sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Primeiro-ministro diz que Guiné-Bissau vai “ultrapassar impasse”

Umaro Sissoco Embaló, Primeiro-ministro da Guiné-Bissau. 21 de Setembro de 2017. Assembleia-geral da ONU.
ONU/Cia Pak

Na 72.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, o primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, disse que o país vai “ultrapassar o impasse político” com a ajuda dos parceiros internacionais.

Esta quinta-feira, na Assembleia-Geral da ONU, o chefe de Governo da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, defendeu que o país vai “ultrapassar o impasse político” com a ajuda dos parceiros internacionais.

“Com a paciência, sabedoria e solidariedade dos nossos parceiros internacionais - da CEDEAO, da União Africana, da CPLP e do próprio secretário-geral das Nações Unidas, que mantém na Guiné Bissau o seu representante especial – vamos ultrapassar o impasse político e institucional que ainda perdura no meu país”, afirmou.

Umaro Sissoco Embaló disse que a Guiné-Bissau continua “a viver um período de desafios institucionais na Guiné-Bissau, para os quais o Acordo de Conacri delineou soluções em Outubro de 2016”, sublinhando que “são desafios ao funcionamento” do parlamento e do governo.

Porém, o primeiro-ministro destacou que “o Estado e a sociedade civil estão muito longe de qualquer colapso político” e que não se contam “mortos nem feridos na Guiné-Bissau”.
Umaro Sissoco Embaló mencionou, também, a boa saúde da economia guineense, com as exportações de caju e o controlo das finanças públicas, admitindo que “um dos piores erros económicos feitos” foi deixar que o país escorregasse “na dependência de elevados volumes de importação de arroz todos os anos”.

O primeiro-ministro falou, ainda, sobre a política de igualdade do género, que considerou como “um teste para a democracia” na Guiné-Bissau. Depois, abordou as ameaças na região, como as “acções terroristas estão a afectar o Burkina Faso, o Mali, o Níger, a Costa do Marfim e a Nigéria”.

RFI

1 comentário:

  1. Vai ultrapassar o “impasse político, é! Se este So Premiê se demitir, mesmo hoje ou amanhã deste posto que agora ilegalmente ocupa desde o dia 12 de Dezembro de 2016. E se o nosso S. Exa. So Presi, Dr. JOMAV ousar logo, finalmente, cumprir com todos os compromissos assumidos local e internacionalmente com a assinatura, em 14 de Outubro de 2017, do Acordo de Conakry. Ousando nomear o Sr. Augusto Olivais, o nome da figura escolhida consensualmente naquele encontro, sob a proposta deste nosso So Presi, ele mesmo.

    Ou como este se retratou inadmissível e ilegalmente da sua posição então assumida via o instrumento da diplomacia silenciosa, em torno das negociações em Conakry; se o nosso So Presi continuar nesta sua linha de retração, há uma outra via. A única prevalecente antes da assinatura deste Acordo.

    Quer dizer, acabar-se-ia mediamente com esta presente situação de crise, se o nosso So Presi ousar demitir o So Premiê Sissoko, ousar dissolver a ANP e ousar convocar no prazo legal as eleições legislativas antecipadas.

    O resto é cantiga. Se se vai continuar ignorando a opção por, nem uma e nem a outra, destas duas únicas reais e possíveis vias de soluções legais de saída desta situação de crise. Sem a mudança de posição atual de ninguém (CEDEAO; UA; ONU…), tudo será, é e continuará a pura cantiga. Mesmo que todos os “Parceiros Internacionais” venham instalar as suas sedes em Bissau ou Buba. Cantiga.

    Obrigado.
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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