos apelos à consolidação da paz e estabilidade política, luta contra a corrupção e pelo aumento da produção, nomeadamente de arroz.
A visita às ilhas vai ocorrer numa altura em que a população insular lida com a noticia de desaparecimento de seis pessoas, na sequência de um naufrágio envolvendo uma piroga de transporte de passageiros.
Segundo fontes da capitania, o acidente terá ocorrido há dois dias atrás com uma piroga que saiu de Bubaque para Canhabaque, transportando um total de 16 pessoas.
ANG/QC/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Desporto/Futebol - Presidente da FFGB nomeado vice-presidente da Comissão Organizadora da CAN-2019
Bissau, 05 Out 17 (ANG) – O Presidente da Federação de Futebol da Guiné-Bissau (FFGB), Manuel Lopes Nascimento, voltou a ser nomeado para o cargo do Vice-Presidente da Comissão Organizadora da Copa Africana das Nações (CAN-2019), em Camarões.
A informação consta numa carta da Confederação Africana de Futebol (CAF) dirigida a ele, à que a Agência de Noticias da Guiné (ANG) teve acesso esta quinta-feira.
De acordo com a missiva desta entidade que rege o futebol no continente, a decisão foi tomada pela Comissão Permanente do organismo, na sua reunião de 23 de Setembro, em Acra, Gana.
No outro plano, sobre a não realização do jogo particular entre as selecções séniores da Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, previsto para quarta-feira, dia 04, um membro da Comissão Executiva da Federação de Futebol do país informou a ANG que a razão se deve ao não cumprimento da promessa, por parte duma Agência Intermediária da FIFA, em assegurar “toda” a logística da turma nacional em Malabo.
Sobre este assunto, sabe também a ANG que FFGB dará uma conferência de imprensa, nesta quinta-feira, aqui em Bissau, para tornar público a sua versão sobre o assunto.
Nesta “operação Guiné Equatorial”, a delegação dos “Djurtus” estaria composta por 32 membros, entre os quais, 20 jogadores, na sua maioria, a actuar no futebol europeu, nomeadamente em Portugal.
ANG/QC/SG
A informação consta numa carta da Confederação Africana de Futebol (CAF) dirigida a ele, à que a Agência de Noticias da Guiné (ANG) teve acesso esta quinta-feira.
De acordo com a missiva desta entidade que rege o futebol no continente, a decisão foi tomada pela Comissão Permanente do organismo, na sua reunião de 23 de Setembro, em Acra, Gana.
No outro plano, sobre a não realização do jogo particular entre as selecções séniores da Guiné-Bissau e Guiné Equatorial, previsto para quarta-feira, dia 04, um membro da Comissão Executiva da Federação de Futebol do país informou a ANG que a razão se deve ao não cumprimento da promessa, por parte duma Agência Intermediária da FIFA, em assegurar “toda” a logística da turma nacional em Malabo.
Sobre este assunto, sabe também a ANG que FFGB dará uma conferência de imprensa, nesta quinta-feira, aqui em Bissau, para tornar público a sua versão sobre o assunto.
Nesta “operação Guiné Equatorial”, a delegação dos “Djurtus” estaria composta por 32 membros, entre os quais, 20 jogadores, na sua maioria, a actuar no futebol europeu, nomeadamente em Portugal.
ANG/QC/SG
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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PAIGC - DSP DE NOVO?:
Domingos Simões Pereira pondera voltar a candidatar ao cargo de presidente do PAIGC. Sobre o fecho da RTP/RDP África, DSP diz que "como a TGB e a RDN estão empenhados na campanha política", nada melhor do que silenciar um órgão independente para se fazer o que quer. AAS
Fonte:Ditaduraeconsenso.blogspot.sn
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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RÁDIO SOL MANSI ASSINA ACORDO DE PARCERIA PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE MATERNA
A Organização Não-Governamental (ONG) “VIDA” e a direcção regional de saúde do Sector Autónomo de Bissau assinaram, esta quarta-feira (04/10), acordo de parceria com a estação emissora Radio Sol Mansi (RSM) para campanha de comunicação na matéria de saúde
A parceria insere-se no âmbito do projecto estratégia de aceleração da redução de mortalidade materna, neonatal e infanto-juvenil na Guiné-Bissau.
A ocasião serviu para Abibo Cumbassa, director regional da saúde, afirmar que o Sector Autónomo de Bissau regista, actualmente, um número “muito alto” de mortalidade materna infantil.
