domingo, 26 de novembro de 2017

Terá chegado o fim de bajuladores nos órgãos públicos de comunicação social?

Jovens manifestam-se contra a linha editorial da TPA (foto de arquivo).

O presidente João Lourenço manifestou o desejo de ver uma imprensa que sirva o interesse público, criando espaços de abertura aos cidadão e sociedade civil.

Os órgãos de comunicação social tutelados pelo governo angolano sofreram profundas mudanças, no âmbito das reformas que estão curso no pais, depois da tomada de posse do novo governo.

Depois do longo consulado de José Eduardo dos Santos, durante o qual os órgãos de comunicação social públicos assumiram uma total postura de colagem ao partido no poder, os ventos da quarta república parecem pretender passar uma esponja sobre a imagem negativa do passado.

Assim ficou claro nas recentes recomendações do presidente João Lourenço, que manifestou o desejo de ver uma imprensa que sirva o interesse público, criando espaços de abertura aos cidadãos e, sobretudo, para a chamada sociedade civil.

Nesta perspectiva, o estadista angolano não tem dúvidas em considerar, que só com a liberdade de expressão e de imprensa o pais poderá caminhar para a verdadeira democracia, na medida em que são direitos consagrados na Constituição da República de Angola e devem ser respeitados por todos.

Consciente do facto de ser tarefa difícil encontrar um ponto de equilíbrio, João Lourenço diz acreditar nas capacidades dos profissionais e de interpretação dos gestores, face ao actual momento político do país.

Quem aplaudiu esta nova postura do executivo angolano, é o secretário-geral da Liga Internacional de Defesa dos Direitos Humanos e Ambiente.

João Castro considera que, finalmente, as autoridades do país reconhecem o papel importante que as organizações da sociedade civil desempenham em qualquer sociedade.

Acomppanhe o debate:

VOA

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