sábado, 4 de fevereiro de 2017

PAÍSES LUSÓFONOS TENTAM AJUDAR NO DIÁLOGO POLÍTICO DA GUINÉ-BISSAU ???

PAÍSES LUSÓFONOS TENTAM AJUDAR NO DIÁLOGO POLÍTICO DA GUINÉ-BISSAU? Anedota do dia!

Alguns países lusófonos estão cheios de problemas e piores que a Guiné-Bissau. Angola está em guerra com Cabinda, Brasil vive uma das piores Crises política e está a ser governado por um governo ilegal e Moçambique está em Guerra. Como ajudar a Guiné-Bissau no diálogo político, se eles próprios não conseguem resolver os seus problemas?

Mais um cão raivoso da CPLP a tentar enganar os guineenses que eles da máfia lusófona querem ajudar a Guiné-Bissau. Se a hipocrisia matasse, a CPLP seria hoje uma comunidade mais limpa, tudo o que se passa hoje na Guiné-Bissau, tem uma mãozinha desses mafiosos e fascistas que não se conformam com a queda do peão DSP, defensor de seus interesses obscuros.
 
Toda a gente sabe que o problema que assola a Guiné-Bissau, está na ANP, ou seja, há um bloqueio deliberado deste órgão por um grupinho que defende apenas interesses próprios e externos, principalmente da máfia lusófona. 
 
Falou-se do cumprimento do acordo de Canacri, mas nunca ouvimos falar da necessidade do cumprimento das decisões judiciais desfavoráveis ao DSP e companhia Lda, a título de exemplo, Nunca se falou  do cumprimento do acórdão do STJ que legitimou o governo de Dr. Baciro Djá e muito menos do acórdão do mesmo tribunal que indeferiu o pedido de expulsão da ANP de 15 deputados dissidentes do PAIGC. Os gangues liderados por DSP pisaram a constituição da república até ao ponto de se barricarem na sede do governo durante 15 dias, tentaram vandalizar o palácio da república entre outros distúrbios, mas infelizmente quando  essas coisas aconteceram no nosso país, os cães raivosos da CPLP viviam noutro planeta, só agora é que chegaram ao planeta terra, razão pela qual, nunca se pronunciaram contra as ações de DSP e Jiló C. Cassamá.
 
De sublinhar que o que esses sacanas orquestram contra a Guiné-Bissau nas organizações internacionais é medonho, por isso não devemos acreditar na boa vontade deles em ajudar a solucionar os nossos problemas. Angola está em Guerra com Cabinda, Moçambique está em Guerra,  mas porque é que nunca levaram esses casos para o conselho de segurança da ONU ou porque é que a CPLP nunca enviou missões para esses país?

De recordar que na guerra de 1998 a junta militar teve o apoio da CPLP e de Portugal que forneceu telefones satélite e apoio logístico  aos militares de Ansumane Mané que mais tarde afastaram o Nino Vieira do poder. Portugal regozijou-se com a queda do Nino, julgando que passaria a controlar a Guiné e a ditar as regras, nessa altura muitos governantes portugueses não esconderam a alegria, "Tenho ao meu lado o homem (Ansumane Mané) que foi o grande artífice dessa vitória militar" - A frase pertence a Jaime Gama, na altura Ministro português dos Negócios Estrangeiros, durante uma conferência de imprensa conjunta, e antes de Ansumane Mané ser condecorado pelo Presidente da República Portuguesa, Jorge Sampaio, sob proposta do Governo de António Guterres, atual Secretário Geral das Nações Unidas. Uma vitória militar que quase 20 anos depois não mudou nada pelo contrário as coisas pioraram. Para terminar queríamos saber porque é que um país democrático como Portugal que defende a paz, estabilidade política, democracia e direitos humanos, condecorou, Ansumane Mané,  líder da rebelião que dizimou milhares de vidas e destruiu o país? Por: Bambaram di Padida.
 
Em entrevista à ONU News, embaixador de Portugal, Álvaro Mendonça e Moura, afirmou que participou de reunião com Brasil e outras nações de língua portuguesa sobre formas de apoiar solução política.
 
Monica Grayley, da ONU News em Nova Iorque.
 
Portugal? e outros países de língua portuguesa? estão acompanhando de muito perto a situação na Guiné-Bissau para ajudar a promover vias de solução política para o país e "um entendimento entre os políticos locais".
 
A declaração foi feita à ONU News pelo embaixador de Portugal, junto às Nações Unidas, Álvaro Mendonça e Moura.
 
Jovens guineenses
 
O embaixador lembrou que o Conselho de Segurança deve analisar a situação da Guiné-Bissau numa sessão no próximo dia 15, em Nova Iorque.
 
O impasse político na Guiné-Bissau começou em 2015 quando o presidente guineense, José Mário Vaz, demitiu o governo do primeiro-ministro eleito, Domingos Simões Pereira. Desde então, vários governos tomaram posse sob a Presidência de Vaz, mas o impasse continua.
 
Mendonça e Moura diz que muitos querem ajudar, mas existem "limites" que têm de ser observados. O diplomata português disse que muitos países da região, como a Guiné-Conacri, tem feito grandes esforços à procura de um acordo.
 
Plano
 
"A questão, hoje em dia, depende muito dos políticos locais. Mas é preciso que os políticos locais tenham consciência que há limites, por um lado, para aquilo do que a comunidade internacional pode fazer, e há limites daquilo que está disposta a aceitar. A verdade é que o plano, que saiu da recente reunião em Conacri, não tem sido aplicado. É preciso o respeito por aquilo que foi discutido em Conacri."
 
Álvaro Mendonça e Moura afirmou que Portugal continuará "firmemente empenhado" em apoiar o diálogo político na Guiné-Bissau e convencer os atores guineenses da importância de avançar com o consenso.
 
"Se querem um desenvolvimento, se querem a estabilização do país, se querem de facto um futuro para os jovens guineenses, é preciso deixarem de lado as suas ambições pessoais e chegarem a um entendimento. Isso tem acontecido em vários outros países. Não há razão nenhuma para que não aconteça também na Guiné-Bissau. Mas os responsáveis guineenses têm que tomar consciência da gravidade da situação."
 
O embaixador Álvaro Mendonça e Moura falou à ONU News também sobre a realização de um encontro preparatório para a Conferência de Apoio à Implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 14.  Portugal é o co-facilitator do encontro que deve receber centenas de representantes, especialistas e integrantes do setor privado para elaborar um chamado à ação sobre o tema.

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