Entretanto, a nível do país, os dados apontam que a mortalidade materna ronda cerca 900 por cada 100 mil nascidos vivos e a mortalidade infantil está em 86% porcento em cada 1000 nascidos vivos, uma tendência que o director regional da saúde prevê inverter dentro de pouco com o “importante papel que a RSM vai proporcionar neste sentido”.
“Mais de 80 por cento das doenças aparecem nas comunidades e as pessoas ficam lá até complicarem antes de irem ao hospital”, explica.
Casimiro Jorge Cajucam, director da RSM, em declarações, após a assinatura do acordo, diz estar satisfeito com a parceria porque, a partida, a Radio Sol Mansi vai poder dar a sua contribuição para a redução da mortalidade materno infantil porque “isto faz parte das nossas preocupações e do nosso objectivo que é estar ao lado das pessoas mais fracas”.
“Estou orgulhoso pela confiança que as pessoas têm na RSM e demonstra que estamos a ser reconhecidas pelo trabalho feito em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau e em particular às pessoas mais carenciadas”, enaltece.
Rita Pais, coordenadora da ONG VIDA, diz que o projecto também contribui na operacionalização de uma rede de 1101 agentes de saúde comutaria que receberam formação de 21 dias e que já estão aptos para segurem os seus agregados familiares.
Com a assinatura do acordo de parceria com Radio Sol Mansi o projecto pretende implementar, nesta primeira face entre Outubro e Fevereiro de 2018, actividades de informação, sensibilização e animação comunitária para conseguir um maior envolvimento e mobilização das estruturas locais na promoção da saúde pública.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi
A parceria insere-se no âmbito do projecto estratégia de aceleração da redução de mortalidade materna, neonatal e infanto-juvenil na Guiné-Bissau.
A ocasião serviu para Abibo Cumbassa, director regional da saúde, afirmar que o Sector Autónomo de Bissau regista, actualmente, um número “muito alto” de mortalidade materna infantil.
Entretanto, a nível do país, os dados apontam que a mortalidade materna ronda cerca 900 por cada 100 mil nascidos vivos e a mortalidade infantil está em 86% porcento em cada 1000 nascidos vivos, uma tendência que o director regional da saúde prevê inverter dentro de pouco com o “importante papel que a RSM vai proporcionar neste sentido”.
“Mais de 80 por cento das doenças aparecem nas comunidades e as pessoas ficam lá até complicarem antes de irem ao hospital”, explica.
Casimiro Jorge Cajucam, director da RSM, em declarações, após a assinatura do acordo, diz estar satisfeito com a parceria porque, a partida, a Radio Sol Mansi vai poder dar a sua contribuição para a redução da mortalidade materno infantil porque “isto faz parte das nossas preocupações e do nosso objectivo que é estar ao lado das pessoas mais fracas”.
“Estou orgulhoso pela confiança que as pessoas têm na RSM e demonstra que estamos a ser reconhecidas pelo trabalho feito em prol do desenvolvimento da Guiné-Bissau e em particular às pessoas mais carenciadas”, enaltece.
Rita Pais, coordenadora da ONG VIDA, diz que o projecto também contribui na operacionalização de uma rede de 1101 agentes de saúde comutaria que receberam formação de 21 dias e que já estão aptos para segurem os seus agregados familiares.
Com a assinatura do acordo de parceria com Radio Sol Mansi o projecto pretende implementar, nesta primeira face entre Outubro e Fevereiro de 2018, actividades de informação, sensibilização e animação comunitária para conseguir um maior envolvimento e mobilização das estruturas locais na promoção da saúde pública.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Feliz Dia Mundial dos Professores!
O tema deste ano do Dia Mundial dos Professores, neste 5 de outubro, é "Ensinando com liberdade, empoderando os professores", ressaltando a importância do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 sobre Educação, e a meta de reconhecer professores como fundamentais para o alcance da Agenda de Educação até 2030.
Um dos desafios é a grave falta de professores. De acordo com o Instituto de Estatísticas da UNESCO, o mundo precisa de 69 milhões de professores para que seja possível alcançar educação primária e secundária universal até 2030.
Leia mais sobre a data aqui: http://en.unesco.org/themes/teachers/world-teachers-day
United Nations
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Boh djubi fotos pa discubri kuma k djintis sedu pecadilur pabia di Estado di Guiné Bissau!
Amílcar Cabral - Boh djubi fotos pa discubri kuma k djintis sedu pecadilur pabia di Estado di Guiné Bissau!
Aoss eh sedu ke ku eh sedu eh rabida ena mostra ingratessa!
Ki Terra malgoss ma djintis ka nota kila inda!
N'tori, kal k utru noba k na bim mass?
A equipa do Domingos Simões Pereira, que o próprio sustenta com o dinheiro do povo, para difamar, continua a ameaçar e a tentar silenciar todos que não concordam com a petulância, arrogância e maldade contra o povo da Guiné, que ele tem vindo a demonstrar, decidiu continuar na mesma linha e eu decidi iniciar e ir até onde vocês quiserem, e agora sim, com nomes, então vamos começar!...Ler mais
Fonte: Saliatu Sali
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Ministro da Economia da Guiné-Bissau confirma que não haverá aumento salarial na Função Pública
O ministro do Estado da Economia e Finanças, João Aladje Fadiá, informou, esta terça-feira, 03 de outubro, em conferência de imprensa conjunta com a missão do Fundo Monetário Internacional, que não se pode fazer o reajuste salarial e o aumento salarial na Função Pública este ano 2017, como tem sido as exigências da União Nacional...Ler mais
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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#Android: esqueceu a senha do celular? - Veja como desbloquear o aparelho.
O Android não oferece a possibilidade de redefinição da senha que bloqueia a tela do celular. Isso não significa que o seu aparelho não poderá ser desbloqueado, mas será necessário restaurar as configurações de fábrica. Esse procedimento é simples, mas acarretará na perda de todas as informações que estiverem na memória do celular.
O procedimento de redefinição das configurações de fábrica pode ser realizado manualmente conforme os passos descritos abaixo:
1 - Desligue o aparelho.
2 - Pressione simultaneamente o botão "Power" e a tecla de "Volume-".
3 - Pressione a tecla de "Volume-" e localize a opção "Recovery" e selecione usando a tecla "Volume+".
4 - Pressione a tecla de "Volume-" vá até a opção "wipe data/factory reset" e selecione com a tecla "Power".
5 - Confirme a redefinição das configurações de fábrica selecionando a opção "Yes — delete all user data".
6 - Selecione a opção "Wipe cache partition".
7 - Pressione a tecla "Power" e selecione a opção "Reboot System Now".
Pronto! O seu celular estará com as configurações originais de fábrica restauradas, e pronto para ser usado normalmente.
Bissautech
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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Cabo Verde anuncia plano de emergência de 7 MEuro para responder à seca
O Governo cabo-verdiano vai aprovar um plano de emergência de 7 milhões de euros para mitigar os efeitos da seca e do mau ano agrícola, anunciou hoje o ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva.
"Estamos a prever um montante de mais de 7 milhões de euros, mas ainda estamos no início. Temos um planeamento macro e vamos ter depois de fazer o planeamento operacional bastante territorializado", disse Gilberto Silva.
O ministro visita hoje vários concelhos do interior da ilha de Santiago acompanhado pelo representante do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Rémi Nono, para avaliar a situação do ano agrícola, marcado pela escassez de chuva.
O ministro assinalou que "as previsões de chuva falharam" e Cabo Verde regista "um dos piores anos" em termos de seca e uma situação agrícola "bastante má".
"O plano vai ter um caráter concreto nos concelhos de modo a podermos mitigar os efeitos da seca e do mau ano agrícola", acrescentou.
O financiamento do plano deverá ser mobilizado entre os "habituais parceiros internacionais de desenvolvimento" [UE, Banco Mundial, Nações Unidas, entre outros] de Cabo Verde com o apoio técnico da FAO, segundo o ministro.
O ministro estima que 17.200 famílias, cerca de 62% das famílias rurais, serão diretamente afetadas pelo mau ano agrícola
RYPE / EL
Lusa/Fim
"Estamos a prever um montante de mais de 7 milhões de euros, mas ainda estamos no início. Temos um planeamento macro e vamos ter depois de fazer o planeamento operacional bastante territorializado", disse Gilberto Silva.
O ministro visita hoje vários concelhos do interior da ilha de Santiago acompanhado pelo representante do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Rémi Nono, para avaliar a situação do ano agrícola, marcado pela escassez de chuva.
O ministro assinalou que "as previsões de chuva falharam" e Cabo Verde regista "um dos piores anos" em termos de seca e uma situação agrícola "bastante má".
"O plano vai ter um caráter concreto nos concelhos de modo a podermos mitigar os efeitos da seca e do mau ano agrícola", acrescentou.
O financiamento do plano deverá ser mobilizado entre os "habituais parceiros internacionais de desenvolvimento" [UE, Banco Mundial, Nações Unidas, entre outros] de Cabo Verde com o apoio técnico da FAO, segundo o ministro.
O ministro estima que 17.200 famílias, cerca de 62% das famílias rurais, serão diretamente afetadas pelo mau ano agrícola
RYPE / EL
Lusa/Fim
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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SAÚDE - Saiba mais sobre o relógio biológico, tema vencedor de Nobel
A palavra circadiano significa 'em torno do dia' e os ritmos circadianos têm origem evolutiva que remonta às células mais primitivas,
O Nobel da Medicina de 2017 foi atribuído esta semana a três cientistas americanos, Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young. Em causa estão as descobertas dos mecanismos moleculares que estão por trás dos ritmos circadianos, o relógio biológico.
A palavra circadiano significa 'em torno do dia' e os ritmos circadianos têm origem evolutiva que remonta às células mais primitivas. Na prática, permitem que as células - e os organismos que formam - tenham um comportamento otimizado dependendo da hora do dia, conta o Folhapress.
O ritmo circadiano representa o período de 24 horas no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos. Uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, controlando o sono e o apetite.
O trabalho dos investigadores premiados com o Nobel foi decifrar quais são as engrenagens moleculares do chamado relógio interno, de modo a perceber se existe um processo de retroalimentação que configura o relógio. Mas o trabalho destes cientistas norte-americanos não foi o primeiro sobre o tema. Um estudo conduzido no século 18 já mostrava que osseres vivos poderiam ter uma espécie de relógio interno: a planta mimosa abre as suas folhas de dia e fecha-as à noite. Quando foi colocada num ambiente escuro, o padrão de abertura e fecho repetia-se. O que faltava era explicar como isso ocorria.
Os primeiros estudos datam da década de 1970, mas só na década de 1980 é que houve um grande salto, com estudos que usavam a mosca Drosophila melanogaster. A dupla Hall e Rosbash foi responsável pelas descobertas do funcionamento do gene 'period'.
Basicamente, esse gene é o responsável pela produção do RNA mensageiro (responsável pela transferência de informação no ADN) que contém instruções para a produção da proteína PER. Essa proteína, por sua vez, é responsável por inibir a atividade do mesmo gene 'period'. Desta forma, dependendo da quantidade de PER nas células, é possível que o organismo tenha uma noção aproximada de que horas são. Cientificamente falando, a proteina PER oscila durante o dia, aumentando quando à luz e diminuindo quando não há.
Uma questão, no entanto, faltava ser resolvida: a periodicidade. O que faria o ciclo de produção de PER durar aproximadamente 24 horas? Parte da resposta veio com o trabalho de Young, que descobriu um outro gene de relógio, o 'timeless', que produz a proteína TIM. Young mostrou que a TIM liga-se à PER.
Esse complexo consegue entrar no núcleo da célula e bloquear a atividade do gene 'period'. O cientista descobriu ainda um outro gene, o 'doubletime', que produz a proteína DBT, também capaz de atuar sobre a PER, provocando a sua degradação.
A partir das descobertas surgiu o desfio de explicar por que, em humanos, a pressão sanguínea é maior e os reflexos são mais ágeis de dia e de noite tendemos a sentir sonolência e a baixar a temperatura corporal.
NAOM
O Nobel da Medicina de 2017 foi atribuído esta semana a três cientistas americanos, Jeffrey C. Hall, Michael Rosbash e Michael W. Young. Em causa estão as descobertas dos mecanismos moleculares que estão por trás dos ritmos circadianos, o relógio biológico.
A palavra circadiano significa 'em torno do dia' e os ritmos circadianos têm origem evolutiva que remonta às células mais primitivas. Na prática, permitem que as células - e os organismos que formam - tenham um comportamento otimizado dependendo da hora do dia, conta o Folhapress.
O ritmo circadiano representa o período de 24 horas no qual se completam as atividades do ciclo biológico dos seres vivos. Uma das funções deste sistema é o ajuste do relógio biológico, controlando o sono e o apetite.
O trabalho dos investigadores premiados com o Nobel foi decifrar quais são as engrenagens moleculares do chamado relógio interno, de modo a perceber se existe um processo de retroalimentação que configura o relógio. Mas o trabalho destes cientistas norte-americanos não foi o primeiro sobre o tema. Um estudo conduzido no século 18 já mostrava que osseres vivos poderiam ter uma espécie de relógio interno: a planta mimosa abre as suas folhas de dia e fecha-as à noite. Quando foi colocada num ambiente escuro, o padrão de abertura e fecho repetia-se. O que faltava era explicar como isso ocorria.
Os primeiros estudos datam da década de 1970, mas só na década de 1980 é que houve um grande salto, com estudos que usavam a mosca Drosophila melanogaster. A dupla Hall e Rosbash foi responsável pelas descobertas do funcionamento do gene 'period'.
Basicamente, esse gene é o responsável pela produção do RNA mensageiro (responsável pela transferência de informação no ADN) que contém instruções para a produção da proteína PER. Essa proteína, por sua vez, é responsável por inibir a atividade do mesmo gene 'period'. Desta forma, dependendo da quantidade de PER nas células, é possível que o organismo tenha uma noção aproximada de que horas são. Cientificamente falando, a proteina PER oscila durante o dia, aumentando quando à luz e diminuindo quando não há.
Uma questão, no entanto, faltava ser resolvida: a periodicidade. O que faria o ciclo de produção de PER durar aproximadamente 24 horas? Parte da resposta veio com o trabalho de Young, que descobriu um outro gene de relógio, o 'timeless', que produz a proteína TIM. Young mostrou que a TIM liga-se à PER.
Esse complexo consegue entrar no núcleo da célula e bloquear a atividade do gene 'period'. O cientista descobriu ainda um outro gene, o 'doubletime', que produz a proteína DBT, também capaz de atuar sobre a PER, provocando a sua degradação.
A partir das descobertas surgiu o desfio de explicar por que, em humanos, a pressão sanguínea é maior e os reflexos são mais ágeis de dia e de noite tendemos a sentir sonolência e a baixar a temperatura corporal.
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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DANIEL BARROS É O NOVO DIRETOR DA TELEVISÃO DA GUINE-BISSAU
Daniel Barros, quadro do ministério da Comunicação Social é o novo diretor da Televisão da Guiné-Bissau (TGB), de acordo com o comunicado final da reunião do Conselho de Ministros desta quarta-feira (04 de Outubro) na posse da Rádio Jovem.
O novo diretor da “TGB”, substitui na direção o jornalista José Roberto Ferreira, antigo quadro da Rádio Nacional (emissora estatal) e ex-proprietário de uma revista em Portugal o cargo que exerce desde o mês de Fevereiro do ano em curso.
O comunicado assinado pelo ministro de Estado da Presidência do Conselho de Ministros e dos Assuntos Parlamentares, Soares Sambú não indicou os motivos que ditaram a mudança na única televisão do país.
A nomeação de Daniel Barros, acontece numa altura em que os funcionários da “TGB” acusaram o ministro da Comunicação Social, Victor Pereira, de interferir diretamente na difusão das notícias, alegando situações de censura.
A interferência do governante levou com que o sindicato dos funcionários endereçasse uma carta ao ministério da tutela sobre a decisão dos funcionários, segundo qual ameaçara paralisar todos os trabalhos do âmbito político-partidário no órgão enquanto persistir a prática de censura.
De recordar que no mês transacto os trabalhadores entregaram a direção e ao governo uma carta assinada por 88 colaboradores na qual exige o fim da prática no órgão.
Para além desta nomeação do novo diretor da “TGB”, o Conselho de Ministros nomeou Mussubá Candé, diretora geral da Agencia de Supervisão de Atividades de Poupança e Microcrédito e Fernando Jorge Maria Correia, diretor geral da Dívida Publica.
Na parte legislativa, o plenário Governamental, depois de análise e discussão, deliberou:
- Aprovar o projeto de lei Uniforme da Locação Financeira do Estados Membros da União Econômica e Monetária da África Ocidental;
- Protelar para a próxima sessão, a apresentação do Relatório da Campanha de Caju- 2017.
A reunião do Conselho de Ministros, no salão Nobre Francisco João Mendes (Tchico Té), do palácio do governo, contou a presença do primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló.
//Alison Cabral
Radiojovem
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quinta-feira, outubro 05, 2017
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